Por que o advogado precisa ter um site?

Site para advogados hoje em dia são uma das formas mais comuns do profissional ser encontrado por pessoas com dúvidas jurídicas pela internet. Trata-se da principal porta de entrada que o seu escritório pode conquistar no mundo online, e sem precisar depender de técnicas antiquadas como entregar seu cartão em eventos.

Saiba mais sobre os benefícios de ter o seu próprio site para advogados!

1- Ser encontrado por meio do Google

A principal vantagem dos sites para advogados é a visibilidade. Afinal, mesmo quem não conhece seu escritório ou os seus serviços poderá encontrá-lo caso ele esteja aparecendo no Google.

O Google é hoje a principal ferramenta que as pessoas utilizam para encontrar qualquer coisa que precisem por meio da internet. Assim, caso alguém com dúvida jurídica pesquise por um escritório de advocacia e encontre o seu site, a possibilidade de conhecer os seus serviços e contratá-los será muito maior!

E ainda, uma dica: cadastre-se no Google Meu Negócio para que o seu escritório posso aparecer inclusive no Google Maps. As pessoas te acharão ainda mais fácil caso pesquisem por advogados em sua região.

Quer mais dicas sobre como otimizar o alcance do seu site? Leia nosso post

2- Criar credibilidade entre o público

É inegável que a internet hoje é onipresente na vida das pessoas. O setor jurídico, porém, infelizmente (e, muitas vezes, injustamente) ainda é visto como burocrático e pouco afeito às inovações que hoje já estão presentes em quase todas as áreas da vida do cidadão.

Assim, quem o advogado que tem o seu próprio site passará uma impressão de modernidade e atualidade junto ao público, em especial se o site também tiver um design moderno e interessante. Nesse aspecto, funcionalidades como atendimento online e integração com newsletters e redes sociais (o assunto de nosso próximo item) são fundamentais para dar esta aparência moderna e tecnológica ao seu escritório.

3- Aumentar o alcance das mídias sociais

Nos dias atuais, estar presente nas principais redes sociais, como Facebook, Twitter e Instagram, é de grande importância para seu escritório. Afinal, num oceano de informações que é a internet, uma presença ativa nas mídias sociais pode ampliar o alcance de seu conteúdo.

Mantenha sempre o link do seu site visível nas redes para estimular mais acessos. Além disso, promova-o através de conteúdos interessantes sobre o mercado, dúvidas jurídicas, postagens sobre novidades.

4- Excelente custo benefício para seu site para advogados

Ao contrário do que muitas pessoas poderiam pensar, criar um site para advogados não custa uma fortuna. Pelo contrário, trata-se de algo que, a um custo relativamente baixo, pode trazer grandes benefícios financeiros ao profissional jurídico.

No Juris Sites, por exemplo, é possível criar o seu próprio site profissional a partir de R$ 39,00 por mês. E você ainda obtém todas as vantagens que mencionamos aqui!

Agora que você já saber a importância de um site para advogados, para maximizar a sua visibilidade, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

Viu só como pode ser vantajoso para a sua carreira jurídica criar o seu próprio site de advogados? Compartilhe esse post com seus colegas para que eles descubram tais benefícios também!

Site para advogados: faça o seu site trazer mais resultados

Site para advogados é uma excelente forma do profissional jurídico alcançar novos clientes em potencial. Com um site, advogados e escritórios de advocacia poderão ser encontrados por pessoas com dúvidas jurídicas por meio da internet, inclusive aquelas que antes talvez não conhecessem as atividades desenvolvidas pelos profissionais antes.

Afinal, nos dias de hoje, quando as pessoas possuem uma dúvida sobre qualquer assunto, qual é o primeiro lugar que elas consultarão? Você respondeu corretamente: em buscadores na internet, como o Bing e o Google. Com eles, é possível encontrar desde informações sobre praticamente qualquer coisa, incluindo, claro, os escritórios de advocacia, representados por seus sites, mais próximos da localidade de quem pesquisou. Dessa forma, um site para advogados pode ser uma porta de entrada para seu escritório.

Mas o que um bom site para advogados precisa ter para que seja atraente para seus clientes? É o que você irá ver a seguir!

1- Conteúdo de qualidade

Quanto mais detalhado for o seu site para advogados, mais provável será para o cliente localizá-lo e contatá-lo. Acrescente informações úteis, como o nome dos profissionais que atuam no seu escritório e a especialização de cada um, o endereço, telefone de contato, a logomarca do escritório, entre outros.

Além disso, também é importante que seu site tenha uma área dedicada à publicação dos artigos jurídicos escritos por você e pelos colaboradores do escritório. Afinal, artigos são úteis para comprovar conhecimento e domínio das áreas jurídicas atendidas e, portanto, aumentar sua credibilidade junto aos clientes.

2- SEO: Search Engine Optimization

Você já ouviu falar em SEO? Trata-se de uma sigla para a expressão em inglês Search Engine Optimization, ou, em tradução livre, Otimização de Ferramentas de Busca.

Como o próprio nome indica, o SEO é o conjunto de ações que devem ser tomadas de maneira a configurar e otimizar um site para que apareça nas primeiras posições das ferramentas de busca. Muitas destas ações são relativamente simples de serem feitas, e envolvem apenas algumas poucas alterações no conteúdo de seu site, mas outras são mais complexas e requisitarão o uso de profissionais de marketing e programação especializados na área.

3- Site para advogados responsivo

Um site responsivo é aquele que abre normalmente não apenas em computadores, como também em celulares e tablets. Trata-se de algumas pequenas alterações que deixarão o seu site para advogados amigável para qualquer pessoa que o acesse, independentemente do dispositivo que utilizará.

Considerando que boa parte do tráfego hoje em dia é realizado por dispositivos móveis, então é essencial, ao criar seu site para advogados, torná-lo também responsivo.

4- Atendimento ao cliente online

Já pensou em se comunicar com seus clientes em tempo real através do próprio site? Isso é especialmente útil para marcar horários das consultas em tempo real com seu cliente, de forma moderna e prática – e o melhor: ainda economizando gastos com longas chamadas telefônicas.

5- Apareça no Google Maps

Você sabia que é possível cadastrar seu negócio no Google Maps? Trata-se da forma mais eficiente do seu negócio aparecer no famoso buscador online. Basta seguir alguns passos simples descritos neste link e acrescentar informações essenciais como horário de funcionamento, telefone, etc.

Assim, sempre que uma pessoa que resida na mesma região onde está localizado o seu escritório procurar por “escritório de advocacia”, o seu site para advogados irá aparecer no mapa com todas as informações que o cliente necessita para contato.

6- Integração com redes sociais

Já falamos sobre a importância das redes sociais para escritórios de advocacia, e como elas podem ajudá-lo a aumentar seu conteúdo. Porém, integrando as páginas de seu escritório nas principais redes sociais com seu site darão um senso de unidade e coerência à comunicação que você estará buscando fazer com seus clientes.

Além disso, se você quiser maximizar a sua visibilidade e suas estratégias de marketing, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

Compreendeu a importância de se criar seu próprio site para advogados? Compartilhe este artigo com seus colegas advogados para que eles também saibam mais sobre esse assunto!

Saiba quais são as regras para advogar em outro estado

A aprovação no Exame da Ordem é apenas o primeiro passo para o exercício da advocacia, o segundo é a inscrição no Conselho Seccional. Nesse sentido, os Conselhos Seccionais, que são dotados de personalidade jurídica, têm jurisdição apenas no respectivo território do Estado-membro ou do Distrito Federal.

Isso significa que cada Estado e o Distrito Federal têm sua Seccional correspondente e, ao ser aprovado no Exame da Ordem, o advogado deve solicitar a inscrição na Seccional do Estado onde pretende estabelecer o seu domicílio profissional. É por esse motivo que o número da inscrição sempre é antecedido pela sigla da OAB e do seu Estado.

Uma vez feita a inscrição na sua Seccional, o advogado passa a ter o direito de exercer a advocacia no território de seu Estado. Todavia, esse direito também se estende ao exercício da advocacia nos outros Estados da federação? Continue lendo para entender as regras para advogar em outro Estado.

O exercício da advocacia em outro estado

A aprovação no Exame e inscrição na Seccional do Estado garante ao advogado o exercício da profissão em todo o território nacional. No entanto, a atuação será ilimitada apenas na Seccional de inscrição. Isso porque, de acordo com o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o advogado não pode exercer a profissão com habitualidade nos territórios de outras Seccionais, a menos que solicite a inscrição suplementar (falaremos mais sobre essa inscrição a seguir).

Ainda de acordo com o Estatuto, considera-se exercício habitual da profissão a intervenção judicial que não exceda 5 causas por ano. Nesse contexto, o advogado pode atuar em até 5 causas por ano em cada uma das demais Seccionais do país, tendo apenas a inscrição em sua Seccional de origem. Em um exemplo, se a inscrição do João é na Seccional de Minas Gerais, ele pode ser o procurador em até 5 ações na Seccional da Bahia, em até 5 na Seccional do Espírito Santo e assim por diante.

Cabe observar que, desde o advento da Lei nº 8.906/84, não há mais a necessidade de o advogado comunicar à sua respectiva Seccional a atuação em processo que tramita em território de outro Estado. A única regra a ser observada é quanto ao limite anual de ações.

A inscrição suplementar para advogar em outro estado

A intenção do Estatuto, no entanto, não é limitar a atuação profissional do advogado, e sim monitorar o exercício da profissão, de modo que todos os inscritos respeitem o Código de Ética e o próprio Estatuto da Advocacia. Em razão disso, sempre que o exercício da advocacia se tornar habitual em Seccional estranha à da inscrição, ou seja, sempre que a intervenção judicial exceder 5 causas por ano, caberá ao advogado solicitar a inscrição suplementar no Conselho Seccional em questão.

