6 etapas para te ajudar a decidir se vale a pena deixar o escritório e apostar em outro

Advogados e estudantes de direito tem trocado de escritório de advocacia com um ritmo muito acelerado. As razões para esse fenômeno são inúmeras, passando por conflitos de personalidade, razões culturais, progressão na carreira e, na maioria das vezes, razões financeiras — que estão no topo da lista de motivos ensejadores  para a saída do advogado colaborador. Pensando nisso, no post de hoje, trazemos seis etapas que vão ajudar você a avaliar se vale mesmo a pena deixar o escritório atual e apostar em outro. Confira!

Verificação do Cenário atual

Estamos vivenciando disputas do mercado — por escritórios e por campos de menor preço, resultando em uma desvalorização da competência profissional e, também, desestimulando o investimento em novas ideias, que poderiam influenciar positivamente nos valores pagos aos advogados colaboradores.

A desvalorização do advogado colaborador trazem reflexos negativos para a equipe, bem como crescimento da taxa de rotatividade e baixa qualidade no trabalho executado.

Diante de tantas questões, sempre vem à tona a dúvida cruel: enfrentar as oportunidades do mercado ou ficar no mesmo lugar?

Avaliar tempo versus remuneração

Inicialmente, você deve avaliar o tempo que você vai demorar,na empresa atual, para alcançar a mesma remuneração que a segunda empresa está oferecendo. Considerando que você não trocará gato por lebre, claro!

Considere, como remuneração, tudo o que faz parte do pacote de desembolso do empregador — salário, plano de saúde, vale refeição, vale transporte, etc.

Se o ponto vista financeiro estiver pesando muito na hora da sua decisão, provavelmente não é vantajoso permanecer no mesmo escritório.

Considerar sua autonomia enquanto colaborador

Caso o advogado não tenha autonomia no novo emprego, sua motivação gerada pelo aumento de sua remuneração não durará muito tempo, podendo acarretar em arrependimentos em relação a ter deixado o escritório anterior.

A autonomia é um dos fatores mais relevantes para manter as pessoas motivadas no trabalho.

Valorizar a importância dos desafios

Este é um fator que deverá ser muito analisado antes de você tomar qualquer decisão.

Mesmo que, no próximo escritório, você tenha uma remuneração melhor e autonomia para desempenhar suas tarefas, sem desafios a monotonia tomará conta de sua vida no trabalho em pouco tempo. Isso pode ser um grande motivo para o aumento da falta de motivação, que acarreta em sérias decepções na sua carreira profissional.

Lembrar da necessidade de novos conhecimentos

Você também terá que avaliar o nível de aprendizado e novos conhecimentos que o novo ambiente de trabalho poderá lhe oferecer.

A remuneração é importante, mas a evolução intelectual é muito mais valiosa para um grande profissional. Afinal, o conhecimento é o composto ativo mais valioso na vida de qualquer advogado.

Analisar o ambiente de trabalho

Você deve avaliar  o ambiente de trabalho. Ganhar mais, ter autonomia, receber desafios e, ao mesmo tempo, absorver novos conhecimentos são fatores de extrema importância para um grande advogado.

Contudo, se o ambiente de trabalho for ruim, com excessivo clima de competitividade, nada vai valer a pena.

Portanto, na hora de decidir sobre o momento certo para mudar de escritório de advocacia, avalie cada variável abordada aqui. Caso sua avaliação seja de melhorias para sua vida profissional, siga em frente. Agora, se sua avaliação for negativa, talvez ainda não seja a hora certa de mudar.

O Direito, afinal, está passando por grandes mudanças proporcionadas principalmente pelas inovações digitais. Se o seu interesse realmente for mudar de escritório, que tal, escolher um lugar que já esteja na Era do Direito 4.0? Para aprender ou aprimorar seus conhecimentos, acesse hoje mesmo nosso curso Ganhe dinheiro na nova era do direito.

Para mais sugestões e artigos como esse, acompanhe todo o nosso conteúdo!

5 coisas que advogados recém-formados fazem errado em audiências

erros audiências

Já parou para pensar em quantos obstáculos você superou para chegar até aqui? Primeiro foram todos os anos escolares, os vestibulares, depois o curso de direito e suas dificuldades e, finalmente, veio a tão sonhada graduação. Daí, você encara o mundo real e vem aquela insegurança quanto aos seus próximos passos e, diante a inexperiência e hesitação, acaba levando esse sentimento de instabilidade para dentro dos tribunais. Foi pensando em te dar “aquela forcinha” que o Juris Correspondente preparou esse post sobre os equívocos que os advogados recém-formados não podem cometer nessa fase inicial de carreira. Então, confira 5 dicas para não fazer feio em suas próximas audiências!

Dirigir-se desrespeitosamente ao juiz ou às partes

Não é nem preciso falar, respeito é um direito e ao mesmo tempo um dever de cada um, certo? E nas audiências, não poderia ser diferente. No meio jurídico, algumas referências e formalidades são tão importantes quanto a sua própria postura. Discordâncias ocorrerão, mas mantenha-se calmo e polido, tratando todas as partes com as devidas considerações.

Também, cuide-se para não deixar pessoalidades confundirem-se durante a sessão. Por mais que qualquer um dos presentes seja um amigo íntimo ou até um inimigo declarado, lá, você deve tratar todos, pessoas e assuntos, de forma estritamente profissional.

Arguir inadequadamente testemunhas

Lembre-se de que indícios não servem, necessariamente, como provas fiéis e/ou comprobatórias até que quem de direito julgue o contrário. Logo, seja sempre muito cauteloso e tenha a consciência de que as palavras têm poderes, e que elas podem, inclusive, voltar contra você. Atente-se para colocações oportunas que vão apenas agregar e enriquecer seus álibis e, fiscalize-se para não cometer perjúrios.

