Top 5 filmes jurídicos dos últimos anos que você precisa conhecer

Nesse post, iremos apresentar alguns bons filmes jurídicos para a sua sessão de cinema no fim de semana. Pegue a pipoca, o refrigerante, chame a família, e vamos lá:

1- O Exorcismo de Emily Rose (2005)

Para quem gosta de filmes um pouco mais apavorantes, O Exorcismo de Emily Rose é a pedida certa. Ele é uma mistura de filme de terror e drama de tribunal, e conta a história da jovem do título (Jennifer Carpenter), que se muda do pequeno sítio onde viveu para cursar a faculdade. Lá, porém, ela começa a ser atormentada por possessões demoníacas, e é o sacerdote de sua paróquia, o padre Richard Moore (Tom Wilkinson), que deve fazer o exorcismo. Entretanto, a garota morre durante o ritual (não é spoiler, pessoal, isto é mostrado em flashbacks), e o padre é preso, acusado de assassinato. Cabe, então, à cética, porém dedicada, advogada Erin Bruner (Laura Linney), defendê-lo – e, contrariando todas as suas crenças, provar que, de fato, haviam forças ocultas agindo contra Emily.

Misturando o embate entre religião e ciência, que se dá nos tribunais, com tensas cenas de possessão (no melhor estilo do clássico O Exorcista), esse longa é, ao mesmo tempo, um drama jurídico intrigante e um apavorante filme de horror. Lembre-se de assisti-lo à noite, no escuro, para a experiência ser ainda melhor.

2-) O Poder e a Lei (2011)

Estrelado por Matthew McConaughey, este thriller conta a história de Mick Haller, um advogado de defesa criminal de Los Angeles bastante incomum: seu escritório é o banco traseiro de seu veículo, um carro Lincoln. Separado de sua ex-esposa, a promotora Maggie (Marisa Tomei), ele ganha a vida cuidando de pequenos casos, até que, um dia, Haller é escolhido para defender o jovem milionário Louis Rolet (Ryan Phillipe) de uma acusação de assassinato. Além do complicado caso, Haller logo descobre que seu cliente é uma figura arrogante e manipuladora, que pode estar escondendo a verdade.

Aclamado pela crítica especializada, O Poder e a Lei é um tenso drama, impulsionado pela grande atuação de McConaughey, vivendo aqui a versão em carne e osso do famoso advogado literário criado pelo escritor Michael Connely. Vale a pena ser descoberto por todos que apreciam um bom filme para adultos.

3-) A Maior Luta de Muhammad Ali (2013)

Este telefilme, exibido nos EUA e no Brasil pela HBO, conta a história do boxeador Cassius Clay, que se converteu ao islamismo em 1967 e, com isso, mudou seu nome para Muhammad Ali e se recusou a participar do conflito no Vietnã. Como o serviço militar era obrigatório nos Estados Unidos da época, Ali foi proibido de lutar boxe no país, e ainda se tornou réu de um caso que chega à Suprema Corte. Lá, os juízes devem decidir o seu destino, mesmo influenciados pela política empregada por Richard Nixon.

Para manter o realismo da situação, o diretor Stephen Frears optou por utilizar apenas imagens de arquivo de Ali, sem um ator para representá-lo. O foco, na verdade, está nas discussões legais nos bastidores da Suprema Corte, para decidir o destino do boxeador. O longa mostra o racismo e a desigualdade enfrentados por Ali, bem como a luta dos advogados, que conseguiram impedi-lo de ir para a prisão.

4-) O Juiz (2014)

Este comovente drama não apenas mostra profissionais do Direito em ação no tribunal. Ele também prova que mesmo os mais conceituados juízes e advogados são pessoas comuns, que sofrem com problemas familiares como todas as outras. No caso, a história gira em torno de Hank Palmer (Robert Downey Jr., o “Homem de Ferro”), um advogado de sucesso em Chicago, que retorna, depois de muitos anos, à pequena cidade em Indiana onde passou sua infância, para o funeral de sua mãe. O problema é que Hank não tem um bom relacionamento com sua família, em especial com seu pai, o juiz “linha-dura” Joseph Palmer (Robert Duvall, indicado ao Oscar por este papel). Depois de alguns momentos tensos, Hank não vê a hora de voltar à cidade grande, onde ele enfrenta uma batalha pela custódia da filha. Porém, Joseph, antes tido como uma das figuras mais poderosas da região, é preso e acusado de assassinato, e a melhor pessoa para defendê-lo é justamente… Hank.

Quem gosta de ver bons embates no tribunal, o longa apresenta o confronto entre o espertalhão Hank (que também está pouco disposto a defender o pai) e o inteligente promotor Dwight Dickham (Billy Bob Thornton). Porém, quem também curte dramas familiares vai se comover com a relação entre Hank e sua família, que prova que não há ferida do passado que não possa ser perdoada.

5-) Grandes Olhos (2014)

Embora a sequência do tribunal, encenada de forma leve e divertida, sirva apenas como clímax dessa produção, ela ainda vale ser vista por seu valor histórico sobre a luta de uma mulher por reconhecimento. O longa, dirigido pelo renomado cineasta Tim Burton, conta a história da pintora Margaret Keane (Amy Adams), que, nas décadas de 50 e 60, viu suas pinturas de crianças com olhos enormes fazer imenso sucesso. Porém, apesar de ser ela a responsável pelas imagens, era seu marido Walter (Christoph Waltz) que recebia todo o crédito e o dinheiro. Oprimida, Margaret finalmente consegue fugir e enfrentar Walter no tribunal pelo direito de suas pinturas.

Conhecido por seu trabalho muito particular em filmes como Batman, Edward Mãos de Tesoura e A Noiva Cadáver, Burton realiza aqui uma “dramédia” (mistura de drama e comédia) sobre todas as dificuldades enfrentadas por Keane. Vale por toda a sequência de tribunal, em que o arrogante Walter resolve defender a si mesmo, e pelas atuações de Adams e Waltz, ambos indicados ao Globo de Ouro. Divertido, e ainda instigante.

Se quiser outras indicações, não deixe de conferir nosso e-book com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

E aí, gostou das sugestões de hoje? Pensou em algum outro filme que poderia ser adicionado à lista? Comente logo aí embaixo.