O requerimento de inscrição suplementar e o seu pagamento devem ser feitos diretamente perante a Seccional em que o advogado passou a atuar com habitualidade. Além disso, assim como acontece com a inscrição principal, a inscrição suplementar também requer o pagamento da anuidade da OAB, determinado pela respectiva Seccional que, em geral, não se distingue do valor da inscrição principal.

Importante destacar que não há que se falar em nova aprovação no Exame da Ordem. O exercício habitual da advocacia em outro Estado da Federação requer tão somente a inscrição suplementar na Seccional desse Estado e os pagamentos exigidos. Feita a inscrição suplementar em determinada Seccional, o advogado passa a ter o direito de atuar nela de forma ilimitada, e não mais em apenas 5 causas por ano. Nas demais Seccionais, portanto, permanece a limitação.

O exercício habitual da advocacia em Seccional diversa sem a inscrição suplementar implica irregularidade administrativa interna, devendo o advogado responder a processo administrativo disciplinar perante a Seccional de origem. No entanto, essa irregularidade não culmina em vício processual, na medida em que persiste a capacidade postulatória.

Situação diversa, por sua vez, é a mudança do domicílio profissional, ou seja, do local de exercício da atividade da advocacia. Se essa mudança for para outra unidade federativa, o advogado deverá requerer a transferência da sua inscrição para o Conselho Seccional correspondente, e não a inscrição suplementar, a menos que litigue habitualmente em ambos os Estados.

Para não restar qualquer dúvida quanto ao princípios éticos da OAB, não deixe de conferir o nosso e-book: O Código de Ética da OAB e seus principais pontos.

A melhor alternativa à necessidade de inscrição suplementar

Uma alternativa bem mais econômica financeiramente ao advogado que exerce a profissão habitualmente em outro Estado da federação é a contratação de advogados correspondentes. Trata-se da contratação de advogado que atua na comarca da respectiva Seccional em que o serviço jurídico deve ser prestado para a realização de demandas específicas, como protocolo, obtenção de cópias, distribuição de carta precatória e até mesmo audiências e sustentação oral.

O pagamento dos honorários é feito de acordo com o preço acordado e especificamente pelo serviço contratado para acompanhar todo o trâmite do processo. Na hora de combinar os valores, lembre-se sempre de seguir os valores mínimos estipulados pela OAB. Nesse sentido, o advogado responsável pode substabelecer com reserva de poderes ao correspondente para que este assine as peças processuais, impedindo que a causa seja contabilizada para fins da contagem da habitualidade.

A contratação do advogado correspondente gera maior agilidade e economia financeira, na medida em que o escritório de advocacia responsável pela ação não precisa deslocar advogado do seu quadro sempre que precisar falar nos autos ou em audiência. Com isso, o escritório também poderá atender a um maior número de clientes simultaneamente, sem privar o seu funcionário do trabalho interno.

Trabalhar em parceria com advogados correspondentes com atuação nos territórios dos mais diversos Conselhos Seccionais proporciona ao advogado titular atuar em um número ilimitado de Estados da federação sem que isso implique a necessidade de fazer a inscrição suplementar.

Para não errar na hora de contratar um advogado correspondente, não deixe de ler nosso artigo com 3 dicas para encontrar um bom advogado correspondente.

Depois de conhecer as regras para advogar em outro Estado, o advogado deve ficar atento e acompanhar cuidadosamente o número de ações em que age como patrono nos territórios de Seccionais estranhas à sua de origem. Isso porque sempre que o exercício se tornar habitual, será necessária a inscrição suplementar, sob pena de infração disciplinar.

É sempre bom aprender as regras a serem seguidas pelos advogados, não é mesmo? E que tal aprender como ser bem sucedido na carreira jurídica? Baixe agora mesmo o  Guia Definitivo do Advogado Recém-Formado!

Serviços em cartórios: mais uma oportunidade para os correspondentes do Juris

Não só o advogado, mas estudantes, estagiários, bacharéis e até profissionais de outras áreas podem multiplicar suas oportunidades atuando em uma nova área: a de serviços de cartórios. O Juris agora permite que pessoas físicas e jurídicas enviem demandas de cartórios para os profissionais cadastrados.

Lembrando que se você não é um advogado inscrito na OAB, precisa ficar atento, pois existem algumas atividades que podem ser feitas, mas outras que são exclusivas dos inscritos na Ordem. Para te ajudar, temos um material completo dos serviços os quais quem não é advogado pode realizar: O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

Identificamos que existe um grande volume de demandas cartoriais no Brasil e a tendência é que este número cresça cada vez mais. E nada melhor do que permitir que os correspondentes recebam demandas deste tipo pelo Juris, aumentando ainda mais suas oportunidades de negócio.

Esta nova modalidade de serviços irá ajudar corretores de imóveis, pessoas físicas, donos de empresas, entre outros, que podem contar com a agilidade e profissionalismo de um correspondente.

Interessou-se? Então, para cumprir demandas em cartórios, basta seguir os passos abaixo:

  • Acesse a área de edição de seu perfil clicando no link abaixo, conforme a imagem:

  • Em Serviços prestados, acrescente quais as demandas cartoriais você pretende realizar: mediações, requerimentos, perícias judiciais, serviços extrajudiciais, serviços em cartório ou serviços de despachante.

  • Pronto! Agora é só aguardar as demandas cartoriais chegarem. 🙂

Ainda não tem perfil no Juris? Clique no link abaixo para criar o seu!

Criar perfil

Tire 6 dúvidas sobre contabilidade para advogados!

A rotina de trabalho em um escritório de advocacia é, por si só, pesada e desgastante. Isso porque o advogado precisa lidar com prazos, atendimento ao cliente, preparação para audiência e sustentação oral de inúmeros processos ao mesmo tempo. Além, é claro, de estar sempre estudando, haja vista as constantes mudanças nas legislações brasileiras, e de estar sempre disponível para encontros com eventuais clientes. Enfim, trata-se de um trabalho que exige muito do profissional. Em razão disso, é interessante repensar as prioridades e delegar a outros profissionais as funções que exigem conhecimento específico e que sejam cruciais para o sucesso do empreendimento, como é o caso da contabilidade. Se o seu escritório ainda não conta com a assessoria de contabilidade para advogados, continue lendo o post para entender por que ela é tão importante.

1. Qual a importância da contabilidade para advogados?

A abertura de um escritório de advocacia requer a tomada de decisões importantes, como capital social, natureza jurídica, regime de tributação, porte do escritório e participação de sócios. Todas essas escolhas vão ter influência direta na carga tributária a ser recolhida pela banca. Iniciar esse processo de forma equivocada pode comprometer a lucratividade do negócio e, consequentemente, o seu sucesso.

Todavia, não é só no momento de abertura do negócio que a assessoria contábil se revela importante. Afinal, há uma relação de documentos contábeis que precisam ser devidamente completados para evitar erros, incidência de multas e de outros problemas administrativos. Entre esses documentos, destacam-se a escrituração contábil e fiscal, a preparação da folha de pagamento dos funcionários, o cálculo de tributos e a emissão de balancetes e outros demonstrativos contábeis.

Nesse sentido, transferir o trabalho de contabilidade do escritório para profissionais capacitados é ter a certeza de que a contabilidade está sendo feita da forma correta, de que os tributos estão sendo recolhidos na medida e de que não haverá problema com o fisco no futuro.

2. Quais funções podem ser desempenhadas por um escritório de contabilidade?

A assessoria contábil envolve o desempenho de diversas funções. Como ressaltado anteriormente, essa assessoria pode se fazer presente desde a abertura do negócio até o seu dia a dia.

Assim, em regra, são desempenhadas as atividades de escrituração contábil e fiscal, a emissão de balancetes e de demonstrativos de resultados, o preparo da folha de pagamento, assim como o cálculo e o consequente recolhimento dos tributos.

Todavia, existem outros serviços especializados que também podem ser oferecidos, tais como planejamento financeiro e tributário, verificação da possibilidade de redução de custos, análise dos balanços e demonstrativos de resultado, verificação dos resultados a fim de se identificar as margens de lucro ou prejuízo, além de atividades de legalização. Enfim, atividades que exigem conhecimento técnico e que, por isso, devem ser realizadas por um profissional competente.

3. Quais os benefícios de contratar esse serviço?

Uma das principais vantagens é ter a orientação profissional para escolher o regime de tributação do escritório. Isso porque a escolha correta do regime possibilita a otimização dos recursos e o recolhimento de tributos na medida, nem a mais e nem a menos. O ideal é que essa assessoria seja prestada antes da abertura do negócio. No entanto, se o seu escritório já está em funcionamento, ela pode ser prestada agora, e a escolha será feita com base nos estudos e projeções.

Além disso, como as legislações tributárias e trabalhistas têm passado por mudanças, é fundamental se manter atualizado sobre esses temas para não incorrer em erros. No entanto, isso nem sempre é possível quando se trata da área de atuação do advogado. Por isso, contar com o serviço de contabilidade para escritórios garante que as decisões e demonstrações estão sendo feitas de acordo com as regras atuais, evitando-se problemas futuros.

Há ainda que se ressaltar que a assessoria de contabilidade proporciona que o processo de gestão seja feito tendo, como base, dados diferenciados e específicos relacionados às receitas e despesas ou à projeção dos resultados, garantindo-se maior organização dos negócios.

