Conheça 6 tecnologias para escritórios de advocacia

tecnologias para escritório de advocacia

As tecnologias para escritórios de advocacia são fundamentais para um bom andamento dos negócios. Quem atua nesse segmento sabe que, muitas vezes, a organização da rotina de trabalho e das atividades a serem executadas fica comprometida caso não existam ferramentas adequadas auxiliando os profissionais.

Tendo em vista essa realidade, trouxemos no post de hoje 7 tipos de tecnologias para escritórios de advocacia. Falaremos de softwares, aplicativos, sistemas de informação e muito mais. Confira a seguir!

1. Assinatura Digital

O meio jurídico é conhecido por ser cheio de ritos legais, que envolvem elevados níveis de formalidade. Pensando na natureza dessa atividade, não poderia ser diferente.

Afinal, operar os mecanismos das instituições da justiça implica em documentar todo e qualquer procedimento, de modo a conferir transparência aos atos. A propósito, em se tratando de documentação, não podemos nos esquecer do registro que confere validade legal ao documento: a assinatura.

O dia a dia dos escritórios de advocacia é tomado por assinaturas, tanto para documentos corriqueiros — como petições intermediárias — quanto para aqueles de maior importância — como petições iniciais, recursos de apelação, petições de tutela antecipada e demais formalidades que fazem parte dos processos.

Por vezes, a ausência do advogado no escritório causa alguns constrangimentos em função da necessidade de se assinar tantos papéis. Nesse sentido, a assinatura digital de documentos em PDF pode ser uma ajuda e tanto, uma vez que deixa de existir a necessidade de se assinar cada documento fisicamente.

Além disso, com o avanço da tecnologia, todas as repartições judiciárias estão implementando o processo eletrônico. Sendo assim, a assinatura digital torna-se indispensável para que o advogado possa atuar em seus processos.

2. Cloud Computing

A gestão e armazenamento de arquivos em nuvem (cloud computing), definitivamente, veio para ficar. Tanto para gerenciamento de atividades individuais quanto para a organização de atividades coletivas, essa é uma ferramenta muito útil.

A aplicação dessa tecnologia para escritórios de advocacia, por uma série de motivos, também é primordial. Imagine, por exemplo, a necessidade de se acompanhar processos nos quais vários advogados estão envolvidos. Ou então a produção de pareceres de forma conjunta, em que mais de uma pessoa edita o documento ao mesmo tempo.

A essas aplicações, podemos acrescentar algumas outras, tais como:

  • Acesso remoto a arquivos: tudo estará salvo na nuvem, de modo que não é necessário estar próximo de seu computador pessoal para baixar ou visualizar documentos;
  • Grande capacidade de armazenamento: a depender do serviço de cloud computing contratado, torna-se viável armazenar grandes volumes de arquivo, com a segurança de que as informações não se perderão;
  • Compartilhamento de arquivos: determinadas pastas dos arquivos de sua nuvem poderão ser compartilhadas com diferentes pessoas. Ao mesmo tempo, será possível restringir acesso a determinados ambientes, de modo a assegurar um repositório para arquivos confidenciais.

3. Softwares Jurídicos e Big Data

software jurídico constitui uma espécie de refinamento das possibilidades de aplicação do cloud computing, que pode, inclusive, ser uma das ferramentas do software jurídico.

Isso porque com um software é possível criar um sistema de informação para gerenciamento de dados, o que inclui a geração de relatórios e a criação de filtros para acesso a informações estratégicas.

A partir dessas funcionalidades é possível ter um ganho de produtividade incrível. Pense, por exemplo, nos grandes intervalos de tempo para se organizar determinados tipos de informações. Muitas vezes, os arquivos nem sequer estão em uma mesma base de dados ou local, o que demanda um esforço ainda maior de gerenciamento.

Por isso, dentre as tecnologias para escritórios de advocacia, uma grande ferramenta de organização de informações é o Big Data. O termo define conjuntos grandes e complexos de dados (big data significa algo como “dados grandes”), que podem ser segmentados e organizados de um modo funcional para facilitar seu uso.

Os sistemas de Big Data reúnem um enorme volume de dados, que podem ser dispostos de modo a facilitar sua análise para verificar tendências da área, padrões de decisão judicial e estratégias para a atuação jurídica, além de organizar informações importantes para a gestão do escritório.

O objetivo do Big Data é dar valor aos dados e torná-los mais úteis, otimizando processos. Por isso, tem como princípios os cinco Vs: Volume, Valor, Veracidade, Variedade e Velocidade.

A depender do tamanho do escritório, o uso desse tipo de tecnologia chega a ser indispensável. Tenha em vista que o número de casos gerenciados pode chegar à casa das centenas, de modo que é inviável não se valer da informatização.

4. Inteligência artificial

Inteligência artificial não é mais coisa de ficção científica! Muitos softwares com esse tipo de tecnologia podem ser implantados para o aumento de produtividade de um escritório.

Dentre eles, há os chatbots: programas que têm capacidade de interagir diretamente com o usuário e respondê-lo, como se fossem “robôs” (bots), cortando o intermediário da comunicação, que também desperdiça tempo que poderia ser usado em atividades mais complicadas.

Se a existência de um sistema de relacionamento digital com o cliente foi uma dica muito importante, a utilização de chatbots pode tornar essa comunicação mais rápida e prática, deixando apenas questões mais complexas para que os trabalhadores do escritório precisem responder.

É possível, até mesmo, utilizar bots mais completos que tenham uma capacidade de resposta maior e o poder de aprender à medida que respondem a uma maior quantidade de perguntas, identificando uma variedade maior de questionamentos e correspondendo-os com as réplicas adequadas.

5. Reuniões virtuais

No mundo contemporâneo, as tecnologias têm permitido cada vez mais que o advogado foque no trabalho jurídico ou na administração do escritório e otimize o tempo gasto em outros assuntos.

Nesse contexto, a comunicação digital é extremamente útil e não precisa servir só para prospectar novos clientes ou realizar uma triagem de casos, como explicado.

Assim, outra forma de minimizar o tempo perdido são reuniões via programas de comunicação digital por áudio e vídeo, como Skype, Zoom e Google Hangouts. Eles podem ajudar muito a se relacionar com contratantes de forma rápida e eficiente, especialmente para o contato com clientes constantes e que não vivem na mesma cidade.

Além do mais, fica muito mais fácil conciliar horários sem precisar se deslocar e se preocupar com trânsito. Assim, mesmo para quem tem apenas clientes locais, as teleconferências e videoconferências são excelentes formas de se comunicar com eles sem perder tempo precioso, que pode ser empregado em outras pendências.

Aliás, para quem quer comunicação rápida, os já tradicionais aplicativos de mensagens, como WhatsApp Telegram, também são uma excelente opção. Além de facilitarem a conversa, eles ainda permitem ligações ilimitadas com áudio e vídeo via internet direto do celular.

Não é mais necessário esperar a resposta de um e-mail por horas, sem saber se foi lido, se existem formas mais simples e diretas de se comunicar. Nem toda formalidade é útil para o dia a dia!

6. Agenda Eletrônica

Como todos sabem, a vida de um advogado não é nada fácil. A depender da área de atuação do profissional, faz-se necessário comparecer a várias reuniões e audiências e passar umas boas horas analisando processos. Tudo isso em um mesmo dia.

Como não perder nenhum compromisso ao longo de uma semana ou não se esquecer de uma obrigação? Muitas pessoas ainda utilizam a velha agenda de papel, que ainda é muito útil, diga-se de passagem.

No entanto, frente a tantas demandas, o ideal mesmo é a utilização de uma agenda eletrônica. Algumas dessas ferramentas enviam com antecedência uma notificação via e-mail ou um simples alerta para o seu dispositivo móvel, algumas horas ou minutos antes do compromisso agendado.

É possível também enviar um convite por e-mail para a pessoa que se pretende encontrar. A partir do momento em que o convidado aceita o convite, quem marcou a reunião terá o compromisso registrado em sua agenda automaticamente.

Isso evita alguns contratempos, como aqueles encontros marcados apenas verbalmente, dos quais muitas pessoas se esquecem pouco tempo depois.

Ademais, poder visualizar de forma mais rápida e fácil quais são os horários vagos ou já preenchidos em sua agenda também ajuda na organização da rotina. Assim, é possível marcar compromissos sem medo de sobrepor uma ocupação sobre outra no mesmo horário.

Com este post esperamos ter trazido bons esclarecimentos quanto à importância de algumas tecnologias para escritórios de advocacia. Fique atento, principalmente, àquelas ferramentas que poderão trazer ganhos em termos de organização e produtividade à sua rotina de trabalho.

