6 erros comuns que os pequenos escritórios de advocacia cometem

Pequenos escritórios de advocacia que ainda não desenvolveram uma estrutura administrativa muito complexa geralmente acabam sofrendo com alguns erros de percurso. É comum, por exemplo, que estratégias para a fidelização de clientes sejam deixadas de lado, assim como não é nada raro encontrar sinais de negligência em relação à administração dos processos de prospecção. Mas quais são as consequências desses erros e como eles podem ser evitados? Pois veja agora mesmo nossa lista e se previna:

Não administrar adequadamente as finanças

Antes de mais nada, é preciso pensar no escritório de advocacia como um negócio assim como qualquer outro. Por isso, ele deve ser capaz de se manter, gerar rendimentos e, com o tempo, crescer. Mas o problema é que a maioria dos advogados não é devidamente instruída sobre administração, contabilidade e finanças na faculdade! Assim, é extremamente necessário correr atrás desse conhecimento, dedicando-se a esses aspectos para garantir um fluxo de caixa mínimo, rendimentos constantes para os sócios e um planejamento orçamentário realista.

Você sabia que é possível fazer um planejamento estratégico para o seu escritório? Confira mais sobre o assunto em nosso artigo Planejamento estratégico no escritório: entenda a importância.

Não prospectar os clientes certos

É essencial ser estratégico ao prospectar seus clientes, definindo primeiramente seu nicho de atuação e o perfil do público que deseja ter em seu escritório. A partir daí fica bem mais fácil elaborar estratégias sofisticadas de prospecção, que podem ir desde a participação em eventos da área para networking, passando pela realização de apresentações institucionais e chegando ao desenvolvimento de estratégias de marketing.

Não investir no relacionamento com os clientes

E por falar em estratégia, não deixe de cuidar do relacionamento com seus clientes, sejam eles quem forem! Procure oferecer seus serviços de forma a mantê-los como clientes mesmo quando suas demandas processuais já acabaram — por meio de consultorias, por exemplo. Para tanto, implemente pesquisas de satisfação, elabore relatórios periódicos com atualizações sobre os andamentos processuais e não demore a responder e-mails e retornar ligações! Esses cuidados parecem até simples demais, mas, acredite, fazem toda a diferença!

Não apostar no poder do marketing

Esse é outro erro comumente cometido por pequenos escritórios de advocacia. Mas atenção: por menor que seja seu escritório, não só é possível como é mais que recomendado investir em estratégias de marketing. Você pode, por exemplo, criar o seu próprio site e assim aparecer no Google para clientes que estiverem buscando por um escritório de advocacia nas proximidades, entre outras vantagens.

A seguir, é interessante criar uma newsletter do escritório, mantendo e divulgando postagens regulares sobre o meio jurídico. Assim o escritório se estabelece de forma orgânica como autoridade na área.

Além disso, se você quiser maximizar a sua visibilidade e estratégias de marketing, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

Não se especializar

Por mais que você não possa se dar ao luxo de recusar muitas causas — principalmente no início de sua jornada —, é importante se especializar em algumas áreas do Direito desde o princípio. Para isso, pense no perfil dos clientes que deseja ter no escritório e, a partir daí, determine o melhor caminho a seguir. Dessa maneira, se seu foco é ter como clientes pequenas e médias empresas, por exemplo, que tal oferecer assistência jurídica nas áreas trabalhista, empresarial e tributária, essenciais para esse tipo de cliente?

Não investir em bons estagiários

Lembre-se de que seus estagiários de hoje serão, se tudo der certo, seus advogados associados de amanhã! Por isso, quanto melhores eles forem treinados e quanto mais se engajarem no espírito do escritório, mais chances seu escritório terá de ter um time de advogados campeão! E se quer aproveitar para aprender a reter talentos em seu escritório de advocacia, confira nosso artigo com 4 dicas de gestão de pessoas para seu escritório.

Já que é mais que comprovado que muitos escritórios de advocacia perdem clientes, talentos e negócios justamente por negligenciarem esses aspectos, comece a se preparar desde já para não cair nessas armadilhas! Aprenda com esses erros e garanta o sucesso de seu escritório!

E você, já passou por essas dificuldades em seu escritório? Que tal um e-book com dicas para maximizar o seu lucro e reduzir seus gastos? Baixe agora o Guia de redução de custos para escritórios de advocacia.

E não deixe de comentar aqui para nos contar se conhece outros erros comuns cometidos por pequenos escritórios de advocacia que não entraram na nossa lista! Compartilhe suas sugestões e dicas conosco!

Abrindo um escritório? 6 dicas para uma administração impecável

Especialmente no que diz respeito à administração financeira do escritório, é mais que comum que advogados iniciantes se sintam um pouco perdidos. Mas a verdade é que este trabalho não é tão difícil assim e, basicamente, com um bom planejamento e o devido controle da gestão financeira fica bem mais fácil administrar qualquer novo negócio!

Está abrindo um escritório e não sabe como realizar adequadamente o controle financeiro dele? Pois confira as dicas que separamos para você:

Faça um fluxo de caixa

Primeiramente, é fundamental que o advogado faça um fluxo de caixa, registrando e controlando entradas e saídas, com o objetivo de manter uma boa administração de seu escritório. Contando com essa ferramenta, o profissional ficará por dentro de todas as contas do escritório, o que tem que pagar, o que tem que receber, lançamentos futuros e quaisquer outras movimentações financeiras tanto de débito como de crédito.

Organize seus custos

Para organizar as finanças do escritório, é necessário saber direitinho para onde vão os recursos. Somente com essa análise financeira se torna possível perceber os gastos desnecessários e o que se pode fazer para evitá-los. Lembre-se de que, ao reduzir os custos que não valem a pena, o serviço se torna automaticamente mais eficiente, gerando como consequência uma maior eficácia na produtividade.

Diferencie as despesas

É muito importante fazer uma divisão das despesas pessoais que o advogado possui com os gastos do escritório. Só assim é possível saber como anda o retorno do seu estabelecimento jurídico. A desorganização e a mistura das despesas pessoais com as profissionais pode gerar uma confusão considerável, ocasionando problemas muitas vezes até irreversíveis para o escritório.

Precifique bem os serviços

Precificar um serviço é uma das partes mais importantes de qualquer negócio, mas muitos advogados têm dúvidas quanto ao valor de seus honorários. Nesse sentido, uma boa dica é considerar os custos diretos e indiretos que fazem parte do serviço, juntamente com o tempo gasto para cumprir as tarefas de cada cliente. Realizar uma pesquisa com outros escritórios também ajuda ao oferecer parâmetros para comparar e ver se o valor que pretende cobrar pelo serviço está compatível com o praticado pelos demais concorrentes. Ao precificar da maneira certa, o fluxo constante de clientes é determinado, além do equilíbrio dos recursos no escritório.

