Entenda como funciona um escritório de advocacia!

Diferentemente do que a maioria das pessoas imagina, para montar um escritório de advocacia não basta ter bons conhecimentos jurídicos. Mais do que isso, é necessário contar com uma boa experiência em gerenciamento de empresas.

Afinal, para que o negócio funcione, será preciso contratar recursos humanos, investir capital, fazer um planejamento financeiro, estabelecer metas, enfim, uma série de pressupostos fundamentais para o sucesso do empreendimento.

Pensando nisso, no post de hoje vamos explicar o funcionamento, as necessidades e os desafios de um escritório nos dias atuais. Continue a leitura e entenda como funciona um escritório de advocacia!

Saiba que a estrutura é o primeiro passo

Para iniciar suas atividades, certamente será preciso pensar em um espaço físico adequado ao porte do escritório. Nesse aspecto, algumas questões devem ser avaliadas, como a localização estratégica, o tamanho e os recursos disponíveis, bem como os custos envolvidos.

Tenha em mente que montar um escritório de advocacia é um investimento e não um custo. Se pensar como custo, poderá buscar economizar demais e deixá-lo com uma cara pouco profissional.

É importante levar em conta que as impressões que os clientes terão começam pelo visual do escritórioquando eles forem fazer uma consulta, por esse motivo é importante investir em uma estrutura adequada.

Em relação ao aluguel, existe muita variação, dependendo do estado e cidade onde pretender estabelecer o negócio. No entanto, há outros gastos, por exemplo, com os móveis: cadeiras para os clientes, mesa executiva, balcão de secretária, arquivo, cadeira executiva, entre outros. São valores que podem variar para mais ou para menos, dependendo da loja, material, marca e região.

Definir a estrutura adequada é uma fase importante do investimento, na qual a relação custo-benefício deverá ser bem avaliada. Atualmente, muitos profissionais têm optado pelo sistema de coworking, que nada mais é do que um sistema de compartilhamento do espaço de trabalho com outros profissionais ou equipes, de modo a manter uma estrutura de qualidade com redução dos custos de investimento.

Faça um acordo entre os sócios

Os sócios-fundadores de uma sociedade de advogados devem se atentar para a importância de um contrato que defina bem as responsabilidades, direitos e prerrogativas de cada um desses profissionais.

Assim como na criação de qualquer pessoa jurídica, é preciso realizar um contrato social com a definição da sede, capital social, remuneração dos sócios, destinação patrimonial e até mesmo uma previsão de como será a retirada de profissionais da sociedade.

Esse tipo de acordo evita muitos imprevistos no futuro, garante a segurança de quem está investindo no escritório de advocacia e permite maior transparência para eventuais adições à equipe. Bem como ocorre na constituição de empresas, é uma forma de dar segurança jurídica ao acordo firmado entre os sócios, que não deve ser apenas verbal.

Estabeleça a área de atuação

Em qual ramo do Direito pretende atuar? Essa decisão é fundamental e vai nortear as próximas decisões a serem tomadas. Para ajudar nesse processo, é possível focar em dois quesitos. Veja abaixo!

Região geográfica

Ao focar na região, sua preocupação deve ser montar o escritório de advocacia em um local que tenha demanda para os serviços. Para alcançar o êxito é necessário investir em uma boa localização. No decorrer do tempo avalie se está bem localizado, já que a demanda em certos locais pode cair.

Especialização

Focar na especialização significa que procura algo relacionado à sua experiência. O advogado que seguir por essa alternativa precisa investir em seu conhecimento técnico. Para isso, deve focar em cursos, seminários e demais eventos relativos ao tema.

Contudo, mesmo não focando na região, a abrangência geográfica é importante, tendo em vista que trabalhar em causas mais distantes vai tornar os custos mais altos e, consequentemente, reduzir os ganhos.

Selecione uma boa equipe de profissionais

Contar com uma equipe é fundamental para atender as necessidades e demandas de trabalho. Em uma estrutura regular existe o sócio majoritário que, normalmente, é o advogado fundador do negócio e quem possui mais reconhecimento profissional no mercado; e os sócios minoritários, que atuam na linha de frente do escritório, principalmente nas demandas contenciosas.

Os advogados associados também assumem importante papel na estrutura do empreendimento, uma vez que, com a atuação desses profissionais, é possível aumentar o público-alvo do escritório. Isso porque cada advogado pode ser especialista em determinado ramo de Direito, de modo a ampliar a gama de serviços oferecidos.

Os estagiários com carteira da OAB são muito importantes, afinal, existem tarefas rotineiras, menos complexas e externas, que consomem muito o tempo dos advogados e que podem ser executadas pelos estagiários. Por outro lado, os acadêmicos de Direito necessitam da experiência que o escritório é capaz de oferecer e, normalmente, buscando seu espaço no mercado de trabalho, são bem engajados com as tarefas que são delegadas.

É importante também contar com uma secretária ou assessora que possa atuar na recepção dos clientes e nas tarefas administrativas, como agendamentos, controle de prazos e audiências, cobrança de honorários, telefonemas e pagamentos, de modo a facilitar o trabalho dos advogados.

Saiba dos desafios do mercado

Com uma estrutura eficiente e uma equipe de profissionais qualificados, a tendência é que o escritório cresça no mercado e alcance os seus méritos. No entanto, a concorrência, cada vez mais acirrada, é um dos desafios a serem enfrentados.

Nesse sentido, o diferencial é o ponto que merece atenção. Cada escritório de advocacia deve oferecer algo para se destacar diante dos demais. Daí a importância da especialização dos profissionais para melhor atender as diversas demandas da sociedade.

Foco no público-alvo

Cada escritório de advocacia buscará seu próprio público-alvo, a depender das áreas de especialização de seus profissionais, bem como do número de demandas que e possível atender. Uma boa opção para escritórios que estão começando sua estruturação é atender médias empresas.

Nesse contexto de atendimento, haverá demandas dos mais variados tipos: trabalhistas, tributárias, societárias, empresariais e até mesmo propriedade intelectual. Essa é também uma boa forma de provar a qualidade do serviço e garantir a indicação do escritório para outras pessoas, jurídicas e físicas, e então aumentar a cartela de clientes.

