4 motivos para ser um correspondente jurídico

Muitos advogados novatos, profissionais experientes da área jurídica e mesmo os estudantes do Direito, desconhecem os benefícios de se trabalhar como correspondente jurídico. Esse é um tipo de prestação de serviços jurídicos que vem crescendo no ramo da advocacia.

Um correspondente jurídico pode prestar serviço onde houver demanda de clientes, sejam eles de outras cidades e até de outros estados. Ao advogado, será possível atuar em diversas áreas da profissão, desde a assessoria e acompanhamento de processos jurídicos até a realização de despachos e diligências.

As vantagens para aqueles que decidem seguir a carreira de correspondente jurídico são muitas. Para conhecê-las e saber mais sobre a atuação desse profissional, acompanhe o nosso artigo. Confira, a seguir, os quatro motivos para se tornar agora mesmo um correspondente!

Qualificar-se em diversas áreas do Direito

Um correspondente jurídico tem a possibilidade de atuar em escritórios de advocacia de todo o Brasil. Com isso, além de expandir a sua atuação ao fazer mais trabalhos, é possível fazer seu próprio nome em diversas partes do país — representar um escritório é uma ótima maneira de alcançar o seu público em potencial e conquistar futuros clientes, além de aumentar a sua lista de contatos profissionais.

Além da correspondência jurídica permitir fazer diversos contatos em locais variados, a experiência adquirida no processo será válida por toda vida profissional do advogado. As facilidades para se trabalhar em áreas diversas e para garantir uma boa qualificação são algumas das enormes vantagens de ser um correspondente jurídico. O conhecimento prático adquirido é um ganho essencial para a carreira do profissional.

Ampliar o seu networking

No Direito, fazer contatos é muito interessante para aquele que deseja atuar efetivamente na área. Um bom networking é capaz de abrir portas e garantir bons trabalhos, e o correspondente jurídico tem tal vantagem. Trabalhando para diversos escritórios de advocacia de diferentes cidades e estados, os contatos profissionais se somam e garantem uma agenda cheia de boas referências.

Saber fazer o networking não é importante apenas para conseguir trabalhos, efetivamente. Ter contato com outros profissionais da sua área permite a troca de experiências e permite uma visão mais sólida do mercado de trabalho. Ter ciência das exigências do mercado é muito importante para se manter atualizado e qualificado dentro da sua profissão.

Aumentar a sua renda ou entrar no mercado

É possível assinar bons contratos com os escritórios remotos e, assim, ter uma renda fixa a mais no fim do mês. Além disso, se você já possui clientes fiéis ao seu negócio, trabalhar esporadicamente como correspondente jurídico garantirá remuneração extra a ser somada nos seus ganhos mensais. Se você é um jovem profissional do Direito, em busca dos primeiros honorários, a correspondência jurídica também pode ser a sua chance de se firmar na carreira e garantir o seu salário e reconhecimento.

Ter um horário flexível de trabalho

Atuando como correspondente jurídico, não há a necessidade de estar preso a horários fixos todos os dias. É mais interessante para o profissional, que pode trabalhar quando puder e quiser, e também para os escritórios contratantes. O escritório que contrata os correspondentes ganha em agilidade, porque o trabalho é feito de maneira mais dinâmica e rápida.

Além disso, há uma economia de despesas, uma vez que não há gasto com a locomoção entre a sede do escritório e a comarca na qual é tramitado o processo e nem com manutenção de uma sala, exclusiva para o advogado contratado, ganhando-se tempo útil dentro do escritório.

Ser correspondente jurídico é a melhor opção para aqueles advogados que não desejam ser presos a escritórios ou à rotina diária de serviço.

Depois de todos esses motivos, já deu para perceber que ser um correspondente jurídico é vantajoso para sua qualificação, para a sua carreira futura e também para as suas finanças. Para saber mais sobre a área e quais os principais benefícios da profissão, clique aqui.

5 filmes para advogados se inspirarem

Todos sabemos que vez ou outra a atividade advocatícia pode ser um pouco maçante. Seja porque perdemos uma causa de grande importância para um cliente, ou porque há períodos em que trabalhamos sem parar, é importante tomar um tempo para refletir sobre o que nos motiva a continuar na profissão, bem como aquilo que nos fez escolher a advocacia. Pensando nisso, preparamos uma lista com alguns filmes para advogados se inspirarem! Confira:

1. Erin Brockovich: uma mulher de talento (2000)

Erin Brokivich é um clássico para qualquer pessoa que pensa em se aventurar pelo mundo da advocacia. Apesar de a protagonista do filme, interpretada por Julia Roberts, não ser exatamente uma advogada, sua atuação em um caso milionário de contaminação ambiental é, certamente, inspiradora.

Apesar de todas as dificuldades pessoais e profissionais, ela persevera em seu desejo de ajudar as famílias afetadas pela contaminação fluvial por uma empresa americana. Com certeza é um filme para assistir quando você se sente desmotivado(a) na carreira!

2. A rede social (2010)

Esse filme, baseado em fatos reais, trata da disputa legal que sucedeu o sucesso o Facebook como uma das principais redes sociais do mundo. Mark Zuckerberg (interpretado por Jesse Einsenberg, indicado ao Oscar por esse filme) trava uma batalha legal contra o co-criador da rede, o brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield, indicado ao Globo de Ouro). Apesar de todos os dramas pessoais envolvidos na história, o que há de mais inspirador nas discussões testemunhais da disputa é justamente o conceito de autoria e de colaboração no empreendimento. Esse é o cerne do filme, uma verdadeira lição de empreendedorismo e sucesso profissional.