Contrate um contador

Muitos jovens empreendedores pensam ser desnecessário contratar um contador para a análise dos fluxos financeiros, mas é, sim, muito importante contar com a ajuda desse tipo de profissional, que pode organizar as finanças e fazer um bom planejamento para o negócio. Exatamente com isso em mente, muitos escritórios já inclusive contam com funcionários que têm como especialidade a área contábil para analisarem com o devido gabarito a saúde financeira do negócio e saberem o que pode ser melhorado ou modificado.

Cuide da segurança dos dados

Perder informações e documentos importantes sobre processos e clientes pode ser um dos piores pesadelos de qualquer advogado. Dessa forma, é fundamental que todos esses dados sejam guardados com muita segurança. Para isso, uma boa dica é armazená-los na nuvem — sistema totalmente online — a fim de garantir mais segurança e não precisar se preocupar com antivírus ou soluções contra fraudes.

Nesse caso, outra vantagem diz respeito à acessibilidade, já que o profissional passa a não precisar se deslocar até o escritório sempre que precisar buscar dados de um determinado processo ou cliente, podendo acessá-los de qualquer lugar, desde que esteja conectado à internet.

Quer saber mais dicas sobre gestão financeira de escritórios? Baixe gratuitamente nosso Guia de redução de custos para escritórios de advocacia.

Tem outras dicas que queira compartilhar conosco? Comente aqui e enriqueça nosso post!

 

Os dez mandamentos do marketing jurídico

Atualmente, o marketing jurídico se tornou uma estratégia de negócios para o profissional de advocacia que quer se destacar no mercado. Se no passado bastava ao advogado fazer um bom trabalho e sua reputação e renome estariam garantidos, hoje também é preciso fazer marketing para se destacar no meio jurídico e conquistar mais clientes.

Isso porque as empresas prestadoras de serviços concorrem com o advogado, fazendo com que esse profissional, além de se aperfeiçoar, busque alternativas estratégicas para cativar o público e se manter no mercado. Uma dessas estratégias é, justamente, o marketing jurídico.

Para elucidar a questão, este blog post falará sobre os dez mandamentos de uma boa estratégia de Marketing Jurídico. Mas, antes, é preciso abordar as limitações impostas ao advogado para o exercício da publicidade pelo Código de Ética da OAB. Boa leitura!

Limitações ao Marketing Jurídico

O Código de Ética e Disciplina da OAB impõe algumas restrições ao marketing jurídico, como forma de preservar o decoro da profissão. Veja algumas delas:

Anúncio em rádio e em televisão

O Código de Ética veda expressamente a veiculação de anúncios de serviços advocatícios em rádio e em televisão. Além disso, determina que, caso o advogado participe de programa, reportagem ou de entrevista em um desses meios, sua participação deve ter caráter educacional e instrutivo, e nunca propósito de promoção pessoal ou profissional.

Ainda que a fala do advogado seja eminentemente educativa, ele deve se abster de participar habitualmente e jamais debater as causas sob o seu patrocínio.

Promoção de serviços advocatícios em eventos estranhos à área jurídica

A participação do advogado em eventos jurídicos pode e deve acontecer. No entanto, em eventos estranhos à área jurídica, ainda que o advogado esteja presente e participe de alguma forma, fica impedido de promover seus serviços. Não é permitido, por exemplo, que o advogado promova seu serviço como especialista em Direto Ambiental em uma feira de preservação do meio ambiente.

Além disso, é vedado pelo Código de Ética qualquer anúncio de serviços profissionais jurídicos em conjunto com outra atividade como, por exemplo, a de contabilidade.

Referências a valores de serviços

O advogado pode anunciar seus serviços, desde que com discrição e sem conter fotografias, ilustrações ou símbolos incompatíveis com a sobriedade da advocacia. Além disso, o anúncio não pode fazer referência a valores, tabelas, gratuidade de serviço, forma de pagamento e qualquer outra expressão que possa confundir o público.

Eventual anúncio também não pode conter nenhuma informação sobre serviço jurídico suscetível à captação de clientes.

Para não restar qualquer dúvida quanto ao princípios éticos da OAB, confira o nosso e-book: O Código de Ética da OAB e seus principais pontos.

Os 10 mandamentos do marketing jurídico

1. Genuíno interesse

Tenha em mente que as pessoas contratam serviços advocatícios baseadas no interesse próprio, na busca de soluções para os próprios problemas. Então, não se trata da pessoa do advogado, da sua formação ou de suas conquistas, mas sim sobre suas condições de resolver um determinado problema.

É por isso que, mesmo ao se encontrar com um potencial cliente, o advogado deve demonstrar genuíno interesse ao ouvir e ao responder. E aqui um conselho importante: ouça 75% e fale apenas em 25% do tempo. Empatia é imaginar-se enfrentando o mesmo problema do potencial cliente e demonstrar que se estivesse na posição dele, muito provavelmente também estaria se sentindo de forma semelhante.

Demonstrar ao cliente que se importa é de fundamental importância para evoluir a conversa e progredir para o fechamento de um contrato.

2. Relacionamento

O marketing desenvolvido por um profissional de direito é relacional. Significa que toda mensagem que o profissional direciona ao cliente deve ter um conteúdo relevante para solucionar algum aspecto da vida dele.

Obviamente, esse conteúdo tem relação íntima com a sua especialidade, mas deve ser promovido em caráter informativo. O conteúdo recorrente aumenta a sua visibilidade, reforça a sua autoridade e constrói laços de confiança com o seu público alvo. Esses elementos são aspectos naturais do relacionamento.

Pare e pense. Em um lugar diferente, ao redor de com pessoas desconhecidas, é necessário um tempo para aproximação. É um processo de três fases: 1) conhecer as pessoas (visibilidade); 2) criação da impressão sobre elas a partir de como elas se comunicam (autoridade); 3) por fim, a continuidade dessa comunicação transforma-se em relacionamento e os laços de confiança se estabelecem.

Como profissional, é importante que se tenha conhecimento sobre esses aspectos para poder empenhar-se nas fases de construção dos vínculos de confiança com seu potencial cliente.

3. Motivação

Geralmente, as pessoas que procuram por um advogado para a solução de um problema estão fragilizadas. Primeiro porquê muitas vezes terão que falar de um erro cometido em algum momento na vida ou sujeição a algum dano. Se o profissional demonstrar ceticismo ou pessimismo, tornando o ambiente pior do que ele já é para o seu potencial cliente, poderá perdê-lo.

Ainda que ela não saiba o motivo, a pessoa não se sentirá confortável para evoluir a conversa para um possível fechamento. Ela simplesmente vai pensar ou dizer, “não sei o que foi, mas não gostei desse advogado”.

É seu dever, como profissional, motivar o seu potencial cliente, criar um ambiente agradável e com perspectivas de decisões múltiplas para soluções dos fatos que estão sendo colocados sob seus cuidados.

4. Segredo do marketing

Como já ressaltado, uma boa mensagem de marketing não se parece com uma mensagem de marketing. Por exemplo: o Super Homem, herói alado que usa roupa azul e vermelha e é vulnerável apenas a Kriptonita, é uma ótima representação de marketing, pois representa as cores dos Estados Unidos, é invencível e vulnerável apenas por uma substância que não existe no mundo. Luta pelos valores da liberdade (liberalismo).

