5 Thrillers Jurídicos Para Você Ler Durante o Recesso do Judiciário

O fim do ano finalmente está aqui. Com ele, muitas festas, reuniões de família, celebrações com os amigos e, claro, um merecido descanso depois de um ano inteiro de trabalho duro, inclusive para os advogados. O Recesso do Judiciário irá paralisar as atividades jurídicas no fim do ano e início do seguinte, dando a oportunidade aos profissionais jurídicos de relaxarem e se desligarem um pouco da rotina diária. E quer melhor forma existe para se descansar do que se perdendo nas páginas de um bom livro?

Pensando nisso, nós da redação do Blog Juris Correspondente elaboramos um pequeno guia com os melhores thrillers jurídicos literários para você ler durante o próximo Recesso. Confira e depois comente conosco o que achou das obras!

Acima de qualquer suspeita (Presumed Innocent) – Scott Turow

Lançado pela primeira vez nas livrarias em 1987, Acima de Qualquer Suspeita foi o primeiro romance escrito por Scott Turow, um dos principais autores de thrillers jurídicos da literatura americana. Ele conta a história de Rusty Sabich, um promotor de justiça do Condado de Kindle, que é encarregado de investigar a violenta morte de Carolyn Polhemus, sua colega e ocasional amante.

Porém, na medida em que as provas vão surgindo, surgem novas evidências de que o próprio Rusty foi o assassino de Carolyn. Colocado no banco dos réus, ele contrata o experiente advogado Sandy Stern (que depois viria a ser o protagonista do livro seguinte de Turow, O Ônus da Prova), contra o implacável promotor Nico Della Guardia nos tribunais.

Sucesso de crítica e de vendas nos EUA, o livro inaugurou a renomada carreira literária de Turow como escritor de thrillers jurídicos, e foi adaptado para os cinemas em 1990, num filme dirigido por Alan J. Pakula e estrelado por Harrisson Ford como o protagonista Rusty. Assim como outras obras posteriores do autor, Acima de Qualquer Suspeita traz um clima de suspense e reviravoltas constantes que manterão o leitor intrigado até a última página.

Em Defesa de Jacob (Defending Jacob) – William Landay 

A tranquilidade de Newton, no Massachusetts, é abalada por um terrível crime, quando o corpo de Ben Rifkin, um garoto de 14 anos, é encontrado nos arredores de um parque. Andy Barber, o promotor adjunto, é convocado para investigar o caso, e logo encontra seu primeiro suspeito, um pedófilo condenado que vivia nos arredores.

Porém, logo as evidências apontam para um novo suspeito, que teve a oportunidade e os meios para cometer o crime: ninguém menos que seu próprio filho adolescente, Jacob Barber. Este é o começo do inferno pessoal de Andy e de sua família: eles são pressionados pela comunidade, ansiosa por condenar um assassino, abandonados pelos amigos, segredos do passado voltam à tona e o casamento do promotor com sua esposa é abalado conforme ela cede cada vez mais às pressões sobre sua família.

Mesmo assim, Andy se mantém leal ao seu amor pelo filho, com uma determinação tocante em acreditar na inocência de Jacob. Entretanto, o autor não oferece respostas fáceis, discutindo temas como uma possível predisposição genética do ser humano em matar ou se o ambiente em que os filhos influencia numa personalidade violenta.

Levantando mais perguntas do que respostas, e com um final surpreendente, Em Defesa de Jacob foi bem recebido pela crítica e logo entrou para a prestigiosa lista de best sellers do New York Times na época de seu lançamento, em 2012.

O Advogado da Vida – Jean Postai

Quem disse que autores brasileiros também não podem escrever thrillers jurídicos interessantes e relevantes? O Advogado da Vida é um romance do autor e advogado Jean Postai, e discute sobre um dos temas mais polêmicos de nossa sociedade: o direito ao aborto.

Na trama, o jovem advogado David, de 25 anos, está no aniversário com sua noiva, quando recebe à ligação do Dr. Arthur Galanidel, um médico preso por realizar abortos em sua clínica, inclusive numa menor de idade. Logo, começa um polêmico embate nos tribunais, entre o médico idealista Arthur, representado por David, e o Ministério Público e a Igreja, que desejam ver o doutor atrás das grades a qualquer custo.

O Advogado da Vida é uma obra ousada e bem escrita, que procura discutir um dos maiores tabus de nossa sociedade sem apresentar heróis e vilões, mas sim mostrando os dois lados da discussão. Para quem se interessa, e quer conhecer mais sobre o tema, mas não tem tempo para ler longos artigos acadêmicos, o livro de Jean Postai é uma ótima pedida.

Olhos de Criança (Eyes of a Child) – Richard North Patterson

Todos sabemos que o divórcio e a batalha nos tribunais pela guarda dos filhos é um momento doloroso e difícil para qualquer família. Mas, no caso da família Arias, seu processo de separação atingiu proporções trágicas quando o marido, Ricardo, foi encontrado morto, com um tiro no rosto. Tudo parece apontar para o suicídio do personagem, até que novas evidências perturbadoras são encontradas no difícil processo de divórcio entre Ricardo e sua esposa, Terri, além de uma feroz batalha pela custódia da filha de seis anos do casal, Elena.

O principal suspeito do assassinato de Ricardo é o advogado de San Francisco Christopher Paget, embora os motivos não sejam claros: seria por causa do caso entre Paget e Terri? Ou o caso está conectado à suspeita de que o filho adolescente de Paget cometeu abuso sexual contra Elena? Segredos do passado ressurgem numa longa e dolorosa batalha nos tribunais, que pode revelar verdades que muitos (de ambos os lados do caso) prefeririam que ficassem escondidas.

O autor, Richard North Patterson, além de suas incursões na literatura, também é um respeitado comentarista político, tendo atuado em programas da TV americana como Good Morning America, enquanto mantém uma coluna fixa no site de notícias Huffington Post. Seu livro Olhos de Criança foi lançado em 1995 nos EUA, e dois anos depois, pela editora Record, aqui no Brasil. Por se tratar de uma obra mais antiga, atualmente não existem novas edições, mas você pode encontrar cópias seminovas ou usadas à venda em sites como o Buscapé e Estante Virtual.