 

O que é e quais são as vantagens da advocacia correspondente

vantagens da advocacia correspondente

Os serviços diários de um escritório de advocacia envolvem inúmeras tarefas que consomem uma grande quantidade de tempo e recursos, como elaboração de peças jurídicas, participação em audiências e reuniões, atendimento a clientes e gerenciamento das demandas de uma maneira geral. Além disso, muitos se envolvem em casos que podem ocorrer em outras localidades, além de sua própria cidade.

Assim, buscando gerenciar tais compromissos da forma que seja mais eficiente para o escritório, muitos deles têm o costume de contratar também profissionais de fora. É o caso dos advogados correspondentes, que são causídicos residentes em locais distintos dos escritórios que os contratam. Tal prática traz benefícios para ambos os lados: os contratantes economizam o tempo e os gastos de enviar um de seus próprios profissionais para realizar a diligência, enquanto os advogados (em especial os recém-formados) ganham experiência, dinheiro e realizam networking.

Importante: Somente advogados e estagiários, regularmente inscritos na OAB, podem ser correspondentes jurídicos, sendo que os estagiários somente sob a supervisão e responsabilidade de advogados.  Porém, existem algumas atividades que podem ser feitas por quem não é  regularmente inscrito na OAB e você pode conferir esses serviços no e-book  O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

Se interessou pelas vantagens que o serviço oferece? Então, continue a leitura e se informe se sobre as vantagens da advocacia correspondente.

O que afinal faz um advogado correspondente?

Um advogado correspondente, ou de apoio, realiza quase todos os mesmos serviços de um advogado tradicional. Porém, sua atuação aqui não é para si mesmo ou um cliente seu, mas sim para um outro advogado ou escritório, que reside em outra cidade, mas precisa de realizar um serviço na cidade onde reside o correspondente.

Entre as demandas que são mais comumente solicitadas aos correspondentes, estão desde serviços mais simples, como protocolo de peças, distribuição de carta precatória, obtenção de cópias, até os mais complexos, como audiências. Obviamente, quanto maior a dificuldade da realização das tarefas, maiores serão os honorários. Não existe um valor fixo e obrigatório para eles, mas as OABs de alguns estados, possuem suas próprias tabelas com valores mínimos, que podem ser cobrados pelos correspondentes .

Quais são as vantagens da advocacia correspondente?

Atuar como correspondente traz um ganho inestimável de aprendizado e experiência profissional prática no mercado de trabalho para o advogado.

Para começar, o jovem advogado poderá ter suas primeiras experiências remuneradas como profissional. Dessa forma, ele terá a chance de colocar na prática tudo o que aprendeu na sala de aula da Faculdade de Direito, e ainda adquirir conhecimentos práticos novos que certamente serão muito úteis em sua carreira. Tais experiências também irão ajudar o advogado a ingressar no mercado de trabalho com um currículo mais completo e qualificado.

Além disso, a possibilidade de estar em contato com outros escritórios e advogados de todo o Brasil contribui para a construção do networking do correspondente. Atuar como correspondente, aliás, é uma das mais eficientes formas de ganhar visibilidade no mercado de trabalho. Você, afinal, terá a oportunidade de mostrar os seus talentos para outros profissionais jurídicos e, se seus contratantes gostarem de  seu serviço como correspondente, eles podem vir a contratá-lo novamente, caso precisem de realizar outro serviço naquela localidade.

Por fim, vale registrar que o correspondente também pode trabalhar com horários mais flexíveis do que os de um emprego formal, por exemplo, além de, claro, ganhar seus próprios honorários como pagamento pelos serviços realizados.

A cada dia mais causídicos têm boas experiências como advogados de apoio, uma vez que realizar serviços como correspondente é extremamente benéfico para sua carreira no mundo jurídico.

Como ser um bom advogado correspondente?

Agora que as vantagens desse tipo de atuação como advogado ficaram claras, que tal entender melhor as estratégias para melhorar seus serviços? A atividade de correspondência é, em alguns aspectos, até mais exigente do que outras formas de atuação no mercado. Confira as dicas e aprimore suas habilidades de advogado correspondente.

1. Tenha uma boa gestão de finanças

Saúde financeira é fundamental para um bom advogado correspondente. Afinal, nem todos os profissionais conseguem ter uma regularidade de fluxo de caixa pelos serviços prestados. Há períodos com maior demanda por seu trabalho, como também há épocas mais paradas, como o recesso forense, por exemplo.

Assim, é importante que o profissional saiba se planejar financeiramente para ter economias suficientes, mesmo nos períodos de baixa demanda, observando também a regularidade de seus gastos e despesas fixas. Uma boa gestão de finanças evita endividamentos desnecessários e corrobora a prestação de serviços de maior qualidade, livres de preocupação com o dia de pagamento.

2. Seja responsável com o trabalho

Para ser um bom advogado correspondente, o profissional não pode negligenciar as demandas de seus clientes. É preciso ser bastante responsável com o trabalho, garantindo assim a qualidade dos serviços prestados. Ao realizar uma audiência, procure ao máximo assegurar todas as oportunidades de recurso e protesto, sem negligenciar as instruções que lhe forem passadas. Aja com excesso de zelo, porque isso acarretará mais contratações futuras e fidelização de clientes em sua profissão.

3. Aproveite a versatilidade de atuar nas mais diferentes áreas

Tudo bem que alguns advogados correspondentes podem acabar se especializando, principalmente se eles já têm mais tempo de carreira e uma demanda grande, a ponto de filtrar por área, como Direito do Trabalho, ou Direito Empresarial, por exemplo.

No entanto, em geral, correspondentes em começo de carreira precisam aproveitar ao máximo as oportunidades que aparecem, atuando nas mais diferentes áreas. Ao mesmo tempo que o profissional precisa verificar o andamento de um processo administrativo, também precisa entender como acompanhar uma oitiva de testemunha na Justiça do Trabalho, bem como realizar audiências de conciliação.

4. Pró-atividade em favor de seus clientes

Como advogado correspondente, seus principais clientes serão outros advogados e escritórios de advocacia, além do jurídico de empresas. Não espere ser demandado para agir em favor desses clientes. Se você é responsável pelo acompanhamento de um processo, por exemplo, assim que verificar uma movimentação, vale a pena buscar notícias para informar seus clientes. Esse tipo de atitude acarreta maior respaldo por você e seus serviços.