4. Qual a importância do contador para o planejamento tributário?

Pagar impostos além do devido não é o desejo de nenhum profissional. No entanto, isso pode acontecer sempre que um planejamento tributário não é seguido. Nesse sentido, um contador pode aplicar corretamente as alíquotas referentes às atividades, evitando-se irregularidades, além de buscar maneiras para reduzir as obrigações, a partir das alternativas presentes na própria legislação.

Um contador ainda pode fazer constantemente a simulação das práticas tributárias, a fim de se certificar de que o regime enquadrado é o melhor para a empresa. E ainda entregar corretamente, e no prazo, as declarações obrigatórias.

Todas essas práticas são legais e devem ser exploradas por um profissional competente para garantir o cumprimento das obrigações.

5. Quais os principais pontos que merecem atenção?

Independentemente do tamanho do escritório, alguns pontos merecem atenção para garantir a saúde financeira do negócio. O primeiro deles é a separação de contas pessoais e profissionais, uma confusão muito comum, sobretudo, em bancas menores.

Assim, ao organizar as finanças do escritório, é preciso ter em mente quais valores pertencem à conta profissional e qual quantia pertence à conta pessoal. Para facilitar essa distinção, é interessante fazer planilhas que ajudem a visualizar as despesas de cada um e a controlar a gestão financeira.

Além disso, é preciso ter consciência sobre os gastos da empresa. Ao especificar a relação de gastos e de receitas, é possível perceber que algumas despesas são desnecessárias e que podem ser facilmente cortadas ou, pelo menos, reduzidas. Os gastos devem ser responsáveis e necessários para evitar o consumo de toda a lucratividade.

E para facilitar ambas as situações anteriores e tornar o escritório mais rentável, o ideal é fazer um planejamento estratégico, com objetivos de curto, médio e longo prazo. Traçar objetivos é uma forma de orientar os sócios e demais colaboradores para o alcance de resultados. No entanto, para isso, é fundamental ter uma gestão eficiente da área contábil.

6. O que considerar na hora de contratar um bom profissional da área de contabilidade?

Ao contratar um escritório de contabilidade para prestar assessoria para o seu escritório de advocacia, é fundamental que ele seja especializado em advogados e que atue com solidez no mercado. Para isso, é interessante saber a especialidade dos profissionais que prestam o serviço e o que os escritórios de advocacia que já recebem essa assessoria pensam sobre o trabalho prestado.

Outro ponto importante na hora de escolher o profissional de contabilidade é checar os canais de comunicação disponibilizados, à disponibilidade de atendimento e a velocidade de retorno. Afinal, é importante que os profissionais de contabilidade contratados estejam disponíveis sempre que surgirem dúvidas ou que forem necessários esclarecimentos sobre determinados assuntos.

Nesse sentido, também é interessante entender as funções que serão prestadas, o conteúdo e a periodicidade de relatórios entregues ao escritório, a fim de acompanhar todo o trabalho realizado.

Dessa forma, a contabilidade para advogados é essencial para garantir o correto recolhimento das obrigações, mas também a saúde financeira e a lucratividade da empresa.

Além disso, se você quiser maximizar o seu lucro e reduzir seus gastos, não pode deixar de conferir o Guia de redução de custos para escritórios de advocacia.

Gostou do post? Tem alguma outra prática que você utiliza no seu dia a dia? Comente com a gente.

Saiba o que observar na hora de contratar um advogado correspondente

Já imaginou ter que mandar um advogado do escritório viajar toda vez que é preciso protocolar uma petição em outro estado? Já sonhou que o seu escritório tenha atuação no país inteiro, mas não sabe quanto tempo e dinheiro seriam necessários para abrir filiais em todos os estados? É advogado e quer ter atuação interestadual sem precisar se deslocar o tempo todo?

Embora já exista o protocolo eletrônico em várias comarcas, o fato é que, muitas vezes, num processo, é importante a presença de profissionais da advocacia para acompanhar e realizar atos em representação às partes. Além disso, uma boa forma de aumentar a demanda e as oportunidades para advogados e escritórios é atuar com uma abrangência maior no território nacional.

Entretanto, não é fácil se estabelecer em novas regiões e é impossível estar em vários lugares ao mesmo tempo. É aí que começam as vantagens de se contratar advogados correspondente! Utilizar-se desses profissionais é uma forma de aumentar os horizontes do seu trabalho sem precisar estar fisicamente em todos os locais da atuação jurídica.

Mas nem todo correspondente jurídico é necessariamente confiável. Além disso, há quem tema pela segurança da contratação à distância e acabe perdendo oportunidades preciosas por isso. Dessa forma, preparamos um guia explicando mais sobre o trabalho desses profissionais e o que evitar ao realizar sua contratação. Confira:

Por que contratar um advogado correspondente?

Um advogado correspondente (ou advogado de apoio) é a resposta para diversos problemas enfrentados por escritórios de advocacia e profissionais do direito em ascensão. Confira algumas razões para escolher esse tipo de atuação:

1. Celeridade e comodidade

Uma das grandes justificativas para se contratar um advogado correspondente é a agilidade: esses profissionais já atuam na região desejada e, por isso, não precisam perder tempo com deslocamento e sofrer o risco de atrasos ou perdas de viagem, falta de tempo hábil para comparecimento à comarca em emergências, entre outras situações.

Assim, ao contratar um advogado correspondente, um escritório tem uma garantia maior de que alguém protocolará as peças no prazo correto e estará sempre perto para resolver problemas não previstos e verificar a tramitação do processo presencialmente.

2. Economia de dinheiro

Outra razão importante é a imensa redução de custos financeiros. Um advogado em viagem normalmente gasta muito mais do que um correspondente, que já está no local e se dispõe a realizar as tarefas processuais simples por um preço que, além de tudo, é competitivo em virtude da grande disponibilidade de profissionais para realizar essas atividades.

Desse modo, em vez de um advogado viajar a uma comarca para realizar um ato que, muitas vezes, nem é tão complexo assim, gastando com hospedagem, alimentação e transporte (ou sendo financiado por um escritório, que absorve um custo desnecessário), é muito melhor solicitar a um advogado correspondente local que resolva a situação sem que nenhum membro do escritório precise sair do lugar. Comodidade e controle de gastos se encontram.

3. Otimização do tempo e trabalho

Não só o custo financeiro direto é poupado, mas também o custo intelectual: o dispêndio do tempo e força de trabalho do advogado que se desloca para realizar um ato processual em outro local significa o não aproveitamento do mesmo profissional para atividades mais relevantes dentro do próprio escritório de advocacia.

Para o advogado, é muito mais interessante ficar em sua sede resolvendo casos mais complexos, elaborando peças processuais, analisando causas difíceis, pesquisando e se aprimorando, do que perder tempo transportando-se para uma região em que já há diversos advogados que poderiam ser facilmente contatados para realizar um trabalho.

Diz-se popularmente que “tempo é dinheiro” justamente porque o tempo bem aplicado reverte-se em lucro para o profissional, enquanto que, se mal administrado, torna-se prejuízo. Ainda mais considerando que o valor dos custos da viagem pode superar os custos do serviço jurídico de um terceiro ou mesmo da própria condenação na causa.

4. Diversidade de atributos

Ainda outro dos muitos motivos para se contratar um advogado correspondente reside na possibilidade de encontrar pessoas especializadas em variadas áreas do direito. De fato, a advocacia tem um espaço muito grande de operação: direito civil, penal, trabalhista, tributário, consumerista etc.

Nada mais justo que procurar um profissional jurídico especializado na área de interesse do cliente ou da causa. Dessa forma, existe um dúplice benefício: não só se consegue um profissional atendendo às necessidades do escritório à distância, como se encontra alguém qualificado que pode ajudar na matéria e realizar atos processuais com destreza.

5. Qualidade dos profissionais

Por atuarem representando diversos escritórios e em diferentes matérias, os correspondentes jurídicos acabam criando um know-how na atuação jurídica em áreas bem diferentes, tornando-os mais versáteis e contribuindo de forma prática para sua formação como profissionais.

A competitividade da área de advocacia por correspondência, especialmente nos sites especializados, permite, como se verá melhor posteriormente, que se explore essa gama de especialidades e se localize os profissionais mais qualificados, que se destacam entre os demais e são bem avaliados por clientes anteriores.

6. Limitação dos poderes concedidos

O advogado correspondente é limitado pelas especificações do substabelecimento que lhe confere poderes. Isso permite que o escritório ou advogado contratante garantam que não seja realizado um ato que vai contra sua vontade.

É bastante comum que já se envie a petição com os termos de acordo — ou os argumentos para a não realização de acordo, por exemplo — e o correspondente jurídico apenas exponha e represente fisicamente as determinações de seus representados.

7. Presença física do advogado

Por fim, ressalta-se que existem momentos em que a falta de um advogado por correspondência torna praticamente impossível a atuação do escritório de advocacia em certas áreas.

Como mencionado, há lugares em que não há protocolo eletrônico e existe também o fator de que o trabalho do advogado, muitas vezes, inclui estar no local, conhecer os trâmites, despachar, realizar audiências (que requerem sua presença, por óbvio) e, de forma geral, fazer-se presente e próximo da causa.

Assim, sem uma pessoa que possa estar lá para realizar essas atividades de modo célere e representar os interesses da parte, o escritório condena-se a permanecer circunscrito às proximidades de sua sede ou a contratar cada vez mais advogados, despender valores desnecessários e criar inúmeras filiais.

Como contratar um advogado correspondente?