Tempo de Matar (A Time to Kill) – John Grisham   

Aqui no Blog Juris Correspondente, já contamos a história de John Grisham, um dos autores de thrillers legais mais reconhecidos da literatura americana, e suas obras mais famosas. Seu livro, Tempo de Matar, foi seu primeiro best seller publicado nos EUA, e foi o escolhido por nossa redação para representar o autor (indispensável para quem gosta e se interessa por livros do tema) neste post simplesmente por ser um dos favoritos entre os fãs, mas, no lugar dele, também poderiam entrar outras obras essenciais, como A Firma, O Cliente e O Homem que Fazia Chover.

Tempo de Matar explora o racismo e o preconceito presentes no Sul dos Estados Unidos, e conta a história de Carl Hailey, um homem negro julgado pelo assassinato de dois supremacistas brancos, que estupraram sua filha de dez anos. Contratado para defendê-lo, está o advogado idealista Jake Brigance, que precisa enfrentar o preconceito da comunidade onde vive e os ataques do grupo racista conhecido como Ku Klux Klan para garantir a liberdade de seu cliente.

Uma das principais obras de Grisham, ela já foi adaptada para os palcos da Broadway, e para as telas do cinema, num filme estrelado por Matthew McConaughey como Jake Brigance e Samuel L. Jackson como Carl Hailey. Em 2013, 24 anos após a publicação da obra original, o livro ganhou uma sequência, A Herança (Sycamore Row, no original), que acompanha Brigance num novo e complicado caso, três anos após o julgamento de Hailey.

Se quiser outras boas indicações, não deixe de baixar nosso e-book com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

Quais thrillers legais você pretende ler nas próximas férias? Conhece algum outro que não entrou na lista? Comente conosco logo abaixo.

 

5 erros que o advogado recém-formado precisa evitar!

Depois de cinco anos de muito estudo e de enfrentar o exame da OAB, o advogado recém-formado se depara com um grande número de profissionais no mercado e uma competição acirrada. Por isso, para construir uma carreira de destaque e conseguir boas oportunidades, o jovem profissional precisa se dedicar muito, além de agir de forma estratégica.

Para chegar ao seus objetivos, é importante não cometer alguns chamados “erros de principiante” que podem prejudicar sua trajetória profissional. Para ajudar quem esta começando, separamos algumas dicas!

Negligenciar o networking

Não investir em networking é um erro que muitos profissionais cometem, em especial no início da carreira. No início, como muitas indicações de trabalho vem por meio de parentes e amigos, poucos advogados recém formados se preocupam em acionar outros profissionais ou até ex colegas de faculdade. Dedique algumas horas da sua semana para a construção de uma boa rede de networking. Tomar um cafezinho com aquele velho amigo da faculdade, ou mesmo com um ex chefe de quem você foi estagiário, pode abrir muitas portas e gerar diversos trabalhos.

Para não cometer esse erro, confira 5 dicas sobre como fazer networking sendo recém-formado.

Não investir em apresentação profissional

A advocacia é uma profissão pautada na confiança. Por isso, desde a forma de se vestir e até o site e papéis do seu escritório devem transmitir esse valor. Muitos profissionais recém-formados acham que investimentos como a elaboração de um bom logo para o seu escritório ou da contratação de um profissional para a construção de seu site não são itens essenciais. Contudo, não investir na apresentação profissional pode ser um grande equívoco que afasta potenciais clientes e parceiros.

Fazer tudo sozinho

Com a competitividade acirrada e a complexidade do mercado jurídico, tentar fazer tudo sozinho é um erro comum, que muitos jovens profissionais cometem. Cada vez mais, a sociedade vem assistindo a importância e a força das redes. Profissionalmente, isso não é diferente.

Para conseguir clientes e trabalhos, você pode e deve firmar parcerias com outros colegas. Que tal falar com um colega que atue em um ramo distinto do seu e formar uma parceria fechando um percentual sobre a indicação de trabalho? Usar correspondentes também pode ser uma forma de otimizar seu trabalho e dar mais espaço para a captação de clientes e administração do escritório, em especial se você pretende atuar de forma autônoma.

Deixar a especialização para depois

O Direito conta com uma série de áreas de especialização, com leis e dinâmicas de atuação próprias. O profissional que chega a um mercado competitivo como o jurídico sem buscar uma especialização corre o risco de demorar a conseguir notoriedade pela sua atuação e, consequentemente, deixa de ganhar clientes.

Além de uma boa formação, o recém-formado deve se manter focado em especializar sua atuação, visando a criar melhores oportunidades para sua carreira.

Não investir no marketing jurídico 

A internet tornou bastante acessível diversas ferramentas de marketing que podem auxiliar recém-formados a ganharem visibilidade e construírem sua autoridade profissional. Por meio de um blog ou mesmo de uma página nas redes sociais, o advogado recém-formado pode (e deve) veicular conteúdo informativo com o objetivo de atrair potenciais clientes.

Embora as atividades de marketing tenham uma série de restrições impostas pelo Código de Ética e Disciplina da OAB e pelo Estatuto do Advogado, produzir conteúdo de caráter informativo não é uma prática vedada e pode servir como “isca” para chamar a atenção de clientes e até de parceiros.

Se você quiser saber produzir esse conteúdo e muitas outras estratégias de marketing, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

Você comete alguns desses erros? Tem alguma outra dica? Comente conosco.

5 dicas de controle financeiro para advogados autônomos

Exercer uma atividade profissional autônoma representa um desafio para a grande maioria dos profissionais. Os advogados autônomos, por sua vez, além de enfrentarem uma concorrência acirrada no mercado de trabalho, também devem se preocupar com controle financeiro e com a correta aplicação dos recursos disponíveis a fim de garantir o seu sucesso profissional.

Assim, com um controle orçamentário eficaz, o advogado poderá administrar melhor seus custos e sua renda, e até conseguir destinar recursos para investir em sua carreira. Pensando nisso, selecionamos 5 dicas de controle financeiro para advogados autônomos que você não pode deixar de conferir:

Faça um planejamento orçamentário a longo prazo

O primeiro passo para que advogados autônomos consigam efetivar o controle financeiro de sua atividade é separar o orçamento pessoal do orçamento profissional. Embora não se trate de uma empresa, qualquer negócio exige certa autonomia financeira para a sua manutenção.