5. Esteja sempre acessível

Advogados correspondentes precisam ser mais acessíveis que a média dos profissionais atuando no ramo. Isso porque atender uma ligação ou responder um e-mail em poucos minutos pode fazer toda a diferença entre sua contratação e a de outro correspondente concorrente.

Quem contrata advogados correspondentes normalmente tem pressa de que as diligências sejam realizadas, por isso é fundamental ter disponibilidade. Invista em um bom smartphone, por meio do qual você possa não apenas atender ligações, como também responder e-mails e mensagens, enviar fotografias e outros arquivos relevantes para seus clientes.

Juris é a maior e melhor plataforma de correspondentes jurídicos e advogados correspondentes da internet. E, pensando no aperfeiçoamento profissional dos advogados correspondentes, preparamos um e-book com O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

Se quiser aprofundar mais no assunto, não deixe de conferir nossa série de vídeos sobre Advocacia Correspondente 4.0 e diversas outras dicas no curso Ganhe dinheiro na nova era do direito.

O que achou do nosso post? Já atua como advogado correspondente?

Top 5 personagens de séries jurídicas para você se inspirar – e um para evitar

Para o profissional ou estudante de Direito, hoje em dia existem diversas opções de séries jurídicas na televisão, a maioria delas de alta qualidade. Além dos roteiros inteligentes e personagens complexos, as séries também mostram dramatizações de ambientes jurídicos, que podem servir de inspiração para quem trabalha na área.

Os seus protagonistas geralmente são profissionais dispostos a tudo para vencer suas causas e, com sua dedicação ou persistência, conseguem vencer até os casos mais difíceis. Assim, separamos alguns grandes personagens jurídicos da televisão atual, que podem servir como modelo para o advogado ou o estudante de Direito. E, para efeito de comparação, também destacamos um MAU exemplo.

Vamos conhecê-los?

FIGURAS INSPIRADORAS…

1- Alicia Florrick (Julianna Margulies) – The Good Wife

The Good Wife conta com sete temporadas. Sua protagonista é Alicia Florrick, uma esposa e mãe que, após um escândalo sexual envolvendo seu marido, precisa retomar sua carreira de advogada. Mesmo enfrentando uma humilhação pública, Alicia consegue trabalhar em um dos melhores escritórios de advocacia de Chicago, onde mostra força e persistência para se reerguer e construir uma grande carreira.

Além da grande personagem na figura de Alicia, que rendeu dois Emmys e um Globo de Ouro à sua intérprete, a atriz Julianna Margulies, a série também é um retrato fiel dos bastidores do Direito.

2- Annalise Keating (Viola Davis) – How to Get Away with Murder

How to Get Away with Murder é um suspense que conta a história de um grupo de estudantes de Direito liderados pela brilhante e misteriosa professora Annalise Keating, que está envolvida numa trama de assassinato e conspiração. A protagonista, defendida pela atriz Viola Davis, é uma mulher combativa, inteligente, segura e estratégica, e que não espera menos de seus alunos, como uma grande professora de Direito Penal.

Exibida no Brasil pelo Canal Sony, a série estreou no ano de 2014 e já conta com cinco temporadas. Perfeita para uma maratona no fim de semana, enquanto a sexta temporada não chega, não é?

3- Mike Ross (Patrick J. Adams) – Suits

Como seus pares nesta lista, Mike Ross é um sujeito que nasceu para ser advogado, mas com um detalhe: ele não é formado em Direito. Mesmo assim, ele é contratado pelo renomado advogado veterano Harvey Specter para trabalhar em seu escritório, por conta de sua memória fotográfica e talento para advogar. Harvey, vendo grande potencial em Mike, decide atuar como seu mentor.

A série, se divide entre drama e humor, e mostra bem o competitivo universo corporativo jurídico, e o talento e perspicácia de Mike para sobreviver neste mundo. A oitava temporada estreou em 2019.

4-) Patty Hewes (Glenn Close) e Ellen Parsons (Rose Byrne) – Damages

Damages estreou em 2007 pelo canal FX, nos EUA, e durou cinco temporadas. Cada uma delas contava a história de um grande caso jurídico recente, com uma intrigante narrativa não-linear, como um quebra-cabeças montado ao longo dos episódios. A série é um retrato das dinâmicas de poder que ocorrem, em especial, dentro das grandes corporações jurídicas.

5-) Alan Shore (James Spader) – Boston Legal

Introduzido, primeiramente, na última temporada da série The Practice, o advogado Alan Shore foi o protagonista do spin-off Boston Legal, que foi ao ar entre 2004 e 2008 na rede americana ABC (no Brasil, era exibida pela Fox como Justiça sem Limites). Com um forte senso moral, Alan era o campeão dos menos favorecidos, e lutava por suas causas. Ele também nunca se levava muito a sério, era adepto de meios não ortodoxos para conseguir vencer e tinha pânico de palhaços.

Independente disso, Boston Legal foi uma das séries jurídicas de maior audiência da última década, enquanto Alan se tornava uma das figuras mais memoráveis, graças à atuação de Spader. A série foi uma criação de David E. Kelley, um dos reis dos dramas jurídicos televisivos, sendo responsável por outros clássicos como Ally McBeal, Harry’s Law e a própria The Practice. Seus advogados complicados, porém eficientes, são lembrados até hoje por qualquer fã de dramas legais na televisão.

…E NÃO INSPIRADORAS

Saul Goodman (Bob Odenkirk) – Breaking Bad e Better Call Saul

Apresentado na segunda temporada da renomada série Breaking Bad, Saul Goodman logo conquistou os fãs com seu jeito divertido e expansivo. Porém, o fato é que, além de trabalhar num escritório de ambiente não muito acolhedor, Saul também tirava boa parte de seu dinheiro de atividades ilícitas, principalmente envolvendo o professor-de-química-transformado-em-traficante Walter “Heinsenberg” White e seu pupilo Jesse Pinkman. Este ano, o spin-off Better Call Saul contou a história do sujeito, no início de sua carreira na advocacia. A série, em sua primeira temporada, começou a mostrar a trajetória do inocente e bem intencionado Jimmy McGill no advogado de porta de cadeia que, anos mais tarde, viria a se envolver nas perigosas atividades de Walt e Jesse. Ou seja, um exemplo a NÃO ser seguido pelos estudantes de Direito.

Mas isto não quer dizer que as duas séries não mereçam ser assistidas: tanto Breaking Bad como Better Call Saul receberam excelentes críticas, por seu retrato complexo da moralidade. Todas as temporadas das duas estão disponíveis na Netflix, e pedem por uma boa maratona nas férias de julho.

