Sozinho ou em grupo? Como começar seu negócio na advocacia

Os primeiros passos na advocacia não são fáceis para ninguém. Conquistar uma base regular de clientes e conjugar um bom atendimento ao acompanhamento dos feitos é um desafio que se mostra logo de cara. No entanto, não se pode esquecer que uma das principais decisões a serem tomadas nessa fase, que diz respeito à própria estrutura do negócio, apresenta-se antes mesmo do início das operações: começar sozinho ou em sociedade?

Quer ver, agora mesmo, como cada modelo oferece suas vantagens e desvantagens? Então confira nosso artigo e aprenda que o momento correto para promover mudanças na estrutura é de fundamental importância:

Advocacia autônoma

Começar sozinho pode ser ideal para o advogado que deseja adquirir experiência e conquistar clientes sem precisar arcar com um grande investimento inicial. A verdade é que esse modelo de negócio pode ser implementado com uma estrutura simples e o profissional pode realizar grande parte de suas funções a partir de sua própria residência, desde que disponha de uma estrutura mínima — como um telefone fixo, um computador conectado à internet, livros e manuais de referência atualizados e o necessário material de escritório.

O primeiro atendimento ao cliente pode, a princípio, ser realizado no fórum, em escritórios compartilhados oferecidos pela OAB ou em algum outro local de sua preferência, desde que adequado à ocasião. É importante salientar que, mesmo advogando de forma autônoma, o advogado não é obrigado a trabalhar sozinho o tempo todo. É possível trabalhar em parceria com outros colegas, principalmente nas causas que não se encaixem dentro da especialidade do profissional,  por exemplo. Nesse sentido, o trabalho em equipe, bem como a divisão dos honorários advocatícios, acontece de forma pontual e caso a caso.

Sociedade de advogados

A sociedade pressupõe que, em regra, todo o trabalho e os respectivos honorários sejam compartilhados e repartidos entre os sócios. Por isso, é essencial que o profissional escolha colegas de sua inteira confiança, que tenham uma rotina de trabalho semelhante à sua. A grande vantagem da associação é o corte de custos administrativos e a unificação da base de clientes, criando, assim, um ambiente de trabalho mais estável.

Imagine, por exemplo, que um advogado autônomo já tenha um volume de processos e uma base de clientes no limite do que consegue administrar sozinho. Nesse caso, poderá alugar uma sala de escritório e contratar uma secretária, funcionários administrativos ou um estagiário. Entretanto, é possível que todas essas providências venham a onerar sua atividade a ponto de inviabilizar sua própria subsistência. Com a criação de uma sociedade, esses custos podem ser repartidos e o impacto tende a ser bem menor, especialmente nas contas de profissionais em início de carreira.

Independentemente da escolha pela advocacia autônoma ou pela formação de uma sociedade, um ponto em comum salta aos olhos: o advogado deve sempre buscar ser reconhecido pela excelência e economicidade dos serviços prestados. Esses valores se traduzem no bom atendimento ao cliente pautado em um relacionamento transparente e ético, na qualidade da representação judicial dos interesses por ele defendidos e na redução dos custos para o cliente. Com relação a esses pontos, é imperativo destacar o papel da advocacia correspondente, na medida em que se ganha tempo e economiza dinheiro tanto para o cliente como para o próprio advogado ou escritório.

Para você que se formou a pouco tempo ou possui pouca experiência prática, preparamos o Guia Definitivo do Advogado Recém-Formado para te ajudar.

E então, ficou ainda alguma dúvida ou tem uma sugestão a dar? Participe da conversa deixando aqui seus comentários e compartilhando suas ideias e experiências!

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Como um advogado correspondente pode transformar seu escritório

O número de advogados correspondentes tem crescido dia após dia. E esse fenômeno pode ser explicado pelo constante aumento no volume de trabalho dos escritórios, ocasionado por uma significante melhoria nas condições de acesso à justiça nos últimos anos e também pela necessidade de racionalização dos gastos ao longo da tramitação dos processos. Como consequência, a delegação de alguns atos processuais para um advogado de apoio tem sido um serviço bastante demandado, já que possibilita o corte de custos e uma agilidade maior na realização das diligências. Quer saber mais sobre como a atuação desses profissionais pode causar uma verdadeira transformação na rotina de um escritório? Então confira agora mesmo nosso artigo:

Corte de custos

A contratação dos serviços de um advogado correspondente é sinônimo de economia tanto para o cliente como para o escritório. Audiências e diligências realizadas fora da comarca, por exemplo, demandam gastos com transporte, alimentação e hospedagem, que simplesmente passam a inexistir com a atuação de um advogado de suporte que já esteja devidamente a postos naquela localidade. Em muitos casos, inclusive, a quantia gasta com diárias e deslocamento acaba superando o valor de uma eventual condenação ou mesmo o valor do pedido pleiteado, fazendo com que esses custos sejam até irracionais.