Deixar de orientar seus clientes

É muito comum entre advogados recém-formados a falta de orientação adequada aos seus clientes antes de uma audiência. Isso porque a rotina, o uso de termos, jargões e expressões que podem parecer-lhe simples são, em sua grande maioria, de total desconhecimento para a parte contratante. Assim, é fundamental uma explicação minuciosa e o mais clara possível sobre todas as fases da audiência para que seus clientes não fiquem perdidos e comprometam as sessões.

Não investir na apresentação pessoal

Outro parâmetro a ser apontado como de extrema importância, é o alinho e o zelo próprio, que é o cartão de apresentação pessoal de qualquer profissional, inclusive de advogados recém-formados em busca de reconhecimento.

Ainda, como por todos é sabido, há trajes adequados para serem usados no meio jurídico e que, de maneira nenhuma, devem ser dispensados. 

Deixar de protestar em audiências trabalhistas

Estar preparado é, sem sombra de dúvidas, essencial para que qualquer advogado possa defender sua parte. E, em um processo trabalhista, vence quem detém o conhecimento suficiente e esteja devidamente capacitado para lidar com qualquer eventualidade.

Assim, o advogado deve ater-se em cada ato da parte contrária e levantar protestos concisos e embasados a fim de respaldar sua defesa. Mantenha-se atento e não perca a chance de questionar quando for cabível.  

E você, o que achou das dicas? Depois de aprender os principais erros cometidos em audiências, que tal assistir a série de vídeos feitas pelo Juiz de Direito José de Andrade Neto e se tornar Expert em audiências! Aproveite também para ganhar experiência prática vendo a atuação real de outros profissionais através do nosso parceiro Audiências Online. E não se esqueça de deixar nos comentários abaixo sua opinião e experiências! 

 

5 dicas para escolher o melhor estágio para a sua carreira

É bastante comum que a diversidade de possibilidades de carreiras ligadas ao direito faça com que o estudante se sinta confuso na hora de buscar de um estágio na área jurídica. Alguns graduandos, já avançados no curso e com a permissão da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para trabalhar como advogados correspondentes, contam com muitas oportunidades.

Entre elas, estão as opções de fazer um concurso público, trabalhar para outros advogados, entre outros. Mas qual tipo de estágio escolher? E como tomar essa decisão? Nesse post, vamos dar algumas dicas para te ajudar na escolha! Acompanhe:

Decida a área em que quer atuar

Existem três grandes grupos na área jurídica, nas quais o estudante pode atuar: órgãos públicos, escritórios de advogados ou trabalhar diretamente para empresas particulares, prestando assessoria.

Nessa hora, o graduando realmente tem as suas dúvidas sobre o que escolher na hora de buscar um estágio em Direito. Cada um deles tem as suas vantagens e limitações, mas é importante que o estudante busque priorizar uma determinada área e investir na mesma.  

Não hesite em experimentar

A única forma de uma pessoa ter certeza da área na qual vai seguir carreira é fazendo o estágio. Dessa forma, o futuro advogado tem como se aproximar, se familiarizar com o Direito de uma forma mais prática e dinâmica.

No caso de o estudante escolher uma determinada área e não gostar, é preciso trocar de estágio. Em muitos casos, diversificar é a melhor escolha, especialmente quando a pessoa ainda está insegura e precisa de uma maior vivência profissional para se decidir. E, quanto mais diversificados forem os estágios, maiores serão as suas chances em ascender e se desenvolver profissionalmente.

Converse com profissionais da área

É importante que o estudante de Direito seja curioso e tenha vontade de aprender, saber como funcionam as mais diversas áreas do direito, para assim escolher a sua e começar a traçar o seu próprio caminho.

Durante a faculdade, o graduando tem a oportunidade de conhecer e conversar diretamente com os profissionais já atuantes e entender mais como é a carreira, quais são as suas possibilidades nessa ou naquela área e pegar algumas dicas extras para ser um bom advogado.

Procure saber todos os detalhes

Antes de iniciar um estágio em Direito, é importante que o graduando procure saber quais são os salários, horários, benefícios e possibilidades de crescimento que aquela vaga pode lhe trazer.

Muitas vezes, o estágio é ótimo, paga muito bem, mas tem um horário muito apertado, o que dificulta a vida do estudante. Por isso, é preciso analisar cada detalhe, para que o estágio não interfira em seus estudos de forma negativa e, ao mesmo tempo, possa atender às suas necessidades e expectativas.

Não pense apenas em remuneração

Não se pode negar que, na hora de escolher qual área do Direito a seguir, o salário é algo que deve ser, sim, levado em conta, mas não pode ser o fator determinante na hora de escolher um estágio. Afinal, qual é o aprendizado para quem vai para algo totalmente fora de seu perfil? Isso gera apenas frustração e decepção para o estudante.

Por isso, escolha a área que mais te agrada, te motiva, pois o salário também depende muito do empenho do profissional. E, quanto mais a pessoa aprende e gosta daquilo que faz, mais experiência relevante ela adquire e o dinheiro vem como a consequência de um bom trabalho.

A trajetória de um acadêmico em Direito é construída passo a passo, de forma gradativa, com o acúmulo de conhecimentos que se tem na faculdade e as experiências fora dela, como as atividades extracurriculares e estágios.

Depois de escolher a sua área e conseguir um estágio em Direito nela, é a hora de investir em livros mais específicos, fazer um networking com profissionais mais experientes e também pensar em uma pós-graduação, concursos públicos ou até mesmo começar a poupar para, no futuro, abrir o seu próprio escritório. Tudo isso depende apenas de você, do seu talento e determinação.