Com todos esses elementos, passa uma mensagem contra a União Soviética no período da guerra fria, mas não há nada explícito. Isso significa que você, enquanto advogado, deve transmitir mensagens que informem, implicitamente, que é um especialista. O único e melhor profissional apto a resolver as questões do seu público alvo.

Além disso, nas suas mensagens, é preciso acentuar a sua autoridade sobre um determinado assunto, sem dizer diretamente. Para isso, reforce os seus pontos positivos usando as palavras certas. Em vez de dizer que é um especialista em marketing jurídico, por exemplo, por que não dizer as qualidades que elevam-o a esse patamar?

5. Spam: suas mensagens de marketing serão ineficazes se perturbarem as pessoas

Pensando em marketing, se uma pessoa estiver interessada em adquirir um carro e recebe uma mensagem de marketing sobre serviços advocatícios, será que ela vai se interessar pelo que se tem a dizer? Enviar mensagens ou boletins informativos, por qualquer veículo de comunicação, sem autorização prévia, além de ser ineficaz é uma prática que viola o Código de Ética da OAB.

Mas como pedir autorização das pessoas? Atualmente, com os avanços da internet, é possível atingir um número elevado de pessoas interessadas sobre o que se tem a dizer. Para isso, pode-se criar o seu próprio site oficial na internet e assim alcançar pessoas que busquem no Google por escritórios de advocacia em sua região, entre outros benefícios.

Depois, instale em seu site um formulário de contato por meio do qual a pessoa pode deliberadamente autorizar o recebimento de boletins informativos. Essa prática, além de ser extremamente eficaz, porque vai selecionar o público ideal, possibilita que se inicie um diálogo e consequentemente construa os pilares da sua autoridade como profissional. E o melhor de tudo é que se está agindo em conformidade com a ética profissional e de mercado.

6. Cumprimento das promessas

Hoje em dia, conquistar a confiança das pessoas é um trabalho árduo. Fazer uma promessa e não cumpri-la, por mais banal que seja, vai abalar a imagem que se trabalhou duro para sedimentar. Portanto, jamais blefe.

Se prometer algo aos seus pares ou aos seus clientes, cumpra. Se disse que vai retornar a ligação, retorne. Se disse que buscará uma resposta para um determinado problema, encontre e informe aos seus pares.

Blefar é a mais desleal das atitudes que se pode ter com seus clientes e principalmente consigo mesmo, pois estará sabotando a construção dos elementos que constituem o seu sucesso como advogado. Seja íntegro e não blefe. Se prometeu, cumpra.

7. Segredo do seu nicho

Beleza física e um escritório elegante ou bem localizado não são razões pelas quais as pessoas procurarão um advogado. Pelo contrário: a clientela busca por um profissional para corresponder aos seus interesses.

O que é preciso fazer, então, é construir a melhor mensagem para atingir os pontos de interesse do seu cliente. Se você é um especialista em divórcio ou em sucessão patrimonial, por exemplo, sua mensagem de marketing deve ser direcionada a pessoas que buscam solucionar questões sobre esse tema.

Para isso, é possível escrever um artigo sobre as implicações patrimoniais em um pedido de divórcio para quem possui imóveis em comum ou conta bancária conjunta. Como fica essa questão se o casal contribuiu para construir esse patrimônio de forma não igualitária?

Esse é um assunto que instiga as pessoas que atravessam essa situação e que passam a ter o autor do texto como ponto de convergência na esfera de interesse. Guarde bem esse segredo.

8. O seu valor

Valor é diferente de preço. O que se está disposto a pagar é o que representa o valor. Preço é a quantificação numérica de um produto ou serviço. Uma pessoa que está prestes a ir para a cadeia pagaria vultosas somas em dinheiro pela liberdade, desde que ela se convença de que vale a pena investir, ainda que haja riscos.

A maneira como as mensagens de marketing são conduzidas vai determinar o quanto vale o seu trabalho. As pessoas devem enxergá-lo como a única — ou a melhor —solução para os próprios problemas. E, se forem construídas mensagens estratégicas (e genuínas), a tarefa não será tão complexa. Essa é a diferença na hora de cobrar honorários exclusivos ou honorários medíocres.

9. Encarando as críticas como um termômetro

Receba as críticas com satisfação. Se alguém se deu ao luxo de parar para criticá-lo é porque a sua mensagem está causando um efeito, o que significa que está no caminho certo.

Quem gosta da sua mensagem aceita e continua aceitando a recorrência delas — e isso é um ótimo sinal. Mas, caso surjam críticas do seu público, esse é o quadro ideal para entender como melhorar, já que as críticas são importantes para situá-lo em um contexto de ações ou trabalho praticado.

Quando alguém redige uma petição e pede outra pessoa para ler e fazer as devidas considerações, por exemplo, o que se pretende é melhorar o resultado do trabalho. O mesmo ocorre com as críticas. Por isso, receba-as bem: apesar de gratuitas, têm efeito de consultoria.

10. Confiança

Conquistar a confiança do seu público-alvo é um processo contínuo. O ser humano deposita confiança em uma pessoa após conhecê-la e gostar dela. Portanto, a confiança só se estabelece após a consolidação dos dois elementos anteriores.

Assim, a recorrência da sua mensagem tem um só objetivo: estabelecer a confiança do seu público-alvo para ser o profissional número um em determinado nicho. Segundo estudos na área de publicidade, uma pessoa passa a criar vínculos de confiança após sete incidências da sua mensagem.

A conclusão a que se chega é que sua mensagem não pode ser esporádica, ou seja, o processo de marketing deve ser contínuo, de qualidade e duradouro para se criar uma relação de confiança com o público alvo.

Meios de se fazer marketing jurídico

Marketing de conteúdo

Aprovado pelo Código de Ética, o marketing de conteúdo consiste na veiculação, em blogs e sites do próprio escritório de advocacia, de posts informativos sobre temas da especialidade dos advogados, voltados para potenciais clientes.

Esse tipo de marketing fortalece a credibilidade do advogado e o confere autoridade no meio jurídico na sua área de atuação o que, consequentemente, implica conquista de mais clientes.

Participação em eventos jurídicos

Uma boa estratégia de marketing é estar presente nos eventos jurídicos, pelo menos nos mais importantes e mais bem vistos pela sociedade jurídica. Mas, além de estar presente, é interessante participar como palestrante ou como moderador de painel.

Isso porque o advogado tem a oportunidade de ser visto e lembrado como autoridade no assunto, conferindo ainda mais credibilidade ao seu trabalho.

Participação em plataformas jurídicas

A participação em canais especializados como o Juris Correspondente é uma ótima oportunidade de fazer o marketing jurídico. Essas plataformas oferecem boas oportunidades de conexão com outros profissionais, permitindo a troca de experiências e exposição de seu conhecimento para o público de maneira atrativa e inteligente.

Dessa forma, fazer marketing jurídico é possível e é permitido pelo Código de Ética, basta observar as limitações legais e agir, sempre, com respeito à profissão e aos colegas. Além disso, se você quiser maximizar a sua visibilidade e suas estratégias, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

Gostou do post? Existe algum outro mandamento que você considera imprescindível? Comente conosco.