Defina as formas de atendimento

Existem diversas maneiras de atender os seus clientes, o que pode ser definido em um primeiro contrato para a prestação de serviços advocatícios. Ao identificar se a demanda é consultiva ou contenciosa, já será possível estabelecer uma forma de atuação, que pode ser por meio de pareceres ou acompanhamentos processuais, respectivamente.

O atendimento consultivo costuma ter um preço fixo por demanda específica, com prazos de entrega e escopos de atuação bem definidos. Já o atendimento no contencioso envolve a realização de diversas diligências (no fórum, tribunais, cartórios etc.), acompanhamento constante de publicações e editais, bem como uma linha temporal de execução com difícil previsibilidade.

Devido a essas diferenças, é necessário ajustar bem as expectativas de atendimento ao cliente antes do início da prestação de serviços. Mais uma vez, as empresas de médio porte oferecem uma vantagem nesse sentido, já que apresentam um fluxo constante de demandas, sejam elas consultivas ou contenciosas, garantindo ao seu escritório também rendimentos mais estáveis.

Pense na prospecção de clientes

Agora que já foram definidas as estruturas física e jurídica da sociedade de advogados, formas de atendimento, áreas-foco de atuação e até mesmo a equipe de profissionais do escritório, é preciso pensar sobre a captação de novos clientes. Essa é uma questão imprescindível, principalmente para escritórios que estão começando.

Existem várias formas de prospectar clientes no mercado, sendo as mais comuns por meio do marketing jurídico, presença em eventos especializados, networking, indicações de outros colegas de profissão e anúncio de seus serviços em sites especializados, como o JurisCorrespondente.

Além disso, para impressionar clientes e atrair mais demandas, vale a pena investir na imagem de seu escritório, com um site bem estruturado e completo, identidade visual apropriada em cartões profissionais e boa estrutura física.

Planeje as finanças do escritório

Para empreender na área do Direito é necessário ter noção sobre administração e finanças e, assim, evitar terminar no vermelho ao final do mês.

Entre os pontos em que precisa ficar ligado estão: saber como realizar o aditamento e reembolso de custas; estar atento aos honorários de sucumbência e ganhos de causas; realizar o gerenciamento de cancelamento de contratos; monitorar os indicadores de desempenho do negócio, entre outros.

Atenda às normas da OAB e ética profissional

Uma boa parte dos processos por infração ao Código de ética profissional é de advogados iniciantes. Entenda bem as normas e os limites de sua atuação profissional, tendo em vista que qualquer problema com a OAB pode prejudicar sua imagem e a do escritório.

Além disso, corre-se o risco de ter uma visibilidade negativa entre os colegas de profissão. Um network é preciso com outros advogados, então, não deixe isso lhe prejudicar.

Conte com a ajuda de um contador

O contador é um os principais parceiros que o empreendedor de qualquer negócio pode contar. Em um escritório de advocacia não é diferente. Escolha um profissional que realmente possa apoiá-lo e orientá-lo, contribuindo para o crescimento da sua empresa.

Abrir um escritório de advocacia é desejo de quase todos os advogados. Ao investir nesse negócio é importante tomar as decisões corretas e impedir que erros possam prejudicar o seu projeto. Então, não espere para colocar as dicas apresentadas em prática e garantir o seu funcionamento saudável e com chances de expansão.

E, então, pronto para abrir o seu escritório? Aproveite para se aprofundar no assunto baixando gratuitamente o nosso e-book Guia de redução de custos para escritórios de advocacia!

Dica de leitura: os livros de direito essenciais para sua carreira

O Direito é uma atividade que requer muita leitura e conhecimentos específicos, não só para levantar boas teses para os clientes, mas também para entender os sistemas teóricos que baseiam o pensamento jurídico.

E para arregimentar mais noções e experiências, não resta dúvida de que os livros de direito são o melhor caminho, pois só assim o profissional vai conquistar mais sucesso na sua carreira.

Há muitas obras que são fundamentais para que você se torne mais capaz na sua atuação. Veja, a seguir, pelo menos sete obras que não podem faltar na sua biblioteca pessoal! E não deixe de conferir nossas outra listas sobre os Mestres dos thrillers jurídicos que você precisa conhecer: John Grisham.

Teoria Geral do Processo (Antônio Carlos de Araújo Cintra, Ada Pellegrini Grinover e Cândido Rangel Dinamarco)

A Teoria Geral do Processo é um clássico da literatura jurídica brasileira e irá ajudar muito, principalmente, o estudante de Direito e o profissional em início de carreira. O livro garante boa noção sobre como a Justiça funciona, abordando muitos temas e não focando apenas no processo judicial.

É uma obra que trata sobre a organização do poder judiciário, junto ao papel do STF e STJ. Além disso, fala sobre as funções dos advogados particulares e públicos, do Ministério Público, os serviços auxiliares, entre outros.

Um Pilar de Ferro (Taylor Caldwell)

Este livro é sobre Marco Túlio Cícero, advogado e orador. Ele mostra que o que ocorria na Roma de muitos anos atrás, é bem parecido com o que acontece na sociedade atual, em diversos aspectos.

Através desta obra é possível saber mais sobre a vida de Cícero. Bem como a sua utilização de discursos patrióticos e honestos para esconder os problemas da política, a sua contratação em um famoso escritório jurídico, uma defesa criminal em que ele se saiu muito bem, entre outros casos interessantes.

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas (Dale Carnegie)

Trabalhar na área jurídica exige um bom relacionamento interpessoal. Geralmente, nas universidades isso não é ensinado, mas ao longo dos anos, estabelecer contatos e saber lidar com pessoas se mostra cada vez mais necessário, tanto para a vida acadêmica, quanto para a pessoal e profissional.

É um clássico, de leitura leve e agradável, que deve ser levado a sério e dará ao leitor uma nova postura sobre as relações humanas.

Teoria da Norma Jurídica (Norberto Bobbio)

Nesta obra, Bobbio proporciona um melhor conhecimento sobre o papel da normativa jurídica através de uma visão sistemática, explicando e classificando as normas e também o ordenamento jurídico. É um livro que garante muito aprendizado para advogados de diferentes idades.