Se quiser outras indicações, não deixe de conferir nosso e-book com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

Existe algum outro personagem que te inspira? Conte para nós.

Como o advogado correspondente pode ampliar sua cartela de clientes

Caso você esteja apenas começando sua carreira como advogado correspondente, provavelmente já deve ter percebido que é bastante difícil ampliar sua cartela de clientes, não é mesmo? Afinal de contas, no início da caminhada ainda são poucas as pessoas que conhecem seus serviços, além de ser difícil divulgá-los, pela distância existente entre você e seus clientes em potencial. Mas como superar essa barreira, eventualmente aumentando seu networking e, como consequência, o número de clientes? Pois nós podemos ajudá-lo nessa tarefa! Então confira agora mesmo algumas dicas essenciais:

Tenha um site profissional

Ter um site profissional ajuda — e muito! — na difícil tarefa de divulgar seus trabalhos, já que, muitas vezes, as buscas por advogados são feitas justamente on-line. Assim, é importante que você mantenha ao menos um site com endereço, telefone de contato, área de atuação e e-mail, para facilitar o acesso a sua expertise. E olha que fazer um site é mais fácil e barato do que você imagina, viu? Experimente utilizar modelos gratuitos do WordPress, por exemplo, e veja como é simples divulgar seus serviços dessa forma!

Saiba mais sobre o que você precisa ter seu site em nosso artigo: Por que o advogado precisa ter um site?!

Participe de eventos

Para ser conhecido no meio, é necessário também participar de eventos profissionais, sejam eles cursos e congressos de atualização ou encontros da Ordem dos Advogados nas capitais. Essa é uma estratégia de expansão da sua rede de networking pra lá de eficiente, afinal, os momentos de coffee break são ótimas oportunidades para você divulgar seus serviços, distribuir cartões e eventualmente expandir sua clientela.

Faça seu cadastro em um portal especializado

Outra excelente maneira de fazer com que advogados de outras cidades conheçam seu trabalho é se cadastrar em um portal específico da área, que conte com diversas ferramentas para você divulgar suas informações profissionais, seu currículo e seus principais ramos de atuação, por exemplo. Por meio dessa plataforma, advogados podem fazer pesquisas por profissionais em todo o Brasil, filtrar a pesquisa por área de atuação, além de verificar endereço, e-mail e telefone de contato. Definitivamente vale a pena experimentar!

Seja pontual e diligente

Não atrase nenhuma de suas diligências. Na verdade, procure cumpri-las inclusive antes mesmo do limite do prazo, esforçando-se para construir uma boa impressão em seus clientes atuais. Ao impressioná-los, você certamente garante mais recomendações de seus serviços no futuro!

Crie relações de confiança

Seguindo a mesma linha de raciocínio, procure estabelecer contatos amistosos com seus clientes, por meio de e-mails e conversas ao telefone. Compreenda a urgência de algumas requisições e busque ao máximo atendê-las da forma mais rápida e eficiente possível. Esse tipo de relacionamento com seus clientes é garantia de mais serviços no futuro, sejam vindos do mesmo contato ou por meio de recomendações.

Conte com o apoio da OAB em sua cidade

A Ordem dos Advogados do Brasil possui salas de apoio na maioria das comarcas do país. Os profissionais que trabalham nessas seções normalmente ficam íntimos de muitos advogados que atuam por lá, seja no momento do café, na realização de cópias de processos ou na simples utilização da internet. E a verdade é que ainda há muitos advogados que procuram por correspondentes por meio de uma ligação para a seção local da OAB. Por isso, trate de deixar seu nome e esteja na ponta da língua desses profissionais!

E então, o que achou de nossas dicas? Que tal colocá-las em prática e aumentar sua clientela desde já? Comece pelo cadastro no Juris e aproveite os benefícios profissionais dessa estratégia!

Quer mais dicas sobre a correspondência? Então, para que você possa se especializar nessa área de atuação, não deixe de baixar nosso e-book: O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

4 técnicas de marketing que todo advogado precisa conhecer

Você por acaso já passou por alguma fase de estagnação de clientes em seu escritório de advocacia? O fluxo de novos clientes caiu e muitas causas chegaram ao fim? O que fazer nesses momentos? Pois é simplesmente imprescindível, para que seu escritório conte com uma certa regularidade de causas, que você pense bem sobre suas táticas de prospecção de novos clientes. E isso vai muito além de distribuir seu cartão nas festas da família, ok? Para ampliar de vez seu leque de clientes, algumas técnicas de marketing podem ser de grande ajuda. Quer saber que técnicas são essas? Então trate de conhecê-las agora mesmo:

Marketing digital

As formas de se fazer marketing digital hoje em dia são bastante diversas, podendo ser adaptadas aos mais diferentes públicos, de acordo com sua necessidade. Um primeiro e importante passo nesse sentido pode ser, por exemplo, a criação do site do seu escritório. Depois que você já tiver seu próprio site oficial no ar, é hora de fazer algumas melhorias de maneira a atrair clientes pela internet, como a inserção no Google Meu Negócio e uma área para a publicação de artigos jurídicos.

Aí basta postar com uma certa regularidade sobre temas de interesse de possíveis clientes. Se seu escritório lida com Direito do Trabalho, que tal um texto curto, objetivo, mas juridicamente preciso sobre a última orientação jurisprudencial do TST? E o mesmo vale para escritórios de outras áreas!

Mas essa atuação digital não precisa ficar restrita ao site do seu escritório! Esteja presente também em redes sociais, pensando em postagens que terão apelo de compartilhamento entre o público. Você também pode elaborar newsletters temáticas e enviá-las por e-mail a clientes e outros interessados que queiram saber mais informações sobre novidades do mundo jurídico, lembrando-se de manter um link de inscrição em seu site. Não se esqueça de que quanto maior for a utilidade do conteúdo, mais pessoas entrarão em contato direto ou indireto com sua marca e podem querer contratar seus serviços no futuro.

Relacionamento com o cliente

A manutenção de um bom relacionamento com seus clientes também é uma importante forma de fortalecer o marketing do escritório. Afinal de contas, seja por meio de recomendações ou pelo próprio retorno do cliente para tratar de novas demandas, seus clientes atuais podem gerar mais serviços para o escritório no futuro. Por isso, não negligencie reclamações, dúvidas e outras formas de contato com o cliente tanto durante como após a prestação do serviço advocatício. Se possível, faça relatórios minuciosos e frequentes para informar sobre a situação do processo para seus clientes. Acredite: essa atenção a mais faz toda a diferença!