Assim, é preciso fazer um planejamento orçamentário a longo prazo, ou seja, um plano financeiro estratégico em que são estimadas as entradas e saídas de recursos ao longo de determinado período, e, com base nisso, são definidas as ações e medidas a serem adotadas.

Saiba precificar os serviços

Estipular os honorários do serviço não é tarefa fácil, por isso, é preciso levar em conta alguns critérios para conseguir uma precificação correta. Assim, devem ser considerados os custos diretos e indiretos, a complexidade do tema, a margem de lucro, bem como o tempo que será dedicado às tarefas. Também é válido realizar uma pesquisa de mercado, a fim de verificar a média de preços dos concorrentes.

Para te ajudar com a precificação de seus serviços, não deixe de conferir algumas dicas imperdíveis nos artigos: Precificação: o que considerar ao calcular seus honorários e Como cobrar seus primeiros honorários como advogado?

Controle o faturamento e os custos

O principal erro cometido por profissionais autônomos é não fazer um controle eficaz dos custos e faturamento de sua atividade. Porém, essa tarefa é indispensável para garantir o sucesso financeiro. Para isso, é necessário que o advogado faça uso de planilhas de controle em que possa registrar o ativo e o passivo, de forma detalhada para possibilitar uma análise futura da sua real rentabilidade.

Evite a inadimplência dos clientes

A falta de pagamento dos honorários devidos pode comprometer o orçamento do profissional e para evitar que os clientes fiquem inadimplentes, o advogado terá que tomar algumas precauções. Portanto, é preciso estabelecer uma relação de confiança com o cliente, conhecê-lo e registrar seus dados cadastrais. Nesse contexto, o contrato de honorários é indispensável e deve descrever o serviço jurídico a ser prestado e especificar a forma de pagamento, devendo sempre evitar os parcelamentos excessivos.

Faça relatórios de resultados

Os relatórios periódicos são essenciais para avaliar os resultados da atividade e, com isso, identificar falhas e acertos que irão nortear a tomada de decisões para o próximo período, e quem sabe alterar o planejamento orçamentário. Através dos dados coletados no controle de faturamento e custos, é possível determinar a rentabilidade, o fluxo de clientes e a evolução profissional para, então, investir nos pontos certos e garantir um crescimento financeiro contínuo.

E você, pronto para por em prática as dicas do post? Quer saber mais? Então continue com a gente, clique aqui e descubra outras 9 dicas valiosas que irão ajudar os advogados recém-formados a alcançarem o sucesso profissional.

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Grandes advogados da história do Brasil: Pontes de Miranda

Certamente, ele representa um dos maiores advogados da história do Brasil. Até hoje, Pontes de Miranda é um nome de peso na doutrina e na jurisprudência, e é uma das personalidades que contribuiu para construção do Direito brasileiro.

Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda nasceu em Maceió em 23 de abril de 1892. Embora tenha ganhado do pai uma passagem para estudar matemática e física na Universidade de Oxford, ele ficou no Brasil para se formar em Direito incentivado por sua tia. A matemática, no entanto, esteve presente em sua história por influência de Joaquim Pontes de Miranda, seu avô e um grande matemático.

Além de se destacar como advogado, jurista, professor universitário e diplomata brasileiro, Pontes de Miranda teve atuações breves como matemático, sociólogo e filósofo. Continue lendo para saber mais sobre a história desse grande advogado!

Livros e outras contribuições

Um dos seus maiores legados diz respeito à produção acadêmica e bibliográfica onde, por meio de uma extensa produção, difundiu novos métodos e concepções do Direito no Brasil. Em 1911, aos 19 anos, formou-se na Faculdade de Direito do Recife, e logo nos primeiros anos já publicou duas obras de destaque (“À margem do Direito”, 1912; e “A moral do futuro”, 1923), que levaram elogios de Rui Barbosa e Clóvis Bevilacqua.

Uma de suas maiores contribuições como autor está no campo do direito público — em especial, do direito constitucional. Em suas obras, Pontes de Miranda construiu diversas bases sólidas do pensamento liberal e democrático, combatendo os desvios autoritários que permearam a história do Brasil na década de 60. Também se dedicou a valorizar os direitos sociais e as liberdades clássicas

Pontes de Miranda foi responsável pela publicação de diversas obras jurídicas, totalizando 128 volumes e 29 títulos. Sua obra “Tratado de Direito Privado”, concluída em 1970, conta com cerca de 60 volumes e mais de 30 mil páginas, sendo uma referência para estudantes, advogados e juristas até os dias de hoje.

Além do Direito, Pontes de Miranda escreveu obras nos campos da matemática, ciências sociais, psicologia, sociologia, poesia e filosofia. Tem obras publicadas em português, francês, espanhol e italiano, totalizando cerca de 300 obras publicadas no Brasil e no exterior.

Advogado, magistrado, diplomata, poeta

Depois de se consagrar como advogado, em 1924, Pontes de Miranda ingressou na magistratura como juiz de órfãos. Também atuou como desembargador do antigo Tribunal de Apelação do Distrito Federal. Pontes de Miranda representou o Brasil em algumas conferências internacionais em Santiago do Chile (1923) e Haia (1932), experiências que impactaram sua carreira como diplomata, iniciada em 1939.

Em 1943, Pontes de Miranda deixou sua carreira diplomática para se dedicar exclusivamente às atividades de parecerista e escritor. Dentre seus escritos, Pontes de Miranda deixou alguns exercícios poéticos em seu livro “Obras literárias: prosa/poesia” (1960).

Morreu no Rio de Janeiro em 22 de dezembro de 1979, e, até os dias de hoje, Pontes de Miranda é considerado o parecerista mais citado da jurisprudência brasileira.

Quer saber sobre a história de outros grandes advogados da história do Brasil? Então acompanhe nossa seção especial do blog, que conta com nomes como Sobral Pinto, Luis Gama e Rui Barbosa!