Teoria do Ordenamento Jurídico (Norberto Bobbio)

A Teoria do Ordenamento Jurídico, juntamente com a obra anterior, se complementam. Este livro explica o Direito sobre a perspectiva do ordenamento jurídico. Os capítulos abordam sobre a completude, unidade e coerência do assunto, além de falar sobre as normas jurídicas.

A Arte da Guerra (Sun Tzu)

Este livro contém muitas lições e é ideal para se ter um melhor conhecimento estratégico, postura e preparo diante de situações difíceis. Principalmente para aqueles que buscam não fugir do problema e o enfrentam de frente.

O Primeiro Ano – Como se faz um Advogado (Scott Turow)

Nesta obra, o autor aborda sobre sua vivência como estudante do curso de Direito em Harvard. Scott Turow proporciona uma boa oportunidade para que o estudante ou profissional da área jurídica leia sobre uma realidade diferente dentro dessa área, além de dar dicas para os alunos que almejam obter sucesso na profissão.

Quando o profissional da área jurídica se empenha e procura por conhecimento, lendo livros, artigos e notícias, as chances dele ter sucesso na carreira aumentam exponencialmente.

Como a vida profissional normalmente é corrida e algumas vezes ler um bom livro demanda tempo, separamos uma lista com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

E para você, quais livros de Direito são essenciais para a sua atuação? Compartilhe suas dicas nos comentários!

 

 

4 motivos para ser um correspondente jurídico

Muitos advogados novatos, profissionais experientes da área jurídica e mesmo os estudantes do Direito, desconhecem os benefícios de se trabalhar como correspondente jurídico. Esse é um tipo de prestação de serviços jurídicos que vem crescendo no ramo da advocacia.

Um correspondente jurídico pode prestar serviço onde houver demanda de clientes, sejam eles de outras cidades e até de outros estados. Ao advogado, será possível atuar em diversas áreas da profissão, desde a assessoria e acompanhamento de processos jurídicos até a realização de despachos e diligências.

As vantagens para aqueles que decidem seguir a carreira de correspondente jurídico são muitas. Para conhecê-las e saber mais sobre a atuação desse profissional, acompanhe o nosso artigo. Confira, a seguir, os quatro motivos para se tornar agora mesmo um correspondente!

Qualificar-se em diversas áreas do Direito

Um correspondente jurídico tem a possibilidade de atuar em escritórios de advocacia de todo o Brasil. Com isso, além de expandir a sua atuação ao fazer mais trabalhos, é possível fazer seu próprio nome em diversas partes do país — representar um escritório é uma ótima maneira de alcançar o seu público em potencial e conquistar futuros clientes, além de aumentar a sua lista de contatos profissionais.

Além da correspondência jurídica permitir fazer diversos contatos em locais variados, a experiência adquirida no processo será válida por toda vida profissional do advogado. As facilidades para se trabalhar em áreas diversas e para garantir uma boa qualificação são algumas das enormes vantagens de ser um correspondente jurídico. O conhecimento prático adquirido é um ganho essencial para a carreira do profissional.

Ampliar o seu networking

No Direito, fazer contatos é muito interessante para aquele que deseja atuar efetivamente na área. Um bom networking é capaz de abrir portas e garantir bons trabalhos, e o correspondente jurídico tem tal vantagem. Trabalhando para diversos escritórios de advocacia de diferentes cidades e estados, os contatos profissionais se somam e garantem uma agenda cheia de boas referências.

Saber fazer o networking não é importante apenas para conseguir trabalhos, efetivamente. Ter contato com outros profissionais da sua área permite a troca de experiências e permite uma visão mais sólida do mercado de trabalho. Ter ciência das exigências do mercado é muito importante para se manter atualizado e qualificado dentro da sua profissão.

Aumentar a sua renda ou entrar no mercado

É possível assinar bons contratos com os escritórios remotos e, assim, ter uma renda fixa a mais no fim do mês. Além disso, se você já possui clientes fiéis ao seu negócio, trabalhar esporadicamente como correspondente jurídico garantirá remuneração extra a ser somada nos seus ganhos mensais. Se você é um jovem profissional do Direito, em busca dos primeiros honorários, a correspondência jurídica também pode ser a sua chance de se firmar na carreira e garantir o seu salário e reconhecimento.

Ter um horário flexível de trabalho

Atuando como correspondente jurídico, não há a necessidade de estar preso a horários fixos todos os dias. É mais interessante para o profissional, que pode trabalhar quando puder e quiser, e também para os escritórios contratantes. O escritório que contrata os correspondentes ganha em agilidade, porque o trabalho é feito de maneira mais dinâmica e rápida.

Além disso, há uma economia de despesas, uma vez que não há gasto com a locomoção entre a sede do escritório e a comarca na qual é tramitado o processo e nem com manutenção de uma sala, exclusiva para o advogado contratado, ganhando-se tempo útil dentro do escritório.

Ser correspondente jurídico é a melhor opção para aqueles advogados que não desejam ser presos a escritórios ou à rotina diária de serviço.

Depois de todos esses motivos, já deu para perceber que ser um correspondente jurídico é vantajoso para sua qualificação, para a sua carreira futura e também para as suas finanças. Para saber mais sobre a área e quais os principais benefícios da profissão, clique aqui.

5 filmes para advogados se inspirarem

Todos sabemos que vez ou outra a atividade advocatícia pode ser um pouco maçante. Seja porque perdemos uma causa de grande importância para um cliente, ou porque há períodos em que trabalhamos sem parar, é importante tomar um tempo para refletir sobre o que nos motiva a continuar na profissão, bem como aquilo que nos fez escolher a advocacia. Pensando nisso, preparamos uma lista com alguns filmes para advogados se inspirarem! Confira:

1. Erin Brockovich: uma mulher de talento (2000)

Erin Brokivich é um clássico para qualquer pessoa que pensa em se aventurar pelo mundo da advocacia. Apesar de a protagonista do filme, interpretada por Julia Roberts, não ser exatamente uma advogada, sua atuação em um caso milionário de contaminação ambiental é, certamente, inspiradora.

Apesar de todas as dificuldades pessoais e profissionais, ela persevera em seu desejo de ajudar as famílias afetadas pela contaminação fluvial por uma empresa americana. Com certeza é um filme para assistir quando você se sente desmotivado(a) na carreira!