Branding

Branding nada mais é que a gestão da marca do seu negócio. Se você pretende crescer e se tornar referência no mercado jurídico, seja em sua cidadezinha ou até nacionalmente, é imprescindível consolidar e fortalecer a marca desde o início de suas atividades. Isso significa, por exemplo, ter um nome e um logotipo que passem a ideia de confiabilidade, profissionalismo, credibilidade e seriedade. Essa noção se traduz na utilização de cores mais sóbrias nos cartões, no site e até na estrutura física do escritório, além da padronização de e-mails e comunicações oficiais, entre outras medidas que envolvam a presença de seu escritório no mercado e entre clientes em potencial.

Patrocínios e eventos

Outra maneira de trabalhar o marketing de seu escritório é por meio da atuação em eventos direcionados da área, que normalmente envolvem o setor privado, membros do governo, acadêmicos e pessoas físicas. Essas são ótimas oportunidades de fazer networking e de demonstrar seu conhecimento sobre os temas em questão. Nesse sentido, patrocinar congressos e participar como palestrante em painéis pode ser uma ótima oportunidade para divulgar seus conhecimentos e serviços, afinal, muitos clientes em potencial podem estar justamente na plateia, ouvindo atentamente ao que você tem a dizer.

Se você quiser aprender ainda mais sobre estratégias de marketing e aumentar a sua visibilidade, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

Comente aqui e nos conte o que achou dessas técnicas! Vai colocar algumas delas em prática em seu escritório agora mesmo? Tem outras dicas de marketing para sugerir a advogados ou ainda ficou alguma dúvida? Compartilhe seus questionamentos, suas impressões e sugestões conosco!

Top 5 filmes jurídicos clássicos para ver no fim de semana

Com o final de semana chegando, nada melhor que dar um tempo do trabalho e dos estudos, comprar pipoca e refrigerante e fazer uma sessão de cinema em casa com toda a família, não é verdade? Para o profissional ou estudante do Direito, o cinema está repleto de filmes jurídicos estrelados por advogados, juízes, jurados e promotores, e que também são verdadeiros clássicos imperdíveis da Sétima Arte. Nós do Juris Correspondente separamos cinco deles para você conhecer no fim de semana:

1. 12 Homens e Uma Sentença (1957)

Dirigido pelo grande Sidney Lumet, e com um elenco estrelado que inclui Henry Fonda, 12 Homens e Uma Sentença é um clássico imperdível. O longa conta a história do julgamento de um jovem porto-riquenho acusado de assassinato. Os jurados (os “doze homens nervosos” do título original) se reúnem para decidir a sentença. Onze estão convictos de que o rapaz é culpado, porém o décimo segundo acredita que uma melhor investigação é necessária. Assim, se dá o início de um tenso debate entre os jurados, passado em tempo real, em que o destino do jovem será posto em jogo pelas diferentes interpretações dos fatos. Para o estudante ou o profissional de direito, o filme é uma verdadeira aula, mostrando as falhas na argumentação dos dois lados da história e confrontando as provas apresentadas no caso. Perceba, particularmente, como Lumet vai deixando a situação cada vez mais claustrofóbica no decorrer do filme, quando as tensões entre os jurados começam a aumentar. Imperdível a todos aqueles que amam cinema de qualidade.

2. Kramer vs. Kramer (1979):

 

Grande marco do cinema americano da década de 1970, Kramer vs. Kramer é estrelado por Dustin Hoffman e Meryl Streep, ambos vencedores do Oscar por suas performances. Hoffman interpreta Ted Kramer, um verdadeiro executivo workaholic, que não dá a devida atenção à sua esposa Joanna (Streep) e ao filho Billy. Cansada desta situação, Joanna decide se divorciar do marido, e deixar o marido e o filho pequeno. Assim, Ted acaba precisando aprender a cuidar de casa e da criança e, logo quando ele começa a formar laços com Billy, Joanna retorna, exigindo a guarda da criança. Assim, os dois vão à julgamento, para decidir quem irá ficar com o menino. Além das grandes atuações de todo o elenco, Kramer vs. Kramer é um emocionante drama sobre direito dos pais e alienação parental. Contando com personagens profundos e dilemas complexos, trata-se de uma excelente pedida para todos aqueles que estudam, trabalham ou mesmo gostem de Direito de Família.

3. Anatomia de um Crime (1959):

 

Dirigido por Otto Preminger e estrelado por James Stewart, Anatomia de Um Crime conta a história do advogado Paul Biegler, contratado pela femme fatale Laura Manion para defender seu marido, o tenente Frederick “Manny” Manion. O militar foi acusado do assassinato de um estalajadeiro, a quem ele clama ter estuprado sua esposa. Enquanto Biegler investiga o que realmente aconteceu, ele descobre que terá de enfrentar o conceituado promotor Claude Dancer (George C. Scott), que baseia sua argumentação no fato de que Laura de fato tinha um caso com a vítima. Boa parte do filme se dá no embate entre Biegler e Dancer no tribunal. Cada um é um profissional exemplar, buscando o tempo todo desconstruir a argumentação do oponente. O realismo do longa ao retratar todo o procedimento jurídico, da entrevista com o cliente até o veredito do júri, levou o professor da Universidade de Direito de Stanford Michael Asimow a declará-lo o “melhor filme de julgamento já feito”. O longa também foi indicado a sete prêmios Oscar, inclusive pelas atuações brilhantes de Stewart e Scott.

 

4. O Sol é Para Todos (1962)

 

Estrelado por Gregory Peck, este belíssimo drama é parte filme de tribunal e parte história do gênero coming-of-age (que conta o crescimento e o amadurecimento dos protagonistas ao longo do tempo). Ele conta a história de Jean Louise Finch, apelidada de Scout, que, quando adulta, relembra de sua infância na cidade de Maycomb, no Alabama, durante a década de 1930, junto a seu irmão mais velho Jeremy “Jem” Finch. Órfãos de mãe, os dois são criados pelo pai, o carinhoso e íntegro advogado Atticus Finch, e levam uma vida tranquila, resolvendo os principais desafios da infância, como os vizinhos misteriosos e os colegas da escola. Esta rotina muda, porém, quando Atticus decide defender o jovem negro local Tom Robinson, acusado de estuprar uma mulher branca. Atticus (eleito o herói número 1 da história do cinema pelo American Film Institute), que acredita na inocência de seu cliente, terá de enfrentar não apenas o desafio no tribunal como também a população enfurecida e altamente preconceituosa de Maycomb, liderada pelo vingativo pai da moça. O diferencial deste longa é o fato de mostrar um tribunal através dos olhos das crianças, que podem perder sua visão inocente de mundo – mas também ganhar um herói para admirar. Um filme emocionante e com uma temática extremamente atual.