Está difícil conseguir o seu tão sonhado estágio? Você sabia que é possível ser um correspondente e ganhar experiência profissional?  Mas atenção, somente Advogados e Estagiários regularmente inscritos na OAB podem exercer atividades exclusivas da advocacia, sendo que os Estagiários somente sob a supervisão de Advogados.  Porém, existem algumas atividades que podem ser feitas por quem não é regularmente inscrito na OAB. Quer saber mais?Não deixe de conferir o nosso e-book gratuito: O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

Gostou do artigo? Ainda tem alguma dúvida? Deixe a sua opinião nos comentários e compartilhe conosco as suas experiências!

 

Elaboração de peças processuais: você está fazendo isso corretamente?

Uma das principais qualidades que um advogado deve prezar e buscar desenvolver constantemente é a sua escrita. Isso porque é por meio dela que a profissão será exercida, seja na elaboração de uma simples procuração, até na preparação das mais complexas peças processuais. Não são raros os casos em que documentos mal escritos acabam prejudicando o cliente e o próprio advogado, já que exigem muitos reparos e atrasam procedimentos que poderiam ser rápidos.

Assim, desde os tempos de faculdade, o profissional do direito (especialmente aqueles que já estão no sétimo período da faculdade e que já podem dar os primeiros passos como correspondentes jurídicos, ou mesmo no preparo para a OAB) precisam treinar sua escrita e aprender a elaborar bons documentos processuais.

Importante: Somente Advogados e Estagiários regularmente inscritos na OAB podem ser correspondentes jurídicos, sendo que os Estagiários somente sob a supervisão e responsabilidade de Advogados.  Porém, existem algumas atividades que podem ser feitas por quem não é regularmente inscrito na OAB e você pode conferir esses serviços no e-book gratuito: O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

Claro que existem muitas petições que são bem simples, como aquelas de juntada de documentos, substabelecimentos, entre outras. Essas poderão seguir modelos pré-elaborados, necessitando apenas de algumas adaptações e otimizações. Por outro lado, existem outras peças extremamente complexas, como ações rescisórias, ações civis públicas e afins, que precisarão ser começadas do zero e vão requerer mais dedicação.

Mas não importa qual peça você precise escrever, as dicas a seguir são essenciais para que você faça um bom trabalho e melhore cada vez mais sua prática:

Utilize fontes simples e formatação adequada

Aparência séria e limpa é importante também nas peças processuais! Isso facilitará a leitura e causará uma boa impressão em quem a tiver em mãos. Portanto:

  1. Escolha papéis sóbrios, sem cores ou muito grossos.

  2. Dê preferência para fontes simples, sem grandes impactos visuais, como Arial, Times Roman e Calibri.

  3. Utilize tamanho de fonte 12 a 14 para o corpo do texto e 11 para as citações diretas.

  4. O espaçamento entres as linhas deve ser de, no mínimo, 1,5.

  5. Os parágrafos devem ser justificados, com espaço entre eles, e as citações diretas recuadas em, pelo menos, 3 centímetros.

  6. Use recursos como negrito e itálico apenas quando realmente necessário e evite poluir sua peça.

  7. Use margens de 2 ou 3 cm para as margens superior e inferior, 3 ou 4 cm para a margem esquerda e 2 ou 3 cm para a margem direita.

Organize suas ideias e siga um raciocínio lógico

As palavras de ordem para bons documentos processuais são coesão e objetividade! Todos sabem que o judiciário está sobrecarregado com inúmeros casos que se acumulam a cada dia. Por isso, peças que não sigam essas dicas acabam sendo deixadas para o fim da fila pelos juízes e servidores, que darão preferência para aquelas mais rapidamente analisáveis. Assim:

Antes de começar a escrever, faça um esquema e organize suas ideias. Defina quais argumentos serão melhor encaixados em cada uma das partes essenciais: fatos, direito (preliminares e mérito), tutelas antecipadas/liminares (quando aplicáveis) e pedidos.

  1. Seja coeso: siga um raciocínio lógico ao construir seus argumentos e demonstre como os direitos que estão sendo pedidos realmente decorrem dos fatos.

  2. Seja objetivo: escreva com clareza e sem repetições. Evite o uso de expressões como “ou seja” e “em outras palavras”, use linguagem clara, sem erudições desnecessárias, preferindo a forma direta nas frases (sujeito e depois o predicado), sem inversões.

  3. Evite transcrições literais de doutrina e copie apenas as jurisprudências essenciais ao caso.

  4. Seja objetivo nos pedidos finais. Eles devem representar exatamente os resultados que você espera alcançar com aquela peça processual.

Revise! Sempre!

Um bom advogado deve ser extremamente detalhista. As revisões são essenciais para que nenhum erro de digitação, português ou mesmo de conteúdo passe batido. E essa dica vale mesmo no caso das peças processuais mais simples. Eficiência não significa descuidado!

Pensando em facilitar a sua profissão, criamos um banco de petições com diversos modelos a sua disposição e atualizado mensalmente. Acesse já, mas lembre-se que o documento deve ser adaptado a cada caso.

 

Carreiras na área trabalhista: quais são suas opções e vantagens?

A área trabalhista é uma das mais proeminentes do Direito atualmente e contempla diversas oportunidades de carreiras promissoras, seja no âmbito da carreira pública, seja na atuação no ramo privado. Entre as várias possibilidades profissionais que o Direito oferece, a área trabalhista vem se destacando, sobretudo após a Reforma do Judiciário, com a Emenda Constitucional 45 de 2004.

Nesse cenário, os profissionais do Direito que escolhem a área trabalhista para atuar se dividem entre os cargos públicos e a advocacia privada, seja em um escritório de advocacia, de forma individual, ou mesmo atuando como advogado correspondente.