2. A rede social (2010)

Esse filme, baseado em fatos reais, trata da disputa legal que sucedeu o sucesso o Facebook como uma das principais redes sociais do mundo. Mark Zuckerberg (interpretado por Jesse Einsenberg, indicado ao Oscar por esse filme) trava uma batalha legal contra o co-criador da rede, o brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield, indicado ao Globo de Ouro). Apesar de todos os dramas pessoais envolvidos na história, o que há de mais inspirador nas discussões testemunhais da disputa é justamente o conceito de autoria e de colaboração no empreendimento. Esse é o cerne do filme, uma verdadeira lição de empreendedorismo e sucesso profissional.

3. Gravidade (2013)

Você deve estar perguntando o que esse filme sobre astronautas sobrevivendo a uma chuva de meteoros no espaço faz em nossa lista, correto? No entanto, saiba que essa incrível história é uma lição de sobrevivência, esforço pessoal e resiliência. A personagem de Sandra Bullock (indicada ao Oscar de melhor atriz pelo papel), a cientista Ryan Stone, assim como todos nós em algum momento de nossas carreiras, se sente sozinha, sem muitas perspectivas, mas ainda assim esperançosa de que o futuro poderá ser melhor. E é isso que a motiva a não desistir de terminar sua missão.

4. As palavras (2012)

Esse filme também não se passa no mundo jurídico, mas é uma história inspiradora sobre ética e reputação profissional. O drama é centrado na vida de Rory (Bradley Cooper), um escritor frustrado e malsucedido, que encontra um manuscrito de livro em uma pasta antiga.

Ele decide publicar a história como se fosse sua, mas ignora as consequências de seus atos. O que podemos apreender de mais importante no filme é a necessidade de sermos íntegros em todos os momentos de nossas carreiras profissionais, até mesmo nas situações mais difíceis.

5. Demolidor: o homem sem medo (2003)

Tudo bem que essa é uma história de ficção inspirada em um herói clássico dos quadrinhos, mas não é por isso que deixamos de nos inspirar pela conduta do Demolidor. Interpretado por Ben Affleck, o advogado cego Matt Murdock tem sede de justiça, tanto no exercício da profissão, quanto em suas atividades de herói vigilante.

A história é, na verdade, uma analogia sobre o conceito de justiça como algo cego às diferenças, baseado apenas em valores morais e no velho dualismo entre o bem e o mal.

Quer outras boas indicações? Confira nosso e-book com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

O que achou de nossa lista de filmes para advogados de inspirarem? Você ainda complementaria com algum outro filme? Deixe aqui nos comentários sua sugestão! Participe!

 

Marketing Jurídico Na Era Digital: As Principais Estratégias Digitais do momento para a Advocacia, sem ferir o código de ética da OAB

Os escritórios de advocacia estão necessitando de uma visão estratégica, precisando se transformar com gestão profissioanl. Um dos mais importantes desafios da gestão legal tem sido aprimorar a sua capacidade de planejar e de se comunicar com diversos públicos. Os mercados estão sofrendo segmentações e os públicos criando nichos e redes de relacionamentos específicos. Um bom projeto significa planejar, antecipar o futuro e organizar o seu escritório para conhecer melhor o meio em que atua.  Ferramentas específicas de marketing estão surgindo a cada dia e podem ser usadas na advocacia, tudo sem ferir com o código de ética da OAB. Marketing aliado à tecnologia são indispensáveis à inovação e ao sucesso em qualquer segmento. Mas em determinadas áreas, como é o caso da área jurídica, é fundamental conhecer e respeitar as normas que regem a comunicação e o marketing neste segmento.

O planejamento e o uso correto das ferramentas de comunicação ajudam a transformar prospects em clientes e a fortalecer a marca e o posicionamento das marcas dos escritórios junto ao seu público.

Em 2015 o Brasil era o terceiro país no mundo que passa mais tempo na internet, atrás apenas da Filipinas e da Tailândia. O brasileiro passa em média 5,4 horas na internet pelo monitor, e 3,8 horas por meio do mobile. 54% da população é usuária ativa de internet. Já em relação às mídias sociais, são 47% da população com contas ativas. No último ano, o número de page views via dispositivos móveis cresceu incríveis 109%, enquanto os acessos via desktops caiu 12%. No Brasil, o Facebook tem 89 milhões de usuários, o Twitter 30 milhões e o LinkedIn tem 20 milhões de usuários.

Na Advocacia, o Brasil tem mais de 1,5 milhões de bacharéis em direito. Temos mais cursos de direito do que a soma do resto do mundo. Em 2018 o mercado brasileiro contava com mais de 1 milhão de advogados. Mas por onde você deve começar? Qual o primeiro passo? O que pode e o que não pode fazer na comunicação e no marketing jurídico? Quais as oportunidades que já existem dentro do universo digital e que devem ser investidas pelas sociedades de advogados?

O grande objetivo de se investir em marketing digital é posicionar bem o escritório na web, melhorar o seu relacionamento e gerar leads – interessados em conhecer melhor o seu trabalho. Portanto, indico as seguintes estratégias:

Sites Mobiles Responsives

Permite que as informações do site sejam apresentadas de uma forma adaptável e automática em: Smartphones, Tablets e Desktop. Deve ter um blog de noticias e artigos com compartilhamento nas redes sociais.

Aplicativo Mobile 

Pode ser baixado em todas as lojas apps para iniciar um relacionamento interativo e exclusivo com os usuários de uma maneira diferenciada. Ter o escritório no bolso dos clientes com acesso a documentos em ambientes restritos é um exemplo.

Redes Sociais 

Têm o objetivo de gerar relacionamento, interação e distribuição de conteúdo relevante usando a sua própria rede de contatos.

Marketing de Busca: SEO (Search Engine Optimization)

Otimização de sites, é um conjunto de estratégias para fazer um site aparecer bem posicionado no Google.

Gestão de Conteúdo 

Conteúdo diário e relevante para o público é essencial para manter viva a presença na internet e trazer seguidores. Os canais mais usados são: redes sociais, site do escritório e newsletters eletrônicas, sempre integrando as plataformas digitais.

Links Patrocinados 

Sugerimos impulsionamento de postagens para alcançar mais seguidores e aumentar o número de curtidas e compartilhamentos da sua base, levando com isso mais pessoas para ler as noticias no site do escritório.

