O que é e quais são as vantagens da advocacia correspondente

vantagens da advocacia correspondente

Os serviços diários de um escritório de advocacia envolvem inúmeras tarefas que consomem uma grande quantidade de tempo e recursos, como elaboração de peças jurídicas, participação em audiências e reuniões, atendimento a clientes e gerenciamento das demandas de uma maneira geral. Além disso, muitos se envolvem em casos que podem ocorrer em outras localidades, além de sua própria cidade.

Assim, buscando gerenciar tais compromissos da forma que seja mais eficiente para o escritório, muitos deles têm o costume de contratar também profissionais de fora. É o caso dos advogados correspondentes, que são causídicos residentes em locais distintos dos escritórios que os contratam. Tal prática traz benefícios para ambos os lados: os contratantes economizam o tempo e os gastos de enviar um de seus próprios profissionais para realizar a diligência, enquanto os advogados (em especial os recém-formados) ganham experiência, dinheiro e realizam networking.

Importante: Somente advogados e estagiários, regularmente inscritos na OAB, podem ser correspondentes jurídicos, sendo que os estagiários somente sob a supervisão e responsabilidade de advogados.  Porém, existem algumas atividades que podem ser feitas por quem não é  regularmente inscrito na OAB e você pode conferir esses serviços no e-book  O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

Se interessou pelas vantagens que o serviço oferece? Então, continue a leitura e se informe se sobre as vantagens da advocacia correspondente.

O que afinal faz um advogado correspondente?

Um advogado correspondente, ou de apoio, realiza quase todos os mesmos serviços de um advogado tradicional. Porém, sua atuação aqui não é para si mesmo ou um cliente seu, mas sim para um outro advogado ou escritório, que reside em outra cidade, mas precisa de realizar um serviço na cidade onde reside o correspondente.

Entre as demandas que são mais comumente solicitadas aos correspondentes, estão desde serviços mais simples, como protocolo de peças, distribuição de carta precatória, obtenção de cópias, até os mais complexos, como audiências. Obviamente, quanto maior a dificuldade da realização das tarefas, maiores serão os honorários. Não existe um valor fixo e obrigatório para eles, mas as OABs de alguns estados, possuem suas próprias tabelas com valores mínimos, que podem ser cobrados pelos correspondentes .

Quais são as vantagens da advocacia correspondente?

Atuar como correspondente traz um ganho inestimável de aprendizado e experiência profissional prática no mercado de trabalho para o advogado.

Para começar, o jovem advogado poderá ter suas primeiras experiências remuneradas como profissional. Dessa forma, ele terá a chance de colocar na prática tudo o que aprendeu na sala de aula da Faculdade de Direito, e ainda adquirir conhecimentos práticos novos que certamente serão muito úteis em sua carreira. Tais experiências também irão ajudar o advogado a ingressar no mercado de trabalho com um currículo mais completo e qualificado.

Além disso, a possibilidade de estar em contato com outros escritórios e advogados de todo o Brasil contribui para a construção do networking do correspondente. Atuar como correspondente, aliás, é uma das mais eficientes formas de ganhar visibilidade no mercado de trabalho. Você, afinal, terá a oportunidade de mostrar os seus talentos para outros profissionais jurídicos e, se seus contratantes gostarem de  seu serviço como correspondente, eles podem vir a contratá-lo novamente, caso precisem de realizar outro serviço naquela localidade.

Por fim, vale registrar que o correspondente também pode trabalhar com horários mais flexíveis do que os de um emprego formal, por exemplo, além de, claro, ganhar seus próprios honorários como pagamento pelos serviços realizados.

A cada dia mais causídicos têm boas experiências como advogados de apoio, uma vez que realizar serviços como correspondente é extremamente benéfico para sua carreira no mundo jurídico.

Como ser um bom advogado correspondente?

Agora que as vantagens desse tipo de atuação como advogado ficaram claras, que tal entender melhor as estratégias para melhorar seus serviços? A atividade de correspondência é, em alguns aspectos, até mais exigente do que outras formas de atuação no mercado. Confira as dicas e aprimore suas habilidades de advogado correspondente.

1. Tenha uma boa gestão de finanças

Saúde financeira é fundamental para um bom advogado correspondente. Afinal, nem todos os profissionais conseguem ter uma regularidade de fluxo de caixa pelos serviços prestados. Há períodos com maior demanda por seu trabalho, como também há épocas mais paradas, como o recesso forense, por exemplo.

Assim, é importante que o profissional saiba se planejar financeiramente para ter economias suficientes, mesmo nos períodos de baixa demanda, observando também a regularidade de seus gastos e despesas fixas. Uma boa gestão de finanças evita endividamentos desnecessários e corrobora a prestação de serviços de maior qualidade, livres de preocupação com o dia de pagamento.

2. Seja responsável com o trabalho

Para ser um bom advogado correspondente, o profissional não pode negligenciar as demandas de seus clientes. É preciso ser bastante responsável com o trabalho, garantindo assim a qualidade dos serviços prestados. Ao realizar uma audiência, procure ao máximo assegurar todas as oportunidades de recurso e protesto, sem negligenciar as instruções que lhe forem passadas. Aja com excesso de zelo, porque isso acarretará mais contratações futuras e fidelização de clientes em sua profissão.

3. Aproveite a versatilidade de atuar nas mais diferentes áreas

Tudo bem que alguns advogados correspondentes podem acabar se especializando, principalmente se eles já têm mais tempo de carreira e uma demanda grande, a ponto de filtrar por área, como Direito do Trabalho, ou Direito Empresarial, por exemplo.

No entanto, em geral, correspondentes em começo de carreira precisam aproveitar ao máximo as oportunidades que aparecem, atuando nas mais diferentes áreas. Ao mesmo tempo que o profissional precisa verificar o andamento de um processo administrativo, também precisa entender como acompanhar uma oitiva de testemunha na Justiça do Trabalho, bem como realizar audiências de conciliação.