5. Glória Feita de Sangue (1957)

 

Dirigido pelo grande cineasta Stanley Kubrick (responsável por filmes inesquecíveis como 2001: Uma Odisseia no Espaço, Laranja Mecânica e O Iluminado), Glória Feita de Sangue é estrelado por Kirk Douglas, no papel de um coronel do exército francês, durante a Primeira Guerra Mundial. Ele precisa defender três soldados perante uma corte marcial, acusados de covardia no campo de batalha. Porém, na verdade os combatentes estavam sob as ordens do ambicioso General Mireau, que havia ordenado um ataque suicida a seus próprios pelotões, para atingir seus próprios objetivos escusos. Além da grande atuação de Douglas como um íntegro e honesto defensor dos soldados, Glória Feita de Sangue é um dos filmes mais humanistas e ardorosamente anti-guerra de Kubrick. Sua emocionante cena final e sua mensagem a favor da paz ficarão marcados nas memórias dos espectadores por muito tempo.

Se quiser outras indicações, não deixe de conferir nosso e-book com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

E você, conhece algum outro filme jurídico clássico que faltou em nossa lista? Compartilhe nos comentários.

 

3 carreiras para o bacharel em Direito que não quer trabalhar em escritórios

São poucas as pessoas que entram no ramo da advocacia já tendo uma boa noção sobre essa perspectiva, mas a verdade é que existem outras opções de carreiras para o bacharel em Direito além da advocacia e a carreira pública. Quanto aos escritórios, muitas vezes o estudante considera o ambiente extremamente hostil, de difícil ascensão profissional e muito desgastante, mas não conhece outras opções.

Você sabia que a carreira admite outras possibilidades de atuação no mundo jurídico? Para ajudá-lo a expandir um pouco o leque de opções nessa área, vamos apresentar 3 carreiras para bacharéis em Direito que não querem trabalhar em escritórios de advocacia — inclusive, elas não exigem que você seja aprovado na OAB. Confira as nossas sugestões e já comece a traçar planos!

Carreira como professor

Não só o bacharel em Direito, mas a maioria dos profissionais se esquece do potencial da carreira docente. Muito se fala sobre a quantidade de advogados que se formam todos os semestres, mas e sobre os professores desses advogados? A demanda cresceu muito nos últimos anos, e normalmente é exigido pelo menos o título de mestre para lecionar, mas em algumas situações basta uma especialização.

O importante é que você seja um bom profissional, com alguns atributos imprescindíveis, como uma boa oratória e didática. Além disso, algumas instituições de ensino exigem níveis de produtividade científica e acadêmica, como artigos e livros publicados.

Por esse motivo, é fundamental se atualizar, realizar cursos de pós-graduação stricto sensu e demais especializações. Uma alternativa é aprender um pouco mais sobre argumentação jurídica.

A média salarial de um professor de Direito pode variar muito. Em universidades federais, os profissionais ganham em média R$ 5 mil quando têm o mestrado e R$ 9 mil quando têm doutorado. Já nas instituições privadas, o salário costuma ser mensurado de acordo com a quantidade de horas-aula ministradas. Nesse caso, quanto maior for a titulação, mais a hora-aula vale. Para 40 horas semanais, a remuneração mensal pode chegar em um montante de R$ 10 mil.

Em relação às expectativas para o futuro, como já dito, um bom docente precisa estar se atualizado constantemente, já que diversas alterações nas normas e jurisprudências ocorrem a todo momento. Além disso, houve um número positivo em relação ao crescimento das faculdades da modalidade de educação a distância (EAD), mostrando que essa é uma área interessante para quem busca sucesso profissional.

Ser professor é uma carreira a se considerar, afinal de contas, dar aulas — seja para alunos de faculdades, seja para estudantes de cursinhos preparatórios e de especialização — pode ser extremamente satisfatório. Se você é apaixonado pelo Direito, é comunicativo e sabe expressar bem suas ideias, talvez essa seja justamente a profissão ideal para você!

Carreira acadêmica

Outro ramo a seguir é a própria carreira acadêmica, que não necessariamente envolve atividades de docência. Muitos juristas acabam seguindo com suas pesquisas e seus estudos na área do Direito até mesmo depois de concluir os cursos de mestrado e doutorado.

Essa é uma via especialmente satisfatória para aquelas pessoas que gostam de pesquisar, de analisar as decisões jurisprudenciais de outros tribunais e até mesmo de outros países. Escreve-se muito e a grande perspectiva de lucratividade com a carreira hoje em dia ocorre por meio da publicação de livros e de apostilas.

Na academia o profissional expõe uma questão relevante para o avanço no conhecimento da área e realiza pesquisas fundamentadas em metodologia científica — que podem ser apresentadas em congressos, seminários, palestras e publicadas em artigos e livros científicos.

Geralmente é escolhido um tema, que deve estar relacionado à linha de pesquisa desejada, desenvolvendo o estudo com uma abordagem inovadora. No entanto, para se tornar um reconhecido doutrinador e pesquisador jurídico competente, é necessário ter muito comprometimento, gostar de aprender e de ensinar.

Essa é uma área que só tende a crescer, já que hoje em dia as universidades têm incentivado seus alunos a investir em extensões universitárias — o que gera multidisciplinaridade, que é um conceito ainda raro na graduação jurídica, embora muito necessário no dia a dia do advogado.

Carreira como correspondente

Outra forma de colocar em prática seus conhecimentos na área do Direito é por meio da atuação como correspondente. Isso significa que você será contratado apenas como apoio por profissionais de outras comarcas.