Os modos de se contratar um advogado correspondente são variados, raramente com a necessidade de encontrá-los pessoalmente e assinar contrato físico — afinal, a distância e a comodidade, como visto, são fatores fundamentais para o funcionamento da advocacia por correspondência.

A verdade, porém, é que, assim como em qualquer atividade profissional, os correspondentes jurídicos e os meios para contratá-los variam em qualidade e confiabilidade. Vejamos então alguns dos meios mais comuns:

1. Registros seccionais da OAB

A OAB registra todos os advogados do Brasil, já que a filiação à Ordem é necessária para o exercício da profissão em todo o território nacional. Portanto, o maior banco de advogados existente no país é o desse órgão, que ainda os divide segundo as seccionais em que estão cadastrados e onde, por conseguinte, atuam.

Porém, apesar da grande quantidade de opções, você terá trabalho para descobrir quais desses profissionais realmente prestam serviços de advocacia por correspondência. A OAB não faz essa distinção, além de não trazer nenhuma ferramenta de avaliação ou indicação de confiabilidade e em muitos casos não é disponibilizado nenhum tipo de contato.

Desse modo, há um duplo risco nessa forma de contratação: a dificuldade de distinguir os profissionais que atuam como correspondentes e a de atestar a qualidade de seu serviço. O lado positivo é a grande quantidade de opções, como explicado.

2. Pesquisa entre contatos

A busca por advogados fora dos registros da OAB pode ocorrer por meio de diversas formas de pesquisa. A mais comum, atualmente, é a online — é possível procurar perfis de advogados conhecidos que atuem como correspondentes ou sites que os indiquem.

Mas a pesquisa também pode ocorrer à moda antiga, ou seja, a partir dos contatos adquiridos durante a atuação jurídica. Essa alternativa, embora possa render boas indicações, carece da quantidade de opções dos meios virtuais.

É possível realizar um registro interno de indicações de profissionais confiáveis para os momentos de necessidade, mas, além de dar mais trabalho, não chegará à dimensão de informações que outras modalidades podem oferecer.

3. Páginas especializadas na área

Desdobrando-se da busca pela internet, a opção que tem crescido como melhor e mais útil forma de contratar um advogado de apoio é a dos sites voltados especialmente para o assunto. Em vez de criar um banco de dados pessoal e limitado, é muito melhor usar plataformas que já reúnem os dados de milhares de profissionais de várias partes do país.

Em buscadores genéricos de advogados, as informações são mais variadas e não voltadas ao exercício específico da advocacia por correspondência. Já em perfis de redes sociais, sites de escritórios e outras plataformas individuais, só se conhece aquele profissional dono do perfil, que, ainda por cima, é quem está fazendo a própria propaganda.

Em sites especializados na contratação de correspondentes jurídicos, o banco de dados, além de extenso, contém informações mais amplas sobre os profissionais cadastrados, uma diversidade de especialidades para atender a múltiplas demandas, recomendações sobre os correspondentes registrados, avaliação e competitividade.

Assim, é muito mais fácil encontrar um advogado que realiza um trabalho de qualidade reconhecida e que se destaca em meio aos milhares de outros cadastrados. Quem é bom de verdade cresce, é bem avaliado e recomendado, enquanto quem não é precisa procurar formas de se diversificar, qualificar e desenvolver como profissional.

Além disso, a quantidade de pessoas e de regiões de atuação é tão grande que é bem menos trabalhoso encontrar uma pessoa que possa prestar um serviço jurídico na comarca ou vara de escolha do escritório contratante. Quanto mais correspondentes disponíveis, maiores as chances de haver algum no local que o contratante precisa!

É seguro contratar um advogado correspondente pela internet?

A comodidade é certa, mas será que é seguro contratar pela internet? Muitas pessoas ainda temem que o ambiente virtual não seja adequado para realizar negociações importantes. Mas para garantir a qualidade do profissional, é importante analisar suas características e informações antes de optar pela contratação.

Em vez de procurar a esmo, o advento dos sites especializados permite que se tenha um rol de opções maior e escolher dentre elas a mais adequada para o serviço, utilizando-se de outras ferramentas para fazer uma boa decisão.

Uma dica importante é conferir o registro do profissional da OAB. Não só se verifica que aquele cadastrado é efetivamente advogado, como se pode encontrar algumas informações e histórico de atuação que permitem concluir pela sua contratação ou não.

Outro elemento indicado para garantir uma decisão correta é verificar se há clientes anteriores ou conhecidos do mundo jurídico que já usufruíram de seu trabalho ou que exerciam atividades em conjunto com o possível contratado. Assim, as indicações vão fortalecer os nomes dos profissionais que já foram encontrados, confirmando sua qualidade, em vez de se começar pelas indicações

No que atentar para contratar um advogado correspondente com segurança?

Além das dicas fornecidas acima, há outras características a observar no perfil do profissional que podem denunciar sua incompetência ou demonstrar sua capacidade.

Primeiro, desconfie de honorários baixos demais, especialmente abaixo da tabela de preços da OAB. É claro que o preço do serviço varia conforme a experiência, reconhecimento, currículo e fama do correspondente, mas há profissionais que cobram muito pouco, o que pode revelar tanto o despreparo e falta de confiança no serviço como a prática de aviltamento de honorários, que é infração às regras de ética da OAB.

Vale lembrar que as tabelas da OAB não são obrigatórias, mas estipulam o mínimo que deve ser cobrado. Quanto mais profissionais utilizarem a tabela, menores serão as chances de leilão de serviços advocatícios, e mais valorizado será o profissional de Direito.

É preciso lembrar que a tabela de preços existe por um motivo: estabelecer um patamar mínimo de cobrança para um serviço, impedindo a precarização do trabalho do advogado — que é essencial à justiça —, e, assim, valorizar a profissão. A cobrança muito aquém do valor de mercado prejudica toda a classe.

Em segundo lugar, é muito importante analisar o currículo do advogado correspondente, sua formação acadêmica, os escritórios por onde passou (ou o escritório em que atua), os tipos de causas e matérias em que milita etc. Mas, lembre: nem só de títulos se servem os grandes juristas. Na atividade da advocacia, em especial, a desenvoltura, a qualidade argumentativa, a habilidade de escrita e outros atributos pessoais são muito relevantes.

A prática jurídica pode privilegiar os talentosos em detrimento daqueles que só buscaram títulos, mas, em geral, a qualificação acadêmica é sim um ponto muito positivo, pois significa que o profissional buscou agregar aos seus conhecimentos e despendeu seu tempo em aprendizado e formação.

De qualquer forma, uma terceira sugestão útil é verificar se há recomendações e referências na própria página em que você encontrou o advogado por correspondência. Observe se há uma ferramenta de avaliação, se há comentários a respeito do trabalho do profissional, se há alguma reclamação e quaisquer outros indicadores do bom ou mau trabalho do correspondente jurídico.

As indicações, referências, recomendações e avaliações são uma forma de reconhecer um correspondente jurídico pela pura prestação de serviço, não pelos títulos. Aliada à sugestão anterior, vai levar ao encontro daqueles advogados bem formados e bem reputados no mercado.

Por último, é interessante se comunicar com o profissional que se deseja contratar. Alguns sites possuem ferramentas de comunicação que permitem entrar em contato com o advogado correspondente, explicar melhor a demanda, sentir seu interesse e firmeza e construir a confiança necessária para finalizar a contratação.

Quais os maiores erros a se evitar ao contratar um advogado correspondente?

Finalmente, deixamos algumas orientações derradeiras para garantir uma contratação inteligente. Seguindo os passos a seguir, é bem mais fácil não cair em algumas ciladas e realizar escolhas mais conscientes. Confira:

1. Oferecer valores muito altos de primeira

Muitos advogados correspondentes em sites especializados estão acostumados a negociar com seus contratantes e flexibilizar seus preços. E não é para menos: há sites com milhares de profissionais cadastrados, das mais diversas especialidades, formações acadêmicas, experiências e habilidades. Assim, é natural que a concorrência seja enorme entre eles.

Bons profissionais não desejam perder negócios vantajosos. Dessa forma, conheça os valores de mercado e a reputação do seu possível contratado e negocie de acordo. Se não é ético desvalorizar a profissão com honorários abaixo das tabelas de valores mínimos, também não é inteligente oferecer muito acima do limite. Busque o meio termo na transação.

No entanto, é importante ressalvar que advogados de grande renome ou muitos anos de experiência tendem, sim, a cobrar valores maiores pelos mesmos serviços que outros. O mercado permite e incentiva essa concorrência, de modo que a qualidade dos serviços cresça e aqueles mais reconhecidos, ao obter maior demanda, possam cobrar mais.

Assim, é bom lembrar que, não importa a estratégia de negociação, não é possível fugir da realidade: é pouco provável que se consiga obrigar um profissional muito bem estabelecido a praticar o mesmo preço de um novato.

2. Confiar em propostas irreais

As ciências jurídicas não são exatas. Embora já se tenha tentado categorizar o pensamento jurídico e levá-lo à máxima objetividade, o fato é que ainda existe muito espaço para decisões diversas, controvérsias e resultados inesperados nos processos.

Por isso, nenhum advogado pode dar 100% de garantia da vitória de uma ação. É claro, existem ações com uma alta probabilidade de vitória em virtude da pacificação da matéria na jurisprudência local ou mesmo de tribunais superiores — mas é sempre possível que questões do processo se desenrolem de forma diferente ou que um juiz decida de forma diferente, mesmo que no final tenha a decisão modificada em recurso.