4. Pró-atividade em favor de seus clientes

Como advogado correspondente, seus principais clientes serão outros advogados e escritórios de advocacia, além do jurídico de empresas. Não espere ser demandado para agir em favor desses clientes. Se você é responsável pelo acompanhamento de um processo, por exemplo, assim que verificar uma movimentação, vale a pena buscar notícias para informar seus clientes. Esse tipo de atitude acarreta maior respaldo por você e seus serviços.

5. Esteja sempre acessível

Advogados correspondentes precisam ser mais acessíveis que a média dos profissionais atuando no ramo. Isso porque atender uma ligação ou responder um e-mail em poucos minutos pode fazer toda a diferença entre sua contratação e a de outro correspondente concorrente.

Quem contrata advogados correspondentes normalmente tem pressa de que as diligências sejam realizadas, por isso é fundamental ter disponibilidade. Invista em um bom smartphone, por meio do qual você possa não apenas atender ligações, como também responder e-mails e mensagens, enviar fotografias e outros arquivos relevantes para seus clientes.

Juris é a maior e melhor plataforma de correspondentes jurídicos e advogados correspondentes da internet. E, pensando no aperfeiçoamento profissional dos advogados correspondentes, preparamos um e-book com O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

Se quiser aprofundar mais no assunto, não deixe de conferir nossa série de vídeos sobre Advocacia Correspondente 4.0 e diversas outras dicas no curso Ganhe dinheiro na nova era do direito.

O que achou do nosso post? Já atua como advogado correspondente?

Top 5 personagens de séries jurídicas para você se inspirar – e um para evitar

Para o profissional ou estudante de Direito, hoje em dia existem diversas opções de séries jurídicas na televisão, a maioria delas de alta qualidade. Além dos roteiros inteligentes e personagens complexos, as séries também mostram dramatizações de ambientes jurídicos, que podem servir de inspiração para quem trabalha na área.

Os seus protagonistas geralmente são profissionais dispostos a tudo para vencer suas causas e, com sua dedicação ou persistência, conseguem vencer até os casos mais difíceis. Assim, separamos alguns grandes personagens jurídicos da televisão atual, que podem servir como modelo para o advogado ou o estudante de Direito. E, para efeito de comparação, também destacamos um MAU exemplo.

Vamos conhecê-los?

FIGURAS INSPIRADORAS…

1- Alicia Florrick (Julianna Margulies) – The Good Wife

The Good Wife conta com sete temporadas. Sua protagonista é Alicia Florrick, uma esposa e mãe que, após um escândalo sexual envolvendo seu marido, precisa retomar sua carreira de advogada. Mesmo enfrentando uma humilhação pública, Alicia consegue trabalhar em um dos melhores escritórios de advocacia de Chicago, onde mostra força e persistência para se reerguer e construir uma grande carreira.

Além da grande personagem na figura de Alicia, que rendeu dois Emmys e um Globo de Ouro à sua intérprete, a atriz Julianna Margulies, a série também é um retrato fiel dos bastidores do Direito.

2- Annalise Keating (Viola Davis) – How to Get Away with Murder

How to Get Away with Murder é um suspense que conta a história de um grupo de estudantes de Direito liderados pela brilhante e misteriosa professora Annalise Keating, que está envolvida numa trama de assassinato e conspiração. A protagonista, defendida pela atriz Viola Davis, é uma mulher combativa, inteligente, segura e estratégica, e que não espera menos de seus alunos, como uma grande professora de Direito Penal.

Exibida no Brasil pelo Canal Sony, a série estreou no ano de 2014 e já conta com cinco temporadas. Perfeita para uma maratona no fim de semana, enquanto a sexta temporada não chega, não é?

3- Mike Ross (Patrick J. Adams) – Suits

Como seus pares nesta lista, Mike Ross é um sujeito que nasceu para ser advogado, mas com um detalhe: ele não é formado em Direito. Mesmo assim, ele é contratado pelo renomado advogado veterano Harvey Specter para trabalhar em seu escritório, por conta de sua memória fotográfica e talento para advogar. Harvey, vendo grande potencial em Mike, decide atuar como seu mentor.

A série, se divide entre drama e humor, e mostra bem o competitivo universo corporativo jurídico, e o talento e perspicácia de Mike para sobreviver neste mundo. A oitava temporada estreou em 2019.

4-) Patty Hewes (Glenn Close) e Ellen Parsons (Rose Byrne) – Damages

Damages estreou em 2007 pelo canal FX, nos EUA, e durou cinco temporadas. Cada uma delas contava a história de um grande caso jurídico recente, com uma intrigante narrativa não-linear, como um quebra-cabeças montado ao longo dos episódios. A série é um retrato das dinâmicas de poder que ocorrem, em especial, dentro das grandes corporações jurídicas.

5-) Alan Shore (James Spader) – Boston Legal

Introduzido, primeiramente, na última temporada da série The Practice, o advogado Alan Shore foi o protagonista do spin-off Boston Legal, que foi ao ar entre 2004 e 2008 na rede americana ABC (no Brasil, era exibida pela Fox como Justiça sem Limites). Com um forte senso moral, Alan era o campeão dos menos favorecidos, e lutava por suas causas. Ele também nunca se levava muito a sério, era adepto de meios não ortodoxos para conseguir vencer e tinha pânico de palhaços.

Independente disso, Boston Legal foi uma das séries jurídicas de maior audiência da última década, enquanto Alan se tornava uma das figuras mais memoráveis, graças à atuação de Spader. A série foi uma criação de David E. Kelley, um dos reis dos dramas jurídicos televisivos, sendo responsável por outros clássicos como Ally McBeal, Harry’s Law e a própria The Practice. Seus advogados complicados, porém eficientes, são lembrados até hoje por qualquer fã de dramas legais na televisão.

…E NÃO INSPIRADORAS

Saul Goodman (Bob Odenkirk) – Breaking Bad e Better Call Saul

Apresentado na segunda temporada da renomada série Breaking Bad, Saul Goodman logo conquistou os fãs com seu jeito divertido e expansivo. Porém, o fato é que, além de trabalhar num escritório de ambiente não muito acolhedor, Saul também tirava boa parte de seu dinheiro de atividades ilícitas, principalmente envolvendo o professor-de-química-transformado-em-traficante Walter “Heinsenberg” White e seu pupilo Jesse Pinkman. Este ano, o spin-off Better Call Saul contou a história do sujeito, no início de sua carreira na advocacia. A série, em sua primeira temporada, começou a mostrar a trajetória do inocente e bem intencionado Jimmy McGill no advogado de porta de cadeia que, anos mais tarde, viria a se envolver nas perigosas atividades de Walt e Jesse. Ou seja, um exemplo a NÃO ser seguido pelos estudantes de Direito.