Newsletter Eletrônica 

É uma comunicação periódica realizada via e-mail para os contatos do escritório, oferecendo conteúdo relevante sobre as Áreas do Direito em que atua. Tem como objetivo gerar relacionamento e criar vínculos com o leitor, trazendo mais credibilidade à marca.

Revistas Jurídicas 

São publicações físicas e digitais disponíveis em sites e aplicativos que reúnem artigos de toda banca para transmitir a competência e conhecimento jurídico do escritório.

Relatórios 

Os relatórios mensais são essenciais para monitorar as estatísticas, identificar os pontos fortes e o que deve ser melhorado nas ações digitais.

Isso tudo é o MARKETING JURÍDICO NA ERA DIGITAL – sua atuação estratégica por meio das plataformas digitais. Portanto, marketing não é só propaganda. Os resultados e o retorno para a marca serão proporcionais ao nível de conteúdo, posicionamento e relacionamento empregado. Discuta este assunto com seus sócios, advogados e colaboradores. Trate isso como mais uma tarefa importante da profissão. Gestão e Marketing são essenciais para a sustentabilidade de qualquer negócio.

Custa mais caro não fazer nada do que investir na sua marca jurídica, pense nisso!

Além disso, se você quiser maximizar a sua visibilidade e suas estratégias de marketing, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

Alexandre de Souza Teixeira
Sócio Diretor da In Company – Projetos de Gestão & Marketing Jurídico
alexandre@incompanypr.com.brwww.incompanypr.com.br

E se os personagens de Star Wars fossem advogados?

Com a estreia neste fim de semana nos cinemas brasileiros de “Star Wars: O Despertar da Força”, o Juris resolveu olhar para os seis capítulos anteriores da saga espacial para ver como os personagens criados por George Lucas se sairiam caso fossem advogados.

E não se preocupe, pois este post é totalmente livre dos chamados “spoilers” (informações que podem estragar sua experiência ao assistir a um longa, ler um livro, etc.) do atual filme nos cinemas.

Prontos? Então vamos lá!

Darth Vader

O impiedoso agente do Império Galáctico poderia ser um igualmente virulento promotor de Justiça, com um talento particular para extrair confissões de seus interrogados. Além disso, seu corpo robótico garantiria que ele fosse um sujeito respeitado, que ganharia todas as suas causas. Afinal, uma decisão desfavorável poderia ser facilmente revertida quando ele usasse a Força para sufocar quem o aborrecesse. Porém, claro, Vader (também conhecido como Anakin Skywalker) também teria seus próprios esqueletos no armário, como suas relações familiares problemáticas envolvendo seus filhos gêmeos.

Luke Skywalker

Jovem advogado que cresceu numa fazenda isolada no meio do deserto, ele é íntegro, segue o Código Jedi e tem um forte senso de justiça, sempre disposto a combater o mal e a defender os oprimidos. Entretanto, ele pode ser meio inocente às vezes, e, se quiser derrotar seus adversários, precisará da ajuda de experientes juristas como Obi-Wan Kenobi e o Mestre Yoda. Afinal, é sempre difícil enfrentar seu próprio pai, ainda mais quando este é o cruel Vader.

Princesa Leia Organa

Vinda da realeza, ela não é cega aos problemas que afligem a galáxia, e, rebelde de nascença, decide enfrenta-los nos tribunais. Herdando a veia política e astuta de sua mãe, a Senadora e Rainha Padmé Amidala, Leia é uma figura forte que fará o que for preciso para trazer justiça à galáxia. O que pode atrapalhá-la é sua relação complicada com seus amigos, Luke (seu irmão gêmeo, ainda que os dois não saibam disso durante boa parte de suas vidas) e Han (notório caçador de recompensas e biltre).

Han Solo

Han poderia até largar a vida de contrabandista para estudar Direito galáctico, mas seu lado malandro certamente não sairia dele. Sempre envolvido com os seres mais perigosos da galáxia (como caçadores de recompensas e o gângster Jabba), ele sempre utilizaria sua esperteza e sua língua afiada para superar seus adversários. Num impossível crossover (quando personagens de franquias distintas se cruzam), é provável que seu melhor amigo fosse Saul Goodman, o advogado igualmente escuso das séries Breaking Bad e Better Call Saul.

Obi-Wan Kenobi

Grande jurista da galáxia, foi forçado a se aposentar quando seu pupilo Anakin Skywalker seguiu por um caminho sombrio. Mesmo assim, ele ainda detém um grande conhecimento, que pode ser a chave para que seu novo aluno Luke conheça a Força… do Direito.

Mestre Yoda

Não deixe seu tamanho diminuto lhe enganar: por 900 anos, Yoda foi um dos juristas mais respeitados da galáxia. Extremamente sábio, ele acompanhou de perto a política galáctica, e foi um verdadeiro diplomata, ainda que não tivesse reservas em tomar ações mais enérgicas quando necessário. O maior desafio, porém, era entender seu dialeto bastante peculiar. “Senhor Juiz, creio eu que inocente de todas as acusações meu cliente é”, ele costumava dizer.

Imperador Palpatine

Inteligente e manipulador, Palpatine orquestrou por debaixo dos panos as Guerras Clônicas, que o levaram ao posto de Chanceler, e depois a queda dos Cavaleiros Jedi, que permitiram que ele derrubasse a República e se tornasse o novo Imperador. Se seguisse para o mundo jurídico, é bem provável que Palpatine teria a mesma fome de poder, e a mesma disposição para cometer maldades para alcançar seus objetivos sombrios. Qual seria o limite de suas ambições? Juiz? Desembargador? Presidente do Supremo Tribunal Galáctico?

Chewbacca

O amigo peludo de Han o acompanharia sempre fiel em tudo o que ele precisasse, talvez auxiliando-o em seus casos jurídicos. Entretanto, é provável que precisariam de um tradutor para tornar os urros do Wookie compreensíveis.

C3PO e R2D2

Droide de etiqueta, educado e fluente em mais de 6 milhões de idiomas, porém, para seu próprio desgosto, sempre envolvido em explosivas aventuras galácticas. Atendendo a um tribunal, ele poderia ser o escriba, além de ajudar a traduzir as falas das muitas espécies galácticas. Seu parceiro, o droid astromech R2-D2, porém, seria muito mais impetuoso, para desespero de C3PO.