Dicas de relacionamento: a principal ferramenta de marketing do advogado

Quando falamos em prospecção de clientes e ferramentas de Marketing, existe uma série de crenças e tabus por parte dos advogados, o que dificulta o crescimento do escritório e, consequentemente, o faturamento. Algumas dessas dificuldades de captação estão relacionadas aos próprios limites do Código de Ética do setor. Por outro lado, quando perguntamos aos advogados quais as razões dificultam a busca e a conquista de clientes, muitos respondem que “não levam jeito para vendas”, “não aprendi isso na Faculdade” e há também o senso de superioridade na profissão de Direito sobre a função de vendas.

Mas poucos se tocam: o advogado é um vendedor de excelência.

Contudo, seu processo de vendas se dá muito mais por uma facilidade de relacionamento com um alto volume de negócios. Veja algumas dicas:

Um trabalho constante de coaching

“Treinar, educar, mover pessoas e vender uma ideia”. Este é o trabalho de um coach. Mas, mais do que isso, é um trabalho dos advogados de destaque do mercado. Use toda a habilidade que está no seu DNA para transformar sua marca pessoal, na principal referência de conhecimentos jurídicos.

Parcerias horizontais

Quando o assunto é relacionamento, muitas vezes pensamos em relacionamento hierárquicos: cliente x escritório.

Contudo, você pode criar parcerias horizontais, por exemplo, com escritórios de contabilidade, advogados correspondentes, outros escritórios (com focos em outras áreas) e/ou empresas de cobrança, por exemplo.

Mas lembre-se, é um processo ganha-ganha em que todos devem aproveitar as oportunidades.

Indicações

Você pode criar modelos de indicação e ações que beneficie esta prática entre seus clientes. Use a tecnologia para pegar indicações de parentes ou amigos que possam estar precisando, ou possam vir a necessitar no futuro dos serviços de seu escritório. Crie uma espécie de “brinde” para quem indicar um cliente. Pode ser desde uma caixa de bombom até um vinho caríssimo.

Networking ampliado

Um grande advogado tem “presença de palco”. Além do relacionamento com os clientes, indicações e parceiros, você deve cultivar e colocar seus “cartões de visita” nas mãos de empresários, formadores de opinião, membros de associações, sindicatos, câmaras de lojistas, etc.

Este network não gera resultados em curto prazo, a menos que você consiga se relacionar com um alto número de pessoas, de forma constante e frequente. Assim, quem sabe, você não consegue uma palestra ou seminário para participar?

Criar Relacionamentos Melhores

No mercado existe a estratégia de CRM (Customer Relationship Management ou Criador de Relacionamentos Melhores). Essas ações devem ser implementadas em qualquer empresa que deseja gerenciar vendas e crescer. As empresas que usam software de CRM tem um foco comercial somado à gestão do relacionamento com clientes e oportunidades de negócio.

Várias dessas táticas podem ser utilizadas por um advogado:

– Faça a gestão do relacionamento com parceiros, indicações, prospecções e clientes, numa plataforma de CRM (existem CRMs simples e completos por preços extremamente acessíveis. Veja aqui).
– Envie artigos para os clientes potenciais sobre assuntos que podem ser de interesse do mesmo

– Mantenha o histórico atualizado de todas essas oportunidades. Assim, você pode entrar em contato com clientes e potenciais clientes em datas especiais

– Separe suas oportunidades por segmentos, tipos de perfil, oportunidade, etc. Esses filtros podem direcionar e organizar toda sua vida.
Dê uma olhada neste infográfico que explica tudo sobre CRM. Clique aqui.

Gestão de negócios e oportunidades inativas

Mais que gerenciar os clientes ativos, o CRM vai te ajudar muito a encontrar as melhores oportunidades dentre os possíveis clientes. Além disso, você terá mais facilidade para gerenciar o relacionamento com essas pessoas. Se você conseguir somar o software de CRM com uma estratégia que cria relacionamentos melhores, você poderá manter contato com mais prospects, manterá sua presença ativa na mente dessas pessoas (no marketing, este é um conceito simplificado de “POSICIONAMENTO”) e conseguirá desenvolver todas as dicas acima com muito mais facilidade.

Uma frase para fechar o texto: “procure novos clientes para seus produtos e novos produtos para seus clientes”. O desafio, para uma empresa otimizada, é fazer isso com um alto volume de pessoas.

Além disso, se você quiser maximizar a sua visibilidade e suas estratégias de marketing, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

E você, o que faz para criar relacionamentos melhores? Quais são suas estratégias de relacionamento? Como você usa o CRM? Experimente o Plug CRM para criar relacionamentos melhores nos negócios. O teste é grátis =D

Guest post feito por Luis Lourenço, do Plug CRM, software de gestão de negócios simples e completo para pequenas e médias empresas.

5 tarefas preliminares do marketing jurídico de resultados

Com a concorrência beirando as raias do absurdo na advocacia brasileira, criar diferenciais competitivos através do marketing jurídico não é mais uma opção. A gestão do marketing tornou-se uma função tão básica quanto o controle financeiro ou a automação da gestão de causas.

Seja para as grandes bancas corporativas ou para profissionais liberais atuando como correspondentes, o marketing jurídico tornou-se item de sobrevivência.

O maior risco de quem está começando a implementar uma estratégia de marketing é adotar o que chamo de “marketing Frankenstein”: ações aleatórias, sem relação umas com as outras, que não focam em um objetivo comum e dão muito trabalho e pouco resultado.

Para evitar de perder tempo e dinheiro com ações deste tipo e implementar estratégias que tragam resultados efetivos, elaboramos uma lista de 5 tarefas preliminares que você deve cumprir, antes de começar o seu marketing jurídico.

Esses passos vão te ajudar com sua primeira estratégia. Conforme você for conquistando resultados e tentando vôos mais altos, outras tarefas adicionais surgirão, como criar indicadores, métricas, separar plano estratégico, tático e operacional e muitas outras.

Mas, para começar, esses passos são os essenciais. Não perca o seu foco com tarefas muito complicadas, que sequer fazem sentido para quem está começando o trabalho praticamente do zero.

Tarefa # 1 – Definir uma estratégia

Estratégia é a combinação de: objetivo, metas e caminho a ser percorrido.

O objetivo é o resultado que você busca alcançar com determinadas ações. As metas quantificam e colocam seu objetivo numa escala de tempo, tornando-o mais palpável e realista. E o caminho determina a trajetória, o mapa de ações que você deverá percorrer para alcançar seus objetivos e bater suas metas.

Um exemplo:

  • Objetivo: conquistar mais clientes;
  • Meta: aumentar 50% das aquisições mensais de clientes no período de 6 meses;
  • Caminho: marketing de conteúdo na Internet – prospecção de leads (clientes potenciais que buscam mais informações sobre seu serviço) e geração de oportunidades através de Blog, ações em redes sociais e e-mail marketing.