Agilidade processual

Quando se desloca um profissional que pertence ao time de advogados do escritório para realizar um ato processual em uma comarca mais distante, cria-se o que se convencionou chamar de tempo morto. Ou seja, o tempo que o profissional passa em deslocamento é simplesmente perdido. Com um advogado correspondente, o escritório ganha tempo para elaborar suas petições, já que toma ciência dos atos praticados pela outra parte com maior rapidez, tornando o contraditório mais dinâmico.

Otimização do tempo

Ainda que as diligências processuais devam ser realizadas na própria comarca em que o escritório se situa, o comparecimento a audiências, a juntada de documentos e petições e a obtenção de cópias são atividades que exigem bastante tempo. Com um advogado de suporte atuando sob sua devida orientação, a equipe do escritório fica livre para se concentrar apenas nas atividades que julga serem essenciais, como o atendimento ao cliente e a elaboração de petições, por exemplo. Como consequência, nota-se que a qualidade do trabalho é positivamente afetada.

Especialização do trabalho

Por mais dinâmico que um advogado possa ser, é impossível conhecer com profundidade as características de todos os juízos perante os quais o escritório atua. Na prática, sabe-se que, muitas vezes, esses detalhes fazem toda a diferença, o que torna o advogado correspondente um profissional ainda mais qualificado, por sua especialidade e militância perante apenas um — ou alguns juízos —, tendo uma maior intimidade com a estrutura e o funcionamento do fórum em questão, bem como conhecimento sobre as características do juiz e dos servidores da justiça lotados naquela unidade.

Pode-se, assim, afirmar que a atuação do advogado de apoio auxilia o serviço prestado pelo patrono da causa, reduzindo os custos das diligências processuais, trazendo agilidade para o contraditório e otimizando o tempo da equipe de advogados responsáveis pelo processo. Então o que está esperando para começar a fazer uso desse tipo de recurso?

Para não errar na hora de contratar um advogado correspondente, não deixe de ler nosso artigo com 3 dicas para encontrar um bom advogado correspondente.

Você já conhecia todos esses benefícios trazidos pela contratação de um advogado correspondente? Ficou ainda alguma dúvida? Comente aqui e divida suas questões e impressões conosco!

 

4 ferramentas on-line para facilitar a vida do advogado

O dia a dia de um advogado é, normalmente, extremamente atribulado. Não é nada fácil lidar com grandes responsabilidades em relação aos mais diversos clientes e às inúmeras etapas dos processos. E você há de convir que, quanto mais competente o profissional é, mais serviço terá para dar conta, não é mesmo?

Mas a tecnologia pode ser uma grande amiga nessa hora. Existem diversas ferramentas que podem facilitar a vida do profissional de Direito, agilizando e otimizando as tarefas de sua rotina. Quer descobrir quais são os melhores recursos disponíveis no mercado? Então confira agora mesmo nosso post e não fique para trás:

Asana

Esse é um programa que pode facilitar não só a vida do advogado, mas a organização geral do escritório. Com ele você pode criar projetos e dividir e delegar tarefas, com prazos bem definidos e com os responsáveis devidamente designados para cumpri-las. Ali você tem uma lista de serviços, uma caixa de mensagens e até um perfil de cada funcionário.

Em formato de site de internet, é essencial para um bom gerenciamento de equipes, tendo até um quadro virtual com tarefas e atividades do ambiente corporativo. A plataforma serve para unificar seus colaboradores, deixando bem claro o que se espera deles e controlando melhor os resultados.

Conheça o Asana

Evernote

Usando o sistema de armazenamento em nuvem, o Evernote permite que você crie notas para não perder nenhuma ideia ou insight importante! Você poderá ainda compartilhar com os membros da sua equipe o que bem entender, tendo acesso aos arquivos de qualquer lugar estando online na internet. Você pode arquivar documentos, compartilhar as notas e até fazer brainstorms. A ferramenta ajuda muito no avanço de projetos, facilitando a visualização de textos em formato de notas, arquivos em PDF, fotos e oferecendo até um espaço colaborativo, onde poderão ser feitas reuniões.

Conheça o Evernote

GoodReader

Esse aplicativo é excelente para a visualização de documentos, mas é bom ressaltar que ele faz mais do que isso. Com mil e uma utilidades, o que mais chama a atenção é sua capacidade de sincronizar arquivos em diversos servidores — como o Google Docs e o Dropbox, por exemplo.

No caso específico das necessidades de um advogado, uma possibilidade interessante é sincronizar os arquivos de um cliente antes de ir para o tribunal, bem como a possibilidade de acessá-los durante a audiência. Através de seu navegador de documentos com abas, será fácil ter, em tempo real, todas as informações necessárias.

Conheça o GoodReader

Dropbox

Muito popular e simples de usar, o Dropbox é um sucesso. Nele, o profissional pode armazenar arquivos, pastas e documentos em nuvem, acessando-os quando preciso. Ele preserva as estruturas organizacionais em pastas e arquivos, de maneira simultânea, entre os dispositivos móveis e os computadores. Disponibiliza gratuitamente 2 GB e cobra certo valor por um espaço maior. Por mais que se pague por essa possibilidade de armazenamento extra, continua sendo um excelente custo-benefício para o usuário.