Já que o assunto é o universo cinematográfico, não deixe de baixar nosso e-book com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

 

4 dicas para montar um escritório gastando pouco

Mudanças no mercado financeiro para advogados acontecem com frequência: o aluguel de salas comerciais aumentou potencialmente – além dos gastos com contas, condomínio e impostos. Uma das saídas é contratar escritórios virtuais que facilitem os preços e ofereçam benefícios que auxiliem as trocas comerciais que se tornam cada vez mais comuns.

1 – Tenha um endereço de prestígio:

Os escritórios virtuais também oferecem salas físicas em endereços que transmitem referência para os clientes que procuram os serviços dos advogados. Além disso, são escritórios de fácil acesso porque estão perto de estações de metrô e trem, ideal para os próprios advogados ou clientes que economizam com custos de carro e trânsito.

2 – Tenha um atendimento bilíngue:

Os advogados podem ter parceiros ou investidores que não sejam brasileiros ou falem português. Para isso, o atendimento precisa ser fácil e sem transtornos no quesito idioma. Atualmente, as recepcionistas dos escritórios virtuais estão preparadas para atender parceiros de qualquer parte do mundo porque possuem inglês fluente e podem sanar qualquer tipo de dúvida.

3 – Tenha um escritório bem estruturado:

Os clientes precisam se sentir bem recepcionados. Além de secretárias e recepcionistas, o ambiente precisa estabelecer uma conexão de profissionalismo e organização. É preciso que a sala comercial ou escritório apresente um local de espera com sofás ou poltronas. Dependências para reuniões para duas ou mais pessoas são ótimas. A boa iluminação e ar-condicionado oferecem bem-estar aos visitantes!

4 – Para estimular o networking: reúna-se com parceiros

Manter contatos com demais advogados é sempre interessante porque nem todos conhecem as mesmas áreas da profissão e, muitas vezes, podem indicar seus amigos para determinadas causas. Reunir-se com parceiros em outro estado ou em outra localidade deve ser uma possibilidade não descartada. Faça negócio com um escritório virtual, como o Virtual Office, que está preparado para locar salas em outras regiões!

Para você aumentar sua capacitação ainda mais, não deixe de conferir nosso e-book O Guia Definitivo do Advogado Recém-Formado.

 

 

Como cobrar seus primeiros honorários como advogado?

Uma dúvida que assola os advogados em início de carreira — e mesmo alguns mais experientes — é saber como cobrar os honorários advocatícios. Há algo na cultura brasileira que faz com que pensemos no dinheiro como sujo e errado, como se o pagamento não fosse importante, mas apenas uma coisa necessária que devemos ignorar o máximo possível. Assim, acabamos por vezes não mencionando — ou mencionando vagamente — valores e cobranças nas negociações.

Para um advogado, além desse quesito cultural, há outras questões a serem superadas. O trabalho de um advogado é tanto intelectual quanto técnico, social e braçal. Produzir uma tese, escrever uma peça, fazer uma sustentação oral, ter uma audiência com o julgador, lidar com o cliente e tirar cópias de processos exige habilidades e, principalmente, um custo.

Por isso, devemos superar essa ideia de que cobrar é algo ruim e entender isso como uma valorização do trabalho. Levando isso em conta, seguem 6 dicas de como cobrar seus honorários:

Use a Tabela da Ordem como base

A ética da advocacia exige que a Tabela da Ordem seja respeitada em seus valores mínimos. Isso valoriza a profissão e evita que sejam realizados serviços jurídicos por valores baixos demais. Por isso, é importante usar a tabela como parâmetro de cobrança de honorários.

Vale lembrar que para calcular o valor cobrado você deve sempre observar as tabelas de honorários disponibilizadas por cada Seccional da OAB. Elas não são obrigatórias, mas estipulam o mínimo que deve ser cobrado. Quanto mais profissionais utilizarem a tabela, menores serão as chances de leilão de serviços advocatícios, e mais valorizado será o profissional de Direito.

Avalie os custos do serviço

Existem diversos tipos de serviços jurídicos além das ações. Pareceres, diligências de correspondência, audiências, sustentações orais e consultoria preventiva são apenas alguns deles. Atuando como patrono de uma ação ou nesses outros serviços possíveis, é importante fazer uma avaliação do custo total que você terá. Considere o tempo, o esforço intelectual e físico, os insumos de deslocamento, material de pesquisa etc.

Leve em conta quanto vai custar executar o serviço antes de dizer ao cliente quanto cobrará para fazê-lo. É importante saber quanto custa seu trabalho.

Fique atento à demanda

Alguns casos são mais complicados e únicos. Outros, no entanto, são temas usuais. Essa avaliação entra no seu custo de oportunidade e influencia muito em decidir quanto cobrar de honorários.

Criar uma tese nova é bem mais trabalhoso que utilizar um modelo já pronto. Casos com jurisprudência pacífica exigem menos trabalho que aqueles que irão contra o entendimento consolidado. A chance de êxito final também é um elemento a ser levado em conta. A existência ou não de honorários sucumbenciais pode ser um fator, e tudo isso deve entrar em sua avaliação.

Não dê uma resposta imediata

A menos que seja um caso padrão, peça sempre ao cliente um tempo para analisar a demanda antes de dar um valor. A pressa em fechar com o cliente pode fazer com que se cobre muito caro, fazendo com que ele procure outro advogado, ou se cobre muito barato, e você acabe perdendo dinheiro.

Vale a pena ser responsável sempre, analisar o caso e dar ao cliente uma resposta sincera, inclusive indicando outro profissional (o que é uma excelente chance para fazer um bom networking). Peça para estudar o caso com mais profundidade e pondere sobre os pontos anteriores.

Negocie com o cliente

Não adianta cobrar um valor que o cliente não pode pagar. Por isso, é importante negociar, tendo em mente o mínimo que você pode aceitar. Essa negociação, inclusive, pode ser para pagamento a prazo, uma entrada, um valor ao final da ação em caso de êxito. Mas tenha consciência das possibilidades do cliente e do que é razoável para você.