Objetivos e metas não são um exercício de futurologia. Por mais que na primeira vez, você tenha que “chutar” suas metas e testar seus objetivos, ainda assim eles funcionarão como indicadores para avaliar os resultados, construir o consenso entre a equipe e motivar o trabalho.

É fundamental que o caminho escolhido seja adequado para atingir os objetivos e bater as metas. Se estas não forem batidas, algo está errado, ou com o caminho escolhido, ou com a amplitude das metas estabelecidas.

Só a experiência vai dizer quando você errou o caminho ou foi ganancioso nas metas. Para aprender com a experiência, você precisa começar a agir rápido e não perder muito tempo. Quanto mais você demorar a agir, mais tempo vai levar para errar (sim, no começo você vai errar, não desista!). E é só errando que você vai aprender o caminho do sucesso.

Tarefa # 2 – Planejamento do trabalho

Uma das ferramentas mais interessantes de gestão de projetos e planejamento é o 5W2H. São 7 pronomes relativos que definem todos os elementos necessários de uma ação corporativa:

  • Que (what) – o que vai ser feito
  • Porque (why) – qual o propósito da ação (o ponto mais importante para quem trabalha em equipe)
  • Quem (who) vai se responsabilizar pela ação e quem atua como colaborador
  • Quando (when) a ação será feita (com prazo de início e fim)
  • Onde (where) a ação será feita
  • Como ((how) será feita (o procedimento, as rotinas)
  • Quanto (how much) vai custar a ação.

No 5W2H, quanto mais você detalhar as ações, mais eficiente será o trabalho de antecipação. Contudo, se as ações planejadas fizerem parte do dia-a-dia do escritório, não será preciso detalhar tanto. Encontre um ponto de equilíbrio.

Por outro lado, se você vai implementar ações com as quais não está acostumado (fazer um Blog, organizar um seminário, usar as redes sociais), quanto mais detalhadas as ações, mais o seu plano te deixará seguro para o momento da ação.

Antes de começar a planejar, é importante um trabalho eficiente de pesquisa. Por exemplo, se vai organizar um evento, antes de começar a planejar o trabalho com a equipe, alguém deve levantar informações sobre este tipo de ação (orçamentos, locais disponíveis, logística, problemas possíveis). Só então começa o trabalho de planejamento com a equipe.

O planejamento deve ser feito numa planilha ou em algum aplicativo de gerenciamento de projetos (já existem vários feitos a partir da metodologia do 5W2H).

Tarefa # 3 – Definir uma Persona

Muitos pensam no marketing como uma forma de propaganda ou publicidade. É uma visão bastante limitada, principalmente porque a publicidade sofre bastante restrição na advocacia.

O marketing tem uma ligação muito mais forte com ações estratégicas de relacionamento, comunicação e entrega de valor. E, assim como em qualquer tipo de relacionamento ou processo de comunicação, é necessário entender bem quem é o seu interlocutor.

Por isso precisamos definir a persona, que é uma descrição do perfil do seu cliente ideal, aquele que representa os contratos mais vantajosos para seu escritório. Por exemplo, aqueles clientes responsáveis por 60 a 80% do faturamento global, ou os que são mais adimplentes, ou que agregem mais valor ao serviço (o cliente corporativo, por exemplo).

A sua mensagem de marketing deve ser construída de tal forma, que a sua persona tenha a impressão de que foi elabora especialmente para ela. Assim, quanto mais específica a definição da sua persona, maior a sua capacidade de alcançar e se comunicar de maneira eficaz com ela.

É um erro muito comum na advocacia, principalmente a de caráter generalista, não definir um público-alvo específico, acreditando que qualquer pessoa pode ser cliente potencial. Aparentemente, essa é uma decisão vantajosa, pois  mantém o leque de oportunidades sempre aberto.

Porém, não ter uma persona definida enfraquece o poder da sua comunicação de marketing. Com mensagens genéricas, dirigidas a qualquer um, você acaba criando um impacto muito menor. Quem tenta agradar a qualquer um, acaba não agradando ninguém.

Tarefa # 4 – Definir o foco da sua “mensagem de marketing”

Marketing envolve ações em que você interage, constrói relacionamentos e se comunica com as pessoas. Por isso, será necessário criar um foco ou perfil para sua mensagem de marketing.

Essa tarefa consiste em definir qual é a mensagem correta, no momento certo, para cada situação, tendo sempre em vista o perfil da sua persona.

Por exemplo: se você vai fazer palestras, não é a hora de vender seus serviços (infelizmente, esse é um erro muito comum). Sua mensagem deve estar focada em comunicar expertise e autoridade ao seu público.

Já numa reunião de negócios, em que o cliente já demonstrou interesse em contratar os seus serviços, sua mensagem deve ser mais focada em fechar o contrato, ressaltando os seus diferenciais, os benefícios do contrato, sua proposta de valor, as garantias, etc.

No momento do fechamento do contrato, em que o cliente já tomou a sua decisão, sua mensagem deve ser eficiente para tranquilizar o cliente da sua tomada de decisão, ainda que questões sobre preço, condições de pagamento, prazos e sanções contratuais devam ser colocadas à mesa.

O uso da linguagem técnica em sua comunicação de marketing deve ser avaliado previamente. Se a sua persona não tem formação jurídica, falar de Leis, decisões judiciais, abusar do juridiquês pode ter um efeito negativo. Ao invés de comunicar competência técnica, sinaliza arrogância.

O ajuste da linguagem vai depender do seu conhecimento efetivo da sua persona. Ter um Blog com publicações periódicas vai ajudar bastante a entender a sua persona. Para cada conteúdo promovido, avalie o engajamento do seu público. Você terá indicadores do tipo de problema que é realmente relevante para seu público.

Tarefa # 5 – Definir a Equipe e os Parceiros

Um marketing de resultados não é uma tarefa fácil. Vai exigir conhecimento, tempo, dedicação, criatividade e foco. Por mais que a gestão do marketing deva ficar a cargo de uma pessoa, toda a equipe deve se envolver com o trabalho.

É uma grande dificuldade para escritórios de pequeno porte ou profissionais liberais assumirem o custo-tempo e o custo-capital  das ações de marketing. Como boa parte destes profissionais não conseguem gerar renda recorrente (sem marketing, fica difícil conseguir isto) e estão completamente envolvidos com a parte operacional do escritório, investimentos mais robustos e de longo prazo assustam um pouco.

Para viabilizar investimentos em consultorias, ferramentas, mídia, eventos e contratações, uma alternativa é o co-marketing. Convide parceiros (mesmo concorrentes) de escritórios que compartilhem da sua persona para alinhar interesses e juntar esforços no sentido de atingir objetivos comuns que, sozinhos, ninguém conseguiria atingir.

Por exemplo, por que não criar um site para o escritório e convidar parceiros e colegas para publicar artigos lá? Assim, quando seu escritório for encontrado por possíveis clientes no Google, eles verão os artigos como um sinal de que os colaboradores daquele escritório realmente dominam o assunto de sua dúvida jurídica

Num horizonte onde se fala em mercado saturado e concorrência desenfreada, firmar parcerias pode ser o caminho ideal para conseguir implementar não só suas estratégias de marketing, mas todo o trabalho de profissionalização do seu escritório.