Conheça o Dropbox

Ao experimentar essas ferramentas você, certamente, vai turbinar seu planejamento e organizar toda sua papelada e seus compromissos. E essa organização possibilita um salto não só na execução do seu trabalho, mas também na sua própria qualidade de vida, pois reduz o estresse e otimiza seu tempo. Traga a tecnologia para seu escritório a facilite seu dia a dia!

E então, você já faz uso de alguma dessas ferramentas? Comente aqui e nos conte como a tecnologia melhorou sua vida profissional. E se tem mais sugestões para enriquecer nossa lista, não deixe de dividi-las conosco. Participe!

Como trabalhar como freelancer jurídico e não perder os cabelos!

A rotina de um profissional freelancer é bastante diferente daquela de um trabalhador com vínculo trabalhista ou de um empreendedor que administra o próprio negócio. E no mundo jurídico não é diferente. A advocacia autônoma também tem um conjunto peculiar de vantagens e desvantagens em relação aos advogados que atuam em empresas, escritórios ou mesmo no setor público. Apontaremos, ao longo deste artigo, algumas dessas especificidades às quais o advogado deve se adaptar para que possa exercer suas funções com tranquilidade. Confira!

Rigorosa organização

A possibilidade de montar o próprio horário de trabalho, adequando-o da melhor forma possível a outros compromissos, é uma das grandes vantagens em ser um colaborador freelancer. No entanto, é preciso tomar cuidado para que essa liberdade não venha a se transformar em um pesadelo. Sabe-se que a perda de um único prazo processual pode inviabilizar a pretensão do cliente em juízo, portanto, o advogado nunca deve deixar as tarefas para a última hora, já que é preciso prever a possibilidade da ocorrência de imprevistos — como panes em computadores ou impressoras, trânsito e falhas de sistema, por exemplo.

Quando se trabalha em equipe, os lapsos individuais podem ser devidamente complementados pela atuação do grupo. Mas isso, obviamente, não ocorre quando o advogado atua sozinho. Portanto, o profissional deve ser extremamente diligente com a administração de seus compromissos. É fundamental manter um calendário rigorosamente atualizado e adquirir experiência a ponto de identificar a concentração de trabalho como um sinal de alerta. O acúmulo de muitas audiências no mesmo dia não é um bom sinal, pois sabe-se que o pregão pode demorar se a pauta estiver atrasada, por exemplo.

Administração dos rendimentos

Sabe-se que a remuneração do advogado autônomo depende, essencialmente, de honorários convencionais, sucumbenciais e eventuais participações sobre o resultado útil do processo. Isso faz com que os rendimentos sejam auferidos em intervalos de tempo irregulares e em quantias variáveis. As despesas básicas, por outro lado, costumam ser regulares e fixas, como as contas de energia elétrica e internet, pagas uma vez ao mês, e a manutenção do registro na OAB, paga uma vez ao ano. Não resta outra alternativa senão criar uma reserva nos meses em que o advogado tem superávit, para auxiliá-lo nos meses em que poderá ter um eventual déficit.

Networking

Ampliar a agenda de contatos e manter um relacionamento saudável com clientes e outros colegas da mesma área são fatores cruciais para o profissional autônomo. Um serviço bem prestado somado a uma boa comunicação faz com que o advogado crie um nome no mercado e seja indicado para outras causas. E com o aumento no volume de trabalho é sempre bom ter colegas de confiança também autônomos, já que uma boa e confiável parceria pode salvá-lo, por exemplo, do risco de ter duas audiências marcadas para o mesmo horário e não poder comparecer a uma delas.

É sempre bom lembrar que o autônomo geralmente passa por dificuldades quando o assunto é estrutura. A ausência de um escritório físico, de funcionários administrativos e estagiários pode ser um fator limitador da sua potencialidade. No entanto, com organização e trabalho, esses obstáculos podem ser contornados. Grande parte do trabalho de um advogado pode ser realizado em um esquema home office, desde que tenha acesso a um computador, um aparelho multifuncional, materiais de escritório e bons e atualizados livros de referência. O atendimento ao cliente pode ser realizado em locais públicos, como restaurantes e cafés, ou escritórios compartilhados fornecidos pela OAB.