Nesse caso, é preciso ficar atento: existem algumas atividades que são exclusivas do advogado, mas existem aquelas que qualquer pessoa pode fazer, inclusive o estudante de Direito. Para ajudar, o Juris tem um material completo dos serviços que quem não é advogado pode fazer: o guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

Essa pode ser uma opção extremamente satisfatória para o bacharel em Direito que quer ter uma rotina profissional mais autônoma, sem compromissos diretos com seus clientes e horários mais flexíveis. Muitas vezes esses profissionais nem mesmo precisam montar um escritório, bastando ter acesso a um computador com internet e disposição para resolver problemas para seus colegas de profissão.

Vale destacar que essa opção apresenta menos pressões pelo cumprimento de prazos, normalmente relacionadas à logística da obtenção de cópias, da realização de protocolos e da atuação em audiências como prepostos ou advogados.

Além disso, atuar como correspondente é uma das possibilidades que certamente vai garantir mais visibilidade no meio jurídico. Ao trabalhar para outros profissionais do Direito você tem a oportunidade de mostrar a eles os seus talentos e as suas habilidades. Dessa forma, é possível fazer networking, que futuramente lhe poderá ser muito útil.

A correspondência jurídica vem se apresentando como uma excelente opção entre as carreiras para o bacharel em Direito e até mesmo para estudantes pela possibilidade de conquistar a experiência que é tão importante nesse segmento e como fonte de renda. O valor recebido pelo profissional vai depender de diversas questões, como quantidade de diligências realizadas, complexidade, contratante, entre outras.

Essa alternativa veio para suprir uma área que está em crise no mercado, que é a falta de condições do segmento jurídico de absorver a oferta de novos profissionais, tornando-se uma ótima aliada para a qualificação e permissão de trabalho na carreira que o advogado escolheu.

Conseguiu perceber que existem várias opções de carreiras para o bacharel em Direito além de advogar ou prestar concursos públicos? Antes de fazer a sua escolha, conheça melhor cada uma delas e opte por aquela que mais se adapta ao seu perfil e às suas expectativas para o futuro. Dessa forma será possível garantir o seu sucesso profissional!

Agora que você conhece mais sobre essas possibilidades de carreira, aproveite para nos seguir nas redes sociais e ficar por dentro de outros conteúdos como este! Estamos no Instagram, no Facebook, no LinkedIn, no Twitter e no YouTube.

Santo Ivo, Patrono dos Advogados

Ivo Hélory de Kermartin, Ivo de Tréguier ou Santo Ivo é o santo católico padroeiro dos advogados. Seu nome em língua francesa é Yves Hélory de Kermartin.

Foi franciscano terciário (da Ordem Terceira de São Francisco).

Nascido em Minihy-Tréguier na Bretanha, na França, foi em Paris que mostrou o brilho da sua inteligência, no estudo da Filosofia, da Teologia e do Direito.

Ivo de Kermartin, ao voltar à sua terra natal, aceitou o encargo de ser juiz do tribunal eclesiástico na diocese de Rennes. Com sua sabedoria, imparcialidade e espírito conciliador, desfazia as inimizades e conquistava o respeito até dos que perdiam as causas. A defesa intransigente dos injustiçados e dos necessitados deu-lhe o título de advogado dos pobres, um título que continuou merecendo ao tornar-se sacerdote e ao construir um hospital no solar de Kermatin que herdou dos pais, onde cuidava dos doentes com as suas próprias mãos.

Em 19 de maio comemora-se o seu dia.

Oração a Santo Ivo

Glorioso Santo Ivo, lírio da pureza, apóstolo da caridade e defensor intrépido da justiça, vós que, vendo nas leis humanas um reflexo da lei eterna, soubestes conjugar maravilhosamente os postulados da justiça e o imperativo do amor cristão, assisti, iluminai, fortalecei a classe jurídica, os nossos juízes e advogados, os cultores e intérpretes do Direito, para que nos seus ensinamentos e decisões, jamais se afastem da eqüidade e da retidão.

Amem eles a justiça, para que consolidem a paz; exerçam a caridade, para que reine a concórdia; defendam e amparem os fracos e desprotegidos, para que, pospostos todo interesse subalterno e toda afeição de pessoas, façam triunfar a sabedoria da lei sobre as forças da injustiça e do mal. Olhai também para nós, glorioso Santo Ivo, que desejamos copiar os vossos exemplos e imitar as vossas virtudes.

Exercei junto ao trono de Deus vossa missão de advogado e protetor nosso, a fim de que nossas preces sejam favoravelmente despachadas e sintamos os efeitos do vosso poderoso patrocínio. Amém.

cta-presenca-digital

 

Precificação: o que considerar ao calcular seus honorários

Encontrar o valor perfeito para os honorários na advocacia é sempre uma tarefa desafiadora, especialmente para sociedades recém-formadas ou que estão passando por período de reestruturação ou de alto crescimento no volume de causas e clientes. Por isso mesmo, é essencial desenvolver uma metodologia confiável para a precificação dos valores de cada tipo de serviço prestado pelo escritório, tanto no consultivo quanto no contencioso.

Um valor baixo demais pode fazer com que o escritório tenha que aumentar o volume de trabalho sem expandir sua estrutura, o que pode prejudicar a qualidade do serviço. Um valor alto demais, por outro lado, pode prejudicar a competitividade do escritório no mercado. Diante da importância desse tema, analisaremos nesse post alguns fatores que devem ser levados em consideração ao calcular seu preço no escritório. Confira a seguir:

Tabela de Honorários da OAB

A Ordem dos Advogados do Brasil para manter o caráter ético da profissão exige que tabelas de honorários disponibilizadas por cada Seccional da OAB sejam sempre respeitadas. Elas não são obrigatórias, mas estipulam o mínimo que deve ser cobrado. Quanto mais profissionais utilizarem a tabela, menores serão as chances de leilão de serviços advocatícios, e mais valorizado será o profissional de Direito. Isso valoriza a profissão e evita que sejam realizados serviços jurídicos por valores baixos demais. Por isso, é importante usar a tabela como parâmetro de cobrança de honorários.

Mão de obra

O primeiro elemento que integra o valor dos honorários é o custo com o advogado que irá cuidar pessoalmente da causa. Se o advogado recebe remuneração mensal fixa, será necessário estabelecer um valor médio por causa ou então um valor por hora de trabalho, atribuindo quantidades variáveis de horas para cada processo, conforme suas peculiaridades. Também não podemos esquecer bonificações, participação sobre o resultado útil da demanda e benefícios como auxílio transporte, auxílio alimentação e plano de saúde. Tudo deverá ser levado em consideração.