Além disso, se você quiser maximizar a sua visibilidade e suas estratégias de marketing, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

Ricardo Orsini é consultor de negócios e de marketing jurídico e fundador do Blog Arquivo Direito.

 

4 técnicas de marketing que todo advogado precisa conhecer

Você por acaso já passou por alguma fase de estagnação de clientes em seu escritório de advocacia? O fluxo de novos clientes caiu e muitas causas chegaram ao fim? O que fazer nesses momentos? Pois é simplesmente imprescindível, para que seu escritório conte com uma certa regularidade de causas, que você pense bem sobre suas táticas de prospecção de novos clientes. E isso vai muito além de distribuir seu cartão nas festas da família, ok? Para ampliar de vez seu leque de clientes, algumas técnicas de marketing podem ser de grande ajuda. Quer saber que técnicas são essas? Então trate de conhecê-las agora mesmo:

Marketing digital

As formas de se fazer marketing digital hoje em dia são bastante diversas, podendo ser adaptadas aos mais diferentes públicos, de acordo com sua necessidade. Um primeiro e importante passo nesse sentido pode ser, por exemplo, a criação do site do seu escritório. Depois que você já tiver seu próprio site oficial no ar, é hora de fazer algumas melhorias de maneira a atrair clientes pela internet, como a inserção no Google Meu Negócio e uma área para a publicação de artigos jurídicos.

Aí basta postar com uma certa regularidade sobre temas de interesse de possíveis clientes. Se seu escritório lida com Direito do Trabalho, que tal um texto curto, objetivo, mas juridicamente preciso sobre a última orientação jurisprudencial do TST? E o mesmo vale para escritórios de outras áreas!

Mas essa atuação digital não precisa ficar restrita ao site do seu escritório! Esteja presente também em redes sociais, pensando em postagens que terão apelo de compartilhamento entre o público. Você também pode elaborar newsletters temáticas e enviá-las por e-mail a clientes e outros interessados que queiram saber mais informações sobre novidades do mundo jurídico, lembrando-se de manter um link de inscrição em seu site. Não se esqueça de que quanto maior for a utilidade do conteúdo, mais pessoas entrarão em contato direto ou indireto com sua marca e podem querer contratar seus serviços no futuro.

Relacionamento com o cliente

A manutenção de um bom relacionamento com seus clientes também é uma importante forma de fortalecer o marketing do escritório. Afinal de contas, seja por meio de recomendações ou pelo próprio retorno do cliente para tratar de novas demandas, seus clientes atuais podem gerar mais serviços para o escritório no futuro. Por isso, não negligencie reclamações, dúvidas e outras formas de contato com o cliente tanto durante como após a prestação do serviço advocatício. Se possível, faça relatórios minuciosos e frequentes para informar sobre a situação do processo para seus clientes. Acredite: essa atenção a mais faz toda a diferença!

Branding

Branding nada mais é que a gestão da marca do seu negócio. Se você pretende crescer e se tornar referência no mercado jurídico, seja em sua cidadezinha ou até nacionalmente, é imprescindível consolidar e fortalecer a marca desde o início de suas atividades. Isso significa, por exemplo, ter um nome e um logotipo que passem a ideia de confiabilidade, profissionalismo, credibilidade e seriedade. Essa noção se traduz na utilização de cores mais sóbrias nos cartões, no site e até na estrutura física do escritório, além da padronização de e-mails e comunicações oficiais, entre outras medidas que envolvam a presença de seu escritório no mercado e entre clientes em potencial.

Patrocínios e eventos

Outra maneira de trabalhar o marketing de seu escritório é por meio da atuação em eventos direcionados da área, que normalmente envolvem o setor privado, membros do governo, acadêmicos e pessoas físicas. Essas são ótimas oportunidades de fazer networking e de demonstrar seu conhecimento sobre os temas em questão. Nesse sentido, patrocinar congressos e participar como palestrante em painéis pode ser uma ótima oportunidade para divulgar seus conhecimentos e serviços, afinal, muitos clientes em potencial podem estar justamente na plateia, ouvindo atentamente ao que você tem a dizer.

Se você quiser aprender ainda mais sobre estratégias de marketing e aumentar a sua visibilidade, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

Comente aqui e nos conte o que achou dessas técnicas! Vai colocar algumas delas em prática em seu escritório agora mesmo? Tem outras dicas de marketing para sugerir a advogados ou ainda ficou alguma dúvida? Compartilhe seus questionamentos, suas impressões e sugestões conosco!

4 motivos para abrir seu próprio escritório de advocacia

Com a aura da estabilidade e da segurança trazida pelos concursos, os jovens advogados que desejam abrir seu próprio escritório de advocacia são a minoria. Mas será que esse é mesmo o melhor caminho? No post de hoje enumeramos alguns dos melhores motivos para você esquecer de vez a monótona e nada garantida rotina de preparação para concursos para se dedicar a um projeto empreendedor que certamente trará bons frutos no futuro! Confira:

1- Autonomia do negócio próprio

Apesar de os escritórios de advocacia seguirem as regras de sociedades civis que tecnicamente não exercem atividade empresarial, ser dono de um escritório se traduz na plena autonomia de gerir seu próprio negócio, de implementar suas ideias e de tomar suas próprias decisões. Ter essa autonomia é, sem dúvida, muito gratificante para os profissionais da área do Direito, permitindo que os advogados tenham liberdade para captar novos clientes e atuar da maneira que entendam ser a mais adequada, caso a caso.

2- Satisfação pessoal

Via de regra, a maior parte dos escritórios de advocacia com bons administradores em nosso país trilha trajetórias de sucesso. Talvez isso se deva ao enorme volume de demanda pelo ajuizamento de ações judiciais ou à necessidade de consultorias jurídicas nos mais variados setores da economia, que nunca deixam faltar serviço a quem está realmente disposto a trabalhar duro.

Contudo, independentemente das causas desse sucesso todo, o que você deve guardar em mente é que abrir um escritório de advocacia certamente é um dos caminhos mais gratificantes para desempenhar uma atividade que trará resultados. E ter orgulho do que se faz através da satisfação dos seus clientes e da colheita dos resultados de uma boa gestão é, sem dúvida, parte essencial da realização pessoal de qualquer indivíduo.

3- Crescimento profissional

Ser um empreendedor traz para o advogado uma oportunidade de experiência profissional única, com uma carga de aprendizado muito grande. Um gestor de escritório aprende diariamente sobre negócios, gestão, liderança, marketing jurídico, retenção de clientes e muitas outras áreas.

O crescimento, tanto pessoal como profissional, vivenciado pelos gestores dos escritórios de advocacia contribui para uma experiência incomparável, que, independentemente de seu desfecho, automaticamente se torna um diferencial de currículo muito bem avaliado por empresas e analistas de RH.