Sabia que uma oportunidade para o freelancer é ser um advogado correspondente e ter mais uma fonte de renda? Se interessou sobre o assunto? Para que você possa se especializar nessa área de atuação, não deixe de baixar nosso e-book: O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

 

 

4 dicas para expandir a atuação do escritório sem perder a qualidade

Expandir a atuação aumentando a carta de clientes — que leva a um consequente aumento do volume de processos — tem sido um verdadeiro desafio para pequenos e médios escritórios de advocacia no Brasil. Muitos têm encontrado espaço para crescimento pela prestação de um serviço de excelência combinado com investimentos em marketing ético, no entanto, é preciso garantir que esse crescimento seja real e sustentável, antes mesmo de se iniciar um plano de expansão. Só assim será possível prolongar a sobrevivência do negócio e manter o território conquistado. Diante da relevância do tema, abordaremos, neste artigo, alguns dos principais pontos para se conseguir preservar a qualidade dos serviços durante um período de crescimento. Quer saber como? Então confira:

1 – Gestão financeira

O acompanhamento das finanças do escritório deve ir muito além do simples registro de receitas, despesas e saldo do caixa. É importante produzir relatórios periódicos e detalhados sobre a movimentação de recursos ao longo de todo o ano, gerando, assim, uma minuciosa base de dados que pode — e deve — ser consultada antes da tomada de grandes decisões — como investimentos na contratação de pessoal e capacitação de colaboradores, por exemplo. Ademais, durante o processo de controle das finanças surge, também, a sempre oportuna possibilidade de revisão de gastos e de contratos com prestadores de serviço, o que pode acabar sendo muito útil na organização produtiva dos recursos.

Para aprofundar ainda mais nesse quesito, você pode conferir nosso artigo com 4 dicas de gestão de pessoas para seu escritório.

2 – Contratação

Um dos fatores que mais prejudicam a qualidade do serviço prestado é a sobrecarga de trabalho. O administrador deve, por isso, considerar o recrutamento de advogados e funcionários adicionais em um momento de crescimento. Mas atenção: alguns cuidados devem ser tomados nesse momento. Se o escritório deseja se enveredar por outras áreas de atuação, é recomendável a contratação de profissionais experientes e especialistas para ocuparem uma posição de coordenação ou mesmo de sociedade. Se, porém, a ideia é expandir dentro do mesmo segmento, o gestor pode optar pela renovação, investindo na energia e na motivação trazidas por colaboradores menos experientes.

3 – Treinamento

A capacitação dos colaboradores — tanto dos novos como dos antigos — pode criar a motivação necessária para o aumento da eficiência dos procedimentos internos. Palestras, reuniões e cursos podem renovar os ares do escritório, fazendo com que os advogados se sintam devidamente prestigiados e reconhecidos. Adicionalmente, a capacitação proporciona uma imprescindível reciclagem, útil para eliminar práticas antigas e ultrapassadas, substituindo-as por metodologias mais atuais, condizentes com as inovações legislativas e práticas jurídicas mais modernas.

4 – Terceirização

Antes de resolver pelo efetivo aumento da equipe, no entanto, o administrador deve avaliar as reais necessidades do escritório, sem ignorar o fato de que muitos serviços podem ser prestados de forma muito mais eficiente por colaboradores externos a seus quadros. Imagine, por exemplo, que durante a instrução em determinado processo, surja a necessidade de tirar cópia dos autos ou protocolizar alguma petição em uma comarca distante. Nesse caso, a contratação de um advogado correspondente elimina os custos com diárias, passagens ou combustível, além de não desfalcar — mesmo que temporariamente — a equipe do escritório.

Para não errar na hora de contratar um advogado correspondente, não deixe de ler nosso artigo com 3 dicas para encontrar um bom advogado correspondente.

O planejamento da expansão do volume de causas e de uma presença mais massiva do escritório no mercado é, sim, um passo muito importante. Entretanto, mais importante ainda é fazer com que esse crescimento seja real, não apenas aparente. Em outras palavras, o trabalho não pode aumentar caso isso se traduza em uma queda na qualidade do serviço. A manutenção desse nível de qualidade, por sua vez, depende de muitos fatores relacionados à gestão de pessoas, que devem, sempre, ser bem administrados pelos sócios do escritório.

Além disso, se você quiser maximizar o seu lucro e reduzir seus gastos, não pode deixar de conferir o Guia de redução de custos para escritórios de advocacia.

Agora que você já sabe como crescer com responsabilidade e qualidade, comente aqui e nos conte se você já está pronto para dar esse passo. Como anda seu planejamento para a expansão? Divida suas experiências e opiniões conosco!

 

Liderança: construindo um time de advogados campeão

Sabe-se que à frente de um grande time de advogados há sempre a figura de um líder, uma pessoa capaz de inspirar e movimentar a equipe em direção às metas e aos objetivos do escritório. Essa postura mental coletiva acaba fazendo com que o trabalho gere resultados mais eficazes.

É bom ressaltar, no entanto, que chefia e liderança são conceitos bastante distintos, ainda que compatíveis. Levando em consideração a importância do tema dentro da estrutura interna de uma sociedade de advogados, abordaremos pontos importantes a respeito do tema durante este artigo. Então não deixe de conferir!

Afinal, o que é liderança?

Não há um consenso absoluto sobre a definição de liderança, o que faz com que uma tentativa de conceituação acabe impondo limitações desnecessárias. Pode-se dizer, no entanto, que liderar é inspirar, animar e motivar ideias, pessoas e projetos. Ou seja, um bom líder é aquele que desperta a vontade de colaboração, que dá ânimo e vitalidade, que direciona e coordena os esforços para que os objetivos possam ser devidamente atingidos.