E aí, curtiu as nossas dicas sobre tecnologias para escritórios de advocacia? Então, se quiser aprofundar ainda mais no assunto, não deixe de assistir nossos vídeos sobre Novas Tecnologias aplicadas ao Direito no curso Direito 4.0: novas tecnologias e melhores práticas do mercado atual

O que o Direito diz sobre a privacidade na internet?

É inegável que a rede mundial de computadores apresenta inúmeras facilidades e vantagens que tornam o dia a dia das pessoas mais simples. Contudo, infelizmente, os indivíduos presenciam a violação da sua privacidade na internet com certa frequência. Isso é decorrente da sensação de anonimato que a web nos transmite e se fundamenta também na aplicação do direito à liberdade de expressão.

Decerto, com o avanço da internet em nosso país, o governo percebeu que regulamentar a utilização da web e impor direitos e deveres eram necessários tanto para os usuários quanto para os provedores de acesso.

À vista disso, como funciona a regulamentação da privacidade na internet no Brasil? Continue lendo o nosso post para aprender o que as leis brasileiras dizem sobre a privacidade na web.

Direito e a privacidade na internet

De fato, a Constituição Federal apresenta como direitos e garantias fundamentais das pessoas o direito à inviolabilidade da sua privacidade e proteção à sua liberdade de expressão. Embora esses preceitos constitucionais pareçam contraditórios, eles devem coexistir em harmonia na web. A Lei 12.965/2014, conhecida como Marco Civil da internet, surgiu para regulamentar essa convivência na sociedade virtual. Essa legislação objetiva preservar a vida privada do brasileiro e, concomitantemente, resguardar o seu direito à liberdade de expressão.

Direito à privacidade

O direito à privacidade garante que as pessoas não terão sua intimidade e vida privada expostas a terceiros sem o seu consentimento. A lei do Marco Civil protege esse direito no cotidiano virtual em diversos dispositivos. É perceptível essa proteção quando a regulamentação garante ao usuário que os seus dados sejam excluídos, se assim ele desejar, ao encerrar o seu contrato com uma empresa na web ou com um provedor de acesso.

Evidencia-se também quando a legislação proíbe que os provedores de acesso divulguem os dados dos usuários ou fiscalizem os dados trafegados. No entanto, os dados poderão ser monitorados e armazenados em caso de determinação judicial, desde que não ultrapasse o prazo de um ano.

Ademais, os provedores também só deverão registrar o IP, o horário, a duração, o dia de início e fim de acesso à internet conforme a determinação legal. Dessa forma, os provedores estão proibidos de armazenar os registros de acesso de seus clientes — blogs, sites ou redes sociais, etc., frequentados por eles. Sendo assim, as empresas que não respeitarem essas privações poderão ser penalizadas.

Direito à liberdade de expressão

Destaca-se que, embora o Marco Civil da Internet assegure o direito à privacidade, essa lei também resguarda explicitamente a liberdade de expressão. Mesmo sendo uma garantia fundamental, essa liberdade de se manifestar não é ilimitada, pois ao exercê-lo o usuário deverá fazer um juízo de ponderação e não poderá extrapolar e atingir o direito do outro.

Na verdade, se esse usuário ultrapassar os limites de expressão, provavelmente, violará a privacidade alheia. E, assim, a vítima dessa situação poderá procurar um advogado para que esse entre com um processo judicial pedindo que o conteúdo seja retirado da web.

Vale ressaltar que os serviços de hospedagem e os provedores de conteúdo, como o caso do Google, não poderão ser responsabilizados por abuso do direito de manifestação de um determinado usuário. Essas empresas só serão penalizadas se descumprirem ordem judicial que determine a retirada de conteúdo.

Sendo assim, na conjuntura contemporânea, o Brasil regulamenta o direito à liberdade de expressão e à proteção da privacidade na internet, ora por sua Constituição, ora pela Lei do Marco Civil.

 

Gostou deste post? Quer aprofundar mais sobre o assunto? Não deixe de conferir o artigo: Você sabe o que é Direito Digital?

Como funciona a regulamentação de Bitcoins no Brasil?

As moedas virtuais — ou criptomoedas — têm chamado cada vez mais a atenção e despertado o interesse da comunidade jurídica. A mais antiga e também a mais conhecida das criptomoedas são os bitcoins.

Mas, essas moedas podem circular livremente no nosso território? Afinal, como funciona a regulamentação de bitcoins no Brasil?

Ficou interessado? Então continue lendo nosso post para entender um pouco mais sobre essa moeda, sua origem e como ela é vista pela legislação.

A origem dos bitcoins

Cada Estado-nação conta com seu sistema monetário próprio. Ocorre que, por vezes, a liberdade do Estado frente a esse sistema monetário leva à emissão descontrolada de moedas, causando inflação nos preços e, consequentemente, crises financeiras.

A última crise financeira global aconteceu em 2008 e foi nesse período que surgiu a primeira criptomoeda de destaque mundial, os bitcoins.

Os bitcoins, portanto, são uma moeda virtual, criptografada e descentralizada. Isso significa que ela é global, circula no mundo todo com a mesma cotação, salvo nos países que a proibiram, e sem que exista um órgão regulador e centralizador definindo seu valor e forma de flutuação.

Para tanto, desde a sua criação, o sistema foi programado de modo a limitar o número total de bitcoins a ser gerado, que são 21 milhões. Cada bitcoin pode ser fracionado em até 8 casas decimais.

De acordo com as casas de câmbio, 1 bitcoin está avaliado hoje em R$14.690,31, sendo o preço para a compra de uma fração de 0,0051 bitcoin de R$75,00.

Como não existe um órgão regulador, o preço do bitcoin é ajustado de acordo com a oferta e procura. A ideia é que, como se trata de uma moeda com quantidade limitada, quanto mais a sua geração aumenta, mais cara ela fica.

Para entender, basta pensar em uma reserva de ouro, um bem limitado. Quanto mais ele é minerado, mais ele fica próximo do seu fim e, por isso, mais caro ele será.

Neste contexto, para comprar bitcoins o interessado pode tanto comprar a moeda virtual em uma casa de câmbio, como pode minerá-la. Para minerar a moeda virtual, o computador do usuário da rede precisa resolver problemas voltados para verificar e divulgar as transações no blockchain.

O blockchain, por sua vez, é um banco de dados público que registra todos os débitos e créditos realizados com bitcoin, uma espécie de livro-razão da moeda, de modo a impedir seu uso em duplicidade.

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O Brasil e as moedas virtuais

Em relação às moedas virtuais, há os países que a proíbem expressamente — Equador e China, por exemplo —, os que contam com uma regulamentação permissiva — caso dos Estados Unidos — e os que não têm regulação específica, como o Brasil.

O Brasil, portanto, ainda não editou lei no sentido de reconhecer a moeda virtual e de regulá-la, mas também não a proíbe. Isso significa que a moeda pode ser comprada e comercializada por quem tiver interesse.

Tramita, no entanto, no Congresso Nacional, o projeto de lei 2303/2015 que visa incluir as moedas virtuais e os programas de milhagens aéreas na categoria de arranjos de pagamento, sob a supervisão do Banco Central.

No dia 03 de outubro de 2017 foi instalada a Comissão Especial para apreciar o projeto e emitir parecer.

Dessa forma, até que haja a sua regulamentação por lei, o cidadão não está obrigado a recolher impostos sobre sua circulação, até mesmo porque não há o reconhecimento de que se trata de dinheiro. Isso porque, de acordo com a Constituição da República, ninguém está obrigado a fazer nem a deixar de fazer algo, senão em virtude de lei.

Há, no entanto, quem defenda que deve incidir ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) sobre a operação de compra da moeda virtual nas casas de câmbio, mas não quando a operação se dá entre particulares. Há também quem defenda a incidência do ISS (imposto sobre serviços de qualquer natureza) sempre que houver o pagamento pela prestação de serviço em bitcoins.

Os Bitcoins e a Receita Federal

Mesmo inexistindo regulamentação, a Receita Federal, no guia sobre a Declaração de Renda da Pessoa Física de 2017, divulgou que as moedas virtuais, ainda que não sejam consideradas moeda nos termos do marco regulatório, devem ser relatadas como outros bens na Ficha de Bens e Direitos na Declaração do imposto de renda. Isso porque elas seriam equiparadas a um ativo financeiro.

No comunicado, consta ainda que a operação de compra e venda deve ser comprovada por documento hábil.

Ainda segundo a Receita Federal, quando a venda da criptomoeda, em um mês, for superior a R$35 mil, o ganho de capital deverá ser tributado em 15%, a título de imposto de renda. O pagamento deste imposto deverá ser feito até o último dia útil do mês seguinte ao da transação.