 

O que você precisa saber antes de abrir um escritório de advocacia

Para muitas pessoas, abrir um escritório de advocacia pode até parecer uma tarefa fácil, mas existem muitos detalhes dessa empreitada que advogados de início de carreira — e até alguns dos mais experientes — se esquecem. Por exemplo, será necessário adquirir habilidades de gerenciamento de equipes e das finanças do escritório e enfrentar os desafios de conseguir novos clientes, entre outras coisas. Que tal saber mais sobre esses e outros aspectos envolvidos em abrir um escritório de advocacia? Confira:

Conseguir novos clientes não é tarefa fácil

O mercado da advocacia é bastante tradicional, e pessoas físicas e jurídicas costumam se manter nos escritórios em que já são atendidas. Quebrar essas barreiras e tomar clientes da concorrência é uma tarefa difícil, principalmente para advogados iniciantes. Para contornar isso, é recomendável conseguir clientes por meio de indicações de amigos, colegas e, claro, por meio da internet.

É preciso aprender a gerenciar equipes ao abrir um escritório de advocacia

Infelizmente, não se ensinam habilidades de administração de recursos humanos nas faculdades de Direito. Acabamos formando advogados que não sabem gerenciar projetos e equipes, e o resultado normalmente é um aprendizado que se dá na prática, entre erros e acertos. Procure ler sobre o tema e invista seu tempo estudando sobre administração.

Se você ainda tem alguma dúvida quanto ao assunto, confira nosso material com 4 dicas de gestão de pessoas para seu escritório.

Deve-se descobrir qual é o capital de giro necessário para manter o escritório inicialmente

A resposta para essa questão depende de vários fatores, especialmente do tamanho do escritório que você pretende abrir. É muito comum que advogados comecem seus escritórios com um porte menor, até que sua cartela de clientes esteja mais estabelecida e sólida. Para evitar dificuldades nessa área, faça um plano detalhado de negócios, estimando metas, objetivos, custos e rendimentos em curto, médio e longo prazo.

Investir em marketing é hoje imprescindível para escritórios de advocacia

Escritórios de advocacia precisam estar presentes nas redes sociais e em congressos, ter uma identidade visual, comunicar-se adequadamente com seus clientes, entre outras medidas de promoção e publicidade de seus serviços.

Um exemplo relativamente simples é a criação de um site oficial para seu escritório. Com sua própria página na internet, você poderá aparecer no Google para pessoas que estiverem buscando um escritório nas redondezas. Assim, em sua página, certifique-se de colocar todas as informações necessárias para que os clientes possam contatá-lo, como e-mail e telefone. Saiba mais sobre o que você precisa ter no site do escritório no nosso artigo: Por que o advogado precisa ter um site?!

É preciso ter espírito empreendedor

Para abrir um escritório, é preciso também ter espírito empreendedor: ser capaz de tomar decisões difíceis e calcular custos e riscos. Você tem esse perfil? Faça um exercício de autoavaliação para verificar se você realmente tem vontade de empreender na advocacia.

É melhor se especializar em áreas da advocacia

Quanto mais especializado for seu escritório, melhor. Por mais que você atenda a áreas distintas do Direito, como Empresarial e Tributário, é importante que haja uma relação entre esses ramos para o cliente. Uma empresa, por exemplo, se interessaria mais em contratar os serviços de um escritório que oferecesse serviços nessas duas áreas do que somente em Direito Tributário. Pense no perfil do cliente que você quer atingir!

É necessário entender o mercado em que você pretende atuar

Reflita também sobre como é o mercado em que você pretende atuar. Há muitos escritórios nessa área? Quais são os clientes deles? Que tipo de serviços você precisa prestar para atender a essas demandas e se tornar competitivo? Assim como em qualquer outro empreendimento, você deve sempre pensar na concorrência e em como você poderá se destacar.

Como você pode perceber, há muitos desafios envolvidos na tarefa de abrir um escritório de advocacia. Você está disposto a enfrentá-los? Reflita sobre esses temas e aproveite para ler nossos posts sobre Tecnologia para advogados: tudo que um escritório do futuro precisa ter.

E, para saber mais sobre como ter uma gestão vencedora no escritório, baixe gratuitamente nosso novo E-book: Guia de redução de custos para escritórios de advocacia. Deixe aqui também seus comentários!

 

Grandes Advogados da História do Brasil: Clóvis Beviláqua

É praticamente impossível que um estudante se forme em Direito sem ter ao menos ouvido falar na obra de Clóvis Beviláqua. Isto porque o sujeito foi um dos maiores teóricos do Direito em nosso país, deixando uma vasta obra, não apenas sobre temas jurídicos, como também sobre História, Filosofia e Literatura. Além disso, ele foi o principal responsável por atualizar o Código Civil Brasileiro, que, até então, era anacrônico e ultrapassado.

Em mais um post da série Grandes Advogados da História do Brasil, que já contou as histórias de Rui Barbosa, Luís Gama e Sobral Pinto, conheça agora a vida e a obra de Clóvis Bevilaqua, uma das maiores mentes jurídicas já produzidas em nosso país.

Primeiros Anos

Clóvis Beviláqua nasceu em 4 de outubro de 1859, na cidade de Viçosa, no Ceará. Sua família é de origem italiana, com seu avô, Angelo Bevilacqua, chegando ao Brasil ainda no século XVIII. O pai de Clóvis foi o padre José Beviláqua, que desistiu do sacerdócio para se casar com a piauiense Martiniana Maria de Jesus.

Aos 10 anos, Clóvis deixou a terra natal para ir estudar em Sobral e depois em Fortaleza. Alguns anos mais tarde, o primeiro emprego do jovem não foi na área jurídica, mas sim como jornalista: ele trabalhou em Fortaleza e, depois, no Rio de Janeiro, onde fundou um jornal conhecido como Laborum Literarium, enquanto estudava no Mosteiro São Bento. O interesse pelo Direito veio apenas em 1878, quando Clóvis viajou até Pernambuco para estudar na Faculdade de Direito do Recife. Ele teve como mentor o brilhante filósofo Tobias Barreto, cujo pensamento, ligado às correntes filosóficas do empirismo evolucionista alemão.