Tributos

Muitos gestores acabam deixando de incluir os valores relativos aos tributos na composição do montante final dos honorários. É importante salientar que esses valores devem ser repassados ao cliente, porque, caso contrário, haverá um desequilíbrio na contabilidade do escritório, sendo certo que lucros ou salários serão prejudicados. Uma dica para não se esquecer de incluir os tributos nesta equação é começar por eles na hora de fazer as contas.

Custo fixo do escritório

Por “custo fixo do escritório” devemos entender todas as atividades que não estão relacionadas à atividade-fim do empreendimento — mas que sem as quais o escritório não funcionaria. Assim, a folha de pagamento de funcionários administrativos, a aquisição de material de escritório e as contas em geral do estabelecimento devem ser contabilizadas e repassadas no valor final cobrado aos clientes.

Margem de lucro

De todas as etapas, fixar a margem de lucro talvez seja a mais complicada. É muito importante que o administrador conheça bem a distinção entre uma margem de lucro ideal e uma margem de lucro possível: para fixar o preço do serviço deve-se levar em conta elementos concretos e objetivos. Isso não significa dizer que os sócios não possam sonhar alto e estabelecer metas ambiciosas para o futuro — contudo, em uma perspectiva voltada para o presente, a tarefa exige reflexão e autoconhecimento ao levar em consideração a reputação da sociedade e dos advogados que a integram, bem como o reconhecimento da marca no mercado, dentre outros fatores.

Despesas decorrentes do processo

É importante deixar claro já no contrato de honorários se as custas judiciais, emolumentos e outros gastos com eventuais despesas decorrentes do processo correrão por conta do advogado ou do cliente. Caso sejam da responsabilidade do advogado, uma projeção desses gastos deve ser repassada ao cliente no valor dos honorários. Caso fiquem por conta do cliente, é importante arquivar recibos e comprovantes para posterior prestação de contas.

Por fim, cabe esclarecer que não há uma fórmula específica aplicável a todas as situações. Por exemplo, uma mesma metodologia que seja aplicável a uma causa complexa que envolve valores vultosos não pode ser aplicada ao contencioso de massa ou ao consultivo! As peculiaridades de cada caso devem ser objeto de análise cuidadosa. Com isso em mente, o advogado deve ter uma metodologia diferente para cada tipo de demanda e ficar alerta para casos extraordinários que possam desequilibrar a economicidade do contrato.

Agora nos conte se ficou alguma dúvida! Gostaria de adicionar mais algum fator que deve ser levado em consideração para fazer a precificação dos honorários de seu escritório? Deixe seu comentário e enriqueça nosso post!

 

3 situações para procurar um advogado correspondente

Durante as últimas duas décadas vivenciamos um importante fenômeno que simplesmente revolucionou o dia a dia dos advogados em todo o Brasil: a regulamentação contínua dos programas e das diretrizes trazidos pela Constituição de 1988. Podemos citar, mais especificamente, a ampliação do acesso à justiça, a proteção ao consumidor, a criação dos Juizados Especiais e o aparelhamento da Defensoria Pública como medidas que realmente contribuíram para o aumento do volume de causas em tramitação nos diversos órgãos do Judiciário, o que, por sinal, contribui — e muito! — para a lentidão da justiça e para o consequente e inevitável aumento da carga de trabalho dos advogados.

Nesse contexto, as velhas práticas de gestão adotadas pelos mais tradicionais escritórios de advocacia do país foram definitivamente abolidas e, naturalmente, um novo conjunto de ferramentas surgiu para acudir os profissionais do Direito. Vale ressaltar que o advento da internet e do computador pessoal certamente contribuíram para o desenvolvimento desse novo modelo de gestão. Nesse ínterim, a figura do advogado correspondente se tornou absolutamente essencial nos escritórios modernos que prezam pela eficiência econômica e pela competitividade do serviço prestado. Mas, afinal, em que situações um advogado correspondente pode ser útil? Pois é o que você vai descobrir agora mesmo:

1 – Demandas em outras comarcas

Como já tivemos a oportunidade de salientar, a ampliação do acesso à justiça, a interiorização da prestação jurisdicional e a nova sistemática processual — que, em diversas situações, fixa o domicílio do autor como juízo competente — fizeram com que o patrocínio de causas em diversas comarcas se tornasse uma realidade na vida do advogado brasileiro. Como consequência, os advogados membros da equipe do escritório começaram a perder muito tempo com deslocamento entre comarcas e, muitas vezes para comparecer a uma simples audiência ou despachar com o juiz. E é aqui que entra o advogado correspondente, um profissional competente sediado na comarca em que o processo tramita.

2 – Necessidade de suporte logístico

Mesmo que a causa esteja tramitando na mesma comarca em que o escritório tem sede, muitas vezes o advogado desfalca sua equipe em momentos cruciais apenas para realizar atos processuais secundários — como a retirada dos autos em carga nos cartórios das varas e a realização de audiências de conciliação ou instrução e julgamento de baixa complexidade. Mais uma vez os serviços de um advogado correspondente vêm a calhar, otimizando tempo, receitas e esforços.

3 – Contato de apoio administrativo

O advogado correspondente também pode auxiliar o patrono da causa em tarefas administrativas acessórias ao processo, como a obtenção de cópia dos autos, o requerimento de certidões junto ao escrivão e a protocolização de petições e outros diversos documentos.

Para não errar na hora de contratar um advogado correspondente, não deixe de ler nosso artigo com 3 dicas para encontrar um bom advogado correspondente.

Viu só como a presença do advogado correspondente em um plano operacional tem contribuído para a redução de despesas ao longo do processo e para a qualidade do serviço prestado? Isso sem contar que o auxílio desse profissional de apoio também contribui para que as relações entre o escritório e seus clientes se tornem mais dinâmicas, na medida em que as solicitações da parte poderão ser prontamente atendidas, independentemente da disponibilidade dos advogados do escritório ou da comarca em que tramita o processo. Trata-se, portanto, de um profissional indispensável à gestão eficiente e moderna da prática forense.

Além disso, para maximizar o seu lucro e reduzir seus gastos, disponibilizamos um Guia de redução de custos para escritórios de advocacia.

Agora comente aqui e nos conte se por acaso já precisou dos serviços desse profissional! Em que situação? Compartilhe suas experiências conosco!