3. Gravidade (2013)

Você deve estar perguntando o que esse filme sobre astronautas sobrevivendo a uma chuva de meteoros no espaço faz em nossa lista, correto? No entanto, saiba que essa incrível história é uma lição de sobrevivência, esforço pessoal e resiliência. A personagem de Sandra Bullock (indicada ao Oscar de melhor atriz pelo papel), a cientista Ryan Stone, assim como todos nós em algum momento de nossas carreiras, se sente sozinha, sem muitas perspectivas, mas ainda assim esperançosa de que o futuro poderá ser melhor. E é isso que a motiva a não desistir de terminar sua missão.

4. As palavras (2012)

Esse filme também não se passa no mundo jurídico, mas é uma história inspiradora sobre ética e reputação profissional. O drama é centrado na vida de Rory (Bradley Cooper), um escritor frustrado e malsucedido, que encontra um manuscrito de livro em uma pasta antiga.

Ele decide publicar a história como se fosse sua, mas ignora as consequências de seus atos. O que podemos apreender de mais importante no filme é a necessidade de sermos íntegros em todos os momentos de nossas carreiras profissionais, até mesmo nas situações mais difíceis.

5. Demolidor: o homem sem medo (2003)

Tudo bem que essa é uma história de ficção inspirada em um herói clássico dos quadrinhos, mas não é por isso que deixamos de nos inspirar pela conduta do Demolidor. Interpretado por Ben Affleck, o advogado cego Matt Murdock tem sede de justiça, tanto no exercício da profissão, quanto em suas atividades de herói vigilante.

A história é, na verdade, uma analogia sobre o conceito de justiça como algo cego às diferenças, baseado apenas em valores morais e no velho dualismo entre o bem e o mal.

Quer outras boas indicações? Confira nosso e-book com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

O que achou de nossa lista de filmes para advogados de inspirarem? Você ainda complementaria com algum outro filme? Deixe aqui nos comentários sua sugestão! Participe!

 

Marketing Jurídico Na Era Digital: As Principais Estratégias Digitais do momento para a Advocacia, sem ferir o código de ética da OAB

Os escritórios de advocacia estão necessitando de uma visão estratégica, precisando se transformar com gestão profissioanl. Um dos mais importantes desafios da gestão legal tem sido aprimorar a sua capacidade de planejar e de se comunicar com diversos públicos. Os mercados estão sofrendo segmentações e os públicos criando nichos e redes de relacionamentos específicos. Um bom projeto significa planejar, antecipar o futuro e organizar o seu escritório para conhecer melhor o meio em que atua.  Ferramentas específicas de marketing estão surgindo a cada dia e podem ser usadas na advocacia, tudo sem ferir com o código de ética da OAB. Marketing aliado à tecnologia são indispensáveis à inovação e ao sucesso em qualquer segmento. Mas em determinadas áreas, como é o caso da área jurídica, é fundamental conhecer e respeitar as normas que regem a comunicação e o marketing neste segmento.

O planejamento e o uso correto das ferramentas de comunicação ajudam a transformar prospects em clientes e a fortalecer a marca e o posicionamento das marcas dos escritórios junto ao seu público.

Em 2015 o Brasil era o terceiro país no mundo que passa mais tempo na internet, atrás apenas da Filipinas e da Tailândia. O brasileiro passa em média 5,4 horas na internet pelo monitor, e 3,8 horas por meio do mobile. 54% da população é usuária ativa de internet. Já em relação às mídias sociais, são 47% da população com contas ativas. No último ano, o número de page views via dispositivos móveis cresceu incríveis 109%, enquanto os acessos via desktops caiu 12%. No Brasil, o Facebook tem 89 milhões de usuários, o Twitter 30 milhões e o LinkedIn tem 20 milhões de usuários.

Na Advocacia, o Brasil tem mais de 1,5 milhões de bacharéis em direito. Temos mais cursos de direito do que a soma do resto do mundo. Em 2018 o mercado brasileiro contava com mais de 1 milhão de advogados. Mas por onde você deve começar? Qual o primeiro passo? O que pode e o que não pode fazer na comunicação e no marketing jurídico? Quais as oportunidades que já existem dentro do universo digital e que devem ser investidas pelas sociedades de advogados?

O grande objetivo de se investir em marketing digital é posicionar bem o escritório na web, melhorar o seu relacionamento e gerar leads – interessados em conhecer melhor o seu trabalho. Portanto, indico as seguintes estratégias:

Sites Mobiles Responsives

Permite que as informações do site sejam apresentadas de uma forma adaptável e automática em: Smartphones, Tablets e Desktop. Deve ter um blog de noticias e artigos com compartilhamento nas redes sociais.

Aplicativo Mobile 

Pode ser baixado em todas as lojas apps para iniciar um relacionamento interativo e exclusivo com os usuários de uma maneira diferenciada. Ter o escritório no bolso dos clientes com acesso a documentos em ambientes restritos é um exemplo.

Redes Sociais 

Têm o objetivo de gerar relacionamento, interação e distribuição de conteúdo relevante usando a sua própria rede de contatos.