Isso significa que a Receita Federal entende que a moeda virtual, apesar de não ser uma moeda em si, constitui um bem e, como tal, deve ser declarado e deve ser recolhido o imposto de renda sempre que houver ganho sobre o capital.

A consequência da declaração da moeda no imposto de renda é que outros impostos passam a ter que ser recolhidos, como o ITCD (imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos), em caso de doação da moeda e em caso de transmissão por inventário em razão do falecimento do declarante. E, até mesmo, o ISS, em caso de intermediação de compra e venda.

Contudo, essas são análises preliminares, pois, como visto, inexiste regulamentação por lei. Cabe acompanhar a tramitação do projeto e entender como a criptomoeda será legislada pelo Congresso Nacional.

Por fim, embora tenha ganhado cada vez mais espaço no mundo dos negócios e, também, como um bom investimento, as moedas virtuais ainda pairam em uma zona cinzenta na legislação brasileira diante da ausência de regulamentação de bitcoins no Brasil. Todavia, diante do princípio da reserva legal segundo o qual o que não é proibido ao cidadão, é permitido, é possível ter a tranquilidade de que ela pode ser comercializada em nosso território.

Se quiser aprofundar mais no assunto, temos um vídeo sobre Blockchain e Smart Contracts no curso Ganhe dinheiro na nova era do direito.

O guia para saber tudo sobre Direito Empresarial

imagem direito empresarial juris

O advogado recém-formado se depara com um mercado repleto de possibilidades e oportunidades. Entretanto, o que pode parecer uma vantagem, muitas vezes acaba gerando dificuldade no momento de decidir o próximo passo que será dado em sua carreira. As especializações acabam refletindo o interesse do profissional em matérias que já causaram um impacto durante a graduação. Por isso, abordaremos neste artigo um tema interessante e relevante para os profissionais em início de carreira: o mercado de trabalho no âmbito do Direito Empresarial.

Além de abordar os conceitos que envolvem essa especialização, falaremos sobre o dia a dia do advogado que atua com direito de empresa, a importância do tema para a economia, a função do advogado empresarial e o reflexo dessa área de conhecimento no mercado como um todo. Além disso, explicaremos a importância da matéria para uma gestão empresarial eficiente.

Continue a leitura e entenda como investir em matérias importantes para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, além de vislumbrar a hipótese de um novo horizonte profissional.

1 – Afinal, o que é Direito Empresarial?

O Direito Empresarial, ou o antigo Direito Comercial, é o ramo do Direito Privado dedicado ao estudo e aplicação da legislação atinente às atividades do empresário nas práticas de natureza econômica.

Dessa forma, trata-se de matéria de Direito vinculada à normatização, regulamentação e aplicação das leis relacionadas a pessoas físicas e jurídicas, que atuam na produção de bens ou serviços destinados ao lucro, exercendo, assim, funções de empresa.

O Direito Empresarial abrange uma série de matérias relacionadas às sociedades empresárias e aos empresários em si. Além disso, abrange conteúdos vinculados à propriedade intelectual, industrial, contratos comerciais, títulos de crédito, entre outros.

O profissional que atua na área do Direito Empresarial precisa ter conhecimento aprofundado do Código Civil, especificamente na parte dedicada ao direito de empresa, e ainda em outros ramos do Direito, tais como:

  • Legislação Tributária: matéria que trata especificamente da tributação e das obrigações a ela relacionadas;
  • Legislação Trabalhista: normativa que impacta diretamente nas rotinas empresariais, tendo em vista a relação entre empregador, empregado e sindicatos;
  • Legislação Previdenciária: no que concerne às empresas obrigadas a contribuir para o regime previdenciário;
  • Legislação Societária: normativas que tratam sobre as condutas empresariais, investimentos, mercados de capitais e possibilidades legais de enquadramento de empresas em modalidades distintas;
  • Legislação Cambiária: que trata especificamente dos títulos de crédito, tema comum na rotina empresarial;
  • Legislação Administrativa: aborda questões relacionadas às empresas controladas por órgãos públicos e legislação vinculada à participação de empresas em licitações e processos de contratação com órgãos públicos;
  • Legislação Constitucional: aborda especificamente as questões atreladas à organização econômica nacional;
  • Legislação Falimentar: incluindo leis de falência, liquidação de entidades e recuperação judicial/extrajudicial.

Além dessas matérias,  o profissional que atua na área deve ter conhecimento sobre outros temas, que possam estar relacionados às práticas empresariais. Ou seja, caso esteja pensando em investir na carreira de advogado empresarial, é preciso estar ciente da necessidade de diversidade e versatilidade no conhecimento e aplicação de diversas áreas do conhecimento.

2 – Qual é a função do advogado empresarial?

O advogado empresarial, de forma geral, atua assessorando empresas no âmbito jurídico extrajudicial e judicial. O profissional presta orientações aos empresários, elabora e analisa contratos sociais e aditamentos, acompanha processos cíveis, tributários, previdenciários, trabalhistas e outros, que estejam relacionados ao seu ramo de atuação.

Além disso, auxilia na elaboração de planejamentos estratégicos e tributários do negócio, orientando a respeito da legislação e de assuntos vinculados ao seu ramo de conhecimento. Ele tem um papel importante na análise de riscos, por isso sua atuação preventiva vem sendo cada vez mais valorizada pelas empresas.

A advocacia tem uma influência muito forte nas decisões estratégicas da empresa, já que por meio do conhecimento agregado por esses profissionais, os gestores têm condições de prever possíveis problemas e, consequentemente, atuar para que essas situações não venham a ocorrer.

Portanto, além de ser uma função imprescindível em razão da burocracia e da grande quantidade de leis em vigor no país, o profissional também é importante para oferecer um apoio técnico preventivo aos gestores do negócio.

A advocacia preventiva é uma excelente ferramenta de trabalho para os advogados do ramo empresarial. A especialidade atua na prevenção, controle de riscos, redução de prejuízos e aumento de lucros para o empresário, por meio da aplicação de estratégias de precaução desenvolvidas pelo advogado.

A carreira de advogado especialista em Direito Empresarial abre um grande leque de possibilidades para o profissional. Mas, para que isso aconteça, é importante que ele esteja constantemente atualizado, buscando sempre novos desafios e conhecimentos cada vez mais aprofundados na área.

Vale citar, por exemplo, o atual cenário político e econômico nacional, que fez surgir inúmeras questões relacionadas a temas pouco comuns à rotina dos advogados empresariais. Destacamos a questão da delação premiada, por exemplo, que é um tema que já vem sendo relacionado à preparação para a Prova da OAB e que já é assunto de palestras e seminários de Direito.

Os advogados especialistas, que atendem aos empresários envolvidos em processos de corrupção, precisam conhecer profundamente as regras de delação premiada e entender de que forma é possível aplicar essas normativas em benefício dos seus clientes.

Para que você se torne um expert em Delação Premiada, não deixe de conferir nosso artigo: Delação premiada: tire todas as suas dúvidas sobre o assunto.

Como o tema não era tão comum no cenário jurídico brasileiro, foi necessário que advogados buscassem aprimorar seu conhecimento sobre a matéria, atualizando-se frente a uma realidade de mercado. Essa realidade demonstra a necessidade de o advogado empresarial se atualizar constantemente e estar sempre buscando novas formas de desenvolver um trabalho de qualidade para os seus clientes.

3 – Como se especializar em direito da empresa?

A especialização em Direito Empresarial pode ser feita por meio de cursos de extensão, pós-graduação e até mesmo mestrado e doutorado no tema.

A escolha em relação ao curso de especialização vai depender dos interesses do profissional. Hoje, as universidades oferecem inúmeros cursos focados em temas específicos e oferecem também pós-graduações, que abrangem conteúdos mais amplos, investindo na complexidade dos temas e na abordagem de questões práticas, comuns na rotina dos profissionais.

Além de optar por um curso de pós ou especialização, também é possível investir em cursos no exterior, que oferecem ao profissional a possibilidade de conhecer novas culturas jurídicas e aplicar novos conceitos ao seu currículo profissional.

Para se destacar no mercado de Direito Empresarial, é importante que o advogado tenha vontade de aprender, esteja constantemente buscando atualizações profissionais e participe de seminários e palestras, estando sempre de olho naquilo que está acontecendo no mercado.

Também é necessário estar atento ao posicionamento dos tribunais sobre os assuntos mais polêmicos da sua área. Esse tipo de conhecimento é indispensável para a adoção de estratégias jurídicas que podem ser abordadas em situações vividas pelos seus clientes.

O profissional que se destaca é aquele que está atento ao que está acontecendo no mundo e busca soluções para os seu clientes, sempre avaliando as necessidades individuais de cada um e a realidade do mercado.

Como dito, para ter essas características a busca constante pelo conhecimento é fundamental. Nada melhor do que ser um profissional dinâmico, interessado e realmente informado sobre aquilo que faz.