Saiba cobrar honorários de correspondência

Um grande problema são os honorários de correspondência. Advogados e estagiários têm, com frequência, cobrado valores irrisórios para atividades jurídicas, e escritórios têm feito propostas que são degradantes para a carreira. Não aceite valores irrisórios, mesmo que realizar a diligência não tenha um custo alto. Valorize-se como profissional.

Para ter mais fundamentos para cobrar seus primeiros honorários (e todos os outros), não deixe de conferir algumas dicas imperdíveis nos artigo: Precificação: o que considerar ao calcular seus honorários.

Com base nessas 6 dicas, já é possível traçar as linhas gerais de como e quanto se deve cobrar pelos honorários advocatícios. Você tem alguma outra dica? Compartilhe com a gente!

Por fim, para você aumentar ainda mais a sua capacitação, não deixe de conferir nosso e-book O Guia Definitivo do Advogado Recém-Formado.

 

5 Thrillers Jurídicos Para Você Ler Durante o Recesso do Judiciário

O fim do ano finalmente está aqui. Com ele, muitas festas, reuniões de família, celebrações com os amigos e, claro, um merecido descanso depois de um ano inteiro de trabalho duro, inclusive para os advogados. O Recesso do Judiciário irá paralisar as atividades jurídicas no fim do ano e início do seguinte, dando a oportunidade aos profissionais jurídicos de relaxarem e se desligarem um pouco da rotina diária. E quer melhor forma existe para se descansar do que se perdendo nas páginas de um bom livro?

Pensando nisso, nós da redação do Blog Juris Correspondente elaboramos um pequeno guia com os melhores thrillers jurídicos literários para você ler durante o próximo Recesso. Confira e depois comente conosco o que achou das obras!

Acima de qualquer suspeita (Presumed Innocent) – Scott Turow

Lançado pela primeira vez nas livrarias em 1987, Acima de Qualquer Suspeita foi o primeiro romance escrito por Scott Turow, um dos principais autores de thrillers jurídicos da literatura americana. Ele conta a história de Rusty Sabich, um promotor de justiça do Condado de Kindle, que é encarregado de investigar a violenta morte de Carolyn Polhemus, sua colega e ocasional amante.

Porém, na medida em que as provas vão surgindo, surgem novas evidências de que o próprio Rusty foi o assassino de Carolyn. Colocado no banco dos réus, ele contrata o experiente advogado Sandy Stern (que depois viria a ser o protagonista do livro seguinte de Turow, O Ônus da Prova), contra o implacável promotor Nico Della Guardia nos tribunais.

Sucesso de crítica e de vendas nos EUA, o livro inaugurou a renomada carreira literária de Turow como escritor de thrillers jurídicos, e foi adaptado para os cinemas em 1990, num filme dirigido por Alan J. Pakula e estrelado por Harrisson Ford como o protagonista Rusty. Assim como outras obras posteriores do autor, Acima de Qualquer Suspeita traz um clima de suspense e reviravoltas constantes que manterão o leitor intrigado até a última página.

Em Defesa de Jacob (Defending Jacob) – William Landay 

A tranquilidade de Newton, no Massachusetts, é abalada por um terrível crime, quando o corpo de Ben Rifkin, um garoto de 14 anos, é encontrado nos arredores de um parque. Andy Barber, o promotor adjunto, é convocado para investigar o caso, e logo encontra seu primeiro suspeito, um pedófilo condenado que vivia nos arredores.

Porém, logo as evidências apontam para um novo suspeito, que teve a oportunidade e os meios para cometer o crime: ninguém menos que seu próprio filho adolescente, Jacob Barber. Este é o começo do inferno pessoal de Andy e de sua família: eles são pressionados pela comunidade, ansiosa por condenar um assassino, abandonados pelos amigos, segredos do passado voltam à tona e o casamento do promotor com sua esposa é abalado conforme ela cede cada vez mais às pressões sobre sua família.

Mesmo assim, Andy se mantém leal ao seu amor pelo filho, com uma determinação tocante em acreditar na inocência de Jacob. Entretanto, o autor não oferece respostas fáceis, discutindo temas como uma possível predisposição genética do ser humano em matar ou se o ambiente em que os filhos influencia numa personalidade violenta.

Levantando mais perguntas do que respostas, e com um final surpreendente, Em Defesa de Jacob foi bem recebido pela crítica e logo entrou para a prestigiosa lista de best sellers do New York Times na época de seu lançamento, em 2012.

O Advogado da Vida – Jean Postai

Quem disse que autores brasileiros também não podem escrever thrillers jurídicos interessantes e relevantes? O Advogado da Vida é um romance do autor e advogado Jean Postai, e discute sobre um dos temas mais polêmicos de nossa sociedade: o direito ao aborto.

Na trama, o jovem advogado David, de 25 anos, está no aniversário com sua noiva, quando recebe à ligação do Dr. Arthur Galanidel, um médico preso por realizar abortos em sua clínica, inclusive numa menor de idade. Logo, começa um polêmico embate nos tribunais, entre o médico idealista Arthur, representado por David, e o Ministério Público e a Igreja, que desejam ver o doutor atrás das grades a qualquer custo.

O Advogado da Vida é uma obra ousada e bem escrita, que procura discutir um dos maiores tabus de nossa sociedade sem apresentar heróis e vilões, mas sim mostrando os dois lados da discussão. Para quem se interessa, e quer conhecer mais sobre o tema, mas não tem tempo para ler longos artigos acadêmicos, o livro de Jean Postai é uma ótima pedida.

Olhos de Criança (Eyes of a Child) – Richard North Patterson

Todos sabemos que o divórcio e a batalha nos tribunais pela guarda dos filhos é um momento doloroso e difícil para qualquer família. Mas, no caso da família Arias, seu processo de separação atingiu proporções trágicas quando o marido, Ricardo, foi encontrado morto, com um tiro no rosto. Tudo parece apontar para o suicídio do personagem, até que novas evidências perturbadoras são encontradas no difícil processo de divórcio entre Ricardo e sua esposa, Terri, além de uma feroz batalha pela custódia da filha de seis anos do casal, Elena.