Marketing de Busca: SEO (Search Engine Optimization)

Otimização de sites, é um conjunto de estratégias para fazer um site aparecer bem posicionado no Google.

Gestão de Conteúdo 

Conteúdo diário e relevante para o público é essencial para manter viva a presença na internet e trazer seguidores. Os canais mais usados são: redes sociais, site do escritório e newsletters eletrônicas, sempre integrando as plataformas digitais.

Links Patrocinados 

Sugerimos impulsionamento de postagens para alcançar mais seguidores e aumentar o número de curtidas e compartilhamentos da sua base, levando com isso mais pessoas para ler as noticias no site do escritório.

Newsletter Eletrônica 

É uma comunicação periódica realizada via e-mail para os contatos do escritório, oferecendo conteúdo relevante sobre as Áreas do Direito em que atua. Tem como objetivo gerar relacionamento e criar vínculos com o leitor, trazendo mais credibilidade à marca.

Revistas Jurídicas 

São publicações físicas e digitais disponíveis em sites e aplicativos que reúnem artigos de toda banca para transmitir a competência e conhecimento jurídico do escritório.

Relatórios 

Os relatórios mensais são essenciais para monitorar as estatísticas, identificar os pontos fortes e o que deve ser melhorado nas ações digitais.

Isso tudo é o MARKETING JURÍDICO NA ERA DIGITAL – sua atuação estratégica por meio das plataformas digitais. Portanto, marketing não é só propaganda. Os resultados e o retorno para a marca serão proporcionais ao nível de conteúdo, posicionamento e relacionamento empregado. Discuta este assunto com seus sócios, advogados e colaboradores. Trate isso como mais uma tarefa importante da profissão. Gestão e Marketing são essenciais para a sustentabilidade de qualquer negócio.

Custa mais caro não fazer nada do que investir na sua marca jurídica, pense nisso!

Além disso, se você quiser maximizar a sua visibilidade e suas estratégias de marketing, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

Alexandre de Souza Teixeira
Sócio Diretor da In Company – Projetos de Gestão & Marketing Jurídico
alexandre@incompanypr.com.brwww.incompanypr.com.br

E se os personagens de Star Wars fossem advogados?

Com a estreia neste fim de semana nos cinemas brasileiros de “Star Wars: O Despertar da Força”, o Juris resolveu olhar para os seis capítulos anteriores da saga espacial para ver como os personagens criados por George Lucas se sairiam caso fossem advogados.

E não se preocupe, pois este post é totalmente livre dos chamados “spoilers” (informações que podem estragar sua experiência ao assistir a um longa, ler um livro, etc.) do atual filme nos cinemas.

Prontos? Então vamos lá!

Darth Vader

O impiedoso agente do Império Galáctico poderia ser um igualmente virulento promotor de Justiça, com um talento particular para extrair confissões de seus interrogados. Além disso, seu corpo robótico garantiria que ele fosse um sujeito respeitado, que ganharia todas as suas causas. Afinal, uma decisão desfavorável poderia ser facilmente revertida quando ele usasse a Força para sufocar quem o aborrecesse. Porém, claro, Vader (também conhecido como Anakin Skywalker) também teria seus próprios esqueletos no armário, como suas relações familiares problemáticas envolvendo seus filhos gêmeos.

Luke Skywalker

Jovem advogado que cresceu numa fazenda isolada no meio do deserto, ele é íntegro, segue o Código Jedi e tem um forte senso de justiça, sempre disposto a combater o mal e a defender os oprimidos. Entretanto, ele pode ser meio inocente às vezes, e, se quiser derrotar seus adversários, precisará da ajuda de experientes juristas como Obi-Wan Kenobi e o Mestre Yoda. Afinal, é sempre difícil enfrentar seu próprio pai, ainda mais quando este é o cruel Vader.

Princesa Leia Organa

Vinda da realeza, ela não é cega aos problemas que afligem a galáxia, e, rebelde de nascença, decide enfrenta-los nos tribunais. Herdando a veia política e astuta de sua mãe, a Senadora e Rainha Padmé Amidala, Leia é uma figura forte que fará o que for preciso para trazer justiça à galáxia. O que pode atrapalhá-la é sua relação complicada com seus amigos, Luke (seu irmão gêmeo, ainda que os dois não saibam disso durante boa parte de suas vidas) e Han (notório caçador de recompensas e biltre).

Han Solo

Han poderia até largar a vida de contrabandista para estudar Direito galáctico, mas seu lado malandro certamente não sairia dele. Sempre envolvido com os seres mais perigosos da galáxia (como caçadores de recompensas e o gângster Jabba), ele sempre utilizaria sua esperteza e sua língua afiada para superar seus adversários. Num impossível crossover (quando personagens de franquias distintas se cruzam), é provável que seu melhor amigo fosse Saul Goodman, o advogado igualmente escuso das séries Breaking Bad e Better Call Saul.

Obi-Wan Kenobi

Grande jurista da galáxia, foi forçado a se aposentar quando seu pupilo Anakin Skywalker seguiu por um caminho sombrio. Mesmo assim, ele ainda detém um grande conhecimento, que pode ser a chave para que seu novo aluno Luke conheça a Força… do Direito.