4 – Carreira de advogado no Direito Empresarial

A carreira de advogado empresarial é indicada para profissionais comunicativos, empreendedores e que se mantêm constantemente atualizados.

Ao optar por essa carreira, o advogado tem duas hipóteses principais de atuação profissional. A primeira delas é fazendo assessoria por meio de um escritório profissional. Você pode ter o seu próprio escritório e oferecer consultoria jurídica empresarial para empresas.

Assim, é possível firmar contratos de prestação de serviços jurídicos para mais de uma empresa e buscar o aumento gradativo no leque de clientes atendidos.

A segunda possibilidade, também muito aceita pelos profissionais, é a de atuar exclusivamente na assessoria de uma única empresa, atuando diretamente nas dependências do cliente. Normalmente, este tipo de assessoria é mais comum nos casos em que o advogado atende uma empresa de grande porte e que precisa de um profissional full time nas dependências do negócio.

Ao atuar diretamente na empresa e assessorar o cliente de forma mais próxima, é possível conhecer o dia a dia dos departamentos, indicar mudanças nessas rotinas e, principalmente, buscar soluções que evitem a ocorrência de demandas judiciais.

Advogados que assessoram empresas auxiliam, por exemplo, o setor de Recursos Humanos (RH) na adoção de práticas de trabalho e de posturas, que visem evitar a ocorrência de demandas trabalhistas.

A carreira de advogado empresarial é interessante para quem gosta de atender clientes, estando próximo dos problemas e vivenciando a rotina prática de assessoria jurídica.

Por se tratar de uma área que lida com empresas, também é importante que o advogado esteja atento à possível necessidade de possuir uma dinâmica de horários e disponibilidade de atendimento, já que os seus clientes podem requisitar reuniões e atendimentos em períodos fora do usual horário comercial.

5 – Quanto ganha um advogado no Direito Empresarial?

O salário de um advogado empresarial vai depender da modalidade de atuação deste profissional. Se o advogado optar pela atuação como contratado de uma empresa, o salário médio, para o profissional em início de carreira, é de R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais). Esse valor varia muito de um estado para o outro, por isso vale a pena consultar as informações da sua região.

Além disso, outro fator que interfere neste valor é o porte da empresa atendida pelo profissional. Naturalmente, quanto maior a empresa, maior será o salário recebido pelo advogado.

Outra questão de destaque é o tipo de trabalho que vai ser desenvolvido, se o profissional atuar diretamente na empresa, como funcionário, receberá um salário mensal, com carteira assinada e todos os benefícios trabalhistas vinculados a ela. Entretanto, se possuir um escritório e prestar assessoria para diversas empresas, o cenário de rendimentos será diferente.

Muitos advogados optam por atuar como funcionários quando os rendimentos são vantajosos, e exercem suas atividades de forma independente nos demais horários disponíveis. Para quem está começando, a correspondência jurídica pode ser uma ótima oportunidade de aprender e adquirir experiência, permanecendo disponível também para conhecer novos clientes e atender outras demandas “por fora”.

6 – Por que é importante o empresário saber sobre Direito Empresarial?

Mesmo contando com uma assessoria especializada é importante que o empresário esteja por dentro de alguns aspectos relevantes sobre o Direito Empresarial. Claro que é impossível que o gestor saiba sobre tudo, e é para isso que existem os profissionais técnicos de cada área de conhecimento, mas o conhecimento básico é imprescindível para auxiliar nas rotinas empresariais corriqueiras.

O Direito Empresarial é um ramo amplo e complexo que envolve diversas ramificações e áreas de conhecimento do Direito. Entre eles, destacamos alguns temas que consideramos importantes para o empresário e que devem integrar o seu conhecimento técnico.

Conceitos

No Direito Empresarial, os conceitos são bem específicos e muitos diferem da aplicação prática utilizada pelas pessoas. Por exemplo, podemos citar a diferença entre empresa e estabelecimento comercial. Muito embora as pessoas que não têm conhecimento jurídico na área, acreditam que essas expressões são sinônimos, mas na verdade elas têm significados completamente diferentes. Confira:

  • empresa é o ramo do negócio, é a atividade econômica exercida profissionalmente pelo empresário;
  • estabelecimento empresarial é o conjunto de bens que serão utilizados para a exploração e desenvolvimento da empresa.

Desta forma, conhecer os conceitos do Direito Empresarial é importante para que o gestor tenha condições de interpretar informações e aplicar corretamente os conceitos legais vinculados às suas atividades.

Regularização do negócio

Outra questão importante e que deve ser de conhecimento do empresário, diz respeito às regras de regularização do negócio. O empresário deve, obrigatoriamente, conhecer suas obrigações, registrar sua empresa e mantê-la regularizada.

Confira um roteiro de atos necessários que o empresário não pode deixar de fazer se tiver interesse em regularizar o negócio:

  1. Registro na Junta Comercial de seu estado;
  2. Cadastro na Secretaria da Fazenda;
  3. Cadastro na Previdência Social.

É necessário que o empresário esteja atento à regularização junto a esses órgãos, a fim de evitar qualquer tipo de problema futuro para o seu negócio. Esses registros servem como prova da existência da empresa, das obrigações atreladas ao empresário e da legalidade nas atividades desenvolvidas.

Tipos de sociedade

Outra informação que o empresário deve conhecer diz respeito aos tipos de sociedade permitidos pela legislação brasileira. Além disso, vale destacar a necessidade de conhecer as características e conceitos de cada uma delas:

  • Sociedade simples: sociedade na qual os sócios possuem responsabilidade ilimitada no negócio. Normalmente é criada para explorar atividades intelectuais;
  • Sociedade limitada: sociedade na qual a responsabilidade do sócio é proporcional ao capital que foi investido no negócio;
  • Sociedade anônima: é uma sociedade dividida em ações, que podem ter o seu capital aberto ou fechado. Costuma ser adotada por grandes empresas;
  • Sociedade em nome coletivo: é o tipo de sociedade formada somente por pessoas físicas, que respondem de forma solidária e ilimitada pelas responsabilidades vinculadas ao negócio;

Quando o empresário começa um novo negócio ele deve estar atento aos tipos de sociedade e definir qual delas melhor se adapta às características do seu empreendimento.

Atenção: ao abrir uma empresa, é imprescindível buscar assessoria de um advogado, este profissional detém o conhecimento necessário para orientar a respeito das normas legais e das melhores alternativas de adesão para o seu negócio.

Tributação

Os empresários devem definir, periodicamente, e quando necessário, qual será o regime de tributação adotado pelo seu empreendimento. Desta forma, é imprescindível realizar um planejamento estratégico com o apoio de profissionais como advogados e contadores, mas é essencial que o gestor conheça os regimes de tributação e suas características.

Confira os regimes de tributação vigentes e suas principais características:

  • Regime do Lucro Real: nesse regime, o cálculo dos impostos devidos é feito com base no lucro real obtido ao longo do ano. Por ser um regime de tributação muito complexo, exige organização financeira e contábil e um excelente planejamento tributário anterior;
  • Regime do Lucro Presumido: regime de tributação que utiliza um percentual do lucro obtido no ano para o cálculo dos impostos devidos. Há limitações quanto à adesão a este regime de tributação;
  • Regime do Simples Nacional:​ é o regime de tributação simplificada que possibilita o recolhimento de até oito impostos por meio de guia única. Em 2019, o limite de faturamento para adesão do Simples Nacional é de R$ 4.800 e só podem aderir as empresas que se encaixam nas regras legais do regime.

O empresário precisa conhecer algumas regras básicas da legislação empresarial, tributária e contábil, de tal forma que tenha as informações basilares que compõem as suas obrigações frente à gestão de uma empresa.

Este conhecimento preliminar permite que o gestor tenha um entendimento mais fácil das questões abordadas pelos advogados, conseguindo compreender conceitos e certas condutas aplicáveis ao negócio.

Além disso, é importante que o profissional tenha conhecimento básico sobre a legislação do consumidor e a legislação trabalhista.

7 – A importância do Direito Empresarial para as empresas

Como visto, a advocacia empresarial é fundamental para o funcionamento e a manutenção regular das atividades exercidas em um negócio. O profissional que presta assessoria pode oferecer soluções preventivas, que têm a função de evitar possíveis problemas, antecipando-os, além de fornecer orientações completas ao empresário a respeito das melhores condutas que devem ser tomadas.

Muitos problemas no âmbito empresarial são ocasionados pela falta de conhecimento do empresário, que por desconhecer algumas regras da legislação, acaba agindo de maneira prejudicial ao negócio.

Assim, a assessoria de um advogado permite, entre outras coisas, que a empresa defina claramente a relação entre os sócios durante a formação da empresa, após e no decorrer das atividades do negócio.