No post de hoje, confira algumas opções e as principais vantagens dessa área.

Carreira Pública

A área trabalhista disponibiliza diversas opções de concursos públicos para quem busca uma carreira com a estabilidade, o status e a segurança oferecidos pelos altos salários dos cargos públicos. Isso sem falar de outras vantagens, como a vitaliciedade, licenças, férias,etc.

Principalmente, depois da ampliação da competência da Justiça do Trabalho, promovida pela Emenda Constitucional 45 de 2004, o número de vagas para o setor cresceu consideravelmente. Entre as carreiras mais concorridas, estão: Magistratura do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Analista e Técnico dos Tribunais Regionais do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho e Auditor Fiscal do Trabalho.

Contudo, para ingressar em um desses cargos públicos, é necessário muito estudo, dedicação e paciência por parte dos candidatos que devem se preparar para enfrentar as exigências das provas e a concorrência acirrada pelas vagas.

Carreira Privada

A advocacia trabalhista pode atuar nas áreas preventivas, contenciosas e previdenciárias, alcançando, assim, uma enorme demanda de relações jurídicas. Embora a advocacia privada não ofereça a segurança e a estabilidade dos cargos públicos, não existem limites para o sucesso, como em qualquer empreendimento. E, diferentemente do que acontece em uma função pública, é o advogado quem escolhe as atividades em que irá atuar e como será sua rotina diária de trabalho.

O advogado trabalhista defende os direitos dos trabalhadores e prestadores de serviços, mas também atua em favor de empregadores e tomadores de serviços, normalmente empresas. Além disso, há uma grande demanda de profissionais da área trabalhista nos sindicatos trabalhistas e na realização de diligências como advogado correspondente.

Advogado correspondente

Outra opção interessante para a carreira privada é a atuação como advogado correspondente na área trabalhista. Isso porque a atividade representa um relevante aumento na renda do profissional e garante também o crescimento do networking do advogado, muitas vezes através da realização de tarefas simples que são delegadas por escritórios de advocacia ou advogados que estão em outras comarcas.

O advogado correspondente, além de ter um horário flexível de trabalho, tem a facilidade de receber por e-mail as demandas disponíveis para a sua comarca ou para outras comarcas em que também atenda, quando cadastrado em plataformas como o Juris Correspondente.

Se interessou sobre o assunto? Para que você possa se especializar nessa área de atuação, não deixe de baixar nosso E-book: O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

E, então, já decidiu qual carreira seguir na área trabalhista? Ainda tem dúvidas? Comente abaixo.

7 erros comuns ao realizar diligências forenses

Estagiários de escritórios de advocacia, independentemente da área de atuação, acabam tendo que fazer diversos tipos de diligências forenses: visitas a secretarias e cartórios; protocolos; distribuição de processos; reprodução de despachos; entre outros. Quais são os erros mais comuns cometidos durante essas diligências? Como evitá-los? Confira:

Deixar de ler as peças processuais protocoladas

Quando você sai do escritório para fazer um protocolo, jamais deixe de ler as petições que serão protocoladas. Esse é um erro comum que muitos estagiários cometem, como se seu trabalho ali fosse apenas o de levar uma petição ao fórum. No entanto, há muito o que aprender lendo o conteúdo dessas peças. Você vai entender melhor como fazer um requerimento ao juiz, o que as partes no processo querem, entre outras coisas.

Não planejar seu roteiro de diligências antes de sair do escritório

Quanto mais preparado você estiver ao sair do escritório, melhor. Afinal, pode ser que você tenha diligências a fazer na Justiça do Trabalho, Fórum Cível e Justiça Federal, por exemplo. Por que não otimizar seu tempo, evitando assim atrasos e eventuais perdas de prazo? Escolha em qual lugar ir primeiro e certifique-se de que tem todas as informações necessárias (números de processos, peças a protocolar, etc.).

Celular descarregado durante as diligências forenses

Hoje em dia, o celular é muito mais do que uma ferramenta de comunicação. Ele serve também para consultar informações na internet, enviar e-mails, fotografar despachos em processos, etc. Nesse contexto, é imprescindível que o estagiário tenha sempre seu celular carregado. Se possível, tenha um carregador extra no escritório e nunca saia para uma diligência com a bateria fraca!

Por falar em celular, confira 7 apps que todo advogado deve conhecer  em seu favor no dia a dia do escritório!

Deixar de pegar recibo e notas ficais das despesas

Muitas das despesas no dia a dia do estagiário são reembolsáveis: cópias reprográficas, guias de certidões, corridas de táxi, etc. Mas jamais cometa o erro de perder, ou mesmo de não solicitar, os recibos e notas fiscais dessas despesas. É a forma que o escritório tem de cobrar dos clientes os gastos com o acompanhamento processual, bem como de reembolsar o estagiário por alguma despesa inesperada.

Não ter uma pasta para guardar documentos de forma organizada

Quanto maior o número de diligências, maior o número de comprovantes de protocolo, recibos, cópias e outros documentos a carregar. Por que não guardar tudo isso de forma organizada, em uma pasta? É um investimento simples e extremamente útil!

Negligenciar as vantagens de conhecer bem os servidores do Poder Judiciário

Poucos estagiários investem no valioso networking que é possível fazer durante suas diligências forenses. Conhecer servidores pelo nome, ser cordial e ter liberdade suficiente para pedir favores excepcionais são apenas algumas dessas medidas, que podem garantir ao estagiário pontos extra no escritório. Geralmente, são as pessoas que melhor conhecem os servidores que conseguem aquela movimentação improvável do processo, o despacho impossível com o assessor do juiz, etc.