Mestre Yoda

Não deixe seu tamanho diminuto lhe enganar: por 900 anos, Yoda foi um dos juristas mais respeitados da galáxia. Extremamente sábio, ele acompanhou de perto a política galáctica, e foi um verdadeiro diplomata, ainda que não tivesse reservas em tomar ações mais enérgicas quando necessário. O maior desafio, porém, era entender seu dialeto bastante peculiar. “Senhor Juiz, creio eu que inocente de todas as acusações meu cliente é”, ele costumava dizer.

Imperador Palpatine

Inteligente e manipulador, Palpatine orquestrou por debaixo dos panos as Guerras Clônicas, que o levaram ao posto de Chanceler, e depois a queda dos Cavaleiros Jedi, que permitiram que ele derrubasse a República e se tornasse o novo Imperador. Se seguisse para o mundo jurídico, é bem provável que Palpatine teria a mesma fome de poder, e a mesma disposição para cometer maldades para alcançar seus objetivos sombrios. Qual seria o limite de suas ambições? Juiz? Desembargador? Presidente do Supremo Tribunal Galáctico?

Chewbacca

O amigo peludo de Han o acompanharia sempre fiel em tudo o que ele precisasse, talvez auxiliando-o em seus casos jurídicos. Entretanto, é provável que precisariam de um tradutor para tornar os urros do Wookie compreensíveis.

C3PO e R2D2

Droide de etiqueta, educado e fluente em mais de 6 milhões de idiomas, porém, para seu próprio desgosto, sempre envolvido em explosivas aventuras galácticas. Atendendo a um tribunal, ele poderia ser o escriba, além de ajudar a traduzir as falas das muitas espécies galácticas. Seu parceiro, o droid astromech R2-D2, porém, seria muito mais impetuoso, para desespero de C3PO.

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4 dicas para montar um escritório gastando pouco

Mudanças no mercado financeiro para advogados acontecem com frequência: o aluguel de salas comerciais aumentou potencialmente – além dos gastos com contas, condomínio e impostos. Uma das saídas é contratar escritórios virtuais que facilitem os preços e ofereçam benefícios que auxiliem as trocas comerciais que se tornam cada vez mais comuns.

1 – Tenha um endereço de prestígio:

Os escritórios virtuais também oferecem salas físicas em endereços que transmitem referência para os clientes que procuram os serviços dos advogados. Além disso, são escritórios de fácil acesso porque estão perto de estações de metrô e trem, ideal para os próprios advogados ou clientes que economizam com custos de carro e trânsito.

2 – Tenha um atendimento bilíngue:

Os advogados podem ter parceiros ou investidores que não sejam brasileiros ou falem português. Para isso, o atendimento precisa ser fácil e sem transtornos no quesito idioma. Atualmente, as recepcionistas dos escritórios virtuais estão preparadas para atender parceiros de qualquer parte do mundo porque possuem inglês fluente e podem sanar qualquer tipo de dúvida.

3 – Tenha um escritório bem estruturado:

Os clientes precisam se sentir bem recepcionados. Além de secretárias e recepcionistas, o ambiente precisa estabelecer uma conexão de profissionalismo e organização. É preciso que a sala comercial ou escritório apresente um local de espera com sofás ou poltronas. Dependências para reuniões para duas ou mais pessoas são ótimas. A boa iluminação e ar-condicionado oferecem bem-estar aos visitantes!

4 – Para estimular o networking: reúna-se com parceiros

Manter contatos com demais advogados é sempre interessante porque nem todos conhecem as mesmas áreas da profissão e, muitas vezes, podem indicar seus amigos para determinadas causas. Reunir-se com parceiros em outro estado ou em outra localidade deve ser uma possibilidade não descartada. Faça negócio com um escritório virtual, como o Virtual Office, que está preparado para locar salas em outras regiões!

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Como cobrar seus primeiros honorários como advogado?

Uma dúvida que assola os advogados em início de carreira — e mesmo alguns mais experientes — é saber como cobrar os honorários advocatícios. Há algo na cultura brasileira que faz com que pensemos no dinheiro como sujo e errado, como se o pagamento não fosse importante, mas apenas uma coisa necessária que devemos ignorar o máximo possível. Assim, acabamos por vezes não mencionando — ou mencionando vagamente — valores e cobranças nas negociações.

Para um advogado, além desse quesito cultural, há outras questões a serem superadas. O trabalho de um advogado é tanto intelectual quanto técnico, social e braçal. Produzir uma tese, escrever uma peça, fazer uma sustentação oral, ter uma audiência com o julgador, lidar com o cliente e tirar cópias de processos exige habilidades e, principalmente, um custo.

Por isso, devemos superar essa ideia de que cobrar é algo ruim e entender isso como uma valorização do trabalho. Levando isso em conta, seguem 6 dicas de como cobrar seus honorários:

Use a Tabela da Ordem como base

A ética da advocacia exige que a Tabela da Ordem seja respeitada em seus valores mínimos. Isso valoriza a profissão e evita que sejam realizados serviços jurídicos por valores baixos demais. Por isso, é importante usar a tabela como parâmetro de cobrança de honorários.

Vale lembrar que para calcular o valor cobrado você deve sempre observar as tabelas de honorários disponibilizadas por cada Seccional da OAB. Elas não são obrigatórias, mas estipulam o mínimo que deve ser cobrado. Quanto mais profissionais utilizarem a tabela, menores serão as chances de leilão de serviços advocatícios, e mais valorizado será o profissional de Direito.