Qual a diferença entre liderança e chefia?

O chefe é, na verdade, o ocupante formal de um cargo ou uma posição hierárquica. O líder, por sua vez, é o indivíduo que possui um conjunto de características e virtudes que o habilitam a conduzir um grupo de pessoas ou um projeto de modo que os resultados tragam benefícios coletivos e difusos.

Pode-se dizer, assim, que ao chefe se obedece e ao líder se segue, procura e admira. Todo grande líder deve ter a capacidade de corrigir sem ofender e orientar sem humilhar, já que ele não precisa demonstrar poder. O poder do líder está justamente nas ideias e na inspiração que ele oferece. É importante destacar, porém, que nada impede que o chefe seja também um líder. Muito pelo contrario, o ideal é que o chefe seja ambos!

Qualquer um pode ser um bom líder?

Todos têm potencial para ser grandes líderes, mas nem todos estão preparados para efetivamente liderar. É preciso notar que a liderança é uma virtude, não um dom — ou seja, não se nasce com ela, mas é possível desenvolvê-la ao longo do tempo.

No entanto, é perceptível que a experiência é um atributo fundamental para o líder, mas é preciso fazer a certa distinção entre experiência e tempo de serviço. Imagine, por exemplo, que um homem devidamente habilitado há mais de 20 anos dirige seu automóvel esporadicamente, digamos que por cerca de 2 dias na semana. Esse indivíduo pode não ser — como provavelmente não o é — um motorista tão experiente quanto outro que dirige há apenas cinco anos, mas diariamente.

Como identificar um líder?

O líder é uma pessoa que tem uma insatisfação positiva, isto é, uma inquietude que o faz querer fazer sempre mais e melhor. Pode-se resumir essas características em uma única palavra: ambição. É preciso ter muito cuidado, porém, para não confundir ambição com ganância. O sujeito ganancioso quer sempre mais para si mesmo, a qualquer custo, enquanto o ambicioso quer o melhor para todos, dentro, claro, de um limite ético.

Outro ponto que merece ser mencionado é a sensibilidade. Muitas vezes a boa capacidade de liderança é vista como uma arte, e essa comparação não se fez à toa. O líder deve ser sensível a ponto de enxergar além do óbvio. Ou seja, ele deve ter o diferencial de analisar questões sob diversos enfoques, pensando fora da caixa.

Para você se tornar um Expert em liderança, não deixe de conferir nosso artigo com 4 dicas de gestão de pessoas para seu escritório.

E então, conseguiu se reconhecer nas características de um líder? Que outros atributos você acha que um bom líder precisa ter? Comente aqui e compartilhe suas opiniões conosco!

 

 

6 dicas para mandar bem no primeiro atendimento ao cliente

Duas grandes preocupações de um advogado iniciante são, sem dúvida, as audiências e o primeiro atendimento ao cliente. Por mais que saibamos que a melhor forma de aprendizado é a prática, resolvemos elaborar um post com seis dicas fundamentais para se conseguir oferecer um bom atendimento ao cliente. Então confira agora mesmo e tire já suas dúvidas:

Estude bem o caso

Antes de sequer marcar a primeira reunião com o cliente, é sempre bom solicitar o envio de um resumo dos fatos por e-mail, já que, muitas vezes, a causa pode não ser tão simples quanto inicialmente aparentava ser. Dessa forma, o advogado terá a oportunidade de ler os fatos com a calma necessária, consultando a lei e realizando uma pesquisa de jurisprudência antes de propor o melhor caminho a ser seguido. Lembre-se de que a função do advogado não se limita à representação judicial do cliente. Em algumas situações, a orientação para que sejam tomadas determinadas providências antes do ajuizamento da demanda é fundamental para o bom andamento do processo.

Saiba agir em momentos de crise

Se o cliente procurou sua ajuda é porque, certamente, teve — ou imagina ter tido — um de seus direitos violados. Saber lidar com o sentimento de injustiça e a frustração dele decorrente é fundamental para o bom advogado. Aqui devemos nos atentar para o aspecto humano da advocacia, sendo a paciência e a escuta atenta o melhor caminho a ser seguido.

Evite o uso de linguagem técnica

Caso seu cliente não seja um colega da área ou uma empresa com um setor jurídico bem aparelhado, é sempre bom evitar o uso do que se convencionou chamar de “jurisdiquês”. Mesmo que o profissional cometa alguns deslizes técnicos, o foco deve estar na boa comunicação, ou seja, você precisa entender e ser devidamente entendido.

Seja transparente

Na prática, ser transparente significa não fazer promessas vazias — nunca dê certeza de que a causa será ganha No mais, é importante deixar claras, desde o primeiro encontro, as condições em que o serviço será prestado e elaborar um contrato de honorários que deve ser lido, entendido e assinado pelas partes.