Deixar de esclarecer qualquer dúvida que você venha a ter

Está em dúvida quanto a alguma diligência? Não entendeu bem o que seus chefes querem que você faça? Não tenha receio de perguntar! É melhor que você esclareça qualquer dúvida antes e durante a diligência, do que fazer algo errado, ou ter que voltar ao fórum no dia seguinte. Perguntando, você compreende melhor o propósito de cada diligência e aprende mais!

Para você aumentar ainda mais o seu índice de acerto, não deixe de conferir nosso e-book O Guia Definitivo do Advogado Recém-Formado.

O que achou dessas informações? Acha que consegue evitar esses erros em suas próximas diligências forenses? Aproveite também para deixar aqui nos comentários outras erros que podem ser cometidos por estagiários no dia a dia do escritório! Participe!

 

Entenda como funciona um escritório de advocacia!

Diferentemente do que a maioria das pessoas imagina, para montar um escritório de advocacia não basta ter bons conhecimentos jurídicos. Mais do que isso, é necessário contar com uma boa experiência em gerenciamento de empresas.

Afinal, para que o negócio funcione, será preciso contratar recursos humanos, investir capital, fazer um planejamento financeiro, estabelecer metas, enfim, uma série de pressupostos fundamentais para o sucesso do empreendimento.

Pensando nisso, no post de hoje vamos explicar o funcionamento, as necessidades e os desafios de um escritório nos dias atuais. Continue a leitura e entenda como funciona um escritório de advocacia!

Saiba que a estrutura é o primeiro passo

Para iniciar suas atividades, certamente será preciso pensar em um espaço físico adequado ao porte do escritório. Nesse aspecto, algumas questões devem ser avaliadas, como a localização estratégica, o tamanho e os recursos disponíveis, bem como os custos envolvidos.

Tenha em mente que montar um escritório de advocacia é um investimento e não um custo. Se pensar como custo, poderá buscar economizar demais e deixá-lo com uma cara pouco profissional.

É importante levar em conta que as impressões que os clientes terão começam pelo visual do escritórioquando eles forem fazer uma consulta, por esse motivo é importante investir em uma estrutura adequada.

Em relação ao aluguel, existe muita variação, dependendo do estado e cidade onde pretender estabelecer o negócio. No entanto, há outros gastos, por exemplo, com os móveis: cadeiras para os clientes, mesa executiva, balcão de secretária, arquivo, cadeira executiva, entre outros. São valores que podem variar para mais ou para menos, dependendo da loja, material, marca e região.

Definir a estrutura adequada é uma fase importante do investimento, na qual a relação custo-benefício deverá ser bem avaliada. Atualmente, muitos profissionais têm optado pelo sistema de coworking, que nada mais é do que um sistema de compartilhamento do espaço de trabalho com outros profissionais ou equipes, de modo a manter uma estrutura de qualidade com redução dos custos de investimento.

Faça um acordo entre os sócios

Os sócios-fundadores de uma sociedade de advogados devem se atentar para a importância de um contrato que defina bem as responsabilidades, direitos e prerrogativas de cada um desses profissionais.

Assim como na criação de qualquer pessoa jurídica, é preciso realizar um contrato social com a definição da sede, capital social, remuneração dos sócios, destinação patrimonial e até mesmo uma previsão de como será a retirada de profissionais da sociedade.

Esse tipo de acordo evita muitos imprevistos no futuro, garante a segurança de quem está investindo no escritório de advocacia e permite maior transparência para eventuais adições à equipe. Bem como ocorre na constituição de empresas, é uma forma de dar segurança jurídica ao acordo firmado entre os sócios, que não deve ser apenas verbal.

Estabeleça a área de atuação

Em qual ramo do Direito pretende atuar? Essa decisão é fundamental e vai nortear as próximas decisões a serem tomadas. Para ajudar nesse processo, é possível focar em dois quesitos. Veja abaixo!

Região geográfica

Ao focar na região, sua preocupação deve ser montar o escritório de advocacia em um local que tenha demanda para os serviços. Para alcançar o êxito é necessário investir em uma boa localização. No decorrer do tempo avalie se está bem localizado, já que a demanda em certos locais pode cair.

Especialização

Focar na especialização significa que procura algo relacionado à sua experiência. O advogado que seguir por essa alternativa precisa investir em seu conhecimento técnico. Para isso, deve focar em cursos, seminários e demais eventos relativos ao tema.

Contudo, mesmo não focando na região, a abrangência geográfica é importante, tendo em vista que trabalhar em causas mais distantes vai tornar os custos mais altos e, consequentemente, reduzir os ganhos.

Selecione uma boa equipe de profissionais

Contar com uma equipe é fundamental para atender as necessidades e demandas de trabalho. Em uma estrutura regular existe o sócio majoritário que, normalmente, é o advogado fundador do negócio e quem possui mais reconhecimento profissional no mercado; e os sócios minoritários, que atuam na linha de frente do escritório, principalmente nas demandas contenciosas.

Os advogados associados também assumem importante papel na estrutura do empreendimento, uma vez que, com a atuação desses profissionais, é possível aumentar o público-alvo do escritório. Isso porque cada advogado pode ser especialista em determinado ramo de Direito, de modo a ampliar a gama de serviços oferecidos.

Os estagiários com carteira da OAB são muito importantes, afinal, existem tarefas rotineiras, menos complexas e externas, que consomem muito o tempo dos advogados e que podem ser executadas pelos estagiários. Por outro lado, os acadêmicos de Direito necessitam da experiência que o escritório é capaz de oferecer e, normalmente, buscando seu espaço no mercado de trabalho, são bem engajados com as tarefas que são delegadas.