Clóvis logo se interessou pela temática, e, ainda na faculdade, publicou seus primeiros ensaios sobre Filosofia e Direito. Em 1882, ele se formou e passou a trabalhar como bibliotecário e professor de Legislação Comparada e Filosofia do Direito, além de se filiar à Escola do Recife, corrente filosófica que também incluía Sílvio Romero e seu mestre Tobias Barreto.

Vida profissional e o novo Código Civil Brasileiro

No final do século XIX, Beviláqua já era reconhecido não apenas como um dos principais juristas do país, com obras renomados em áreas como Direito Civil e Legislação Comparada, como também um respeitado crítico literário. Por causa disso, ele foi convidado para ser sócio fundador da então nascente Academia Brasileira de Letras, que, na época, concentrava escritores do porte de Machado de Assis, Olavo Bilac, Rui Barbosa e Graça Aranha. Ele ocupou a cadeira de número quatorze, cujo patrono era Franklin Távora.

Por causa disso, em 1899, o então Ministro da Justiça Epitácio Pessoa convocou Beviláqua para escrever o projeto do Código Civil Brasileiro. As condições não eram nada fáceis: os primeiros anos da República no Brasil, fundada há apenas dez anos, foram turbulentos, enquanto as normas jurídicas vigentes na época eram anacrônicas e datadas, que não estavam mais em vigor mesmo em Portugal. Mesmo assim, Beviláqua conseguiu finalizá-lo em apenas seis meses. Utilizando novas ideias surgidas no cenário internacional, o Código pode ser considerado como a joia da coroa de sua carreira. Ele não era exatamente original, combinando novas ideias sugeridas nos cenários nacional e internacional, porém sua simplicidade e coerência rendeu elogios de críticos do Brasil e do exterior.

Entretanto, encaminhado ao Congresso, o Código foi alvo de duros ataques, e originou uma longa polêmica entre o jurista e Rui Barbosa. Modesto, apenas em 1906 Beviláqua escreveu defendendo sua obra mais famosa, com o contundente Em Defesa do Projeto do Código Civil Brasileiro. Dez anos mais tarde, Beviláqua opinou sobre o Código, em sua obra em seis volumes Código Civil dos Estados Unidos do Brasil. No mesmo ano da publicação desta obra, em 1916, o Código foi sancionado pelo presidente Wenceslau Brás, entrando em vigor em 1º de janeiro de 1917. Ele sobreviveu por longos 85 anos, quando foi substituído, em 2002, por um novo Código Civil, de autoria de Miguel Reale.

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Vida Política

Beviláqua também atuou na movimentada política brasileira do final do século XIX e início do século XX. Em 1890, ele foi secretário de governo do Estado do Piauí e, um ano depois, presidiu os trabalhos da Assembleia Constituinte, que tinha como objetivo redigir a primeira Constituição Republicana do Estado do Ceará. Entretanto, ele renunciou ao mandato, desgostoso com o fato de ter sido voto vencido na abertura de um referendo popular acerca da nova Carta.

Além disso, ele foi o principal consultor jurídico do Ministério das Relações Exteriores, por nada menos que 28 anos: de 1906 a 1934 (período que inclui eventos dramáticos na história mundial, como a Primeira Guerra e a Crise de 1929). Com certeza, Beviláqua foi o homem que por mais tempo ocupou o posto.

Últimos Anos

Em 1926, a comunidade intelectual e acadêmica brasileira foi chocada por uma triste notícia: Clóvis Beviláqua havia decidido se desligar da Academia Brasileira de Letras. Isto por causa de um polêmico episódio, no qual os membros da Academia se recusaram a indicar a esposa do jurista, Dona Amélia de Freitas Beviláqua, simplesmente por que ela era… mulher. Segundo o estatuto da Academia, apenas brasileiros podiam participar, não brasileiras, mesmo que Amélia fosse professora da Faculdade do Recife e membra da Academia Piauiense de Letras. Amargurado, Clóvis abandonou a ABL, seguido pelos autores Oliveira Lima e Graça Aranha.

Beviláqua faleceu no Rio de Janeiro, em 26 de julho de 1944, deixando uma vasta e inestimável obra. Como homenagens, ele foi presidente honorário da Ordem dos Advogados do Brasil, professor honoris causa de muitas faculdades de Direito, e “empresta” seu nome para vários Centros Acadêmicos de cursos de Direito.

Em uma homenagem a Clóvis Beviláqua, o jurista Spencer Vampré assim o definiu:

“Não há glória mais pura do que a do eminente autor do nosso Código Civil; como não há na terra mais pura alma do que a sua. Para dizer tudo do dr. Clovis Bevilaqua, basta assinalar que não possui nem mesmo essa forma mais nobre da vaidade humana – a vaidade literária; não experimenta nem mesmo o mais santo dos orgulhos, o orgulho de sua obra, produto da sua pertinácia, só igual ao seu mérito.”

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Marketing jurídico: 5 piores erros de marketing cometidos por advogados

Muitos advogados e escritórios não acreditam ou desconhecem as diversas formas de marketing jurídico e por isso cometem erros comuns – mas graves – em seus planos de relacionamento com os clientes ou na prospecção destes.

É muito importante para um advogado compreender tanto as possibilidades que o marketing jurídico oferece em termos de divulgação do seu nome enquanto profissional e de seu escritório, como também entender os limites e condições dessa prática.

Pensando nisso, trazemos abaixo 5 dos principais e mais graves erros que advogados e donos de escritório cometem quando tentam implementar um plano de marketing jurídico. Muita atenção e veja se não está caindo em alguma dessas armadilhas.

1 – Pensar no código de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil como uma limitação

Um dos maiores mitos da advocacia é que o advogado ou os escritórios não podem se utilizar de marketing para a divulgação de seu trabalho, por ser proibido pelo Código de Ética da OAB. Na verdade, o Código de Ética disciplina, no capítulo IV, dos artigos 28 a 34, as formas como o marketing pode e deve ser realizado. Embora proíba a veiculação de propaganda publicitária ostensiva em redes de televisão ou rádio, ele deixa um leque imensurável de oportunidades para o marketing jurídico.

Afinal, marketing é mais que propaganda, é essencialmente o planejamento e execução de estratégias de relacionamento e o uso de ferramentas capazes de aproximar mais os clientes atuais e conquistar novos.