Não se esqueça da tutela antecipada

Durante o primeiro atendimento, desde o momento em que o advogado toma ciência dos fatos, ele deve estar atento à probabilidade do direito, o perigo de dano  e o risco ao resultado útil do processo. Podemos citar, por exemplo, o caso de uma pessoa hospitalizada cuja operadora do plano de saúde negue a cobertura de determinado procedimento médico, ou, ainda, uma empresa de telefonia que tenha cortado a linha telefônica de que o cliente faz uso no exercício da sua profissão. Essas questões simplesmente não podem aguardar o provimento jurisdicional final, não podendo, o advogado, esquecer-se de pedir a tutela de urgência.

Permita que o cliente leia a petição inicial

Muitos jovens advogados se preocupam apenas em recolher a assinatura do cliente no instrumento de procuração e no contrato de honorários, deixando-o atordoado em meio a tanta novidade. No entanto, é bom que a petição inicial também seja assinada pelo representado. Com isso, o cliente vai poder realizar pessoalmente uma revisão do trabalho do advogado e verificar se existem detalhes a serem corrigidos. Além do mais, isso faz com que o advogado possa agir com mais segurança ao longo do processo, principalmente nas audiências, caso o cliente apresente uma nova versão dos fatos que contradiga a petição inicial.

Por fim, não podemos deixar de lado o fato de que os relacionamentos com os clientes devem ser inteiramente pautados pelo profissionalismo e pela ética, sendo sempre bom conhecer as normas previstas no Estatuto dos Advogados e as orientações fornecidas pela OAB.

Para se tornar um Expert na advocacia, não deixe de conferir nosso e-book O Guia Definitivo do Advogado Recém-Formado.

Deixamos de mencionar alguma dica importante? Qual das nossas sugestões vai ser mais útil para você? Comente aqui e compartilhe conosco suas experiências!

Guia do advogado: saiba qual é a postura adequada em uma audiência

O que fazer e como se portar em uma audiência são dúvidas frequentes para os advogados em início de carreira ou aqueles mais acostumados ao trabalho burocrático — fazendo peças e mais peças jurídicas e analisando contratos dentro das instalações de um escritório, sem participar tanto da vida do Fórum em circunstâncias de embate direto com outro causídico. O conhecimento jurídico deve guiar quem vai à audiência, sem dúvida, mas não é tão simples assim. Afinal, há todo um conjunto de regras a serem seguidas que, se não forem respeitadas, poderão resultar em situações constrangedoras para todos.

Que tal saber de alguns detalhes bem válidos para qualquer tipo de audiência, seja no âmbito civil, penal ou trabalhista? Então não deixe de conferir agora mesmo nossas dicas:

Cuidado com as roupas

O advogado deve se trajar de acordo com a formalidade da profissão, ou seja, preferencialmente com roupas mais sóbrias e que respeitem a famosa moral e os célebres bons costumes. Dessa forma, é necessário sempre evitar o excesso. Os advogados do sexo masculino devem se apresentar preferencialmente em ternos, de cores sóbrias. No caso das advogadas, vestimentas com decotes muito profundos ou roupas muito curtas estão, obviamente, fora de cogitação. Uma entrada imponente na sala de audiência tem início com a preparação, bem antes de se chegar lá. Então não pule essas etapas!

Seja pontual

É importante chegar cedo ao Tribunal onde a audiência ocorrerá, de maneira que, quando o pregão acontecer, você e o cliente estejam preparados para entrarem na sala. Ao adentrarem o aposento, cada parte senta em seu devido lugar, acompanhada de seu representante legal. Em uma audiência cível de conciliação ou de instrução e julgamento, o advogado do autor se senta à direita do magistrado, à mesa, e o advogado do réu se senta à esquerda, cada parte com seu representante. Nas audiências trabalhistas, no entanto, essa disposição se inverte. Se há dúvida sobre onde se sentar, não demonstre tensão, simplesmente deixando que o outro advogado tome seu assento primeiro. Depois, é só ocupar o lado contrário da mesa.

Caso você esteja com dúvidas, procure se informar com algum colega advogado mais experiente, que já esteve nestas situações, sobre a postura adequada para cumprir o ritual de uma audiência. Desta forma, você consegue evitar que haja insegurança de sua parte (fatal para o trabalho do advogado), na hora da audiência.

Atenção ao palavreado

Não use gírias, palavras de baixo calão ou expressões nada técnicas quando estiver diante do magistrado e da parte adversária na audiência. E não se esqueça de orientar o seu cliente a fazer o mesmo, guiando-o a, inclusive, evitar se expressar muito emocional ou ofensivamente. Comportamentos inadequados podem acarretar em punições, seja para você, seja para seu cliente. Afinal, o tribunal é um espaço cuja formalidade deve ser prontamente respeitada por todos os presentes.

É interessante, sempre no dia anterior, ou poucos dias antes, da audiência, que você explique ao seu cliente qual deve ser o comportamento correto no tribunal, diante do juiz. Oriente-o quanto aos rituais que ele deverá seguir, e explique para o cliente que as perguntas do juiz devem ser prontamente respondidas, sem rodeios, mas somente na exata medida do que for perguntado.