4- Resultado financeiro

Sem sombra de dúvida, a recompensa financeira de se ter um escritório de advocacia autônomo é a cereja do bolo no quesito convencimento ao empreendedorismo. Lembre-se de que, além dos honorários cobrados do cliente assim que ajuíza a ação ou presta um parecer consultivo, quando uma causa é bem-sucedida, o advogado ainda recebe o chamado honorário de sucumbência, porcentagem do valor da causa que a outra parte no processo tem que pagar ao advogado vencedor. E existe ainda o natural crescimento do escritório que, tendo bons resultados, crescerá obtendo mais clientes.

Se ainda está em dúvida sobre abrir um escritório ou atuar de forma autônoma, você pode acessar o artigo Sozinho ou em grupo? Como começar seu negócio na advocacia

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6 erros comuns de quem está começando um escritório de advocacia

Começar um escritório de advocacia não é tarefa fácil! É preciso captar clientes, criar toda a estrutura física do escritório e, ao mesmo tempo, cuidar muito bem das causas em desenvolvimento. No entanto, muitos advogados iniciantes acabam se perdendo em meio a tantas obrigações e cometendo alguns erros referentes, especialmente, à administração do negócio e ao atendimento a clientes. Melhor se prevenir, não concorda? Então confira agora mesmo quais são os erros mais comuns de quem está começando um escritório de advocacia e aprenda a evitá-los:

Não encarar o escritório como um negócio

A Ordem dos Advogados do Brasil pode até resistir a essa ideia, mas atualmente é inevitável deixar de encarar um escritório como um negócio. Como o mercado da advocacia está cada vez mais competitivo, impondo uma lógica de produtividade e de eficiência máximas à atividade jurídica, muitos escritórios que ignoram essas características cada vez mais presentes acabam por fechar as portas em seus primeiros anos de vida. Isso significa, portanto, que os mesmos aspectos que se aplicam à administração de empresas em geral também devem se aplicar aos escritórios de advocacia, o que inclui metas, controle de despesas, previsão de receitas, atenção em relação ao atendimento aos clientes, planejamento financeiro, prospecção de contatos e assim por diante.

Você sabia que é possível fazer um planejamento estratégico para o seu escritório? Confira mais sobre o assunto em nosso artigo Planejamento estratégico no escritório: entenda a importância.

Não divulgar adequadamente os serviços

Escritórios de advocacia também precisam divulgar seus serviços para atrair cada vez mais clientes. O boca a boca ainda é importante, mas para alavancar de vez o número de casos em seu escritório, também é necessário promover os serviços de seu escritório de forma a atrair pessoas interessadas em contratar seus serviços – e, pela internet, é ainda mais fácil fazer isso.

O primeiro passo para empregar estratégias de marketing digital é relativamente simples: criar o seu próprio site oficial na internet. Há uma série de motivos para você ter o seu site, mas o principal deles é que ele irá aparecer no Google para clientes que estiverem buscando por um escritório de advocacia nas proximidades. Clique aqui para saber mais sobre as vantagens da criação de sites para advogados!

Depois que você fizer isso, os próximos passos virão com mais facilidade: organizar, produzir e enviar newsletters periódicas, prospectar clientes, pensar em estratégias de e-mail marketing e nas redes sociais voltadas para o público certo – enfim, planejar o marketing jurídico do escritório.

Saiba mais sobre o que você precisa ter no site do escritório em nosso artigo: Por que o advogado precisa ter um site?!

Não utilizar a tecnologia a favor dos trabalhos

Sempre é válido lembrar que a tecnologia não se resume apenas ao processo eletrônico. Advogados têm muito a se beneficiar do uso de softwares de acompanhamento de processos, sites de pesquisas jurisprudenciais e ferramentas de escaneamento e impressão de documentos. Nenhum escritório pode, atualmente, ignorar essas importantes ferramentas tecnológicas, que facilitam a vida do advogado, otimizando seu tempo e tornando seu trabalho cada vez menos técnico.

Sobre essas tecnologias que existem para facilitar o seu dia a dia leia nosso artigo: Conheça 7 tecnologias para escritório de advocacia.

Não controlar o endividamento excessivo

É muito comum que advogados em início de carreira, na busca por transformar o sonho do próprio escritório em realidade, acabem se endividando excessivamente, a ponto de não conseguirem honrar seus compromissos financeiros. Por essa razão, se seu capital inicial não é suficiente, considere aumentar a sociedade, convidando outros advogados para o investimento, ou até mesmo começar com um escritório menor que o desejado. Na medida em que as causas se provem bem-sucedidas e o número de clientes aumente, você expande a estrutura física do escritório, subindo um degrau de cada vez.

Não contar com a ajuda de advogados correspondentes

Bons advogados correspondentes são o braço direito de qualquer escritório, podendo significar uma economia considerável. Por isso, é importante poder contar com esses profissionais quando for necessário realizar audiências no interior, obter cópias de processos, solicitar documentos, entre outras atividades. Deslocar-se para outras cidades ou até Estados é extremamente custoso e demanda muito tempo, que normalmente pode ser melhor gasto com outras tarefas e diligências.

Não se especializar no mercado advocatício

Tudo bem que o advogado iniciante não tem muita escolha e acaba atuando em processos das mais diversas áreas, no entanto, é recomendável que o escritório se especialize em determinadas áreas do Direito. Ao concentrar seus clientes e processos em um mesmo âmbito do judiciário, sua prática começa a ganhar notoriedade, seus serviços ficam mais apurados e o escritório tem maior previsibilidade em termos de planejamento financeiro e contábil.

E você, já passou por essas dificuldades em seu escritório? Que tal um e-book com dicas para maximizar o seu lucro e reduzir seus gastos? Baixe agora o Guia de redução de custos para escritórios de advocacia.

Tendo esses erros em mente, é hora de buscar não cometê-los! Coloque já nossas dicas em prática e garanta o sucesso de seu escritório! Ainda tem dúvidas sobre esse tema? Deixe seu comentário abaixo!

 

Burocracia: 5 itens que você precisa enfrentar ao abrir um escritório de advocacia

Você se formou recentemente em Direito ou já vem atuando como advogado autônomo, mas tem a latente vontade de abrir escritório de advocacia? Como, muitas vezes, esse sonho esbarra na dificuldade de entender e vencer a burocracia para efetivamente colocar a ideia em prática, que tal não ser mais uma das vítimas da papelada ao descobrir de antemão alguns detalhes que certamente serão enfrentados na hora da decisão? Assim você já pode começar a pensar no que fazer para tomar o caminho mais apropriado! Então confira agora mesmo nossas dicas no post de hoje:

Analise os papéis dos sócios

É fundamental ter em mente, antes mesmo da abertura do escritório, não só quem vai militar ao seu lado, mas também as atribuições de cada um dos sócios do empreendimento. Isso não é interessante apenas por questões organizativas e de divisão de lucros e afazeres internos, mas porque cada sócio apresenta competências e aptidões diversas, as quais poderão ser bem aproveitadas em algumas situações específicas.

Às vezes, um advogado é excelente na captação de clientes, enquanto um outro é altamente hábil na administração financeira e na delegação de tarefas de gestão do local, por exemplo. Dessa forma, a definição dos papéis e das funções de cada sócio será importante para facilitar o cumprimento dos serviços oferecidos e potencializar o crescimento do escritório.