É importante também contar com uma secretária ou assessora que possa atuar na recepção dos clientes e nas tarefas administrativas, como agendamentos, controle de prazos e audiências, cobrança de honorários, telefonemas e pagamentos, de modo a facilitar o trabalho dos advogados.

Saiba dos desafios do mercado

Com uma estrutura eficiente e uma equipe de profissionais qualificados, a tendência é que o escritório cresça no mercado e alcance os seus méritos. No entanto, a concorrência, cada vez mais acirrada, é um dos desafios a serem enfrentados.

Nesse sentido, o diferencial é o ponto que merece atenção. Cada escritório de advocacia deve oferecer algo para se destacar diante dos demais. Daí a importância da especialização dos profissionais para melhor atender as diversas demandas da sociedade.

Foco no público-alvo

Cada escritório de advocacia buscará seu próprio público-alvo, a depender das áreas de especialização de seus profissionais, bem como do número de demandas que e possível atender. Uma boa opção para escritórios que estão começando sua estruturação é atender médias empresas.

Nesse contexto de atendimento, haverá demandas dos mais variados tipos: trabalhistas, tributárias, societárias, empresariais e até mesmo propriedade intelectual. Essa é também uma boa forma de provar a qualidade do serviço e garantir a indicação do escritório para outras pessoas, jurídicas e físicas, e então aumentar a cartela de clientes.

Defina as formas de atendimento

Existem diversas maneiras de atender os seus clientes, o que pode ser definido em um primeiro contrato para a prestação de serviços advocatícios. Ao identificar se a demanda é consultiva ou contenciosa, já será possível estabelecer uma forma de atuação, que pode ser por meio de pareceres ou acompanhamentos processuais, respectivamente.

O atendimento consultivo costuma ter um preço fixo por demanda específica, com prazos de entrega e escopos de atuação bem definidos. Já o atendimento no contencioso envolve a realização de diversas diligências (no fórum, tribunais, cartórios etc.), acompanhamento constante de publicações e editais, bem como uma linha temporal de execução com difícil previsibilidade.

Devido a essas diferenças, é necessário ajustar bem as expectativas de atendimento ao cliente antes do início da prestação de serviços. Mais uma vez, as empresas de médio porte oferecem uma vantagem nesse sentido, já que apresentam um fluxo constante de demandas, sejam elas consultivas ou contenciosas, garantindo ao seu escritório também rendimentos mais estáveis.

Pense na prospecção de clientes

Agora que já foram definidas as estruturas física e jurídica da sociedade de advogados, formas de atendimento, áreas-foco de atuação e até mesmo a equipe de profissionais do escritório, é preciso pensar sobre a captação de novos clientes. Essa é uma questão imprescindível, principalmente para escritórios que estão começando.

Existem várias formas de prospectar clientes no mercado, sendo as mais comuns por meio do marketing jurídico, presença em eventos especializados, networking, indicações de outros colegas de profissão e anúncio de seus serviços em sites especializados, como o JurisCorrespondente.

Além disso, para impressionar clientes e atrair mais demandas, vale a pena investir na imagem de seu escritório, com um site bem estruturado e completo, identidade visual apropriada em cartões profissionais e boa estrutura física.

Planeje as finanças do escritório

Para empreender na área do Direito é necessário ter noção sobre administração e finanças e, assim, evitar terminar no vermelho ao final do mês.

Entre os pontos em que precisa ficar ligado estão: saber como realizar o aditamento e reembolso de custas; estar atento aos honorários de sucumbência e ganhos de causas; realizar o gerenciamento de cancelamento de contratos; monitorar os indicadores de desempenho do negócio, entre outros.

Atenda às normas da OAB e ética profissional

Uma boa parte dos processos por infração ao Código de ética profissional é de advogados iniciantes. Entenda bem as normas e os limites de sua atuação profissional, tendo em vista que qualquer problema com a OAB pode prejudicar sua imagem e a do escritório.

Além disso, corre-se o risco de ter uma visibilidade negativa entre os colegas de profissão. Um network é preciso com outros advogados, então, não deixe isso lhe prejudicar.

Conte com a ajuda de um contador

O contador é um os principais parceiros que o empreendedor de qualquer negócio pode contar. Em um escritório de advocacia não é diferente. Escolha um profissional que realmente possa apoiá-lo e orientá-lo, contribuindo para o crescimento da sua empresa.

Abrir um escritório de advocacia é desejo de quase todos os advogados. Ao investir nesse negócio é importante tomar as decisões corretas e impedir que erros possam prejudicar o seu projeto. Então, não espere para colocar as dicas apresentadas em prática e garantir o seu funcionamento saudável e com chances de expansão.

E, então, pronto para abrir o seu escritório? Aproveite para se aprofundar no assunto baixando gratuitamente o nosso e-book Guia de redução de custos para escritórios de advocacia!

Dica de leitura: os livros de direito essenciais para sua carreira

O Direito é uma atividade que requer muita leitura e conhecimentos específicos, não só para levantar boas teses para os clientes, mas também para entender os sistemas teóricos que baseiam o pensamento jurídico.

E para arregimentar mais noções e experiências, não resta dúvida de que os livros de direito são o melhor caminho, pois só assim o profissional vai conquistar mais sucesso na sua carreira.

Há muitas obras que são fundamentais para que você se torne mais capaz na sua atuação. Veja, a seguir, pelo menos sete obras que não podem faltar na sua biblioteca pessoal! E não deixe de conferir nossas outra listas sobre os Mestres dos thrillers jurídicos que você precisa conhecer: John Grisham.

Teoria Geral do Processo (Antônio Carlos de Araújo Cintra, Ada Pellegrini Grinover e Cândido Rangel Dinamarco)

A Teoria Geral do Processo é um clássico da literatura jurídica brasileira e irá ajudar muito, principalmente, o estudante de Direito e o profissional em início de carreira. O livro garante boa noção sobre como a Justiça funciona, abordando muitos temas e não focando apenas no processo judicial.