Profissionais do direito responsáveis não saem alegando que vão vencer todas as ações. Devem se comprometer com a qualidade do serviço, o adequado acompanhamento do processo e a utilização de todas as formas legais de atuação para chegar ao resultado pretendido. Mas sempre duvide daqueles que parecem certos demais de seu triunfo.

3. Não tratar os termos da contratação previamente

Não adianta fechar o negócio de forma genérica, garantindo a escolha do profissional sem especificar o que será feito — e por quanto será feito. Advogados jovens e ansiosos pela experiência jurídica podem se comprometer a realizar tarefas sem ter condição.

Vale discutir com detalhes a atividade que o contratado terá que realizar. Explique de que diligências necessita, quais os termos do substabelecimento, os limites da atuação e os poderes e responsabilidades que ele efetivamente terá. Peça o parecer franco do advogado a respeito da possibilidade e capacidade de labutar naquela matéria no momento.

Além disso, combine logo o valor dos honorários. Nada de “depois a gente vê” ou “quando sair a decisão a gente conversa”. Estabeleça os termos de antemão, pois é melhor para os dois lados discutir a importância financeira antes do processo acabar. Senão, um dos dois pode acabar querendo sair com a vantagem (ou diminuir o prejuízo) da ocasião.

4. Não verificar a qualificação do advogado

Um assunto que foi reiterado várias vezes ao longo deste texto foi a relevância de se tentar conhecer mais do profissional que se quer contratar antes de fechar o negócio. A reiteração é proposital, dada a essencialidade dessa atitude. Utilizar todas as dicas anteriormente mencionadas, aliadas ao bom senso, resulta numa escolha bem feita, bem conjecturada.

Se estiver com pressa, à beira de um prazo urgente, não é necessário pesquisar em inúmeros lugares e perguntar a várias pessoas sobre o correspondente jurídico em análise. Mas não custa nada prestar atenção na sua trajetória acadêmica e experiência, inclusive usando ferramentas como o Lattes e até mesmo o Linkedin, que cada vez mais cresce como rede social voltada para os negócios.

Enfim, não é muito difícil contratar um advogado correspondente, mas é extremamente recompensador, a curto e a longo prazo, escolher trabalhar com esses profissionais em vez de tentar estar presente em mais lugares do que o tempo e o dinheiro permitem.

Lembrando de todas as regras apresentadas ao longo deste guia, é possível localizar correspondentes jurídicos extremamente completos, eficientes e dispostos a prestar serviços úteis e cômodos. Quando menos se espera, o escritório contratante está muito mais produtivo porque terceirizou algumas diligências e permitiu que seus advogados tivessem tempo para se dedicar às demandas mais complexas proporcionadas pela atividade jurídica.

Com o tempo, é possível conhecer alguns advogados de apoio confiáveis e contar com eles de modo constante para serviços numa mesma região. Mas é preciso saber onde encontrá-los primeiro.

Para não errar na hora de contratar um advogado correspondente, não deixe de ler nosso artigo com 3 dicas para encontrar um bom advogado correspondente.

No fim de tudo, contratar um advogado correspondente é uma vantagem e tanto! Então, se você procura uma plataforma de confiança com milhares de correspondentes jurídicos de qualidade para escolher, acesse o Juris Correspondente, o maior e melhor site especializado em advocacia por correspondência do Brasil

Entenda os 7 principais impactos da reforma trabalhista para advogados

No dia 11 de novembro de 2017, entrou em vigor a Lei n 13.467/17 que alterou substancialmente a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o que ficou conhecido como reforma trabalhista. Não há dúvida de que a reforma trouxe profundos impactos nas relações de emprego, e também para os advogados que atuam com direito do trabalho.

As alterações foram tantas e tão significativas para a rotina do advogado que será preciso voltar a estudar para não cometer erros grosseiros. Além disso, é preciso acompanhar as decisões do Tribunal Superior do Trabalho quanto ao entendimento que será aplicado em alguns dispositivos. Afinal, o Direito é feito de regras e princípios, razão pela qual os princípios trabalhistas não podem ser esquecidos na aplicação das normas.

Então continue lendo o post para entender quais são os principais impactos da reforma trabalhista para os advogados atuantes na área.

1. Recebimento de honorários de sucumbência

Até a reforma, a CLT não previa a condenação da parte vencida ao pagamento de honorários de sucumbência, sob a fundamentação de que em razão do princípio do jus postulandi a contratação de advogado seria uma faculdade e, portanto, seus honorários deveriam ser suportados pelo contratante.

Todavia, com a reforma, a CLT passou a prever em seu artigo 791-A o pagamento dos honorários de sucumbência ao advogado, a serem arbitrados entre 5% e 15% sobre o valor que resultar da liquidação de sentença ou, de acordo com a situação, sobre o valor da causa. Isso mesmo nas ações contra a Fazenda Pública, nas ações em que o advogado atue em causa própria, nas ações em que a parte tiver sido substituída ou estiver assistida por sindicato da categoria e na reconvenção.

2. Mais trabalho na elaboração da petição inicial

As petições iniciais distribuídas até 10 de novembro deveriam observar algumas regras, como designação do juízo, qualificação da parte, breve exposição dos fatos e os pedidos, entre outros. A liquidação dos pedidos, por sua vez, somente era exigida nos processos sob o procedimento sumaríssimo, sob pena de arquivamento do feito e condenação ao pagamento dos honorários.

Todavia, com a reforma, os advogados deverão apresentar pedido certo, determinado e com a indicação de seu valor, sob pena de extinção sem resolução do mérito. Isso significa que cada pedido deve ser liquidado já na Inicial. Por exemplo, se a parte pede a condenação do reclamante no pagamento de horas extras, o pedido deve indicar o número de horas extras e o respectivo valor. Com certeza um trabalho a mais no momento de elaboração da petição inicial.

3. Dever de dar início à execução

Em razão da natureza alimentar dos valores arbitrados em sentença trabalhista, uma vez transitado em julgado, o juízo dava início à execução de ofício. A Lei n. 13.467/17, por sua vez, alterou essa previsão para determinar que a execução deve ser promovida pelas partes, de modo que a execução de ofício apenas teria lugar nos casos em que a parte não estiver representada por advogado.

Dessa forma, cabe aos advogados ficarem atentos ao trânsito em julgado do processo para que deem início à execução de sentença.

4. Esclarecimentos prestados à parte

Esclarecer e orientar a parte sobre os acontecimentos do processo é um dever de todo advogado. Todavia, com o advento da reforma trabalhista é fundamental que o profissional oriente a parte, sobretudo se reclamante, sobre a importância de comparecer às audiências.

Isso porque a ausência do reclamante à audiência de julgamento implicará o arquivamento do feito e a sua condenação ao pagamento de custas, ainda que seja beneficiário da justiça gratuita. O pagamento somente será dispensado se comprovado, no prazo de 15 dias, motivo legalmente justificável para a ausência. Além disso, a propositura de nova demanda estará condicionada ao pagamento das custas.

A ausência do reclamado, por outro lado, importará revelia e confissão quanto à matéria de fato, o que já era previsto. A novidade é que mesmo não comparecendo o preposto, estando presente o advogado, a contestação e os documentos apresentados serão aceitos.

5. Atenção aos prazos processuais

A reforma trabalhista acompanhou a linha do direito processual civil e determinou a contagem do prazo processual em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia de vencimento, nos termos do artigo 775, caput, CLT. Até então os prazos eram contados em dias corridos.

Outra mudança no que se refere a prazo é o de impugnação dos cálculos em liquidação de sentença. Nesse sentido, o prazo que era sucessivo de 10 (dez) dias, agora é comum de 8 (oito) dias.

6. Novo meio de depósito recursal

Outro impacto na rotina do advogado provocado pela reforma trabalhista é a forma como é feito o depósito recursal. Antes da mudança legislativa, o depósito recursal deveria ser feito em conta vinculada do empregado, por meio da guia GFIP (Guia de recolhimento do FGTS e informações à Previdência Social). Agora, o depósito recursal deve ser feito em conta vinculada ao juízo, nos termos do artigo 899, parágrafo 4º.

Além disso, o depósito poderá ser substituído pelo seguro garantia judicial ou por fiança bancária, de acordo com a vontade do recorrente.

7. Novas formas de atuação

Como já ressaltado, a reforma trouxe mudanças significativas para todos os envolvidos em um processo trabalhista, sejam partes sejam advogados. Essas mudanças, por sua vez, podem significar novas formas de trabalho para os advogados, como uma atuação de assessoria preventiva, para orientar empregados e empregadores quanto aos novos direitos.

Um exemplo dessa atuação é oferecer aos trabalhadores assessoria para analisar o termo de quitação anual das obrigações trabalhistas, caso a sua assinatura se torne uma exigência da empresa. Afinal, a assinatura do termo será um reconhecimento de quitação de todas as parcelas ali descritas, impedindo a solicitação de alguma delas posteriormente, ainda que em juízo.

Além disso, a reforma trouxe também a possibilidade de homologação de acordo extrajudicial na Justiça do Trabalho. Para tanto, cada parte deve estar devidamente representada por advogados distintos e apresentarem uma petição conjunta com os termos do acordo. Uma forma de solucionar o conflito de maneira mais célere e possivelmente menos onerosa.

Acrescente-se, por fim, a possibilidade de representação ou assessoria da parte, empregado ou empregador, em eventual solução de conflito por arbitragem, nos termos da Lei n. 9.307/96. Situação permitida sempre que a remuneração do empregado for de, pelo menos, R$11.062,62.

Dessa forma, são muitos os impactos da reforma trabalhista para os advogados da área. Alguns deles vieram para beneficiar, mas outros nem tanto. Cabe aos profissionais da classe estar atentos às mudanças que já vieram e que estão por vir.