Avalie os custos do serviço

Existem diversos tipos de serviços jurídicos além das ações. Pareceres, diligências de correspondência, audiências, sustentações orais e consultoria preventiva são apenas alguns deles. Atuando como patrono de uma ação ou nesses outros serviços possíveis, é importante fazer uma avaliação do custo total que você terá. Considere o tempo, o esforço intelectual e físico, os insumos de deslocamento, material de pesquisa etc.

Leve em conta quanto vai custar executar o serviço antes de dizer ao cliente quanto cobrará para fazê-lo. É importante saber quanto custa seu trabalho.

Fique atento à demanda

Alguns casos são mais complicados e únicos. Outros, no entanto, são temas usuais. Essa avaliação entra no seu custo de oportunidade e influencia muito em decidir quanto cobrar de honorários.

Criar uma tese nova é bem mais trabalhoso que utilizar um modelo já pronto. Casos com jurisprudência pacífica exigem menos trabalho que aqueles que irão contra o entendimento consolidado. A chance de êxito final também é um elemento a ser levado em conta. A existência ou não de honorários sucumbenciais pode ser um fator, e tudo isso deve entrar em sua avaliação.

Não dê uma resposta imediata

A menos que seja um caso padrão, peça sempre ao cliente um tempo para analisar a demanda antes de dar um valor. A pressa em fechar com o cliente pode fazer com que se cobre muito caro, fazendo com que ele procure outro advogado, ou se cobre muito barato, e você acabe perdendo dinheiro.

Vale a pena ser responsável sempre, analisar o caso e dar ao cliente uma resposta sincera, inclusive indicando outro profissional (o que é uma excelente chance para fazer um bom networking). Peça para estudar o caso com mais profundidade e pondere sobre os pontos anteriores.

Negocie com o cliente

Não adianta cobrar um valor que o cliente não pode pagar. Por isso, é importante negociar, tendo em mente o mínimo que você pode aceitar. Essa negociação, inclusive, pode ser para pagamento a prazo, uma entrada, um valor ao final da ação em caso de êxito. Mas tenha consciência das possibilidades do cliente e do que é razoável para você.

Saiba cobrar honorários de correspondência

Um grande problema são os honorários de correspondência. Advogados e estagiários têm, com frequência, cobrado valores irrisórios para atividades jurídicas, e escritórios têm feito propostas que são degradantes para a carreira. Não aceite valores irrisórios, mesmo que realizar a diligência não tenha um custo alto. Valorize-se como profissional.

Para ter mais fundamentos para cobrar seus primeiros honorários (e todos os outros), não deixe de conferir algumas dicas imperdíveis nos artigo: Precificação: o que considerar ao calcular seus honorários.

Com base nessas 6 dicas, já é possível traçar as linhas gerais de como e quanto se deve cobrar pelos honorários advocatícios. Você tem alguma outra dica? Compartilhe com a gente!

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5 Thrillers Jurídicos Para Você Ler Durante o Recesso do Judiciário

O fim do ano finalmente está aqui. Com ele, muitas festas, reuniões de família, celebrações com os amigos e, claro, um merecido descanso depois de um ano inteiro de trabalho duro, inclusive para os advogados. O Recesso do Judiciário irá paralisar as atividades jurídicas no fim do ano e início do seguinte, dando a oportunidade aos profissionais jurídicos de relaxarem e se desligarem um pouco da rotina diária. E quer melhor forma existe para se descansar do que se perdendo nas páginas de um bom livro?

Pensando nisso, nós da redação do Blog Juris Correspondente elaboramos um pequeno guia com os melhores thrillers jurídicos literários para você ler durante o próximo Recesso. Confira e depois comente conosco o que achou das obras!

Acima de qualquer suspeita (Presumed Innocent) – Scott Turow

Lançado pela primeira vez nas livrarias em 1987, Acima de Qualquer Suspeita foi o primeiro romance escrito por Scott Turow, um dos principais autores de thrillers jurídicos da literatura americana. Ele conta a história de Rusty Sabich, um promotor de justiça do Condado de Kindle, que é encarregado de investigar a violenta morte de Carolyn Polhemus, sua colega e ocasional amante.

Porém, na medida em que as provas vão surgindo, surgem novas evidências de que o próprio Rusty foi o assassino de Carolyn. Colocado no banco dos réus, ele contrata o experiente advogado Sandy Stern (que depois viria a ser o protagonista do livro seguinte de Turow, O Ônus da Prova), contra o implacável promotor Nico Della Guardia nos tribunais.

Sucesso de crítica e de vendas nos EUA, o livro inaugurou a renomada carreira literária de Turow como escritor de thrillers jurídicos, e foi adaptado para os cinemas em 1990, num filme dirigido por Alan J. Pakula e estrelado por Harrisson Ford como o protagonista Rusty. Assim como outras obras posteriores do autor, Acima de Qualquer Suspeita traz um clima de suspense e reviravoltas constantes que manterão o leitor intrigado até a última página.

Em Defesa de Jacob (Defending Jacob) – William Landay 

A tranquilidade de Newton, no Massachusetts, é abalada por um terrível crime, quando o corpo de Ben Rifkin, um garoto de 14 anos, é encontrado nos arredores de um parque. Andy Barber, o promotor adjunto, é convocado para investigar o caso, e logo encontra seu primeiro suspeito, um pedófilo condenado que vivia nos arredores.