Então, é preciso não se esconder por trás de um pensamento equivocado e começar logo um novo plano de marketing jurídico.

Para você não ficar com qualquer dúvida quanto ao princípios éticos da OAB, não deixe de conferir o nosso e-book: O Código de Ética da OAB e seus principais pontos.

2 – Não entender ou possuir o seu público-alvo

Outro grave erro que muitos advogados e escritórios cometem, especialmente os autônomos ou escritórios pequenos e em início de carreira, é não ter um público-alvo e uma área de especialização, especialmente áreas de ponta e novas. Embora especializar-se possa ser um plano a médio e longo prazo, também dá maior segurança para o advogado e para os clientes, tornando-o cada vez mais próximo de ser uma referência.

Assim, para uma boa estratégia de marketing jurídico, é ideal ter um planejamento de carreira, uma área de especialização principal e saber identificar e prospectar o seu público-alvo.

3 – Não utilizar as ferramentas de marketing corretamente ou acreditar que elas não servem

A área jurídica não possui especialização em trabalhar com marketing. Existem profissionais para isso que devem, sempre que possível, ser acionados e contratados, ao menos na condição de consultores.

Isso dito, para uma boa campanha de marketing jurídico, recomenda-se que o advogado e o escritório tenha o mínimo de conhecimento sobre as técnicas existentes e entenda como elas funcionam, pois caberá, em última instância, ao próprio advogado fazer seu marketing pessoal.

Entender o marketing jurídico, saber suas ferramentas e poder colocá-las em prática é essencial. É um erro pensar que não existe uma técnica por trás disso e que a divulgação do escritório pode ser feita de qualquer forma.

4 – Competir mediante preço e não em qualidade

Pensar que honorários baixos irão atrair clientes é um erro bem comum entre advogados iniciantes. Há uma aura na profissão de advogado que deve ser aproveitada. Clientes procuram advogados para resolver seus problemas e confiará em um profissional com qualidade, mais do que em um que cobre barato. Por isso, é sempre preferível negociar as condições de pagamento do que o valor dos honorários, por exemplo.

5 – Não utilizar a internet

É inegável que estamos em uma era conectada. As redes sociais e a internet já se tornaram um forte campo de divulgação, que pode ser extremamente bem explorado pelo marketing jurídico. Assim, hoje em dia é praticamente obrigatório possuir um site oficial na internet para seu escritório, pois assim ele poderá ser encontrado por possíveis clientes que estiverem buscando auxílio jurídico no Google. Dessa forma, é necessário que o seu site tenha visíveis as informações necessárias para o contato dos clientes, como e-mail e telefone. Uma área para a publicação de artigos também é interessante, pois comprova o domínio dos profissionais da banca nas áreas jurídicas de atuação do escritório. Clique aqui e saiba mais sobre o que o site de seu escritório precisa ter!

Além disso, é sempre importante atentar-se para as onipresentes redes sociais. Perfis do advogado ou do escritório em redes sociais como Facebook ou Linkedin são praticamente obrigatórias hoje em dia. É um erro grave não estar conectado, ou pensar que um site é suficiente. O público hoje requer interação e conectividade e quer rápido, de fácil acesso e por todos os canais possíveis.

Em suma, para um advogado ou escritório, o marketing jurídico é muito importante. Além de evitar os erros que falamos aqui, é preciso entender também como fazê-lo. Agora, se você quiser maximizar a sua visibilidade e suas estratégias de marketing, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

 

7 Filmes para Advogados Disponíveis Atualmente no Netflix

Há algumas semanas, fizemos um post acerca das melhores séries jurídicas disponíveis no Netflix, para que você pudesse fazer sua maratona no feriado de 12 de outubro. Agora, com outro feriado se aproximando, eis aqui a segunda parte do post, desta vez abordando os melhores filmes para advogados para assistir na plataforma. Ou seja, uma excelente pedida para quem pretende passar o feriado em casa, na companhia de pipoca e refrigerante.

Pronto? Então faça seu login no Netflix e divirta-se!

O Sol é Para Todos

 

No Netflix, é possível encontrar verdadeiros clássicos do cinema e que são verdadeiros triunfos em roteiro, atuações e direção. É o caso de O Sol é Para Todos, por exemplo. Este clássico conta a história de Atticus Finch (o vencedor do Oscar Gregory Peck), um íntegro advogado da cidade de Maycomb, no Alabama. Viúvo, ele cuida de seus dois filhos, Jem e Scout, que vivem uma infância feliz e descomplicada. Porém, a rotina idílica de sua família é abalada quando Finch é o único advogado na região que aceita defender o negro Tom Robinson, acusado de estuprar uma mulher branca. Enfrentando o racismo típico da região, Finch se mantém firme, enquanto ensina uma lição de vida a seus filhos – e aos habitantes de Maycomb. Além disso, a cena climática do longa, passada num tribunal, entrou para a história do cinema, na qual Finch faz uma defesa apaixonada e comovente contra o preconceito, o racismo e a intolerância.

O Vento Será Tua Herança

 

Este drama fala sobre um professor de uma escola americana do interior, levado a julgamento por ensinar o darwinismo para seus alunos, o que era proibido pelas leis do Tennessee na época. Batalhando nos tribunais pelo futuro do professor estavam dois renomados advogados: o estudioso da Bíblia e adversário do darwinismo Matthew Brady (Fredric March) na acusação e o controverso (e inimigo de longa data de Brady) Henry Drummond, num confronto que irá opor fé e ciência.

Kramer vs. Kramer

 

Um dos filmes mais marcantes dos anos 1970, esse emocionante drama conta a história de Ted Kramer (Dustin Hoffman) um executivo que valoriza mais o trabalho do que a família, até que sua mulher, Joanna (Meryl Streep) decide se divorciar. Deixado para cuidar sozinho de seu filho pequeno, Billy, Ted acaba finalmente formando laços com a criança. Porém, Joanna retorna e exige de volta a guarda integral da criança. Assim, começa uma longa e difícil batalha jurídica pela custódia de Billy, onde os pontos de vista do pai e da mãe serão valorizados e confrontados. Um grande clássico, vencedor de 5 Oscars (incluindo prêmios de Melhor Filme, Melhor Diretor e de Ator e Atriz Coadjuvante para Hoffman e Streep), e um filme essencial para quem estuda ou trabalha com Direito de Família.