Mas isto não quer dizer que as duas séries não mereçam ser assistidas: tanto Breaking Bad como Better Call Saul receberam excelentes críticas, por seu retrato complexo da moralidade. Todas as temporadas das duas estão disponíveis na Netflix, e pedem por uma boa maratona nas férias de julho.

Se quiser outras indicações, não deixe de conferir nosso e-book com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

Existe algum outro personagem que te inspira? Conte para nós.

Como o advogado correspondente pode ampliar sua cartela de clientes

Caso você esteja apenas começando sua carreira como advogado correspondente, provavelmente já deve ter percebido que é bastante difícil ampliar sua cartela de clientes, não é mesmo? Afinal de contas, no início da caminhada ainda são poucas as pessoas que conhecem seus serviços, além de ser difícil divulgá-los, pela distância existente entre você e seus clientes em potencial. Mas como superar essa barreira, eventualmente aumentando seu networking e, como consequência, o número de clientes? Pois nós podemos ajudá-lo nessa tarefa! Então confira agora mesmo algumas dicas essenciais:

Tenha um site profissional

Ter um site profissional ajuda — e muito! — na difícil tarefa de divulgar seus trabalhos, já que, muitas vezes, as buscas por advogados são feitas justamente on-line. Assim, é importante que você mantenha ao menos um site com endereço, telefone de contato, área de atuação e e-mail, para facilitar o acesso a sua expertise. E olha que fazer um site é mais fácil e barato do que você imagina, viu? Experimente utilizar modelos gratuitos do WordPress, por exemplo, e veja como é simples divulgar seus serviços dessa forma!

Saiba mais sobre o que você precisa ter seu site em nosso artigo: Por que o advogado precisa ter um site?!

Participe de eventos

Para ser conhecido no meio, é necessário também participar de eventos profissionais, sejam eles cursos e congressos de atualização ou encontros da Ordem dos Advogados nas capitais. Essa é uma estratégia de expansão da sua rede de networking pra lá de eficiente, afinal, os momentos de coffee break são ótimas oportunidades para você divulgar seus serviços, distribuir cartões e eventualmente expandir sua clientela.

Faça seu cadastro em um portal especializado

Outra excelente maneira de fazer com que advogados de outras cidades conheçam seu trabalho é se cadastrar em um portal específico da área, que conte com diversas ferramentas para você divulgar suas informações profissionais, seu currículo e seus principais ramos de atuação, por exemplo. Por meio dessa plataforma, advogados podem fazer pesquisas por profissionais em todo o Brasil, filtrar a pesquisa por área de atuação, além de verificar endereço, e-mail e telefone de contato. Definitivamente vale a pena experimentar!

Seja pontual e diligente

Não atrase nenhuma de suas diligências. Na verdade, procure cumpri-las inclusive antes mesmo do limite do prazo, esforçando-se para construir uma boa impressão em seus clientes atuais. Ao impressioná-los, você certamente garante mais recomendações de seus serviços no futuro!

Crie relações de confiança

Seguindo a mesma linha de raciocínio, procure estabelecer contatos amistosos com seus clientes, por meio de e-mails e conversas ao telefone. Compreenda a urgência de algumas requisições e busque ao máximo atendê-las da forma mais rápida e eficiente possível. Esse tipo de relacionamento com seus clientes é garantia de mais serviços no futuro, sejam vindos do mesmo contato ou por meio de recomendações.

Conte com o apoio da OAB em sua cidade

A Ordem dos Advogados do Brasil possui salas de apoio na maioria das comarcas do país. Os profissionais que trabalham nessas seções normalmente ficam íntimos de muitos advogados que atuam por lá, seja no momento do café, na realização de cópias de processos ou na simples utilização da internet. E a verdade é que ainda há muitos advogados que procuram por correspondentes por meio de uma ligação para a seção local da OAB. Por isso, trate de deixar seu nome e esteja na ponta da língua desses profissionais!

E então, o que achou de nossas dicas? Que tal colocá-las em prática e aumentar sua clientela desde já? Comece pelo cadastro no Juris e aproveite os benefícios profissionais dessa estratégia!

Quer mais dicas sobre a correspondência? Então, para que você possa se especializar nessa área de atuação, não deixe de baixar nosso e-book: O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

4 técnicas de marketing que todo advogado precisa conhecer

Você por acaso já passou por alguma fase de estagnação de clientes em seu escritório de advocacia? O fluxo de novos clientes caiu e muitas causas chegaram ao fim? O que fazer nesses momentos? Pois é simplesmente imprescindível, para que seu escritório conte com uma certa regularidade de causas, que você pense bem sobre suas táticas de prospecção de novos clientes. E isso vai muito além de distribuir seu cartão nas festas da família, ok? Para ampliar de vez seu leque de clientes, algumas técnicas de marketing podem ser de grande ajuda. Quer saber que técnicas são essas? Então trate de conhecê-las agora mesmo:

Marketing digital

As formas de se fazer marketing digital hoje em dia são bastante diversas, podendo ser adaptadas aos mais diferentes públicos, de acordo com sua necessidade. Um primeiro e importante passo nesse sentido pode ser, por exemplo, a criação do site do seu escritório. Depois que você já tiver seu próprio site oficial no ar, é hora de fazer algumas melhorias de maneira a atrair clientes pela internet, como a inserção no Google Meu Negócio e uma área para a publicação de artigos jurídicos.

Aí basta postar com uma certa regularidade sobre temas de interesse de possíveis clientes. Se seu escritório lida com Direito do Trabalho, que tal um texto curto, objetivo, mas juridicamente preciso sobre a última orientação jurisprudencial do TST? E o mesmo vale para escritórios de outras áreas!