Porém, logo as evidências apontam para um novo suspeito, que teve a oportunidade e os meios para cometer o crime: ninguém menos que seu próprio filho adolescente, Jacob Barber. Este é o começo do inferno pessoal de Andy e de sua família: eles são pressionados pela comunidade, ansiosa por condenar um assassino, abandonados pelos amigos, segredos do passado voltam à tona e o casamento do promotor com sua esposa é abalado conforme ela cede cada vez mais às pressões sobre sua família.

Mesmo assim, Andy se mantém leal ao seu amor pelo filho, com uma determinação tocante em acreditar na inocência de Jacob. Entretanto, o autor não oferece respostas fáceis, discutindo temas como uma possível predisposição genética do ser humano em matar ou se o ambiente em que os filhos influencia numa personalidade violenta.

Levantando mais perguntas do que respostas, e com um final surpreendente, Em Defesa de Jacob foi bem recebido pela crítica e logo entrou para a prestigiosa lista de best sellers do New York Times na época de seu lançamento, em 2012.

O Advogado da Vida – Jean Postai

Quem disse que autores brasileiros também não podem escrever thrillers jurídicos interessantes e relevantes? O Advogado da Vida é um romance do autor e advogado Jean Postai, e discute sobre um dos temas mais polêmicos de nossa sociedade: o direito ao aborto.

Na trama, o jovem advogado David, de 25 anos, está no aniversário com sua noiva, quando recebe à ligação do Dr. Arthur Galanidel, um médico preso por realizar abortos em sua clínica, inclusive numa menor de idade. Logo, começa um polêmico embate nos tribunais, entre o médico idealista Arthur, representado por David, e o Ministério Público e a Igreja, que desejam ver o doutor atrás das grades a qualquer custo.

O Advogado da Vida é uma obra ousada e bem escrita, que procura discutir um dos maiores tabus de nossa sociedade sem apresentar heróis e vilões, mas sim mostrando os dois lados da discussão. Para quem se interessa, e quer conhecer mais sobre o tema, mas não tem tempo para ler longos artigos acadêmicos, o livro de Jean Postai é uma ótima pedida.

Olhos de Criança (Eyes of a Child) – Richard North Patterson

Todos sabemos que o divórcio e a batalha nos tribunais pela guarda dos filhos é um momento doloroso e difícil para qualquer família. Mas, no caso da família Arias, seu processo de separação atingiu proporções trágicas quando o marido, Ricardo, foi encontrado morto, com um tiro no rosto. Tudo parece apontar para o suicídio do personagem, até que novas evidências perturbadoras são encontradas no difícil processo de divórcio entre Ricardo e sua esposa, Terri, além de uma feroz batalha pela custódia da filha de seis anos do casal, Elena.

O principal suspeito do assassinato de Ricardo é o advogado de San Francisco Christopher Paget, embora os motivos não sejam claros: seria por causa do caso entre Paget e Terri? Ou o caso está conectado à suspeita de que o filho adolescente de Paget cometeu abuso sexual contra Elena? Segredos do passado ressurgem numa longa e dolorosa batalha nos tribunais, que pode revelar verdades que muitos (de ambos os lados do caso) prefeririam que ficassem escondidas.

O autor, Richard North Patterson, além de suas incursões na literatura, também é um respeitado comentarista político, tendo atuado em programas da TV americana como Good Morning America, enquanto mantém uma coluna fixa no site de notícias Huffington Post. Seu livro Olhos de Criança foi lançado em 1995 nos EUA, e dois anos depois, pela editora Record, aqui no Brasil. Por se tratar de uma obra mais antiga, atualmente não existem novas edições, mas você pode encontrar cópias seminovas ou usadas à venda em sites como o Buscapé e Estante Virtual.

Tempo de Matar (A Time to Kill) – John Grisham   

Aqui no Blog Juris Correspondente, já contamos a história de John Grisham, um dos autores de thrillers legais mais reconhecidos da literatura americana, e suas obras mais famosas. Seu livro, Tempo de Matar, foi seu primeiro best seller publicado nos EUA, e foi o escolhido por nossa redação para representar o autor (indispensável para quem gosta e se interessa por livros do tema) neste post simplesmente por ser um dos favoritos entre os fãs, mas, no lugar dele, também poderiam entrar outras obras essenciais, como A Firma, O Cliente e O Homem que Fazia Chover.

Tempo de Matar explora o racismo e o preconceito presentes no Sul dos Estados Unidos, e conta a história de Carl Hailey, um homem negro julgado pelo assassinato de dois supremacistas brancos, que estupraram sua filha de dez anos. Contratado para defendê-lo, está o advogado idealista Jake Brigance, que precisa enfrentar o preconceito da comunidade onde vive e os ataques do grupo racista conhecido como Ku Klux Klan para garantir a liberdade de seu cliente.

Uma das principais obras de Grisham, ela já foi adaptada para os palcos da Broadway, e para as telas do cinema, num filme estrelado por Matthew McConaughey como Jake Brigance e Samuel L. Jackson como Carl Hailey. Em 2013, 24 anos após a publicação da obra original, o livro ganhou uma sequência, A Herança (Sycamore Row, no original), que acompanha Brigance num novo e complicado caso, três anos após o julgamento de Hailey.