As Duas Faces de um Crime

 

O astro Richard Gere interpreta neste suspense o rico e bem sucedido advogado Martin Vail, que adora se manter nos holofotes da mídia. Assim, logo que o arcebispo de Chicago é encontrado morto, Vail logo vê uma chance imperdível de aparecer nas manchetes novamente, e aceita representar, sem cobrar honorários, o principal suspeito do crime, o coroinha Aaron Stampler (o então novato Edward Norton, no filme que o revelou em Hollywood). Porém, este é apenas o começo de um longa repleto de tensão e reviravoltas chocantes, que irão manter o espectador tenso durante todo o longa. Logo, conforme Vail aceita investigar o caso, ele descobre que a verdade é muito mais perturbadora do que ele poderia imaginar.

Amistad

 

Uma das únicas incursões de Steven Spielberg, o mago por trás de obras como Tubarão, Contatos Imediatos de Terceiro Grau, Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida e E.T.: O Extraterrestre, nos filmes de tribunal foi com Amistad, um drama passado no período da escravidão nos EUA. Na trama baseada em fatos reais, um grupo de escravos a bordo se rebela e consegue tomar posse do navio negreiro La Amistad, que os levava para a América. Porém, sem saber como voltar para a África, acabam sendo enganados por dois tripulantes, que os conduzem até a costa de Connecticut, onde acabam presos e julgados pelo assassinato da tripulação. O caso toma proporções enormes, envolvendo até o presidente Martin Van Buren (Nigel Hawthorne) e a Rainha Isabella II da Espanha (Anna Paquin). Porém, é a atuação do ex-presidente americano John Quincy Adams que será decisiva para o destino dos escravos. No elenco, astros do calibre de Morgan Freeman, Matthew McConaughey e Anthony Hopkins, indicado ao Oscar por sua atuação como John Adams.

A Qualquer Preço

 

Este drama foi baseado na história real do advogado Jan Schlittman, aqui interpretado por John Travolta. O protagonista, inicialmente, é sócio de uma firma cujo objetivo não é vencer os casos, mas sim garantir acordos financeiros lucrativos. Porém, isto muda quando ele aceita pegar o caso de oito famílias, cujas crianças morreram por causa de duas poderosas empresas que têm despejado produtos tóxicos na água que abastece a cidade de Wooburn, Massachusetts. O caso é levado a julgamento, que se prolonga por vários anos, ao ponto de levar a firma de Schlittman à beira da falência, o que faz com que seus colegas o abandonem para cuidar sozinho do caso.

Código de Honra

 

Caso você esteja mais afim de ver assistir a um thriller, repleto de suspense e reviravoltas chocantes, procure por Código de Honra. Este longa é protagonizado por Chris Evans (o Capitão América dos filmes da Marvel) no papel do advogado Mike Weiss. Ele é um homem problemático, com uma vida marcada pelo abuso de drogas, ao passo em que seu parceiro Paul Dazinger (Mark Kassen, também co-diretor do filme) é um homem de família. Os dois aceitam o caso de Vicky Rogers (Vinessa Shaw), uma enfermeira que, após ser infectada pelo vírus HIV, inventou, com a ajuda de um engenheiro, uma agulha especial que se retrai em caso de introdução forçada – o que poderia salvar muitas vidas. O problema é que ninguém se dispôs a comprar a patente. Investigando o caso mais a fundo, Mike e Paul descobrem uma conspiração perturbadora, envolvendo uma poderosa companhia médica, disposta a tudo para derrotar os dois advogados nos tribunais.

Se quiser outras boas indicações, não deixe de baixar nosso e-book com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

E aí, já escolheu os filmes de tribunal que você vai ver no fim de semana? Comente conosco!

4 lições de grandes escritórios de advocacia para se inspirar

Como você já deve saber, o aumento no número de escritórios de advocacia e de profissionais jurídicos é cada vez maior. Para se diferenciar, o profissional precisa pensar em estratégias e em uma atuação cada vez mais fora da caixa.

Nós separamos hoje 4 exemplos de táticas praticadas por grandes escritórios de advocacia para inspirar seu trabalho. Confira:

Especialização

Uma vez que o mercado está cada vez mais especializado, um profissional que conhece mais profundamente um determinado assunto será mais valorizado, recomendado e procurado. Tornar seu escritório de advocacia referência em um setor é uma das maneiras mais acertadas de conquistar novos clientes, de ser demandado inclusive por outros escritórios para serviços de correspondência e de se tornar visível.

Networking

Networking é uma palavra-chave para qualquer profissão contemporânea, o que inclui, claro, a advocacia. A criação e a manutenção de círculos sociais profissionais permite uma interação que pode render ótimos frutos. E embora esse seja um exercício diário, muitos profissionais erram ao vê-lo como uma obrigação. O bom networking é o orgânico. Como você pode fazer isso? Veja:

  • Tenha cartão de visita e distribua-o entre clientes e potenciais parceiros
  • Participe de eventos sobre o mercado jurídico e tendências
  • Já pensou em dar aulas ou palestras?

Só não se esqueça de que o networking é uma via de mão dupla que tem a confiança como base. Assim, a indicação deve vir naturalmente de ambos os lados.

Baixe o nosso Guia Completo sobre Marketing Jurídico e veja dicas mais profundas sobre networking.

Profissionalismo

Realize um trabalho de qualidade, cumpra o que prometeu ao cliente, não gere falsas expectativas e esteja disponível: essas são as principais bases para um escritório de advocacia ser reconhecido por seu profissionalismo. Um erro comum de escritórios de advocacia que estão começando é fazer promessas impossíveis de prazos sobre a duração de um processo ou até mesmo garantir ganho de causa em certas ações. Peças mal redigidas, falta de pesquisa e dificuldade de contato são outras reclamações bem comuns. Isso gera má reputação tanto ao escritório de advocacia como ao profissional em si, dificultando a prospecção futura e as indicações de clientes e outros escritórios.