Isso significa que o advogado pode auxiliar desde o processo de formação do negócio, fornecendo orientações sobre o perfil da empresa, os modelos jurídicos elencados pela lei e a adoção do modelo mais adequado para a formação da sociedade.

É função do profissional do Direito orientar sobre a viabilidade da adoção de um modelo de sociedade anônima ou sociedade limitada. O advogado leva em consideração fatores como a atividade econômica, perfil dos sócios e o mercado, além, é claro, da própria legislação.

Ainda, o profissional tem a função de participar e assessorar na elaboração de acordos entre sócios, fusões, incorporações, entradas e saídas de sócios e possíveis dissoluções societárias.

A assessoria de um advogado permite, ainda, fornecer todas orientações para que o administrador conheça as suas responsabilidades e o seu limite de atuação frente ao negócio. Este direcionamento de responsabilidades e orientações são oferecidas pelo advogado empresarial.

É de sua competência orientar os sócios durante o funcionamento da empresa, em todos os seus momentos, oferecendo soluções, informações e sugestões de como agir de acordo com a legislação empresarial.

Assim sendo, quando se trata de questões societárias, a presença de um advogado especialista na área é indispensável para a adoção de boas práticas empresariais. Esse profissional deve ser considerado tanto por empresas de grande porte como por pequenas empresas, já que o atendimento é necessário em qualquer grau.

Como já mencionamos, além das questões societárias, a participação de um advogado empresarial transita por diversas outras áreas de conhecimento do Direito, que estão vinculadas à atividade empresarial.

À vista disso, este profissional pode participar do planejamento tributário do negócio, oferecer soluções preventivas para o departamento trabalhista e oferecer assessoria administrativa e judicial no âmbito de ações previdenciárias, cíveis, trabalhistas e empresariais.

Um profissional dinâmico e totalmente atualizado em relação ao mercado: o advogado especialista em Direito Empresarial é imprescindível para a economia e para o bom funcionamento das atividades empresariais.

Se o advogado tem interesse em se aprofundar na área, vale a pena dedicar-se a uma especialização, buscando novas informações sobre o mercado e soluções e serviços que podem ser oferecidos nesta área de atuação.

Está buscando novas possibilidades para a sua carreira jurídica? Então aprofunde agora mesmo o seu conhecimento sobre o mercado jurídico com o e-book Guia definitivo do advogado recém-formado.

Gestão de escritórios de advocacia: dicas para aumentar a produtividade

Atualmente, uma boa gestão de escritórios de advocacia vai além do cumprimento de prazos processuais. O advogado de hoje também precisa ter noções de administração e empreendedorismo para manter a banca organizada e com fluxo de caixa. Organizar as finanças do escritório e fazer o máximo possível para não misturá-las com as finanças pessoais são dicas fundamentais para manter a saúde financeira da empresa e garantir vida longa à banca. Também é importante colocar na ponta do lápis todos os gastos do escritório, definir indicadores de desempenho e nomear responsáveis para acompanhar essas tarefas. Confira outras dicas para organizar as finanças do escritório em nosso Blog.

Com uma gestão financeira mais consolidada, o advogado ganha mais tranquilidade para se concentrar no cumprimento dos prazos e na fundamentação das petições. Softwares jurídicos, como o SAJ ADV, são bons aliados para a realização destas tarefas. Estes sistemas permitem que o advogado organize seus processos e acompanhe suas movimentações, o que garante muito mais produtividade ao escritório. Por meio da criação de um calendário que se integra às agendas pessoais, o profissional controla não só os prazos dos processos, mas também as atividades administrativas da empresa. Dependendo da configuração escolhida pelo usuário, essa funcionalidade faz atualizações automáticas do calendário após a integração e permite que os compromissos estejam sempre em dia. Além de facilitar a administração do orçamento, o sistema ajuda a evitar que o advogado perca os prazos e acabe sendo responsabilizado pela derrota de um cliente. Quando isso acontece, o profissional pode até ter que pagar indenização por danos morais ou materiais.

A tecnologia é mesmo uma grande parceira para a gestão de escritórios de advocacia, já que os softwares jurídicos permitem que o advogado edite seus documentos na nuvem e acesse o sistema de qualquer lugar do mundo em qualquer dispositivo móvel com acesso à internet. A consulta aos processos dentro do próprio sistema é uma outra facilidade que traz produtividade às equipes de trabalho. Com um software jurídico, é possível ter acesso a todos os processos digitais nos quais o escritório está trabalhando e aos relatórios. A equipe também atua com mais sinergia, já que consegue compartilhar suas atividades dentro do sistema.

O cliente pode ser o seu melhor parceiro na gestão de escritórios

Com a rotina do escritório muito mais organizada, também fica mais fácil dar mais atenção ao cliente e se dedicar mais a cada caso. Conversar periodicamente, demonstrar interesse no caso, é uma maneira de fidelizar o cliente e fazer com que ele tenha mais confiança no profissional que contratou. Quando você constrói uma relação sólida com seu cliente, ele se torna fiel a você e ainda indica seus serviços para outra pessoas.

Essa relação sólida também deve ser feita por meio de feedbacks constantes. Se você mostra que está disposto a melhorias, abre-se uma série de oportunidades para incrementar as atividades do escritório e toda a equipe ganha em produtividade. De acordo com as consultorias do Sebrae, a melhoria contínua é um dos pontos fundamentais para uma boa gestão. No post “A gestão de produção é essencial para sua empresa crescer”, do Sebrae, é possível saber mais sobre o método PDCA (Planejar, Executar, Controlar e Agir Corretivamente – que vem do inglês “Plan, Do, Check, Act”) para criar novas atividades e metas para o escritório de advocacia.          

Uma boa estratégia para isso é realizar frequentemente pesquisas de satisfação com seus clientes. Elas podem ser na metodologia NPS, em que o cliente é convidado a dar uma nota de 0 a 10 para determinados serviços. Com as notas, você pode fazer uma média e comparar sua classificação em uma tabela de qualidade. Em nosso Blog, você conhece outros detalhes dessa metodologia que pode ser aplicada para melhorar a gestão de escritórios de advocacia.

Guest post feito por Maellen Muniz, do SAJ ADV – Sistema de Automação da Justiça para Escritórios de Advocacia, o software jurídico do maior tribunal da América Latina pensado para o seu escritório. Acesse o site do SAJ ADV e saiba mais!

Por que o escritório de advocacia pode ter benefícios como correspondente

A advocacia correspondente já é familiar para os profissionais do Direito. Muitos advogados recém-formados, autônomos ou em busca de uma renda extra se dedicam à prestação de serviços por correspondência a diversos escritórios espalhados pelo Brasil. Mas há uma possibilidade dos escritórios também se especializarem nesse tipo de atividade, fornecendo apoio remoto para vários escritórios ou advogados autônomos, que precisam realizar diligências fora de suas sedes. Neste post, falaremos sobre o formato de escritório de advocacia correspondente e seus benefícios. Acompanhe!

É possível atuar como escritório de advocacia correspondente?

Os escritórios de advocacia, no geral, direcionam os seus trabalhos a uma matéria específica do Direito e procuram clientes interessados no ajuizamento de demandas que se enquadrem nessa respectiva matéria.

Contudo, uma opção interessante de crescimento profissional para o escritório, e possível de ser executada, é a especialização na prestação de serviços de advocacia correspondente, mediante a realização de atividades que permeiam o processo jurídico, como protocolos, despachos, participação em audiências, reuniões e assembleias, além da realização de cargas e cópias do processo. O escritório por correspondência é, literalmente, um apoio para escritórios de outras cidades e estados, que precisam atuar em outras comarcas.

Quais são os benefícios que o escritório de advocacia pode ter como correspondente?

Ampliação do networking

Ser conhecido no meio jurídico é essencial para estabelecer parcerias e contatos e, por fim, obter o tão almejado reconhecimento profissional. No entanto, considerando que o Código de Ética da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) veta a propaganda e a publicidade dos serviços advocatícios, os escritórios buscam visibilidade por meio de indicações ou de referências entre outros advogados e clientes.

Nesse sentido, a advocacia por correspondência é uma oportunidade para ampliação do networking no meio jurídico, não só na cidade sede do escritório, como também em outras regiões do país. Essa prestação de serviços de apoio trará, então, maior destaque e divulgará o trabalho do escritório correspondente.

Para não restar qualquer dúvida quanto ao princípios éticos da OAB, não deixe de conferir o nosso e-book: O Código de Ética da OAB e seus principais pontos.