Se gostou das informações, confira mais um de nossos posts e conheça as tendências do direito!

Direito trabalhista: conheça os 6 principais tópicos!

direito trabalhista os seis principais tópicos

Manter-se atualizado é fundamental para o bom desempenho de qualquer trabalho. Todavia, para os bacharéis em Direito a atualização é imprescindível, na medida em que as leis brasileiras mudam constantemente e uma ação judicial baseada em legislação ultrapassada pode significar a desmoralização na carreira. Diante dessa necessidade e da recente Reforma Trabalhista, preparamos este post com os principais tópicos acerca de direito trabalhista. Continue lendo!

1. Vínculo de emprego

O ajuizamento de ações por escritórios de advocacia com pedido de reconhecimento de vínculo de emprego é muito comum na Justiça do Trabalho, uma vez que, na tentativa de diminuir seus encargos, alguns empregadores contratam o empregado como se fosse autônomo ou por meio de pessoa jurídica. Acontece que, no direito do trabalho, vigora o princípio da supremacia da realidade sobre a forma, segundo o qual prevalece a verdade real, e não a prevista em contrato.

Nesse sentido, ainda que o empregador celebre um contrato com autônomo ou com pessoa jurídica, uma vez presentes os requisitos do vínculo de emprego, ele deve ser reconhecido e todas as parcelas decorrentes devem ser recolhidas.

Os requisitos da relação de emprego são os seguintes: trabalho prestado por pessoa física, com pessoalidade (ou seja, prestado diretamente pela mesma pessoa física), de natureza não eventual a um empregador (isto é, de modo permanente), com subordinação jurídica (o empregador dirige o empreendimento) e onerosidade (há uma contraprestação salarial). Para o reconhecimento do vínculo, todos esses requisitos, cumulativamente, devem estar presentes.

2. Terceirização

A terceirização é um processo pelo qual uma empresa coloca à disposição de outra funcionários para exercerem suas atividades. Até o ano de 2017, a terceirização não era regulamentada por lei, mas tão somente por súmula do TST, que apenas admitia a terceirização da atividade meio e de funções como limpeza e segurança.

Em razão disso, o empregado contratado por meio de empresa interposta para o exercício de atividade fim acabava por ajuizar ação para pedir o reconhecimento do vínculo empregatício com a empresa tomadora do serviço. Essa situação, no entanto, mudou com a aprovação da Lei n. 13.429/2017, que, entre outras coisas, passou a admitir a terceirização inclusive da atividade principal.

A Lei n. 13.467/2017, conhecida como Reforma Trabalhista, prevê que os empregados terceirizados devem receber as mesmas condições sanitárias, de segurança do trabalho, de atendimento médico e de treinamento oferecidas aos empregados da empresa tomadora do serviço.

3. Desvio e acúmulo de função

O desvio de função se verifica quando um colaborador é contratado para exercer função específica, mas acaba por exercer função distinta. Já no acúmulo de função, o trabalhador exerce, além das funções para as quais fora contratado, outras funções estranhas ao cargo. Ambas as situações são erradas, uma vez que pode se verificar a alteração contratual lesiva, o que é vedado no direito do trabalho.

Isso não significa que não possa haver a alteração dos termos contratuais, mas apenas que ela não pode ser prejudicial ao empregado. Assim, caso o empregador queira ou precise que o colaborador assuma outras funções, são necessários o consentimento deste e a respectiva revisão do salário.

Nesse sentido, se constatado o desvio ou o acúmulo sem que a empresa tenha feito o correspondente ajuste salarial, o empregado pode ajuizar ação e caberá a ele provar o alegado. Em ambas as situações, deverá ser paga a diferença salarial dos cargos exercidos, sendo que, no desvio, ainda deve haver a alteração da denominação do cargo.

4. Jornada de trabalho

De acordo com a Constituição Federal, a jornada de trabalho não deve ser superior a 8 horas diárias, nem a 44 horas semanais. A Consolidação das Leis do Trabalho reitera essa determinação, mas faculta o acréscimo de até duas horas extras por dia, mediante celebração de acordo individual ou de norma coletiva.

A hora extra, portanto, deve ser exceção, apenas para situações em que haja necessidade de realização do trabalho. Também em razão da excepcionalidade e da jornada exaustiva, a hora extra deve ser, pelo menos, 50% superior à hora normal.

A novidade trazida pela Reforma Trabalhista quanto à jornada de trabalho é a possibilidade de estabelecer o horário de trabalho de 12 horas seguidas por 36 horas de descanso, a conhecida 12 x 36, mediante acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho. Anteriormente, esse tipo de jornada era restrito a algumas profissões, como a de enfermagem, e somente podia ser estabelecido por norma coletiva.

5. Banco de horas

Como destacado no tópico anterior, caso haja extrapolação da jornada de trabalho, as horas suplementares devem ser pagas com o adicional mínimo de 50%. No entanto, o empregador poderá ser dispensado do pagamento desse acréscimo se o excesso de horas trabalhadas em um dia for compensado com a correspondente diminuição de horas em outro dia.

Para que haja essa compensação, deve ser respeitado o limite diário de 10 horas de trabalho e deve haver a previsão de banco de horas em norma coletiva ou em acordo individual. Nesse sentido, é importante destacar que, se a previsão constar de norma coletiva, a compensação das horas deve ocorrer no período de um ano. Mas, se for por acordo individual escrito, o limite para haver a compensação é de seis meses, e se for por acordo tácito, a compensação deve se dar dentro do respectivo mês de trabalho.

Caso haja a rescisão do contrato sem que tenha havido a compensação, as horas extras devem ser pagas, de acordo com a remuneração na data do encerramento do contrato.

6. Intervalo intra e interjornada

Além do respeito ao limite diário e semanal da jornada de trabalho, cabe à empresa conceder os intervalos inter e intrajornada. Nesse contexto, o intervalo interjornada é o período mínimo de descanso entre o final da jornada de um dia e o início do expediente do dia seguinte, sendo que esse período não pode ser inferior a 11 horas consecutivas.

Já o intervalo intrajornada é o período de descanso a ser gozado pelo empregado no decorrer do horário de trabalho, o que é definido de acordo com o número de horas trabalhadas em um dia. Assim, para jornadas de 4 a 6 horas/dia, o intervalo é de apenas 15 minutos; já para jornadas que excedam 6 horas, o intervalo deve ser de, pelo menos, 1 hora e, no máximo, 2 horas.

Todavia, nos termos da Reforma Trabalhista, a empresa pode celebrar acordo coletivo ou convenção de trabalho para reduzir o intervalo intrajornada para até 30 minutos, em jornadas com mais de 6 horas.

Além disso, se não houver a concessão do tempo mínimo de intervalo intrajornada (em regra, 1 hora e 30 minutos, se houver norma coletiva nesse sentido) ou se houver apenas concessão parcial do intervalo, o período não concedido deve ser pago com acréscimo de 50% sobre o valor da hora normal, com natureza indenizatória.

Antes da reforma, o Tribunal Superior do Trabalho entendia que todo o intervalo deveria ser pago como extra, não apenas o suprimido. Dessa forma, a reforma trouxe mudanças significativas ao direito trabalhista e vale a pena se atualizar a respeito.

Pensando em facilitar a sua profissão, criamos um banco de petições com diversos modelos à sua disposição e atualizado mensalmente. Acesse já, mas lembre-se que o documento deve ser adaptado a cada caso.

Gostou do post? Então, deixe o seu comentário!

O que é um correspondente jurídico?

correspondente jurídico

Um correspondente jurídico ou advogado correspondente é aquele que realiza serviços jurídicos para outros advogados ou escritórios de advocacia.

É comum que os profissionais jurídicos precisem realizar diligências em outras comarcas diferentes, muitas vezes distante das suas próprias. Viajar até lá implicaria em gastos com transporte, alimentação e possivelmente até mesmo hospedagem. Assim, uma alternativa mais vantajosa é delegar o serviço para um(a) advogado(a) local, o correspondente jurídico. Este realizará a diligência para o contratante, e receberá seus honorários previamente acordados pelo serviço.

O correspondente jurídico pode realizar desde tarefas mais simples, como a obtenção de cópias e a distribuição de cartas precatórias, até mais complexas, como audiências. Ele pode ser útil também para diligências de caráter emergencial, que precisam ser feitas de imediato, ocasionando, portanto, economia de tempo para os contratantes.

O(a) advogado(a) que decide atuar como correspondente jurídico pode obter diversos benefícios para a sua carreira. Por exemplo, a possibilidade de ganhar visibilidade na carreira, realizar networking com outros profissionais de diferentes regiões do Brasil e, assim, mostrar seus serviços e habilidades, que podem levar a novas propostas de emprego futuramente. Para saber mais sobre os benefícios, não deixe de ler nosso artigo Benefícios de ser advogado correspondente.

Jovens advogados podem oferecer serviços de correspondente jurídico a fim de ganhar experiência prática e também de garantir seus primeiros honorários. Já advogados mais experientes podem aproveitar a maior flexibilidade da advocacia correspondente para conquistar uma renda extra aos seus vencimentos mensais. 

Importante: Somente Advogados e Estagiários regularmente inscritos na OAB podem ser correspondentes jurídicos, sendo que os Estagiários somente sob a supervisão e responsabilidade de Advogados.  Porém, existem algumas atividades que podem ser feitas por quem não é regularmente inscrito na OAB e você pode conferir esses serviços no e-book gratuito: O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

Por fim, o escritório que contrata os serviços de um correspondente jurídico pode ver suas diligências realizadas de forma rápida, eficiente, econômica e sem consumir o tempo dos próprios colaboradores que, afinal, podem se dedicar a tarefas mais estratégicas. Finalmente, a atuação de advogados correspondentes pode até mesmo levar a uma expansão das atividades do escritório.