É uma obra que trata sobre a organização do poder judiciário, junto ao papel do STF e STJ. Além disso, fala sobre as funções dos advogados particulares e públicos, do Ministério Público, os serviços auxiliares, entre outros.

Um Pilar de Ferro (Taylor Caldwell)

Este livro é sobre Marco Túlio Cícero, advogado e orador. Ele mostra que o que ocorria na Roma de muitos anos atrás, é bem parecido com o que acontece na sociedade atual, em diversos aspectos.

Através desta obra é possível saber mais sobre a vida de Cícero. Bem como a sua utilização de discursos patrióticos e honestos para esconder os problemas da política, a sua contratação em um famoso escritório jurídico, uma defesa criminal em que ele se saiu muito bem, entre outros casos interessantes.

Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas (Dale Carnegie)

Trabalhar na área jurídica exige um bom relacionamento interpessoal. Geralmente, nas universidades isso não é ensinado, mas ao longo dos anos, estabelecer contatos e saber lidar com pessoas se mostra cada vez mais necessário, tanto para a vida acadêmica, quanto para a pessoal e profissional.

É um clássico, de leitura leve e agradável, que deve ser levado a sério e dará ao leitor uma nova postura sobre as relações humanas.

Teoria da Norma Jurídica (Norberto Bobbio)

Nesta obra, Bobbio proporciona um melhor conhecimento sobre o papel da normativa jurídica através de uma visão sistemática, explicando e classificando as normas e também o ordenamento jurídico. É um livro que garante muito aprendizado para advogados de diferentes idades.

Teoria do Ordenamento Jurídico (Norberto Bobbio)

A Teoria do Ordenamento Jurídico, juntamente com a obra anterior, se complementam. Este livro explica o Direito sobre a perspectiva do ordenamento jurídico. Os capítulos abordam sobre a completude, unidade e coerência do assunto, além de falar sobre as normas jurídicas.

A Arte da Guerra (Sun Tzu)

Este livro contém muitas lições e é ideal para se ter um melhor conhecimento estratégico, postura e preparo diante de situações difíceis. Principalmente para aqueles que buscam não fugir do problema e o enfrentam de frente.

O Primeiro Ano – Como se faz um Advogado (Scott Turow)

Nesta obra, o autor aborda sobre sua vivência como estudante do curso de Direito em Harvard. Scott Turow proporciona uma boa oportunidade para que o estudante ou profissional da área jurídica leia sobre uma realidade diferente dentro dessa área, além de dar dicas para os alunos que almejam obter sucesso na profissão.

Quando o profissional da área jurídica se empenha e procura por conhecimento, lendo livros, artigos e notícias, as chances dele ter sucesso na carreira aumentam exponencialmente.

Como a vida profissional normalmente é corrida e algumas vezes ler um bom livro demanda tempo, separamos uma lista com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

E para você, quais livros de Direito são essenciais para a sua atuação? Compartilhe suas dicas nos comentários!

 

 

Estudante de direito: guia para ajudar na escolha de carreira

A faculdade proporciona ao estudante de Direito um amplo leque de possibilidades de carreira. A escolha não costuma ser fácil e geralmente o estudante acaba empurrando a decisão para depois da formatura — o que nem sempre é o ideal, já que muitas carreiras exigem anos de dedicação e estudos para prestar prova de concurso ou exame de ordem.

Nós acreditamos que a liberdade para optar deve ser vista como um ponto positivo e não como um fardo e, por isso, elaboramos um artigo para tirar todas as suas dúvidas sobre as principais carreiras jurídicas. Confira!

Carreira Policial

A rigor, apenas o cargo de Delegado de Polícia exige o bacharelado em Direito, no entanto, não podemos nos esquecer de que qualquer policial deve procurar se aperfeiçoar no conhecimento do Direito, já que a sua função primordial é auxiliar o Poder Judiciário a cumprir as Leis e a Constituição. O perfil aqui é de uma pessoa proativa e que tenha afinidade com o Direito Penal.

Defensoria Pública

Não podemos negar que vivemos em um país com grandes desigualdades sociais, em que grande parte da população têm os seus direitos mais fundamentais desrespeitados diariamente e, no mais das vezes, não conseguem sequer uma reparação por ignorância ou por falta de recursos para contratar um bom advogado.

Pois é justamente este o papel do Defensor Público: advogar em favor dos mais pobres e vulneráveis. Para atuar na Defensoria Pública, o profissional deve ser engajado e dinâmico, sempre preparado para atuar no local e na área mais demandada.

Ministério Público

Os membros do Ministério Público são chamados de Promotores de Justiça no âmbito estadual e de Procuradores da República no âmbito federal. Ambos, nos limites de suas atribuições, são responsáveis por zelar pelos interesses de toda a sociedade. Por isso, a Constituição conferiu a eles, em regra, a titularidade da ação penal. Entende-se que o crime não é uma conduta que ofenda apenas a vítima, mas a toda a sociedade, assim, o MP está sempre no pólo ativo das ações penais, fazendo o papel de acusador.

Além disso, o MP também zela pelo meio ambiente e pelos incapazes. O cargo exige que o profissional seja corajoso, saiba escrever muito bem e, assim como o advogado e o defensor, saiba ser persuasivo.

Magistratura

Sempre que temos um conflito de interesses em uma sociedade civilizada, qualquer uma das partes tem o direito de provocar a jurisdição. A jurisdição é exercida pelo juiz (também chamado de magistrado) e a própria etimologia da palavra já indica isso: juris + dicção, aquele que diz o direito. O juiz é um terceiro imparcial que se coloca entre as partes para resolver o conflito à luz das Leis vigentes e da Constituição, evitando o embate entre os particulares. O juiz deve ser paciente para ouvir as partes antes de decidir.