Aumento da renda

O trabalho de um escritório de advocacia, reduzido ao espaço da cidade onde a sua sede está instalada, restringe as possibilidades de lucros. Até mesmo nos grandes centros urbanos, onde a demanda é alta, os processos são dominados pelos escritórios maiores, mais tradicionais e mais conhecidos no mercado.

Através da atuação como correspondente, o escritório poderá transferir o foco de seu trabalho nas capitais para cidades menores, mais distantes, ou até mesmo para outros estados, o que expandirá seu atendimento jurídico e, consequentemente, atrairá novos clientes e processos.

Esse é um benefício da advocacia por correspondência, que possibilita o aumento da renda através da atuação em outras regiões do estado ou do país, através da realização de diligências, acompanhamento processual e outros serviços remunerados.

Expansão do conhecimento jurisprudencial

A jurisprudência é diversificada entre os estados brasileiros. Cada juiz ou comarca têm um modo específico de atuação. Por isso, conhecer as peculiaridades de cada julgamento faz toda a diferença para obter possibilidades dentro de um processo e, desta maneira, alcançar uma decisão favorável ao seu cliente. E, nesse caso, o escritório só adquire expertise para lidar com esses aspectos particulares de uma região através da prática forense.

Uma das formas de adquirir experiência nas singularidades jurisprudenciais é a frequência do cumprimento de ofícios nos próprios tribunais de uma determinada comarca. E a advocacia por correspondência é uma ótima oportunidade para a expansão desse conhecimento, principalmente para os escritórios em início de carreira.

Ampliação da área de atuação

Muitos escritórios se especializam em determinadas áreas do Direito, tais como Direito de Família, Criminal, Trabalhista, dentre outros. A especialização é importante para que o trabalho dos advogados seja focado e específico, o que melhora a qualidade dos serviços prestados.

Por outro lado, a diversidade é um diferencial muito mais atrativo. Um escritório que é capaz de abarcar variadas matérias jurídicas terá a possibilidade de atender uma vasta gama de clientes e suas demandas processuais.

É nesse ponto que o advogado correspondente será de grande ajuda: os serviços prestados por correspondência, nas mais diferentes áreas de atuação, serão a base para a ampliação das matérias tratadas pelo escritório.

Se o seu escritório ainda não atua como correspondente, mas quer começar a navegar por esse campo de atuação, aproveite para se aperfeiçoar com diversas dicas no artigo: Quero ser advogado correspondente. Como começar?

Possui um escritório e presta serviços como correspondente? Tem interesse em se especializar nessa área? Compartilhe as suas experiências nos comentários.

3 vantagens de ter advogados correspondentes como funcionários

A advocacia correspondente é um dos meios mais comuns para o profissional do Direito adquirir experiência e conhecimento. Os profissionais que atuam como advogados correspondentes estão mais preparados para encarar o mercado de trabalho, são mais versáteis e têm muita expertise em áreas diversificadas. É por isso que os escritórios de advocacia só têm a ganhar ao contratar advogados correspondentes como funcionários. Conheça abaixo as principais vantagens!

O que são os advogados correspondentes?

Advogados correspondentes prestam serviços para advogados e escritórios localizados em sua própria comarca ou regiões distantes da de sua sede. É como se fossem o “braço direito” desses profissionais, na realização das mais variadas atividades dentro do processo jurídico, de forma remota.

Pela prática em diversas atividades, comarcas e áreas do Direito, os correspondentes são profissionais bem preparados para a atuação na advocacia. Leia abaixo 3 vantagens de ter advogados correspondentes como funcionários do seu escritório:

1 – Representação de causas fora da região de atuação do escritório

A advocacia por correspondência tem como principal finalidade o atendimento de demandas processuais em uma área situada fora da atuação do escritório. São cidades ou até mesmo estados distantes da sua sede, onde muitas das vezes não se conhece os integrantes dos órgãos do Judiciário, nem as peculiaridades dos tribunais. Além disso, o contato com advogados atuantes nessas regiões além da sede do escritório é quase inexistente.

Um advogado correspondente que atua em diferentes cidades e estados agregará essa experiência ao escritório, para auxiliar na ampliação de sua região de atuação, tendo em vista que já conhece diferentes localidades. E em consequência dessa expansão, o correspondente atrairá também novos clientes.

2 – Redução de custos

A grande maioria dos escritórios, hoje em dia, trabalha com advogados de apoio. Desde os serviços mais simples, como despachos, até os mais complexos, como a representação da parte em audiências, se o foro da ação é uma comarca distante, é muitas vezes necessário o serviço de um correspondente.

Para escritórios que sempre precisam desses serviços, a contratação de um advogado correspondente como funcionário representará redução de custos em seu orçamento. Em vez de recorrer a um advogado não correspondente sempre que necessário, e efetuar o pagamento em contraprestação a cada serviço prestado, o escritório terá à sua disposição um advogado especializado nesse tipo de serviço, mediante pagamento de um salário fixo.

3 – Funcionário especialista em diferentes áreas do Direito

As experiências profissionais vivenciadas pelo advogado correspondente são bem diferentes das experiências do advogado que trabalhou apenas em escritórios. O correspondente tem contato com todas as matérias do Direito, desde a esfera Cível, até a área Criminal, enquanto o advogado de escritório teve sua atuação restringida à área de atuação para a qual foi contratado.

Esse é um grande diferencial do advogado correspondente em relação aos demais advogados: ele adquiriu conhecimento, experiência e domínio de áreas jurídicas variadas e pode agregar todos esses atributos ao escritório que o contratar.

Como contratar advogados correspondentes como funcionários?

A forma mais moderna de contratação de advogados por correspondência é através de sites e plataformas online especializadas na intermediação entre escritórios, advogados contratantes e advogados de apoio. Essas ferramentas possuem um banco de dados atualizado de profissionais, para filtragem por região e tipo de serviço. O Juris Correspondente é uma dessas plataformas, que oferece uma lista de profissionais altamente capacitados, com dados atualizados e completos, além de avaliação e referência dos candidatos.

Para não errar na hora de contratar um advogado correspondente, não deixe de ler nosso artigo com 3 dicas para encontrar um bom advogado correspondente.

E você, tem um escritório e contratou advogados correspondentes como funcionários? Pretende contratar e ainda está em dúvida? Deixe suas experiências e dúvidas nos comentários!

3 dicas para encontrar um bom advogado correspondente

Provavelmente você já conhece as diversas vantagens relacionadas à advocacia correspondente, mas você sabe qual é a melhor maneira de contratar um advogado correspondente? Se você não conhece, clique aqui.

É importante saber quais são as principais formas de encontrar um correspondente na cidade desejada para fazer uma boa contratação e garantir que a diligência seja realizada com o maior zelo e profissionalismo possível.

Continue lendo nosso post e confira algumas dicas para encontrar advogado correspondente em qualquer lugar que precisar!

1 – Contrate um advogado correspondente por meio da OAB

Existem duas formas de entrar em contato com um correspondente jurídico por meio da OAB: encontrar alguém pelo próprio site da Ordem, ou ligar para a subseção da comarca onde você precisa de um correspondente e pedir uma indicação. Ambas as formas podem ser bastante efetivas, econômicas e interessantes, mas por motivos diferentes.

Receber por telefone uma indicação de algum funcionário da OAB é um sinal de que aquele advogado tem um bom relacionamento e reputação junto à Ordem. Além disso, normalmente trata-se de profissional já habituado a realizar muitas diligências e, portanto, já é indicado para outros escritórios.

Por outro lado, quando você pesquisa por meio do site da OAB, é possível encontrar advogados de acordo com suas especialidades — Civil, Trabalhista, Tributário etc. —, o que ajuda muito quem precisa de um serviço especializado, como uma audiência na Justiça do Trabalho.

O problema é que muitas vezes as subseções da OAB não gostam de indicar um advogado específico e os sites não estão atualizados.

2 – Peça indicação de colegas advogados

Essa é outra maneira de encontrar advogados correspondentes, porque muitos colegas de profissão já atuam há um tempo considerável com esse tipo de contratação. Escritórios de advocacia com anos de mercado e experiência costumam manter sua própria lista de contatos de correspondentes das principais cidades de atuação.

As indicações desses advogados costumam ser boas, já que se trata de profissionais que já prestaram alguma diligência e tiveram seus serviços bem avaliados. Por esse motivo, o serviço e a reputação podem ser respaldados. Assim, fica muito mais fácil checar as referências desses correspondentes, inclusive temos um artigo com algumas dicas para você: O que conferir antes de contratar um advogado correspondente.

O único problema é que nem sempre seus colegas de profissão e amigos têm algum advogado para indicar na área do Direito ou na comarca em que você precisa de serviços advocatícios. Por exemplo, pode haver indicações de advogados na comarca onde está seu processo cível, mas esses profissionais somente atuam na área trabalhista. Por isso, fica tão difícil confiar apenas nas indicações de colegas para garantir bons nomes de correspondentes para suas demandas.