Mas essa atuação digital não precisa ficar restrita ao site do seu escritório! Esteja presente também em redes sociais, pensando em postagens que terão apelo de compartilhamento entre o público. Você também pode elaborar newsletters temáticas e enviá-las por e-mail a clientes e outros interessados que queiram saber mais informações sobre novidades do mundo jurídico, lembrando-se de manter um link de inscrição em seu site. Não se esqueça de que quanto maior for a utilidade do conteúdo, mais pessoas entrarão em contato direto ou indireto com sua marca e podem querer contratar seus serviços no futuro.

Relacionamento com o cliente

A manutenção de um bom relacionamento com seus clientes também é uma importante forma de fortalecer o marketing do escritório. Afinal de contas, seja por meio de recomendações ou pelo próprio retorno do cliente para tratar de novas demandas, seus clientes atuais podem gerar mais serviços para o escritório no futuro. Por isso, não negligencie reclamações, dúvidas e outras formas de contato com o cliente tanto durante como após a prestação do serviço advocatício. Se possível, faça relatórios minuciosos e frequentes para informar sobre a situação do processo para seus clientes. Acredite: essa atenção a mais faz toda a diferença!

Branding

Branding nada mais é que a gestão da marca do seu negócio. Se você pretende crescer e se tornar referência no mercado jurídico, seja em sua cidadezinha ou até nacionalmente, é imprescindível consolidar e fortalecer a marca desde o início de suas atividades. Isso significa, por exemplo, ter um nome e um logotipo que passem a ideia de confiabilidade, profissionalismo, credibilidade e seriedade. Essa noção se traduz na utilização de cores mais sóbrias nos cartões, no site e até na estrutura física do escritório, além da padronização de e-mails e comunicações oficiais, entre outras medidas que envolvam a presença de seu escritório no mercado e entre clientes em potencial.

Patrocínios e eventos

Outra maneira de trabalhar o marketing de seu escritório é por meio da atuação em eventos direcionados da área, que normalmente envolvem o setor privado, membros do governo, acadêmicos e pessoas físicas. Essas são ótimas oportunidades de fazer networking e de demonstrar seu conhecimento sobre os temas em questão. Nesse sentido, patrocinar congressos e participar como palestrante em painéis pode ser uma ótima oportunidade para divulgar seus conhecimentos e serviços, afinal, muitos clientes em potencial podem estar justamente na plateia, ouvindo atentamente ao que você tem a dizer.

Se você quiser aprender ainda mais sobre estratégias de marketing e aumentar a sua visibilidade, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

Comente aqui e nos conte o que achou dessas técnicas! Vai colocar algumas delas em prática em seu escritório agora mesmo? Tem outras dicas de marketing para sugerir a advogados ou ainda ficou alguma dúvida? Compartilhe seus questionamentos, suas impressões e sugestões conosco!

Por que contratar um advogado correspondente hoje mesmo

Já reparou como tem ficado cada vez mais fácil obter informações sobre causas tramitadas em outras comarcas atualmente? Pois isso se deve, em grande parte, ao trabalho do advogado correspondente, que presta serviços essenciais a pessoas físicas e jurídicas que necessitam se fazer representadas, por um ou outro motivo, em circunscrições onde não possuem filiais.

Você por acaso já teve que lidar com questões sobre foro privilegiado de ações de consumo, trabalhistas e envolvendo pessoas da terceira idade? Então vai entender sem maiores problemas por que a contratação de advogados correspondentes é mais que essencial para o desenvolvimento das atividades cotidianas do seu escritório. Pronto? Acompanhe:

No que consiste o trabalho do advogado correspondente?

Advogado correspondente é aquele que não tem contato direto com o cliente, mas pode prestar serviços de apoio a ele em outras comarcas, Estados e regiões, tanto dentro do mesmo país como no exterior. Esse profissional normalmente subscreve as peças em conjunto com outros advogados do escritório, para fins de protocolo, de vista do processo, de carga dos autos e até mesmo para a participação em audiências.

Esses profissionais do Direito também prestam serviço nas secretarias, despacham com juízes e desembargadores, além de agilizarem o andamento de processos. Assim, eles basicamente atuam como os advogados das causas em comarcas distantes, mas sem elaborar as principais peças processuais, nem responder diretamente pelos atos praticados em defesa dos clientes. Dessa maneira, a responsabilidade principal sobre o processo continua sendo do advogado que o contrata.

Há ganho de agilidade?

Mas o que exatamente você tem a ganhar com a contratação de um advogado correspondente? Pois uma das principais vantagens está no ganho de agilidade e de eficiência na prestação de serviços advocatícios, já que assim, em vez de ter que se deslocar até a cidade ou comarca onde está o processo, você pode simplesmente requerer um trabalho por e-mail, realizando, em um mesmo dia, todas as diligências necessárias. Assim, a realização de tarefas para seu cliente não sofre com a perda de prazos e você passa a ter mais tempo para se dedicar a outras atividades, que demandem mais atenção.

E sobre os custos desse serviço?

Esse tipo de organização do trabalho também é menos custosa tanto para você como para seu cliente. No caso de ter que se deslocar para lidar você mesmo com qualquer desenvolvimento da ação, seria preciso, além de arcar com os custos de transporte até a comarca onde seriam realizadas as diligências, deixar de se dedicar a demais tarefas do dia a dia do escritório, o que também tem um custo de oportunidade para sua firma. E é somando tudo isso que se vê claramente que os custos de contratação de correspondentes são significativamente menores!

Como fica o atendimento aos clientes?

A verdade é que seu cliente também tem muito a ganhar com esse serviço! Além de ter que arcar com menos custos — afinal, os gastos com transporte do advogado normalmente são repassados ao cliente —, ele terá um processo que anda mais rápido, com informações precisas e ágeis, bem como a certeza de um trabalho bem prestado se o advogado correspondente tiver competência e boa formação.

Para não errar na hora de contratar um advogado correspondente, não deixe de ler nosso artigo com 3 dicas para encontrar um bom advogado correspondente.

Agora que você já sabe em que medidas contratar um advogado correspondente é vantajoso para seu escritório, comente aqui e nos conte se ainda ficou alguma dúvida! Aproveitando de todas as vantagens que esse serviço tem a oferecer no site do Juris!