Advocacia Pública

O Advogado Público é o profissional que defende os interesses dos entes estatais, isto é: União, Distrito Federal, Estados, Municípios e suas autarquias e empresas públicas. Os membros da advocacia pública são chamados de procuradores.

O Estado, para cumprir suas missões institucionais, por vezes acaba se envolvendo em impasses jurídicos, tornando a função do procurador indispensável para que o Estado possa se defender judicialmente e fazer bom uso do direito ao contraditório.

O perfil do advogado público deve ser o de trabalhar bem em equipe para compreender bem o interesse político e jurídico da entidade a que está subordinado.

Advocacia Privada

Apesar de ser prestada por particulares, a advocacia é tida pela Constituição como uma função pública essencial à justiça. O advogado é um profissional liberal que pode se associar com outros colegas em sociedades, mas pode, também, trabalhar como empregado em uma empresa. Ao contrário do advogado público, o advogado privado geralmente pode escolher as causas em que deseja atuar, tendo mais liberdade.

Em síntese, podemos concluir que o curso oferece carreiras para os mais variados gostos e perfis profissionais. Além de conhecer bem as diferentes carreiras, o estudante de direito deve investir também no autoconhecimento, para acertar em cheio no momento da escolha!

Se a carreira que você escolher exigir dedicação de estudos, você sabia que com a advocacia correspondente é possível conciliar sua rotina e ainda ganhar dinheiro? Se quiser saber mais sobre o assunto, não deixe de baixar o O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

E você, qual o perfil que mais chamou a sua atenção? Participe deste debate conosco através dos comentários!

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4 motivos para ser um correspondente jurídico

Muitos advogados novatos, profissionais experientes da área jurídica e mesmo os estudantes do Direito, desconhecem os benefícios de se trabalhar como correspondente jurídico. Esse é um tipo de prestação de serviços jurídicos que vem crescendo no ramo da advocacia.

Um correspondente jurídico pode prestar serviço onde houver demanda de clientes, sejam eles de outras cidades e até de outros estados. Ao advogado, será possível atuar em diversas áreas da profissão, desde a assessoria e acompanhamento de processos jurídicos até a realização de despachos e diligências.

As vantagens para aqueles que decidem seguir a carreira de correspondente jurídico são muitas. Para conhecê-las e saber mais sobre a atuação desse profissional, acompanhe o nosso artigo. Confira, a seguir, os quatro motivos para se tornar agora mesmo um correspondente!

Qualificar-se em diversas áreas do Direito

Um correspondente jurídico tem a possibilidade de atuar em escritórios de advocacia de todo o Brasil. Com isso, além de expandir a sua atuação ao fazer mais trabalhos, é possível fazer seu próprio nome em diversas partes do país — representar um escritório é uma ótima maneira de alcançar o seu público em potencial e conquistar futuros clientes, além de aumentar a sua lista de contatos profissionais.

Além da correspondência jurídica permitir fazer diversos contatos em locais variados, a experiência adquirida no processo será válida por toda vida profissional do advogado. As facilidades para se trabalhar em áreas diversas e para garantir uma boa qualificação são algumas das enormes vantagens de ser um correspondente jurídico. O conhecimento prático adquirido é um ganho essencial para a carreira do profissional.

Ampliar o seu networking

No Direito, fazer contatos é muito interessante para aquele que deseja atuar efetivamente na área. Um bom networking é capaz de abrir portas e garantir bons trabalhos, e o correspondente jurídico tem tal vantagem. Trabalhando para diversos escritórios de advocacia de diferentes cidades e estados, os contatos profissionais se somam e garantem uma agenda cheia de boas referências.

Saber fazer o networking não é importante apenas para conseguir trabalhos, efetivamente. Ter contato com outros profissionais da sua área permite a troca de experiências e permite uma visão mais sólida do mercado de trabalho. Ter ciência das exigências do mercado é muito importante para se manter atualizado e qualificado dentro da sua profissão.

Aumentar a sua renda ou entrar no mercado

É possível assinar bons contratos com os escritórios remotos e, assim, ter uma renda fixa a mais no fim do mês. Além disso, se você já possui clientes fiéis ao seu negócio, trabalhar esporadicamente como correspondente jurídico garantirá remuneração extra a ser somada nos seus ganhos mensais. Se você é um jovem profissional do Direito, em busca dos primeiros honorários, a correspondência jurídica também pode ser a sua chance de se firmar na carreira e garantir o seu salário e reconhecimento.

Ter um horário flexível de trabalho

Atuando como correspondente jurídico, não há a necessidade de estar preso a horários fixos todos os dias. É mais interessante para o profissional, que pode trabalhar quando puder e quiser, e também para os escritórios contratantes. O escritório que contrata os correspondentes ganha em agilidade, porque o trabalho é feito de maneira mais dinâmica e rápida.

Além disso, há uma economia de despesas, uma vez que não há gasto com a locomoção entre a sede do escritório e a comarca na qual é tramitado o processo e nem com manutenção de uma sala, exclusiva para o advogado contratado, ganhando-se tempo útil dentro do escritório.

Ser correspondente jurídico é a melhor opção para aqueles advogados que não desejam ser presos a escritórios ou à rotina diária de serviço.

Depois de todos esses motivos, já deu para perceber que ser um correspondente jurídico é vantajoso para sua qualificação, para a sua carreira futura e também para as suas finanças. Para saber mais sobre a área e quais os principais benefícios da profissão, clique aqui.