Transmita credibilidade

Cada audiência tem um conjunto de atos processuais específicos, o que vai variar bastante de acordo com cada caso — como a tentativa de conciliação, a fixação de pontos controvertidos, a fase probatória e as alegações finais, por exemplo. O mais importante é estar bem preparado, tanto no plano jurídico como no que diz respeito ao conhecimento daquele caso em especial, de modo que transmita grande credibilidade quando for se dirigir ao juiz ou à outra parte. Esse cuidado facilitará o convencimento favorável do magistrado, além de, claro, passar segurança ao seu cliente, que certamente estará enfrentando um momento difícil e decisivo de sua vida.

Conclusão

Com boas práticas e atenção a coisas simples, o advogado poderá cumprir muito bem seu papel e produzir uma excelente performance nas audiências de que fizer parte. Dessa forma, você será cada vez mais capaz de atrair novos clientes, e o respeito no mundo jurídico.

Depois de aprender qual a postura adequada em uma audiência, que tal assistir a série de vídeos feitas pelo Juiz de Direito José de Andrade Neto e se tornar Expert em audiências! Aproveite também para ganhar experiência prática vendo a atuação real de outros profissionais através do nosso parceiro Audiências Online.

E você, já passou por alguma atribulação em audiências? Como normalmente se prepara para esses eventos? Comente aqui ou em nossas páginas no Facebook e no Twitter e compartilhe suas experiências conosco!

6 dicas para montar um excelente currículo

Muitos jovens advogados que acabaram de sair da faculdade e entrar no mercado de trabalho têm dúvidas sobre como fazer um currículo. É por meio dele que o profissional se apresenta ao escritório ou à empresa onde deseja trabalhar, sendo, assim, peça fundamental para causar uma boa primeira impressão a um possível futuro empregador. Com isso em mente, elaboramos este material com 6 dicas importantes para quem deseja aprender como fazer um currículo. Confira!

Formatação e linguagem

O bom currículo é aquele escrito em linguagem correta, simples, direta e impessoal. É importante lembrar que o processo de recrutamento e seleção de candidatos é uma ocasião formal, exigindo do advogado uma postura profissional que deve se traduzir também na comunicação escrita.

Em relação à formatação, deve-se evitar a utilização de recursos extravagantes — como fontes excêntricas, grandes demais e letras coloridas, ainda que para enfatizar determinado ponto. O único objetivo da formatação deve ser o de facilitar a leitura, tornando-a mais agradável — agrupando assuntos que tenham elementos em comum, por exemplo.

Dados essenciais

Não podem faltar em um currículo as informações pessoais mais fundamentais do candidato à vaga — como nome completo, endereço, telefone, e-mail e, por fim, o número de sua inscrição definitiva (ou de estagiário) na OAB. Não é recomendável que o profissional anexe foto ao currículo, a não ser por exigência do recrutador.

Informações acadêmicas

Este segmento é voltado para expor a qualificação do candidato. Aqui se deve incluir quaisquer titulações, certificados e habilitações, bem como as informações relativas às respectivas instituições de ensino. Uma boa dica é colocar apenas cursos que foram concluídos ou que possam acrescentar na performance do advogado no exercício de suas atribuições na vaga pretendida.

Pode-se, de forma opcional, mencionar outros cursos que guardam afinidade com o exercício da advocacia, como, por exemplo, um curso de língua estrangeira ou, ainda, um curso relacionado à área de informática.

Experiência profissional

As informações profissionais devem ser expostas de forma clara e sucinta. O melhor a se fazer é elencar em forma de lista as empresas em que o profissional tenha trabalhado, com as respectivas funções exercidas em cada uma delas. Não é pecado apresentar outras informações, mas devemos sempre nos lembrar que os dados devem ser apresentados de forma resumida, e que, caso o empregador queira saber mais, certamente perguntará ao candidato durante a entrevista.

Objetivos

É sempre bom dedicar uma pequena parte do currículo para comunicar ao empregador seus objetivos profissionais, uma vez que, somente assim, ele poderá avaliar se suas aspirações se encaixam no perfil da vaga em disputa. Este segmento, ao contrário dos demais, é dedicado ao futuro e não a um histórico de dados. Uma informação digna de nota é a de que a pretensão salarial não deve ser mencionada, exceto se o recrutador a tenha solicitado.

Apresentação

O currículo é visto como um reflexo do candidato, portanto, todo o cuidado é pouco na hora de elaborar o documento. O ideal é que o profissional apresente um currículo que demonstre seriedade e zelo, evitando, por exemplo, dobrá-lo ou amassá-lo.

A diligência com a manutenção de documentos, uma redação simples, porém elegante e a clareza ao expressar informações e pensamentos são qualidades fundamentais exigidas de um advogado. E muitas vezes essas qualidades podem ser observadas mediante a mera análise de um currículo.