Defina sua área de atuação

Além dos papéis de cada sócio, é conveniente demarcar a área de atuação a partir das preferências de cada um. Vale ressaltar que, como a especialização é muito valorizada no mercado jurídico, a experiência maior em algumas disciplinas certamente construirá uma determinada reputação na área. Já a generalização, pelo contrário, pode, muitas vezes, impedir o aprofundamento natural em certos assuntos e temas jurídicos, deixando tudo muito raso e sem o devido embasamento.

Escolha o local e monte a infraestrutura

O escritório precisa se instalar em uma sala ou imóvel pelo qual você e seus sócios possam pagar, certo? Mas ainda há outros aspectos que devem ser pensados, como a acessibilidade dos clientes e o nível de respeitabilidade do edifício, por exemplo. Afinal, até a aparência e a roupagem do local são relevantes para a captação de clientes.

Nesse cenário, ao escolher o lugar, pense também em seu público-alvo, ou seja, nas pessoas que você pretende atingir, considerando a visibilidade do local e sua vizinhança. Reflita também sobre o conjunto de equipamentos e artefatos — computadores, mesas e cadeiras, arquivos e material de escritório, entre outros — de que deverá dispor a fim de que os serviços sejam cumpridos da melhor forma possível.

Regularize o escritório na OAB

Quando o advogado vai atuar em sociedade, deve criar uma pessoa jurídica, cuja nomenclatura deve respeitar os ditames do Estatuto do Advogado e o Código de Ética da Advocacia. É preciso criar o contrato social e registrá-lo na OAB da comarca em que o escritório será instalado, onde os sócios atuarão.

Nessa hora, vale a pena contar com o auxílio de um profissional de contabilidade para solicitar inscrição no CNPJ e requerer a documentação necessária para o escritório funcionar de forma regular. Para isso, nada melhor que um especialista no assunto, não concorda?

Cuide das demandas fiscais e de funcionamento

Busque um contador que tenha um maior conhecimento na abertura de escritórios jurídicos e que seja de sua confiança. Ele poderá requisitar as informações necessárias e assessorar quanto à documentação pertinente, assim como quanto à futura contabilidade do escritório.

O CNPJ é requerido na Receita Federal e o alvará de funcionamento é pedido no Poder Executivo municipal. E lembre-se de que, para que haja a devida regularidade fiscal do escritório, devem ser recolhidos adequadamente o ISS, o INSS e o Imposto de Renda.

E você, já passou por essas burocracias? Agora, que tal um e-book com dicas para maximizar o seu lucro e reduzir seus gastos? Baixe agora o Guia de redução de custos para escritórios de advocacia.

 

O que é necessário para abrir um escritório de advocacia de sucesso

Para abrir um escritório de advocacia de sucesso é preciso ir muito além do conhecimento jurídico e da estrutura para receber clientes. É necessário ter estratégias de marketing, contar com um bom atendimento ao cliente e montar um planejamento administrativo extremamente eficaz. Quer saber por onde começar? Então confira agora mesmo algumas medidas essenciais para transformar seu escritório de advocacia em um empreendimento bem-sucedido:

Decida se terá sócios ou se empreenderá sozinho

Nem todos os advogados têm a habilidade de empreender sozinhos, seja porque se sentem mais seguros em meio a um grupo de profissionais ou porque se julgam mais fortes apenas em determinadas áreas. E muitas vezes é a inabilidade de lidar com aspectos administrativos e mais burocráticos que os incentiva a buscar um sócio disposto a enfrentar essas atividades no âmbito da sociedade.

Contudo, assim como qualquer outra sociedade, também na advocacia é imprescindível conhecer o perfil do futuro sócio a fundo, definindo muito bem os papéis que serão exercidos e encontrando alguém com quem seja possível trabalhar. Claro que desentendimentos sempre ocorrerão, mas é importante que todos os sócios sejam profissionais e possam superar essas adversidades sem maiores problemas.

Para te ajudar nessa escolha, leia nosso artigo Sozinho ou em grupo? Como começar seu negócio.

Escolha o regime de tributação do seu escritório

Hoje em dia, escritórios de advocacia têm bem mais opções em relação aos regimes de tributação que querem adotar. Assim como outros diversos tipos de sociedade, é possível optar por regimes como o Simples Nacional, a tributação por lucro real e a tributação por lucro presumido.

Ainda que você seja um advogado tributarista e tenha conhecimentos mínimos sobre esses regimes, é importante que um escritório contábil o assessore a encontrar aquele modelo que mais se adequa às características — relativas a tamanho, volume de dividendos e assim por diante — de seu escritório.

Defina estratégias de prospecção de clientes

Quem escolhe abrir um escritório de advocacia deve definir, desde o início, suas estratégias de prospecção de clientes. Atualmente, contar apenas com o boca a boca de antigos contatos não é mais suficiente para trazer um fluxo significativo de pessoas à procura de seus serviços. É preciso também pensar em estratégias de divulgação, como um clipping jurídico, mailing, site do escritório e encontros para a apresentação de seus serviços.

Lembre-se de, como sempre, respeitar as regras do código de ética da profissão, principalmente no que diz respeito às diretrizes de publicidade. Afinal, nada melhor do que começar a traçar seu caminho para o sucesso profissional com o pé direito, não concorda?

Se quiser aprender estratégias arrasados para prospecção de clientes, baixe agora mesmo nosso e-book: Captação de clientes para o setor jurídico com estratégias digitais.

Passe para o planejamento da estrutura do escritório

Qual o tamanho ideal da infraestrutura do seu escritório? Pois saiba que isso depende, primeiramente, do número de profissionais que trabalharão com você — desde sócios e advogados, passando pelos estagiários, incluindo as secretárias e os servidores administrativos.

Além disso, é sempre interessante pensar em espaços de expansão das atividades, principalmente para escritórios menores, que ainda pensam em um crescimento a curto e médio prazos. Esses fatores devem ser considerados no aluguel das salas, na compra de móveis e em todos os outros aspectos da estrutura física do escritório.

Saiba exatamente onde buscar investimentos

O investimento inicial para a montagem de um escritório geralmente parte dos próprios sócios, ainda que seja possível buscar investidores externos para esses empreendimentos. Vale ressaltar que cada escolha tem suas vantagens e, obviamente, suas desvantagens.

Empréstimos bancários podem ser uma boa opção, desde que seja possível arcar com os custos de um financiamento com juros e que seu escritório realmente prospere já nos anos iniciais de trabalho. O investimento pessoal dos sócios também é uma opção para escritórios menores, com poucos profissionais, uma vez que é uma escolha que envolve muitos riscos e torna muito pessoais as relações de trabalho no âmbito profissional.

Agora que você já tem essas dicas em mãos, já sente que sabe todos os elementos necessários para montar um escritório de advocacia de sucesso? Ainda tem dúvidas sobre o tema? Comente aqui e compartilhe seus questionamentos e suas impressões conosco!