A advocacia correspondente é uma das formas mais modernas de atuação jurídica da atualidade. Os correspondentes recebem experiência prática no mercado, ao mesmo tempo em que ainda possuem flexibilidade o bastante para continuar se capacitando, o que pode levar a novas e melhores oportunidades profissionais no futuro.

O Juris Correspondente é a maior e melhor plataforma de correspondentes jurídicos e advogados correspondentes da internet. E pensando no aperfeiçoamento profissional dos advogados correspondentes, preparamos um e-book com O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

Se quiser aprofundar mais no assunto, não deixe de conferir nossa série de vídeos sobre Advocacia Correspondente 4.0 e diversas outras dicas no curso Ganhe dinheiro na nova era do direito.

O guia completo da organização do escritório de advocacia

Alguns advogados ainda não perceberam a importância de se implantar técnicas de organização e gestão de escritório de advocacia ou entendem que essa necessidade existe apenas para as grandes bancas. Entretanto, independentemente do porte, as sociedades de advogados precisam aprender como organizar um escritório de advocacia, de modo a tornar o escritório uma verdadeira empresa.

Embora a advocacia se trate de uma carreira tradicional  — e, portanto, operá-la como uma empresa possa causar estranhamento —, o fato é que a organização do escritório vai além do trabalho intelectual desenvolvido pelos advogados. Há, assim, toda uma estrutura de organização que precisa ser desenvolvida e implementada na cultura do escritório.

Além disso, não se pode esquecer que organização pode significar economia de espaço e de tempo, dois pontos fundamentais para a saúde financeira de qualquer corporação, inclusive das bancas de advocacia. Dessa forma, observando essa tendência e também a necessidade de organização do escritório de advocacia, nós preparamos este guia completo sobre o assunto.

Ao longo dele, serão abordados assuntos como a organização dos processos, o cadastro de clientes, a estrutura financeira, dicas de práticas para a contabilidade, o controle dos documentos trabalhistas dos advogados e, por fim, como a tecnologia pode ajudar nesse trabalho. Então continue lendo e veja o que pode ser feito em sua sociedade para torná-la mais organizada e, consequentemente, mais rentável.

1 – Organizando os processos do escritório

Manter o controle dos processos judiciais não é uma faculdade para os advogados e sim uma necessidade, uma vez que todos os atos processuais devem ser cumpridos dentro de prazos, em geral, peremptórios.

Isso significa que o ato não pode ser adiado simplesmente porque o advogado já tem muito trabalho a cumprir e está apertado com outros prazos, e sim que o ato precisa ser cumprido naquele período, sob pena de causar sérios prejuízos ao cliente e, consequentemente, ao advogado responsável.

No entanto, é possível organizar o controle dos processos judiciais de modo a otimizar o trabalho  a partir da implantação de algumas técnicas. A primeira delas é registrar todas as informações, e isso inclui todos os dados pessoais do cliente, as notas necessárias para a construção do caso, as decisões tomadas, a movimentação do processo e distribuição entre os advogados da casa quanto às funções assumidas em cada caso.

Pode parecer perda de tempo, mas em um escritório de advocacia as informações dos diferentes processos podem começar a se misturar e isso dificulta o controle sobre o que acontece em cada um deles, por isso a importância do registro de todo o ocorrido.

Além disso, como o trabalho do advogado é movido a prazos, é fundamental que se implante um controle das movimentações processuais. Nesse sentido, tão logo seja publicada uma intimação, o profissional responsável pelo serviço forense saberá da necessidade de se fazer a carga dos autos.

Feito isso, basta fazer a distribuição dos processos entre os profissionais da casa — em geral, cada advogado é responsável por processos determinados, para que possa ter conhecimento mais aprofundado da causa e do direito que se discute — e estabelecer o cronograma de cumprimento dos prazos.

Uma dica interessante para gerenciar melhor o tempo é dividir o trabalho em eventos e tarefas. Os eventos são os que têm data e horário para acontecer, como reuniões e audiências, já as tarefas são funções como redigir as peças processuais e responder e-mails, as quais podem ser feitas em horários definidos pelo próprio advogado.

Fazer esse planejamento de modo a saber em quais dias e horários será possível permanecer no escritório para cumprir as tarefas e distribuí-las de acordo com os prazos processuais, os quais já foram definidos desde o dia da publicação da intimação, facilita no cumprimento de todas as obrigações, sejam eventos sejam tarefas, em tempo hábil.

Assim, a gestão dos prazos judiciais deve estar alinhado ao controle de cumprimento das tarefas e eventos do advogado. Por isso, é importante fazer a distribuição das funções e monitorar o seu cumprimento para que eventuais imprevistos possam ser dirimidos a tempo, sem que haja prejuízo ao processo e ao cliente.

É claro que toda essa distribuição, controle de prazos e monitoramento do seu cumprimento pode ser um pouco trabalhoso, mas nos próximos tópicos será mostrado como a tecnologia para escritório de advocacia pode facilitar nessa parte da organização.

2 – Cadastro de clientes

Ao organizar o escritório de advocacia, um das primeiras perguntas a ser feita é se ele mantém um cadastro de clientes. Esse cadastro é importante por vários motivos, o primeiro deles é porque o advogado precisa saber quem é o seu cliente e como é possível entrar em contato com ele.

Ao longo do processo, há dois momentos que a presença do cliente é imprescindível: a audiência de conciliação e audiência de instrução e julgamento. Isso significa que tão logo elas sejam marcadas, é função do advogado contatar seu cliente e informá-lo sobre a necessidade de comparecer em juízo no dia e horário designados, sob pena de extinção do processo e condenação ao pagamento de custas e honorários.

Além disso, podem surgir dúvidas sobre a casuística que precisam ser sanadas pelo profissional para melhor representação da causa. Nesse contexto, já no primeiro contato com o cliente o advogado pode apresentar um formulário para que o contratante preencha seus dados pessoais e, se possível, apresente mais de um meio de contatá-lo. Depois, esse cadastro deve ser arquivado, mas ainda devem constar outras informações, como a forma de pagamento dos honorários advocatícios.

O modo de pagamento de honorários pode variar de acordo com a natureza da causa ou mesmo com o próprio escritório — há os que cobram apenas um percentual sobre o valor de ganho de causa, há os que cobram um valor inicial mais os honorários de sucumbência e há, ainda, os clientes fixos que, em geral, pagam uma mensalidade.

Essas informações devem estar registradas até para que seja possível o controle pelo financeiro dos clientes adimplentes e dos inadimplentes e que, portanto, precisam ser cobrados de alguma forma.

Outro ponto fundamental a constar do cadastro de cada cliente é os documentos que foram entregues. A guarda de documentos entregues ao escritório, seja para juntada aos processos seja para tentativa de resolução de outras demandas, torna-se uma responsabilidade do escritório.

Em razão disso — e pela importância que alguns documentos têm —, é interessante que se conste no cadastro a listagem dos documentos apresentados, o destino de cada um e, posteriormente, a possível devolução ao responsável.

O cadastro dos clientes ainda pode especificar os que estão com processos ativos e os inativos. Manter os dados atualizados é importante tanto para quem tem processos em aberto quanto para os que não usam o serviço do escritório atualmente. Afinal, o cliente que teve um processo sob os cuidados do escritório pode ter novas demandas e, uma vez satisfeito com o serviço prestado, a chance de procurar o mesmo advogado é muito maior, na medida em que tem confiança no trabalho.

Assim, manter os cadastros atualizados e enviar para os respectivos endereços um cartão no fim do ano ou um calendário no início do ano com todos os dados do escritório é uma forma de se fazer lembrar e de garantir uma contratação em eventual necessidade.  Afinal, o advogado não pode se esquecer do networking do escritório de advocacia.

3 – Como organizar a estrutura financeira do escritório?

A organização da estrutura financeira do escritório talvez seja uma das principais dificuldades enfrentadas pelos advogados e também um dos principais fatores para levar à falência da banca. Assim, por mais que o capital intelectual seja o principal responsável por atrair clientes ao escritório, o bom gerenciamento das contas será determinante para o sucesso financeiro.

O primeiro passo pra organizar as finanças é colocar em relatório o faturamento do escritório, os custos fixos, o custo total, a margem de lucro e possível nível de endividamento. Ao especificar os custos, é interessante discriminar todas as despesas, desde os fixos, como aluguel e folha de salários até os variáveis, como materiais de escritório, transporte para cumprimento de diligências, xerox e até mesmo o cafézinho.

Somente depois de todas essas despesas serem relatadas e colocadas na ponta do lápis é que será possível analisar se existem gastos além dos necessários e em quais despesas é possível fazer economia. Por exemplo: em escritório de advocacia, é comum ter altos custos com papel e tinta de impressora, pois é preciso imprimir sentenças, imprimir esboços de peças processuais para correção e outros.

No entanto, esse tipo de gasto pode ser mais alto do que o que se pensa. Por isso, ao saber o custo real, é possível adotar medidas para fazer economias, como optar por fazer leituras no próprio computador ou mesmo imprimir em frente e verso do papel, quando necessário. Até mesmo alguns tribunais já aceitam essa prática.

Além de especificar as receitas e as despesas, o advogado deve conhecer os respectivos prazos de recebimento e de pagamento, para que possa controlar o fluxo de caixa. Esse controle é fundamental para evitar atrasos nos pagamentos e consequente oneração por multas, assim como para saber o momento de cobrar os clientes inadimplentes.