O principal suspeito do assassinato de Ricardo é o advogado de San Francisco Christopher Paget, embora os motivos não sejam claros: seria por causa do caso entre Paget e Terri? Ou o caso está conectado à suspeita de que o filho adolescente de Paget cometeu abuso sexual contra Elena? Segredos do passado ressurgem numa longa e dolorosa batalha nos tribunais, que pode revelar verdades que muitos (de ambos os lados do caso) prefeririam que ficassem escondidas.

O autor, Richard North Patterson, além de suas incursões na literatura, também é um respeitado comentarista político, tendo atuado em programas da TV americana como Good Morning America, enquanto mantém uma coluna fixa no site de notícias Huffington Post. Seu livro Olhos de Criança foi lançado em 1995 nos EUA, e dois anos depois, pela editora Record, aqui no Brasil. Por se tratar de uma obra mais antiga, atualmente não existem novas edições, mas você pode encontrar cópias seminovas ou usadas à venda em sites como o Buscapé e Estante Virtual.

Tempo de Matar (A Time to Kill) – John Grisham   

Aqui no Blog Juris Correspondente, já contamos a história de John Grisham, um dos autores de thrillers legais mais reconhecidos da literatura americana, e suas obras mais famosas. Seu livro, Tempo de Matar, foi seu primeiro best seller publicado nos EUA, e foi o escolhido por nossa redação para representar o autor (indispensável para quem gosta e se interessa por livros do tema) neste post simplesmente por ser um dos favoritos entre os fãs, mas, no lugar dele, também poderiam entrar outras obras essenciais, como A Firma, O Cliente e O Homem que Fazia Chover.

Tempo de Matar explora o racismo e o preconceito presentes no Sul dos Estados Unidos, e conta a história de Carl Hailey, um homem negro julgado pelo assassinato de dois supremacistas brancos, que estupraram sua filha de dez anos. Contratado para defendê-lo, está o advogado idealista Jake Brigance, que precisa enfrentar o preconceito da comunidade onde vive e os ataques do grupo racista conhecido como Ku Klux Klan para garantir a liberdade de seu cliente.

Uma das principais obras de Grisham, ela já foi adaptada para os palcos da Broadway, e para as telas do cinema, num filme estrelado por Matthew McConaughey como Jake Brigance e Samuel L. Jackson como Carl Hailey. Em 2013, 24 anos após a publicação da obra original, o livro ganhou uma sequência, A Herança (Sycamore Row, no original), que acompanha Brigance num novo e complicado caso, três anos após o julgamento de Hailey.

Se quiser outras boas indicações, não deixe de baixar nosso e-book com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

Quais thrillers legais você pretende ler nas próximas férias? Conhece algum outro que não entrou na lista? Comente conosco logo abaixo.

 

5 erros que o advogado recém-formado precisa evitar!

Depois de cinco anos de muito estudo e de enfrentar o exame da OAB, o advogado recém-formado se depara com um grande número de profissionais no mercado e uma competição acirrada. Por isso, para construir uma carreira de destaque e conseguir boas oportunidades, o jovem profissional precisa se dedicar muito, além de agir de forma estratégica.

Para chegar ao seus objetivos, é importante não cometer alguns chamados “erros de principiante” que podem prejudicar sua trajetória profissional. Para ajudar quem esta começando, separamos algumas dicas!

Negligenciar o networking

Não investir em networking é um erro que muitos profissionais cometem, em especial no início da carreira. No início, como muitas indicações de trabalho vem por meio de parentes e amigos, poucos advogados recém formados se preocupam em acionar outros profissionais ou até ex colegas de faculdade. Dedique algumas horas da sua semana para a construção de uma boa rede de networking. Tomar um cafezinho com aquele velho amigo da faculdade, ou mesmo com um ex chefe de quem você foi estagiário, pode abrir muitas portas e gerar diversos trabalhos.

Para não cometer esse erro, confira 5 dicas sobre como fazer networking sendo recém-formado.

Não investir em apresentação profissional

A advocacia é uma profissão pautada na confiança. Por isso, desde a forma de se vestir e até o site e papéis do seu escritório devem transmitir esse valor. Muitos profissionais recém-formados acham que investimentos como a elaboração de um bom logo para o seu escritório ou da contratação de um profissional para a construção de seu site não são itens essenciais. Contudo, não investir na apresentação profissional pode ser um grande equívoco que afasta potenciais clientes e parceiros.

Fazer tudo sozinho

Com a competitividade acirrada e a complexidade do mercado jurídico, tentar fazer tudo sozinho é um erro comum, que muitos jovens profissionais cometem. Cada vez mais, a sociedade vem assistindo a importância e a força das redes. Profissionalmente, isso não é diferente.

Para conseguir clientes e trabalhos, você pode e deve firmar parcerias com outros colegas. Que tal falar com um colega que atue em um ramo distinto do seu e formar uma parceria fechando um percentual sobre a indicação de trabalho? Usar correspondentes também pode ser uma forma de otimizar seu trabalho e dar mais espaço para a captação de clientes e administração do escritório, em especial se você pretende atuar de forma autônoma.

Deixar a especialização para depois

O Direito conta com uma série de áreas de especialização, com leis e dinâmicas de atuação próprias. O profissional que chega a um mercado competitivo como o jurídico sem buscar uma especialização corre o risco de demorar a conseguir notoriedade pela sua atuação e, consequentemente, deixa de ganhar clientes.

Além de uma boa formação, o recém-formado deve se manter focado em especializar sua atuação, visando a criar melhores oportunidades para sua carreira.

Não investir no marketing jurídico 

A internet tornou bastante acessível diversas ferramentas de marketing que podem auxiliar recém-formados a ganharem visibilidade e construírem sua autoridade profissional. Por meio de um blog ou mesmo de uma página nas redes sociais, o advogado recém-formado pode (e deve) veicular conteúdo informativo com o objetivo de atrair potenciais clientes.

Embora as atividades de marketing tenham uma série de restrições impostas pelo Código de Ética e Disciplina da OAB e pelo Estatuto do Advogado, produzir conteúdo de caráter informativo não é uma prática vedada e pode servir como “isca” para chamar a atenção de clientes e até de parceiros.

Se você quiser saber produzir esse conteúdo e muitas outras estratégias de marketing, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

Você comete alguns desses erros? Tem alguma outra dica? Comente conosco.