3 – Faça sua busca em sites especializados

Para encontrar advogado correspondente pela internet, existem sites que são especializados em intermediar a relação entre o escritório de advocacia ou advogado que desejam contratar o serviço e o profissional interessado em prestá-lo.

Plataformas como o Juris Correspondente possuem uma vasta base de dados. Nelas, advogados correspondentes se cadastram, incluem suas especialidades, formação acadêmica, comarca onde realizam seus serviços e o que mais otimiza a procura: quais diligências estão dispostos a fazer e sua área de atuação, entre outras informações imprescindíveis na hora de contratar um correspondente.

A consulta por advogados é gratuita, o que também já ajuda a diminuir os gastos do escritório, porque nem mesmo uma ligação interurbana é necessária. Além disso, é uma maneira muito mais rápida e eficiente de buscar correspondentes, já que você economiza seu tempo precioso de trabalho e não há a necessidade de o escritório fazer um cadastro, pois basta acessar o site e selecionar a cidade e o tipo de diligência para encontrar o correspondente.

Enfim, é uma ótima maneira de encontrar o profissional que você deseja e precisa com facilidade e segurança.

Como encontrar o advogado correspondente ideal em uma plataforma especializada

Para encontrar o melhor advogado correspondente em uma plataforma digital, siga este passo a passo:

Opte por um site especializado que seja de confiança

Não são poucos os sites que oferecem o serviço de conectar correspondentes jurídicos aos que precisam contratá-los. No entanto, para contratar um bom advogado correspondente, o primeiro passo é escolher um site que seja confiável.

Alguns indicadores podem ser levados em consideração nessa escolha, como o tempo em que o site está em funcionamento, o número de cidades atendidas e, também, o número de profissionais cadastrados como correspondentes. Isso porque os bons advogados têm o cuidado de se cadastrarem em plataformas sérias e comprometidas com a qualidade.

Por isso, outra dica é pesquisar reclamações contra determinadas plataformas em sites de busca e sempre contar com indicações de outros colegas de profissão.

Verifique as informações dos correspondentes disponibilizadas pelo site especializado

Confiar o trabalho de seu escritório a um profissional com quem você nunca teve contato é difícil, por isso algumas medidas precisam ser observadas antes de fechar a contratação. Uma dessas medidas é tentar conhecer melhor o advogado, e isso pode ser feito por meio da própria plataforma.

Nesse sentido, dê preferência aos sites que oferecem informações sobre os correspondentes jurídicos, como instituição de formação, área de atuação e recomendações, ou seja, um verdadeiro minicurrículo do profissional. Quanto mais informações sobre a pessoa a ser contratada, maiores as chances de a diligência ser bem prestada.

Cheque a metodologia de trabalho da plataforma

Como citado anteriormente, são muitos os sites que oferecem o serviço de conectar correspondentes aos escritórios que precisam de diligência em comarca distinta de onde atuam. No entanto, nem todos contam com uma boa metodologia de trabalho. Por isso, antes de escolher a plataforma, é interessante entender como ela funciona e se atende bem o seu escritório.

Uma boa metodologia tende a ser aquela que permite um bom refinamento nos processos de busca do correspondente, permitindo selecionar, além da cidade onde o serviço deve ser prestado, dados como o tipo de demanda jurídica, a matéria e o prazo máximo para o seu cumprimento. Esse refinamento de pesquisa permite que se encontre o advogado mais qualificado especificamente de acordo com o serviço jurídico a ser prestado.

Dessa forma, encontrar advogado correspondente não é tão difícil, porém, para encontrar um profissional bem capacitado, devem ser observadas as dicas que acabamos de apresentar a você.

Juris Correspondente é a melhor plataforma para encontrar o correspondente jurídico em inúmeras cidades do Brasil, pois, além de ser confiável, rápida e eficiente, conta com boa metodologia de trabalho e reúne os melhores profissionais do Direito.

Gostou do post e deseja se cadastrar para atuar como correspondente jurídico ou selecionar um profissional para prestar esse serviço para o seu escritório? Então acesse nosso site agora mesmo!

 

4 motivos para contratar advogados correspondentes

O mercado jurídico atual exige que os escritórios de advocacia estejam cada vez mais flexíveis e habilitados para novos desafios. O mercado de trabalho é ainda mais desafiador para os escritórios que iniciaram há pouco tempo os suas atividades. No entanto, há algumas formas de ampliar a cartela de clientes e proporcionar expansão e crescimento do networking, e ainda reduzir muito os custos do escritório. Uma delas é a contratação de advogados correspondentes.

Abaixo, listamos finalmente os principais motivos de contratar advogados correspondentes:

1- Expansão da atuação

Para o crescimento do escritório, não basta prestar serviços apenas na cidade em que está instalado. É preciso também expandir a área de atuação para as cidades vizinhas e até mesmo para outros estados. No entanto, os custos com a abertura de filiais ou escritórios de apoio em outras localidades impede que muitos escritórios conquistem essa expansão. Com a advocacia correspondente, o crescimento para outras cidades será possível através da contratação de advogados correspondentes para a realização das diligências em comarcas distantes do escritório.

Além disso, proporcionará ao escritório a ampliação de sua cartela de clientes, já que o seu campo de atuação não fica restrito a apenas uma comarca.

2 – Eficiência e celeridade nos processos

A morosidade e o grande número de processos são uma realidade no judiciário. Hoje, os escritórios têm de se desdobrar para conseguir dar andamento hábil aos processos ajuizados. E é aí que encontramos mais uma vantagem da advocacia por correspondência: com uma variedade de advogados trabalhando para o escritório, a prestação de serviços fica mais célere e dinâmica.

Enquanto os advogados correspondentes realizarão os mais variados despachos e diligências, os advogados contratados ou associados do escritório terão mais tempo para se dedicar à elaboração de peças processuais e à realização de audiências e reuniões com os clientes. Ademais, há uma economia de tempo preciosa no deslocamento entre cidades.

3 – Qualidade na prestação de serviços

A competitividade aumenta quando o serviço prestado é contratado por demanda. Como o número de advogados correspondentes é alto, os profissionais se esforçam cada vez mais para realizar atividades com qualidade e competência para serem selecionados pelos escritórios.

Assim, a produtividade pode ser avaliada pelo contratante, que utilizará este parâmetro para selecionar os melhores profissionais do mercado e aprimorar cada vez mais a sua prestação de serviços.

4 – Excelente custo e benefício

A contratação de um advogado que já está trabalhando na comarca do processo traz também economia ao escritório, já que os gastos com deslocamentos, hospedagem, alimentação e manutenção de advogados em outras cidades são eliminados.

Os advogados correspondentes são uma ótima opção para os escritórios de advocacia que pretendem ampliar sua atuação e a qualidade da prestação de serviços, com um bom custo e benefício. E para contribuir ainda mais com a praticidade desse tipo de atividade, hoje existem plataformas online que possibilitam a relação de trabalho entre o escritório contratante e o advogado correspondente.

Já contratou advogados correspondentes para seu escritório? Trabalhou ou trabalha com advocacia de apoio? Compartilhe conosco as suas experiências na nossa página no Facebook ou no Twitter!

 

Saiba como contratar advogados correspondentes pela internet

A internet vem revolucionando o mercado brasileiro nos mais diversos setores da economia. E um dos setores que se beneficia das facilidades do mundo virtual é o setor jurídico.

Isso porque com apenas alguns cliques é possível consultar andamentos processuais e, em algumas comarcas, ajuizar ações e fazer protocolos. Todavia, ainda são muitas as atividades e atuações processuais que exigem a presença física do advogado, pois não se admite a sua realização via online, exemplo disso é a realização de audiência e mesmo a consulta aos autos dos processos físicos.

Mas, mesmo para resolver este problema, a internet pode ser uma aliada, uma vez que facilita a contratação de advogados correspondentes, conectando escritórios de advocacia de um lado e advogados de apoio do outro. Pensando nisso, vamos listar as vantagens desse serviço e explicar como contratar advogados correspondentes pela internet.

Confira!

Por que contratar advogados correspondentes?

Dinamismo e celeridade são essenciais no mercado atual. A cada dia, devido à instabilidade da economia brasileira, cresce o número de processos ajuizados no Judiciário, nas mais variadas áreas do Direito. Por isso, é interessante que o escritório de advocacia aproveite essa oportunidade e amplie o seu leque de matérias tratadas, bem como de regiões e de clientes atendidos, sem que isso implique aumento de custos significativos para o escritório.