 

Top 5 filmes jurídicos clássicos para ver no fim de semana

Com o final de semana chegando, nada melhor que dar um tempo do trabalho e dos estudos, comprar pipoca e refrigerante e fazer uma sessão de cinema em casa com toda a família, não é verdade? Para o profissional ou estudante do Direito, o cinema está repleto de filmes jurídicos estrelados por advogados, juízes, jurados e promotores, e que também são verdadeiros clássicos imperdíveis da Sétima Arte. Nós do Juris Correspondente separamos cinco deles para você conhecer no fim de semana:

1. 12 Homens e Uma Sentença (1957)

Dirigido pelo grande Sidney Lumet, e com um elenco estrelado que inclui Henry Fonda, 12 Homens e Uma Sentença é um clássico imperdível. O longa conta a história do julgamento de um jovem porto-riquenho acusado de assassinato. Os jurados (os “doze homens nervosos” do título original) se reúnem para decidir a sentença. Onze estão convictos de que o rapaz é culpado, porém o décimo segundo acredita que uma melhor investigação é necessária. Assim, se dá o início de um tenso debate entre os jurados, passado em tempo real, em que o destino do jovem será posto em jogo pelas diferentes interpretações dos fatos. Para o estudante ou o profissional de direito, o filme é uma verdadeira aula, mostrando as falhas na argumentação dos dois lados da história e confrontando as provas apresentadas no caso. Perceba, particularmente, como Lumet vai deixando a situação cada vez mais claustrofóbica no decorrer do filme, quando as tensões entre os jurados começam a aumentar. Imperdível a todos aqueles que amam cinema de qualidade.

2. Kramer vs. Kramer (1979):

 

Grande marco do cinema americano da década de 1970, Kramer vs. Kramer é estrelado por Dustin Hoffman e Meryl Streep, ambos vencedores do Oscar por suas performances. Hoffman interpreta Ted Kramer, um verdadeiro executivo workaholic, que não dá a devida atenção à sua esposa Joanna (Streep) e ao filho Billy. Cansada desta situação, Joanna decide se divorciar do marido, e deixar o marido e o filho pequeno. Assim, Ted acaba precisando aprender a cuidar de casa e da criança e, logo quando ele começa a formar laços com Billy, Joanna retorna, exigindo a guarda da criança. Assim, os dois vão à julgamento, para decidir quem irá ficar com o menino. Além das grandes atuações de todo o elenco, Kramer vs. Kramer é um emocionante drama sobre direito dos pais e alienação parental. Contando com personagens profundos e dilemas complexos, trata-se de uma excelente pedida para todos aqueles que estudam, trabalham ou mesmo gostem de Direito de Família.

3. Anatomia de um Crime (1959):

 

Dirigido por Otto Preminger e estrelado por James Stewart, Anatomia de Um Crime conta a história do advogado Paul Biegler, contratado pela femme fatale Laura Manion para defender seu marido, o tenente Frederick “Manny” Manion. O militar foi acusado do assassinato de um estalajadeiro, a quem ele clama ter estuprado sua esposa. Enquanto Biegler investiga o que realmente aconteceu, ele descobre que terá de enfrentar o conceituado promotor Claude Dancer (George C. Scott), que baseia sua argumentação no fato de que Laura de fato tinha um caso com a vítima. Boa parte do filme se dá no embate entre Biegler e Dancer no tribunal. Cada um é um profissional exemplar, buscando o tempo todo desconstruir a argumentação do oponente. O realismo do longa ao retratar todo o procedimento jurídico, da entrevista com o cliente até o veredito do júri, levou o professor da Universidade de Direito de Stanford Michael Asimow a declará-lo o “melhor filme de julgamento já feito”. O longa também foi indicado a sete prêmios Oscar, inclusive pelas atuações brilhantes de Stewart e Scott.

 

4. O Sol é Para Todos (1962)

 

Estrelado por Gregory Peck, este belíssimo drama é parte filme de tribunal e parte história do gênero coming-of-age (que conta o crescimento e o amadurecimento dos protagonistas ao longo do tempo). Ele conta a história de Jean Louise Finch, apelidada de Scout, que, quando adulta, relembra de sua infância na cidade de Maycomb, no Alabama, durante a década de 1930, junto a seu irmão mais velho Jeremy “Jem” Finch. Órfãos de mãe, os dois são criados pelo pai, o carinhoso e íntegro advogado Atticus Finch, e levam uma vida tranquila, resolvendo os principais desafios da infância, como os vizinhos misteriosos e os colegas da escola. Esta rotina muda, porém, quando Atticus decide defender o jovem negro local Tom Robinson, acusado de estuprar uma mulher branca. Atticus (eleito o herói número 1 da história do cinema pelo American Film Institute), que acredita na inocência de seu cliente, terá de enfrentar não apenas o desafio no tribunal como também a população enfurecida e altamente preconceituosa de Maycomb, liderada pelo vingativo pai da moça. O diferencial deste longa é o fato de mostrar um tribunal através dos olhos das crianças, que podem perder sua visão inocente de mundo – mas também ganhar um herói para admirar. Um filme emocionante e com uma temática extremamente atual.

5. Glória Feita de Sangue (1957)

 

Dirigido pelo grande cineasta Stanley Kubrick (responsável por filmes inesquecíveis como 2001: Uma Odisseia no Espaço, Laranja Mecânica e O Iluminado), Glória Feita de Sangue é estrelado por Kirk Douglas, no papel de um coronel do exército francês, durante a Primeira Guerra Mundial. Ele precisa defender três soldados perante uma corte marcial, acusados de covardia no campo de batalha. Porém, na verdade os combatentes estavam sob as ordens do ambicioso General Mireau, que havia ordenado um ataque suicida a seus próprios pelotões, para atingir seus próprios objetivos escusos. Além da grande atuação de Douglas como um íntegro e honesto defensor dos soldados, Glória Feita de Sangue é um dos filmes mais humanistas e ardorosamente anti-guerra de Kubrick. Sua emocionante cena final e sua mensagem a favor da paz ficarão marcados nas memórias dos espectadores por muito tempo.