Se quiser outras boas indicações, não deixe de baixar nosso e-book com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

Quais thrillers legais você pretende ler nas próximas férias? Conhece algum outro que não entrou na lista? Comente conosco logo abaixo.

 

5 erros que o advogado recém-formado precisa evitar!

Depois de cinco anos de muito estudo e de enfrentar o exame da OAB, o advogado recém-formado se depara com um grande número de profissionais no mercado e uma competição acirrada. Por isso, para construir uma carreira de destaque e conseguir boas oportunidades, o jovem profissional precisa se dedicar muito, além de agir de forma estratégica.

Para chegar ao seus objetivos, é importante não cometer alguns chamados “erros de principiante” que podem prejudicar sua trajetória profissional. Para ajudar quem esta começando, separamos algumas dicas!

Negligenciar o networking

Não investir em networking é um erro que muitos profissionais cometem, em especial no início da carreira. No início, como muitas indicações de trabalho vem por meio de parentes e amigos, poucos advogados recém formados se preocupam em acionar outros profissionais ou até ex colegas de faculdade. Dedique algumas horas da sua semana para a construção de uma boa rede de networking. Tomar um cafezinho com aquele velho amigo da faculdade, ou mesmo com um ex chefe de quem você foi estagiário, pode abrir muitas portas e gerar diversos trabalhos.

Para não cometer esse erro, confira 5 dicas sobre como fazer networking sendo recém-formado.

Não investir em apresentação profissional

A advocacia é uma profissão pautada na confiança. Por isso, desde a forma de se vestir e até o site e papéis do seu escritório devem transmitir esse valor. Muitos profissionais recém-formados acham que investimentos como a elaboração de um bom logo para o seu escritório ou da contratação de um profissional para a construção de seu site não são itens essenciais. Contudo, não investir na apresentação profissional pode ser um grande equívoco que afasta potenciais clientes e parceiros.

Fazer tudo sozinho

Com a competitividade acirrada e a complexidade do mercado jurídico, tentar fazer tudo sozinho é um erro comum, que muitos jovens profissionais cometem. Cada vez mais, a sociedade vem assistindo a importância e a força das redes. Profissionalmente, isso não é diferente.

Para conseguir clientes e trabalhos, você pode e deve firmar parcerias com outros colegas. Que tal falar com um colega que atue em um ramo distinto do seu e formar uma parceria fechando um percentual sobre a indicação de trabalho? Usar correspondentes também pode ser uma forma de otimizar seu trabalho e dar mais espaço para a captação de clientes e administração do escritório, em especial se você pretende atuar de forma autônoma.

Deixar a especialização para depois

O Direito conta com uma série de áreas de especialização, com leis e dinâmicas de atuação próprias. O profissional que chega a um mercado competitivo como o jurídico sem buscar uma especialização corre o risco de demorar a conseguir notoriedade pela sua atuação e, consequentemente, deixa de ganhar clientes.

Além de uma boa formação, o recém-formado deve se manter focado em especializar sua atuação, visando a criar melhores oportunidades para sua carreira.

Não investir no marketing jurídico 

A internet tornou bastante acessível diversas ferramentas de marketing que podem auxiliar recém-formados a ganharem visibilidade e construírem sua autoridade profissional. Por meio de um blog ou mesmo de uma página nas redes sociais, o advogado recém-formado pode (e deve) veicular conteúdo informativo com o objetivo de atrair potenciais clientes.

Embora as atividades de marketing tenham uma série de restrições impostas pelo Código de Ética e Disciplina da OAB e pelo Estatuto do Advogado, produzir conteúdo de caráter informativo não é uma prática vedada e pode servir como “isca” para chamar a atenção de clientes e até de parceiros.

Se você quiser saber produzir esse conteúdo e muitas outras estratégias de marketing, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

Você comete alguns desses erros? Tem alguma outra dica? Comente conosco.

5 dicas de controle financeiro para advogados autônomos

Exercer uma atividade profissional autônoma representa um desafio para a grande maioria dos profissionais. Os advogados autônomos, por sua vez, além de enfrentarem uma concorrência acirrada no mercado de trabalho, também devem se preocupar com controle financeiro e com a correta aplicação dos recursos disponíveis a fim de garantir o seu sucesso profissional.

Assim, com um controle orçamentário eficaz, o advogado poderá administrar melhor seus custos e sua renda, e até conseguir destinar recursos para investir em sua carreira. Pensando nisso, selecionamos 5 dicas de controle financeiro para advogados autônomos que você não pode deixar de conferir:

Faça um planejamento orçamentário a longo prazo

O primeiro passo para que advogados autônomos consigam efetivar o controle financeiro de sua atividade é separar o orçamento pessoal do orçamento profissional. Embora não se trate de uma empresa, qualquer negócio exige certa autonomia financeira para a sua manutenção.

Assim, é preciso fazer um planejamento orçamentário a longo prazo, ou seja, um plano financeiro estratégico em que são estimadas as entradas e saídas de recursos ao longo de determinado período, e, com base nisso, são definidas as ações e medidas a serem adotadas.

Saiba precificar os serviços

Estipular os honorários do serviço não é tarefa fácil, por isso, é preciso levar em conta alguns critérios para conseguir uma precificação correta. Assim, devem ser considerados os custos diretos e indiretos, a complexidade do tema, a margem de lucro, bem como o tempo que será dedicado às tarefas. Também é válido realizar uma pesquisa de mercado, a fim de verificar a média de preços dos concorrentes.