Como vimos, informações acadêmicas são de extrema importância em seu currículo. Que tal aproveitar para adquirir mais uma qualificação e aprimorar seus conhecimentos na Era do Direito 4.0? Então, não deixe de conferir nosso curso Ganhe dinheiro na nova era do direito. São mais de 6 horas de aulas, com módulos de aproximadamente 20 minutos.

E você, já sabe como fazer um currículo? Compartilhe conosco suas dicas aqui nos comentários!

 

Planejamento estratégico no escritório: entenda a importância

Para prosperar, assim como qualquer empresa, os escritórios de advocacia precisam ter um planejamento estratégico e metas bem definidas. Isso dará embasamento para a tomada de decisões que favoreçam a expansão do negócio.

Contudo, o cenário desse mercado é um tanto quanto peculiar, haja visto as restrições de ações de marketing e propaganda para o tipo de negócio. Além disso, devido ao tipo de serviço prestado, a contratação de um escritório é, geralmente, baseada na reputação dos advogados que o compõe, bem como em indicações e no veredito de casos anteriormente tratados pela empresa.

Por isso, faz-se ainda mais necessário o desenvolvimento de um planejamento estratégico, assegurando que cada ação tomada beneficie a visibilidade e a reputação do seu escritório de advocacia.

A importância da definição de um planejamento estratégico

O plano de negócios tem a função de conduzir os passos de uma empresa, garantindo que eles sejam cumpridos, em busca do sucesso da organização. Ele não é ou pode ser, de forma alguma, definitivo. Pelo contrário! É indispensável acompanhá-lo de perto e ajustá-lo conforme os resultados alcançados, otimizando as estratégias.

É preciso trabalhar com objetivos gerais e específicos de forma clara, definir indicadores-chave para avaliar a performance e ter metas bem definidas para se alcançar o sucesso. Todos esses itens são considerados no plano de negócios, levando em consideração os resultados almejados no curto, médio e longo prazo. Por isso, ele tem uma função estratégica de suma importância para o desenvolvimento do negócio: orientar a todos os sócios e colaboradores sobre onde se almeja chegar e quais os passos para essa conquista.

O que definir no planejamento estratégico de seu escritório de advocacia

Ninguém melhor do que os sócios da empresa para avaliar o posicionamento atual do escritório e direcionar o caminho a ser seguido. Por isso, é importante que todos os envolvidos no processo participem das definições. Nesse sentido, é importante trabalhar em seu plano questões como:

Quais áreas de atuação serão contempladas

A prática de escolher as áreas de atuação que serão contempladas como serviço já é comum para advogados. Quando o assunto é um negócio estruturado (escritório de advocacia), o ideal é que as áreas escolhidas para trabalhar tenham alguma ligação.

Por exemplo, um escritório que atue com o Direito Empresarial pode também englobar o Direito Tributário e, assim, favorecer os negócios na prestação de serviços distintos ao mesmo cliente. O ideal para esta definição é se guiar pelas especializações dos sócios do escritório, uma vez que eles serão a linha de frente para o desenvolvimento dos trabalhos até que o escritório se desenvolva e receba novos advogados.

Qual o perfil de seus clientes

Você precisará trabalhar ativamente para que seu escritório cresça. Por isso, é preciso ter bem definido o perfil dos clientes que você pretende trabalhar: qual o porte das empresas que você almeja trabalhar ou o perfil de situação que seu escritório pretende resolver? Algum mercado específico de atuação?

Qual o investimento necessário e como as finanças serão geridas

Qual o valor das despesas fixas e variáveis, mão de obra e tecnologia precisarão englobar o seu planejamento tanto para criar, quanto para manter o escritório até que ele atinja o ponto de equilíbrio (despesas e receita se equiparam)? Como será a remuneração dos sócios? Como será a política de cobrança dos serviços prestados? Qual o lucro pretendido?

Todas as questões financeiras precisam estar previstas em seu planejamento estratégico. Isso dará a segurança necessária para que você saiba quando é preciso rever gastos ou mesmo os preços de seus serviços, por exemplo.

Quais os objetivos, metas e indicadores para avaliação dos resultados

Você precisa ter objetivos definidos no curto, médio e longo prazo. Seja ambicioso na definição deles, mas mantenha os pés no chão. Lembre-se, para esta definição, que nenhum negócio desponta do dia para a noite.

Além disso, será necessário definir metas que conduzam a realização destes objetivos, bem como indicadores que avaliem a evolução dos resultados. Com base nisso você estará munido de informações para adequar o seu plano de negócios à realidade do seu mercado.

Todas essas questões devem ser discutidas com os sócios do escritório de advocacia para uma decisão conjunta. Porém, como divergências de pensamentos e ambições sempre existem, o ideal é que antes de optar pelo caminho a ser percorrido, sejam estabelecidos os critérios de escolha. Dessa forma, você se resguardará de desavenças.

E você, já está atento à importância do planejamento estratégico para o seu escritório de advocacia? Possui alguma dúvida sobre como implementá-lo? Aproveite os comentários abaixo para esclarecê-la!