Se quiser outras indicações, não deixe de conferir nosso e-book com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

E você, conhece algum outro filme jurídico clássico que faltou em nossa lista? Compartilhe nos comentários.

 

3 ralos de dinheiro para resolver no seu escritório de advocacia

Uma das características mais marcantes das sociedades modernas de advogados é a preocupação com a boa gestão do escritório. Isso significa otimizar a utilização de recursos financeiros e humanos de modo a zelar pelo patrimônio do cliente e oferecer um serviço cada vez mais competitivo ao mercado. Afinal de contas, sabemos muito bem que o trabalho do advogado deve prezar não somente pela qualidade do serviço, mas também pela moderação na cobrança dos honorários, certo?

No caso dos escritórios formados por profissionais liberais, como é o caso dos advogados, pequenas despesas supérfluas, desnecessárias ou redundantes vão se somando ao longo do mês e podem fazer toda a diferença no longo prazo! Com isso em mente, abordaremos ao longo deste artigo alguns dos clássicos ralos de dinheiro presentes no dia a dia dos escritórios de advocacia e como evitar essas armadilhas. Então confira:

1 – Produtividade deficiente

Geralmente, empresas e grandes corporações conseguem obter bons resultados mesmo com um ou outro funcionário apresentando uma performance abaixo da esperada, não é verdade? Mas escritórios de advocacia, especialmente os menores, dependem muito mais de cada um de seus colaboradores, podendo ter sérios problemas financeiros caso esse tipo de situação ocorra. Assim, monitorar de perto o rendimento tanto de funcionários administrativos como de advogados associados é extremamente importante para implementar ações corretivas o mais rapidamente possível, redistribuindo cargos e funções ou, até mesmo, dispensando colaboradores que não se encaixem no perfil desejado.

2 – Desconhecimento do potencial

Antes de tomar medidas drásticas, como redesenhar todo o quadro de funcionários do escritório ou demitir colaboradores improdutivos, é preciso ter um contato pessoal com cada um. Isso é importante para que se consiga enxergar a situação através de seu ponto de vista. Já pensou, por exemplo, que a produtividade de um advogado pode estar em baixa porque ele está com uma carga de trabalho muito grande ou porque está realizando um trabalho muito aquém de seu potencial? No melhor dos mundos, o ideal é alocar cada colaborador para trabalhar com aquilo para que tem vocação, constantemente os desafiando com tarefas novas e casos peculiares para manter sua motivação.

3 – Falta de apoio

Alguns escritórios acabam gastando muito com passagens, diárias de hospedagem e alimentação de advogados que se ausentam da sede para realizar audiências ou outras diligências processuais secundárias. Com relação a essas tarefas simples — como obter cópia dos autos e protocolar petições no fórum, por exemplo — muitos escritórios já descobriram o segredo para a economia: contratar os serviços de advogados correspondentes. Isso faz com que os advogados membros da equipe do escritório possam dedicar seu tempo a tarefas mais relevantes, sem se ausentar da sede e perder tempo com deslocamentos desnecessários.

Para não errar na hora de contratar um advogado correspondente, não deixe de ler nosso artigo com 3 dicas para encontrar um bom advogado correspondente.

Vale lembrar que houve uma série de modificações processuais ao longo dos últimos anos, todas com a intenção de adaptar a prestação do serviço jurisdicional às novas necessidades da população brasileira, aumentando o acesso à justiça e dando celeridade na apreciação das demandas — grandes exemplos disso são a reforma do judiciário, o Código de Defesa do Consumidor e o novo Código de Processo Civil. Essas mudanças são, sem dúvida, bem animadoras, mas é preciso que os escritórios se adaptem a essa nova dinâmica, o que passa pela reestruturação de pessoal e pela terceirização de mão de obra, principalmente no que diz respeito às atividades de apoio realizadas pelo advogado correspondente.

Além disso, se você quiser maximizar o seu lucro e reduzir seus gastos não pode deixar de conferir o Guia de redução de custos para escritórios de advocacia.

Agora comente aqui e nos conte se você já conseguiu identificar alguma dessas falhas em seu escritório! O que pretende fazer para mudar essa realidade? Compartilhe suas experiências e expectativas conosco!

 

3 carreiras para o bacharel em Direito que não quer trabalhar em escritórios

São poucas as pessoas que entram no ramo da advocacia já tendo uma boa noção sobre essa perspectiva, mas a verdade é que existem outras opções de carreiras para o bacharel em Direito além da advocacia e a carreira pública. Quanto aos escritórios, muitas vezes o estudante considera o ambiente extremamente hostil, de difícil ascensão profissional e muito desgastante, mas não conhece outras opções.

Você sabia que a carreira admite outras possibilidades de atuação no mundo jurídico? Para ajudá-lo a expandir um pouco o leque de opções nessa área, vamos apresentar 3 carreiras para bacharéis em Direito que não querem trabalhar em escritórios de advocacia — inclusive, elas não exigem que você seja aprovado na OAB. Confira as nossas sugestões e já comece a traçar planos!

Carreira como professor

Não só o bacharel em Direito, mas a maioria dos profissionais se esquece do potencial da carreira docente. Muito se fala sobre a quantidade de advogados que se formam todos os semestres, mas e sobre os professores desses advogados? A demanda cresceu muito nos últimos anos, e normalmente é exigido pelo menos o título de mestre para lecionar, mas em algumas situações basta uma especialização.

O importante é que você seja um bom profissional, com alguns atributos imprescindíveis, como uma boa oratória e didática. Além disso, algumas instituições de ensino exigem níveis de produtividade científica e acadêmica, como artigos e livros publicados.

Por esse motivo, é fundamental se atualizar, realizar cursos de pós-graduação stricto sensu e demais especializações. Uma alternativa é aprender um pouco mais sobre argumentação jurídica.

A média salarial de um professor de Direito pode variar muito. Em universidades federais, os profissionais ganham em média R$ 5 mil quando têm o mestrado e R$ 9 mil quando têm doutorado. Já nas instituições privadas, o salário costuma ser mensurado de acordo com a quantidade de horas-aula ministradas. Nesse caso, quanto maior for a titulação, mais a hora-aula vale. Para 40 horas semanais, a remuneração mensal pode chegar em um montante de R$ 10 mil.