Para te ajudar com a precificação de seus serviços, não deixe de conferir algumas dicas imperdíveis nos artigos: Precificação: o que considerar ao calcular seus honorários e Como cobrar seus primeiros honorários como advogado?

Controle o faturamento e os custos

O principal erro cometido por profissionais autônomos é não fazer um controle eficaz dos custos e faturamento de sua atividade. Porém, essa tarefa é indispensável para garantir o sucesso financeiro. Para isso, é necessário que o advogado faça uso de planilhas de controle em que possa registrar o ativo e o passivo, de forma detalhada para possibilitar uma análise futura da sua real rentabilidade.

Evite a inadimplência dos clientes

A falta de pagamento dos honorários devidos pode comprometer o orçamento do profissional e para evitar que os clientes fiquem inadimplentes, o advogado terá que tomar algumas precauções. Portanto, é preciso estabelecer uma relação de confiança com o cliente, conhecê-lo e registrar seus dados cadastrais. Nesse contexto, o contrato de honorários é indispensável e deve descrever o serviço jurídico a ser prestado e especificar a forma de pagamento, devendo sempre evitar os parcelamentos excessivos.

Faça relatórios de resultados

Os relatórios periódicos são essenciais para avaliar os resultados da atividade e, com isso, identificar falhas e acertos que irão nortear a tomada de decisões para o próximo período, e quem sabe alterar o planejamento orçamentário. Através dos dados coletados no controle de faturamento e custos, é possível determinar a rentabilidade, o fluxo de clientes e a evolução profissional para, então, investir nos pontos certos e garantir um crescimento financeiro contínuo.

E você, pronto para por em prática as dicas do post? Quer saber mais? Então continue com a gente, clique aqui e descubra outras 9 dicas valiosas que irão ajudar os advogados recém-formados a alcançarem o sucesso profissional.

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Grandes advogados da história do Brasil: Pontes de Miranda

Certamente, ele representa um dos maiores advogados da história do Brasil. Até hoje, Pontes de Miranda é um nome de peso na doutrina e na jurisprudência, e é uma das personalidades que contribuiu para construção do Direito brasileiro.

Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda nasceu em Maceió em 23 de abril de 1892. Embora tenha ganhado do pai uma passagem para estudar matemática e física na Universidade de Oxford, ele ficou no Brasil para se formar em Direito incentivado por sua tia. A matemática, no entanto, esteve presente em sua história por influência de Joaquim Pontes de Miranda, seu avô e um grande matemático.

Além de se destacar como advogado, jurista, professor universitário e diplomata brasileiro, Pontes de Miranda teve atuações breves como matemático, sociólogo e filósofo. Continue lendo para saber mais sobre a história desse grande advogado!

Livros e outras contribuições

Um dos seus maiores legados diz respeito à produção acadêmica e bibliográfica onde, por meio de uma extensa produção, difundiu novos métodos e concepções do Direito no Brasil. Em 1911, aos 19 anos, formou-se na Faculdade de Direito do Recife, e logo nos primeiros anos já publicou duas obras de destaque (“À margem do Direito”, 1912; e “A moral do futuro”, 1923), que levaram elogios de Rui Barbosa e Clóvis Bevilacqua.

Uma de suas maiores contribuições como autor está no campo do direito público — em especial, do direito constitucional. Em suas obras, Pontes de Miranda construiu diversas bases sólidas do pensamento liberal e democrático, combatendo os desvios autoritários que permearam a história do Brasil na década de 60. Também se dedicou a valorizar os direitos sociais e as liberdades clássicas

Pontes de Miranda foi responsável pela publicação de diversas obras jurídicas, totalizando 128 volumes e 29 títulos. Sua obra “Tratado de Direito Privado”, concluída em 1970, conta com cerca de 60 volumes e mais de 30 mil páginas, sendo uma referência para estudantes, advogados e juristas até os dias de hoje.

Além do Direito, Pontes de Miranda escreveu obras nos campos da matemática, ciências sociais, psicologia, sociologia, poesia e filosofia. Tem obras publicadas em português, francês, espanhol e italiano, totalizando cerca de 300 obras publicadas no Brasil e no exterior.

Advogado, magistrado, diplomata, poeta

Depois de se consagrar como advogado, em 1924, Pontes de Miranda ingressou na magistratura como juiz de órfãos. Também atuou como desembargador do antigo Tribunal de Apelação do Distrito Federal. Pontes de Miranda representou o Brasil em algumas conferências internacionais em Santiago do Chile (1923) e Haia (1932), experiências que impactaram sua carreira como diplomata, iniciada em 1939.

Em 1943, Pontes de Miranda deixou sua carreira diplomática para se dedicar exclusivamente às atividades de parecerista e escritor. Dentre seus escritos, Pontes de Miranda deixou alguns exercícios poéticos em seu livro “Obras literárias: prosa/poesia” (1960).

Morreu no Rio de Janeiro em 22 de dezembro de 1979, e, até os dias de hoje, Pontes de Miranda é considerado o parecerista mais citado da jurisprudência brasileira.

Quer saber sobre a história de outros grandes advogados da história do Brasil? Então acompanhe nossa seção especial do blog, que conta com nomes como Sobral Pinto, Luis Gama e Rui Barbosa!