Outro erro muito comum, sobretudo em escritórios menores, é a mistura de contas pessoais e empresariais, como naquele momento em que se precisa recolher as custas de um recurso e o próprio advogado o faz com o seu dinheiro. No final do mês, porém, o advogado não sabe mais quantas vezes fez esse tipo de pagamento e quanto o escritório deve reembolsá-lo. Outra situação é o advogado que precisa almoçar com o cliente e não sabe se este pagamento é responsabilidade dele ou do escritório.

Nesses casos, é fundamental estabelecer com os sócios em quais situações as despesas devem ser pagas pelo escritório, para que haja uniformidade para todos eles. Além disso, pagamentos de custas são de conhecimento prévio do escritório ou do advogado responsável pelo processo, por isso cabe a ele solicitar o valor com antecedência.

Ainda assim, em eventuais casos de urgência, vale a regra já mencionada: anotar todas as informações para que o reembolso seja devidamente efetuado. Além disso, para evitar confusão patrimonial, os sócios devem estabelecer os períodos e as condições para as retiradas de valores.

Todas essas atitudes, em conjunto, vão ajudar o controle do fluxo de caixa e a manter um nível de despesas dentro do previsto. Todo esse trabalho pode ser feito em planilhas, mas um software pode ser ainda mais eficiente e prático para quem não tem conhecimento de administração. Este assunto, por sua vez, será mais bem detalhado em um próximo tópico.

4 – Algumas boas práticas para a contabilidade do escritório de advocacia

Durante um tempo, a formalização de escritórios de advocacia era algo caro e complexo. Todavia, nos últimos anos, algumas alterações legislativas possibilitaram essa formalização. O fato é que, hoje, trabalhar como advogado autônomo pode se revelar mais oneroso do que abrir a sociedade, na medida em que apenas o recolhimento dos tributos obrigatórios, imposto de renda e contribuição à Previdência Social, pode corresponder a 42,5% dos ganhos.

Entre essas mudanças legislativas estão a possibilidade de formalização da sociedade unipessoal, a chamada EIRELI (empresa individual de responsabilidade limitada), criada pela Lei nº 13.247/2016, e a opção pelo Simples Nacional como regime tributário.

Nesse sentido, a sociedade unipessoal é um tipo de formação societária e opção para os advogados que não desejam se associar a outros colegas, mas ser o único dono de seu escritório. Nessa formação e também nas sociedades comuns, as micro e pequenas empresas, assim reconhecidas pela receita bruta de até R$4,8 mi por ano (novo teto do Simples Nacional 2018), podem optar pelo Simples Nacional como regime de tributação.

No Simples Nacional, o recolhimento dos impostos é feito por meio de uma única guia, na qual incidem todos os tributos devidos, sejam eles federais, estaduais e municipais. As alíquotas incidentes, por sua vez, variam de acordo com as tabelas constantes dos anexos do Simples Nacional e merecem atenção, sobretudo em razão das alterações feitas neste ano de 2018.

Já as sociedades cuja receita bruta ultrapasse R$4,8 mi por ano podem se encaixar no regime de tributação do lucro presumido, um regime também simplificado, por meio do qual o cálculo dos impostos devidos — IRPJ e CSLL — é feito a partir de um valor presumido do faturamento.

Todavia, para saber qual dos regimes de tributação é mais benéfico para cada sociedade de advogados o ideal é contar com a assessoria de um contador. Isso porque somente um profissional habilitado é capaz de fazer o cálculo corretamente e analisar, a partir das demonstrações contábeis da empresa, qual dos regimes é mais interessante, uma vez que nem sempre o Simples Nacional implica um pagamento menor de impostos.

Além disso, em uma sociedade de advogados, é fundamental segregar as receitas devidamente, já que há a entrada de honorários advocatícios, mas também de depósitos judiciais a serem transferidos aos clientes depois de compensados os honorários de sucumbência. Assim, se houver confusão entre esses valores, o escritório corre o rico de pagar mais impostos do que o devido.

Desse modo, é imprescindível que as escriturações financeiras estejam corretamente lançadas, a fim de garantir os pagamentos nos valores corretos e, ainda, evitar autuações por órgãos de fiscalização. Enfim, tudo deve estar corretamente classificado e lançado nas demonstrações contábeis.

5 – Como organizar os documentos trabalhistas dos advogados da empresa?

Em um escritório, os advogados tanto podem ser contratados como empregado, no regime da CLT, como podem ser associados com uma pequena participação nos ganhos da empresa. No primeiro caso, trata-se de relação de emprego, já no segundo trata-se de relação contratual civil. De todo modo, o gestor da banca deve manter arquivados todos os documentos que dizem respeitam a cada advogado, empregado ou parceiro.

Nesse sentido, o ideal é que o responsável pela contratação tenha uma pasta com os documentos de cada colaborador, isso inclui contratos de trabalho ou de participação, documentos de identificação, regulamentos da empresa, possíveis ocorrências, folhas de ponto e folhas de pagamento. Essas pastas devem ser mantidas em um local adequado, sem umidade, para que os documentos sejam preservados, e de forma reservada.

Uma solução interessante é a digitalização de todos esses arquivos, o que pode ser feito internamente ou por empresas especializadas. Com a digitalização, o acesso aos documentos pode ser monitorado e controlado, para que somente os responsáveis possam visualizá-los. A adoção de um software jurídico no qual é possível manter os dados e documentações dos funcionários ou mesmo um software voltado para a gestão de RG também pode ser um facilitador.

Sobre os documentos a serem arquivados, é bom destacar que se o escritório contar com mais de dez funcionários com vínculo de emprego, ou seja, sujeitos à legislação celetista, a empresa deve providenciar um meio de registro de ponto, seja eletrônico seja manual. O importante é que cabe ao escritório fazer o controle das jornadas, a fim de garantir possível compensação ou pagamento de horas extras. Assim, tanto o registro de ponto quanto eventual compensação ou pagamento devem ser devidamente registrados nos arquivos do funcionário.

O ideal é que todos os documentos dos advogados empregados sejam mantidos no arquivo por, pelo menos, cinco anos, pois este é o prazo prescricional. Uma vez encerrado o contrato de trabalho, os arquivos devem ser mantidos por dois anos, prazo para ajuizamento de possível ação trabalhista.

No entanto, se o advogado trabalha como associado, percebendo uma pequena participação nos ganhos da sociedade, o ideal é que os documentos, sobretudo de distribuição e pagamento de honorários, sejam mantidos por dez anos. Isso porque, de acordo com entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o prazo prescricional de rateio de honorários advocatícios é de dez anos, o prazo geral previsto no Código Civil.

Assim, para resguardar o escritório contra eventuais demandas judiciais trabalhistas, é necessário manter adequadamente os arquivos dos advogados pelos respectivos prazos mínimos citados acima.

6 – Por que e como contar com a tecnologia?

Ao longo do texto, foi ressaltado que diferentes trabalhos poderiam ser facilitados com o uso da tecnologia, desde o controle de processos, passando pelo cadastro dos clientes, até a organização financeira.

A tecnologia é imprescindível para a otimização dos processos, independentemente do porte da banca mas, talvez ainda mais necessária às menores, já que dificilmente é possível contratar pessoas para ocupar diferentes cargos administrativos e a concentração de todos os trabalhos nas mãos de um advogado pode implicar perda de tempo para a realização do trabalho advocatício em sentido estrito.

Nesse contexto, para garantir a produtividade dos advogados e, ainda, melhorar a rentabilidade da sociedade, a adoção de um software jurídico é essencial. É possível encontrar no mercado diferentes softwares específicos para os escritórios, cada um deles com uma particularidade.

Mas, de maneira geral, esse tipo de software oferece recursos para regular a rotina jurídica, como o acompanhamento das publicações, andamentos processuais, depósitos judiciais, cálculo para atualização dos valores da causa e controle dos prazos processuais. Nesse último ponto, ainda é possível contar com ferramentas que monitoram as tarefas e avisam o vencimento dos prazos.

Além disso, ainda são oferecidos recursos para cadastro de advogados, de clientes e todas as informações sobre os processos, além de armazenamento de todos os documentos em nuvem, ou seja, todos os itens fundamentais para garantir a organização do escritório, como relatado anteriormente. Isso tudo com a facilidade de acessar todos esses dados e recursos de qualquer lugar que o advogado esteja, basta ter acesso à internet.

Alguns softwares jurídicos ainda oferecem recursos para a gestão financeira completa do escritório, com gerenciamento do fluxo de caixa, controle das contas a pagar e a receber, todas as entradas, incluindo a organização dos honorários e demais receitas, e as saídas. Isso ainda com a possibilidade de incluir alertas automáticos de lembretes de vencimentos e pagamentos, enviados por e-mail.

Dessa forma, a organização do escritório de advocacia não pode ser negligenciada pelos sócios, pelo contrário, merece total atenção. Até mesmo porque, ao manter um escritório organizado, garante-se melhor acompanhamento processual, otimização do tempo e de recursos financeiros. Além disso, as sociedades de advogados ainda podem contar com os recursos tecnológicos disponíveis no mercado, voltados especificamente para a gestão de escritórios para facilitar essa organização.

Além da gestão, existem diversas tecnologias que podem facilitar o seu dia a dia e é sobre isso que escrevemos no artigo Conheça 7 tecnologias para escritório de advocacia.

Gostou do post? Então aproveite para baixar nosso e-book com um guia completo de redução de custos para escritórios de advocacia.