A contratação de advogados correspondentes possibilita o alcance de todos esses objetivos. Acompanhe:

Possibilidade de expansão dos negócios

Ao contar com advogados correspondentes que atuam em outras comarcas, o escritório de advocacia tem a possibilidade de expandir sua atuação para essas outras cidades, sem que haja a necessidade da instalação de uma filial.

Isso porque o escritório pode se manter acessível aos clientes cujas causas tramitam em outras comarcas, prestando o mesmo serviço de qualidade e com agilidade.

Redução de custos

Contar com o apoio de um advogado que já atua na comarca onde a diligência deve ser realizada implica, ainda, sensível redução de custos. Afinal, o escritório se priva de fazer gastos com o deslocamento, hospedagem e alimentação do advogado do escritório que precisaria viajar.

Isso sem mencionar que o escritório não é prejudicado com a interrupção do trabalho de um de seus advogados, o qual permanece voltado para a redação das petições e serviço forense na própria comarca em que atua.

Além disso, o custo do advogado correspondente é menor do que a contratação de um advogado como empregado, já que o pagamento, em valor previamente acordado, é apenas por cada diligência prestada.

Economia de tempo para a realização das tarefas

Outra facilidade conferida pela contratação de advogados correspondentes é a economia de tempo do escritório para que ofereça maior dedicação aos clientes na elaboração de peças e na participação em reuniões, audiências e assembleias.

Assim, as tarefas são realizadas mais rapidamente, uma vez que o advogado correspondente já se encontra no município onde a diligência precisa ser realizada e, por tal razão, pode prestar as informações assim que forem solicitadas. Não há, portanto, a necessidade de um advogado do próprio escritório se deslocar até outro município para ver o processo ou fazer um simples protocolo.

Atendimento pessoal ao cliente

Contar com o apoio do advogado correspondente ainda confere ao cliente a sensação de que está sendo pessoalmente assistido pelo próprio escritório de advocacia. Isso porque sempre que há a necessidade de ver o processo, de se manifestar ou mesmo de realizar uma audiência o cliente sabe que esse serviço será rapidamente prestado.

Esse bom trabalho realizado pelo correspondente pode render a indicação de novos clientes ao escritório e, assim, consolidar a sua expansão.

Como contratar advogados correspondentes pela internet?

A contratação de advogado correspondente pode ser feita de três formas diferentes, quais sejam, pelo site da OAB, pela pesquisa em sites de buscas e pela pesquisa em sites especializados.

Site OAB da respectiva Seccional

A forma mais clássica — e antiga — de realizar a contratação do advogado correspondente é por meio do site da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) da respectiva cidade onde tramita o processo.

Para isso, basta o escritório localizar nos registros da OAB os advogados que atuam naquela comarca ou entrar em contato via telefone com os atendentes da seccional para que estes informem advogados que prestam esse serviço.

Essa é uma opção que garante vasta gama de opções de advogados, já que o site lista todos os que estão inscritos e que atendem aos parâmetros da busca na região indicada. No entanto, nem todos os advogados inscritos costumam se interessar em prestar essa assessoria, o que tornará a busca cansativa e incerta, além de ser arriscado escolher um advogado sem indicações ou referências.

Contudo, ao entrar em contato com os atendentes da OAB, é provável que eles indiquem apenas os colegas mais próximos. O problema disso é que eles podem não ser bons correspondentes ou podem cobrar um preço alto pelo serviço, além da não possibilidade de negociação.

O problema é que muitas vezes as subseções da OAB não gostam de indicar um advogado específico e os sites não estão atualizados ou não possuem nenhum tipo de contato.

Dessa forma, encontrar um advogado no site da OAB pode se mostrar, portanto, difícil e arriscado.

Buscadores de pesquisa

Outra maneira de encontrar advogados que prestam esse tipo de serviço é por meio das ferramentas de buscadores da internet, como o Google, o que tem sido um dos meios mais populares de procura de advogados. Assim, basta digitar a comarca onde a diligência deve ser prestada e o serviço a ser realizado para encontrar uma opção.

Todavia, os dados do correspondente não estarão necessariamente atualizados ou mesmo poderá não mais haver disposição dele em prestar esse tipo de serviço. Nesse tipo de busca, um dos principais pontos negativos é a possibilidade de perder muitas horas tentando encontrar um advogado apto para o serviço e, ainda assim, não conseguir.

Além disso, como no caso de buscador do site da OAB, é arriscado contratar um advogado sem referências e que possa não cumprir com o prazo combinado.

Sites especializados

A contratação de advogados correspondentes por meio de sites especializados é relativamente mais nova, mas, ainda assim, pode se mostrar bem mais interessante e eficiente.

Esses sites são especializados em intermediar a relação entre o escritório de advocacia e o correspondente jurídico. Para isso, o advogado interessado em trabalhar como correspondente se cadastra previamente no site e, como esse cadastro é mantido por um período limitado, ele se mantém sempre atualizado.

Outra facilidade de encontrar o advogado dessa maneira é que no próprio cadastro costuma constar as diligências a que ele se dispõe a fazer, assim como as áreas de atuação. A busca, portanto, é feita de forma direcionada, o que aumenta as chances de contratar um advogado mais capacitado para cada tipo de tarefa.

Há que se acrescentar, ainda, que muitos destes sites permitem que o escritório avalie o trabalho prestado pelo correspondente, possibilitando a contratação de advogados mais comprometidos com o serviço prestado.

A partir do cadastro feito no site especializado, o escritório de advocacia pode localizar com exatidão um profissional que esteja disposto a prestar a diligência naquela comarca. Importante ressaltar que os escritórios que desejam encontrar um correspondente não precisam se cadastrar previamente nesses sites, basta acessá-los, selecionar a cidade de interesse, o tipo de diligência necessária e, em alguns casos, a área do Direito.

Uma vez prestado o serviço, o escritório terá a oportunidade de avaliá-lo e, a partir daí, poderá selecionar sempre os melhores e mais capacitados profissionais para contratação.

Qual a forma mais eficaz de contratação?

Apesar da possibilidade de pesquisar advogados correspondente através da OAB ou de ferramentas de busca, a forma mais rápida e prática de contratação de advogados correspondentes são os sites e plataformas online especializados na intermediação entre escritório e advogados correspondente.

Isso porque somente por meio desse tipo de pesquisa é que o escritório terá a certeza que o advogado com quem entra em contato está realmente disponível para prestar diligência e, ainda, pode refinar sua pesquisa pela região da prestação do serviço, área do Direito e o tipo de serviço que será realizado.

Esses sites e plataformas contam com uma base de dados sempre atualizada e completa, com um grande número de profissionais cadastrados, o que proporciona ao escritório uma economia preciosa de tempo, porque procurará direto de uma seleção confiável de advogados. O escritório, ainda, não correrá o risco de não conseguir contato com o correspondente escolhido, por informações e dados desatualizados ou incompletos.

Importante ressaltar, ainda, que esses sites fazem só a ponte entre escritório e correspondentes, mas todos os termos da contratação são acordados diretamente entre as partes, sem qualquer interferência da plataforma.

Para que essa pesquisa seja ainda mais eficaz, vale seguir essas dicas:

Encontre um site de confiança

Atualmente, são muitos os sites que oferecem esse serviço, por isso mesmo é importante encontrar um que seja de confiança.

Assim, vale conferir há quanto tempo o site está no mercado, se constam reclamações contra ele e, caso constem, como foi a sua postura para saná-las.

Outra forma de encontrar um site de confiança é por meio da indicação de escritórios que já utilizam esses sites especializados, pois, conversando com os colegas, eles podem narrar as experiências que tiveram com os buscadores e qual deles se mostrou a melhor.

Dessa forma, encontrar um site de confiança é o primeiro passo para encontrar um correspondente de confiança.

Verifique a metodologia de trabalho do site

Cada um desses sites costuma ter uma metodologia distinta de trabalho, por isso é interessante acessar alguns deles para verificar qual oferece a que melhor atende o seu escritório.

Aqueles que permitem maior refinamento da pesquisa tendem a possibilitar, mais rapidamente, o encontro do correspondente mais apropriado para cada trabalho. Assim, ao ter a faculdade de refinar a pesquisa a partir da cidade onde a diligência deve ser prestada, do serviço solicitado, da área de atuação ou do tipo de processo e do prazo máximo para a realização da diligência a chance de encontrar o correspondente ideal aumenta significativamente.

Garanta que o site trabalhe com profissionais qualificados

É essencial que o site ofereça o contato com profissionais qualificados e que vão prestar o serviço da melhor forma possível e, claro, dentro do prazo acordado. Em razão disso, é interessante escolher o site que forneça o maior número possível de informações sobre o correspondente, possibilitando uma escolha mais acertada.

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Para não errar na hora de contratar um advogado correspondente, não deixe de ler nosso artigo com 3 dicas para encontrar um bom advogado correspondente.

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