Veja outros 6 erros comuns de quem está começando um escritório de advocacia

Jamais se esqueça de que o profissionalismo é a marca de um bom negócio — e isso vale para absolutamente qualquer área! Estabeleça prazos plausíveis para entrar com uma ação, seja coerente com a média de duração de um processo, faça um trabalho de qualidade e deixe clara sua disponibilidade ao cliente. Isso mostrará a seriedade do seu trabalho, automaticamente agregando valor ao escritório. Vale lembrar que também faz parte do profissionalismo admitir quando não se é capaz de realizar o trabalho proposto, mesmo que os honorários sejam de valores significativos ou o caso seja interessante. Além disso, entenda desde já que dizer não é uma excelente oportunidade de praticar o networking, ao indicar um outro escritório de advocacia que trabalhe na área.

Proatividade

Especialmente porque muitos clientes procuram advogados em situações de desespero, nessas horas é imprescindível ser proativo em vez de apenas reagir. Já durante o decorrer natural do processo, manter essa proatividade também conta bastante. Por isso, esforce-se para informar ao cliente sobre alterações no processo, mantenha o contato e atue como conselheiro. Faça-se presente para se tornar uma referência. E a proatividade tem uma outra face muito interessante, que permite que você controle a relação. Assim, se você mostra que está atento e que entrará em contato nas movimentações, poderá fazê-lo conforme sua agenda. Essas pequenas questões permitem controle na rotina e aumentam sua otimização do tempo, tornando-o um profissional diligente e capaz.

Viu como, com essas estratégias, ficará muito mais fácil organizar e fazer seu escritório de advocacia crescer? Que outras lições já aprendeu com os grandes escritórios? Comente aqui e compartilhe suas impressões e seus conhecimentos conosco!

 

6 erros comuns que os pequenos escritórios de advocacia cometem

Pequenos escritórios de advocacia que ainda não desenvolveram uma estrutura administrativa muito complexa geralmente acabam sofrendo com alguns erros de percurso. É comum, por exemplo, que estratégias para a fidelização de clientes sejam deixadas de lado, assim como não é nada raro encontrar sinais de negligência em relação à administração dos processos de prospecção. Mas quais são as consequências desses erros e como eles podem ser evitados? Pois veja agora mesmo nossa lista e se previna:

Não administrar adequadamente as finanças

Antes de mais nada, é preciso pensar no escritório de advocacia como um negócio assim como qualquer outro. Por isso, ele deve ser capaz de se manter, gerar rendimentos e, com o tempo, crescer. Mas o problema é que a maioria dos advogados não é devidamente instruída sobre administração, contabilidade e finanças na faculdade! Assim, é extremamente necessário correr atrás desse conhecimento, dedicando-se a esses aspectos para garantir um fluxo de caixa mínimo, rendimentos constantes para os sócios e um planejamento orçamentário realista.

Você sabia que é possível fazer um planejamento estratégico para o seu escritório? Confira mais sobre o assunto em nosso artigo Planejamento estratégico no escritório: entenda a importância.

Não prospectar os clientes certos

É essencial ser estratégico ao prospectar seus clientes, definindo primeiramente seu nicho de atuação e o perfil do público que deseja ter em seu escritório. A partir daí fica bem mais fácil elaborar estratégias sofisticadas de prospecção, que podem ir desde a participação em eventos da área para networking, passando pela realização de apresentações institucionais e chegando ao desenvolvimento de estratégias de marketing.

Não investir no relacionamento com os clientes

E por falar em estratégia, não deixe de cuidar do relacionamento com seus clientes, sejam eles quem forem! Procure oferecer seus serviços de forma a mantê-los como clientes mesmo quando suas demandas processuais já acabaram — por meio de consultorias, por exemplo. Para tanto, implemente pesquisas de satisfação, elabore relatórios periódicos com atualizações sobre os andamentos processuais e não demore a responder e-mails e retornar ligações! Esses cuidados parecem até simples demais, mas, acredite, fazem toda a diferença!

Não apostar no poder do marketing

Esse é outro erro comumente cometido por pequenos escritórios de advocacia. Mas atenção: por menor que seja seu escritório, não só é possível como é mais que recomendado investir em estratégias de marketing. Você pode, por exemplo, criar o seu próprio site e assim aparecer no Google para clientes que estiverem buscando por um escritório de advocacia nas proximidades, entre outras vantagens.

A seguir, é interessante criar uma newsletter do escritório, mantendo e divulgando postagens regulares sobre o meio jurídico. Assim o escritório se estabelece de forma orgânica como autoridade na área.

Além disso, se você quiser maximizar a sua visibilidade e estratégias de marketing, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

Não se especializar

Por mais que você não possa se dar ao luxo de recusar muitas causas — principalmente no início de sua jornada —, é importante se especializar em algumas áreas do Direito desde o princípio. Para isso, pense no perfil dos clientes que deseja ter no escritório e, a partir daí, determine o melhor caminho a seguir. Dessa maneira, se seu foco é ter como clientes pequenas e médias empresas, por exemplo, que tal oferecer assistência jurídica nas áreas trabalhista, empresarial e tributária, essenciais para esse tipo de cliente?

Não investir em bons estagiários

Lembre-se de que seus estagiários de hoje serão, se tudo der certo, seus advogados associados de amanhã! Por isso, quanto melhores eles forem treinados e quanto mais se engajarem no espírito do escritório, mais chances seu escritório terá de ter um time de advogados campeão! E se quer aproveitar para aprender a reter talentos em seu escritório de advocacia, confira nosso artigo com 4 dicas de gestão de pessoas para seu escritório.

Já que é mais que comprovado que muitos escritórios de advocacia perdem clientes, talentos e negócios justamente por negligenciarem esses aspectos, comece a se preparar desde já para não cair nessas armadilhas! Aprenda com esses erros e garanta o sucesso de seu escritório!

E você, já passou por essas dificuldades em seu escritório? Que tal um e-book com dicas para maximizar o seu lucro e reduzir seus gastos? Baixe agora o Guia de redução de custos para escritórios de advocacia.

E não deixe de comentar aqui para nos contar se conhece outros erros comuns cometidos por pequenos escritórios de advocacia que não entraram na nossa lista! Compartilhe suas sugestões e dicas conosco!