Em relação às expectativas para o futuro, como já dito, um bom docente precisa estar se atualizado constantemente, já que diversas alterações nas normas e jurisprudências ocorrem a todo momento. Além disso, houve um número positivo em relação ao crescimento das faculdades da modalidade de educação a distância (EAD), mostrando que essa é uma área interessante para quem busca sucesso profissional.

Ser professor é uma carreira a se considerar, afinal de contas, dar aulas — seja para alunos de faculdades, seja para estudantes de cursinhos preparatórios e de especialização — pode ser extremamente satisfatório. Se você é apaixonado pelo Direito, é comunicativo e sabe expressar bem suas ideias, talvez essa seja justamente a profissão ideal para você!

Carreira acadêmica

Outro ramo a seguir é a própria carreira acadêmica, que não necessariamente envolve atividades de docência. Muitos juristas acabam seguindo com suas pesquisas e seus estudos na área do Direito até mesmo depois de concluir os cursos de mestrado e doutorado.

Essa é uma via especialmente satisfatória para aquelas pessoas que gostam de pesquisar, de analisar as decisões jurisprudenciais de outros tribunais e até mesmo de outros países. Escreve-se muito e a grande perspectiva de lucratividade com a carreira hoje em dia ocorre por meio da publicação de livros e de apostilas.

Na academia o profissional expõe uma questão relevante para o avanço no conhecimento da área e realiza pesquisas fundamentadas em metodologia científica — que podem ser apresentadas em congressos, seminários, palestras e publicadas em artigos e livros científicos.

Geralmente é escolhido um tema, que deve estar relacionado à linha de pesquisa desejada, desenvolvendo o estudo com uma abordagem inovadora. No entanto, para se tornar um reconhecido doutrinador e pesquisador jurídico competente, é necessário ter muito comprometimento, gostar de aprender e de ensinar.

Essa é uma área que só tende a crescer, já que hoje em dia as universidades têm incentivado seus alunos a investir em extensões universitárias — o que gera multidisciplinaridade, que é um conceito ainda raro na graduação jurídica, embora muito necessário no dia a dia do advogado.

Carreira como correspondente

Outra forma de colocar em prática seus conhecimentos na área do Direito é por meio da atuação como correspondente. Isso significa que você será contratado apenas como apoio por profissionais de outras comarcas.

Nesse caso, é preciso ficar atento: existem algumas atividades que são exclusivas do advogado, mas existem aquelas que qualquer pessoa pode fazer, inclusive o estudante de Direito. Para ajudar, o Juris tem um material completo dos serviços que quem não é advogado pode fazer: o guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

Essa pode ser uma opção extremamente satisfatória para o bacharel em Direito que quer ter uma rotina profissional mais autônoma, sem compromissos diretos com seus clientes e horários mais flexíveis. Muitas vezes esses profissionais nem mesmo precisam montar um escritório, bastando ter acesso a um computador com internet e disposição para resolver problemas para seus colegas de profissão.

Vale destacar que essa opção apresenta menos pressões pelo cumprimento de prazos, normalmente relacionadas à logística da obtenção de cópias, da realização de protocolos e da atuação em audiências como prepostos ou advogados.

Além disso, atuar como correspondente é uma das possibilidades que certamente vai garantir mais visibilidade no meio jurídico. Ao trabalhar para outros profissionais do Direito você tem a oportunidade de mostrar a eles os seus talentos e as suas habilidades. Dessa forma, é possível fazer networking, que futuramente lhe poderá ser muito útil.

A correspondência jurídica vem se apresentando como uma excelente opção entre as carreiras para o bacharel em Direito e até mesmo para estudantes pela possibilidade de conquistar a experiência que é tão importante nesse segmento e como fonte de renda. O valor recebido pelo profissional vai depender de diversas questões, como quantidade de diligências realizadas, complexidade, contratante, entre outras.

Essa alternativa veio para suprir uma área que está em crise no mercado, que é a falta de condições do segmento jurídico de absorver a oferta de novos profissionais, tornando-se uma ótima aliada para a qualificação e permissão de trabalho na carreira que o advogado escolheu.

Conseguiu perceber que existem várias opções de carreiras para o bacharel em Direito além de advogar ou prestar concursos públicos? Antes de fazer a sua escolha, conheça melhor cada uma delas e opte por aquela que mais se adapta ao seu perfil e às suas expectativas para o futuro. Dessa forma será possível garantir o seu sucesso profissional!

Agora que você conhece mais sobre essas possibilidades de carreira, aproveite para nos seguir nas redes sociais e ficar por dentro de outros conteúdos como este! Estamos no Instagram, no Facebook, no LinkedIn, no Twitter e no YouTube.

4 motivos para abrir seu próprio escritório de advocacia

Com a aura da estabilidade e da segurança trazida pelos concursos, os jovens advogados que desejam abrir seu próprio escritório de advocacia são a minoria. Mas será que esse é mesmo o melhor caminho? No post de hoje enumeramos alguns dos melhores motivos para você esquecer de vez a monótona e nada garantida rotina de preparação para concursos para se dedicar a um projeto empreendedor que certamente trará bons frutos no futuro! Confira:

1- Autonomia do negócio próprio

Apesar de os escritórios de advocacia seguirem as regras de sociedades civis que tecnicamente não exercem atividade empresarial, ser dono de um escritório se traduz na plena autonomia de gerir seu próprio negócio, de implementar suas ideias e de tomar suas próprias decisões. Ter essa autonomia é, sem dúvida, muito gratificante para os profissionais da área do Direito, permitindo que os advogados tenham liberdade para captar novos clientes e atuar da maneira que entendam ser a mais adequada, caso a caso.

2- Satisfação pessoal

Via de regra, a maior parte dos escritórios de advocacia com bons administradores em nosso país trilha trajetórias de sucesso. Talvez isso se deva ao enorme volume de demanda pelo ajuizamento de ações judiciais ou à necessidade de consultorias jurídicas nos mais variados setores da economia, que nunca deixam faltar serviço a quem está realmente disposto a trabalhar duro.

Contudo, independentemente das causas desse sucesso todo, o que você deve guardar em mente é que abrir um escritório de advocacia certamente é um dos caminhos mais gratificantes para desempenhar uma atividade que trará resultados. E ter orgulho do que se faz através da satisfação dos seus clientes e da colheita dos resultados de uma boa gestão é, sem dúvida, parte essencial da realização pessoal de qualquer indivíduo.

3- Crescimento profissional

Ser um empreendedor traz para o advogado uma oportunidade de experiência profissional única, com uma carga de aprendizado muito grande. Um gestor de escritório aprende diariamente sobre negócios, gestão, liderança, marketing jurídico, retenção de clientes e muitas outras áreas.

O crescimento, tanto pessoal como profissional, vivenciado pelos gestores dos escritórios de advocacia contribui para uma experiência incomparável, que, independentemente de seu desfecho, automaticamente se torna um diferencial de currículo muito bem avaliado por empresas e analistas de RH.

4- Resultado financeiro

Sem sombra de dúvida, a recompensa financeira de se ter um escritório de advocacia autônomo é a cereja do bolo no quesito convencimento ao empreendedorismo. Lembre-se de que, além dos honorários cobrados do cliente assim que ajuíza a ação ou presta um parecer consultivo, quando uma causa é bem-sucedida, o advogado ainda recebe o chamado honorário de sucumbência, porcentagem do valor da causa que a outra parte no processo tem que pagar ao advogado vencedor. E existe ainda o natural crescimento do escritório que, tendo bons resultados, crescerá obtendo mais clientes.

Se ainda está em dúvida sobre abrir um escritório ou atuar de forma autônoma, você pode acessar o artigo Sozinho ou em grupo? Como começar seu negócio na advocacia

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5 maneiras de desafogar o departamento jurídico da sua empresa

Quando o departamento jurídico de uma empresa começa a ser prejudicado pelo excesso de trabalho, há uma série de medidas que não só podem como devem ser tomadas antes de se pensar em iniciar um processo seletivo de contratação de novos funcionários — até mesmo porque, em alguns casos, a empresa pode contratar diversos novos advogados e ainda ver seus antigos problemas persistirem. Mas então como lidar com essa situação?

Ao longo do artigo de hoje vamos sugerir algumas medidas que podem desafogar o departamento jurídico de qualquer organização sem necessariamente aumentar as despesas com a folha de pagamento. Ficou curioso? Então confira:

Criar uma rotina de organização

Como a organização está intimamente relacionada ao planejamento, pode-se dizer, a grosso modo, que planejar significa escolher para onde se quer ir e organizar significa traçar o caminho até o tal destino. Assim como qualquer outro departamento de uma empresa, o jurídico também precisa de planejamento e organização para não ficar atolado em trabalho desnecessariamente.

Suponhamos, por exemplo, que a empresa deseje aumentar o número de acordos judicias para diminuir a quantidade de processos ativos e, consequentemente, a quantidade de trabalho e custos administrativos. Nesse caso, é preciso organizar a dinâmica dos procedimentos e estabelecer metas para cada uma das equipes, bem como estabelecer a alçada de cada profissional para a aprovação das propostas e assim por diante.

Investir em treinamentos

Apostar em treinamentos pode fazer com que sua equipe aumente sua produtividade, reduzindo aquela carga extra de trabalho que sempre sobra ao final do expediente e, consequentemente, o estresse que vem com ela.

E vale lembrar que essa capacitação não precisa se limitar apenas aos conhecimentos jurídicos! Também é importante treinar o advogado para se comunicar bem com outros setores da empresa, superando as barreiras do chamado jurisdiquês, por exemplo. Além disso, a equipe jurídica deve ter noções básicas sobre otimização do tempo, informática e trabalho em grupo.

Para aumentar ainda mais a motivação da sua equipe, não deixe de conferir nosso artigo com 4 dicas de gestão de pessoas para seu escritório.

Adotar uma boa solução de TI

Hoje em dia já é possível contar com uma série de soluções tecnológicas especificamente desenvolvidas para a área jurídica. E a grande vantagem do uso de um software como esses é a facilitação do acompanhamento da tramitação dos processos judiciais e a centralização das informações relativas a cada um dos processos registrados no sistema.

Afinal de contas, quanto menos tempo os advogados desperdiçarem com tarefas mecânicas e repetitivas, que podem facilmente ser automatizadas, mais tempo terão para trabalhar de verdade nos objetivos da empresa, não é mesmo?

Contratar funcionários extras

Outra solução para desafogar o setor jurídico consiste na contratação de mão de obra temporária. Essa opção costuma ser empregada para cobrir férias de membros da equipe ou para reforçar o time durante momentos extraordinários — como uma eventual carga extra de trabalho oriunda de uma auditoria interna anual, por exemplo.

A desvantagem dessa alternativa é que o advogado extra não está nada entrosado com o restante do setor, não conhece a dinâmica da empresa e de seus procedimentos. Isso sem contar nos custos relativos aos encargos, que normalmente pesam um pouco nos cofres de qualquer organização.

Contar com a ajuda de advogados correspondentes

A grande vantagem de se contratar advogados de apoio é, sem dúvida, a flexibilidade que esses profissionais agregam ao time, já que a empresa pode contar com essa ajuda na exata medida de sua demanda de trabalho, para realizar apenas as tarefas que forem por ela determinadas.

Geralmente o correspondente fica encarregado de realizar diligências secundárias, de modo a dar um apoio logístico aos advogados da empresa. A título de exemplo, podemos citar a obtenção de cópia dos autos, o protocolo de petições e a realização de audiências, que já aliviam bastante o excesso de peso dos demais.

Para não errar na hora de contratar um advogado correspondente, não deixe de ler nosso artigo com 3 dicas para encontrar um bom advogado correspondente.

E você, já passou por essas dificuldades em sua empresa? Que tal um e-book com dicas para maximizar o seu lucro e reduzir seus gastos? Baixe agora o Guia de redução de custos para escritórios de advocacia.

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