7 erros comuns ao realizar diligências forenses

Estagiários de escritórios de advocacia, independentemente da área de atuação, acabam tendo que fazer diversos tipos de diligências forenses: visitas a secretarias e cartórios; protocolos; distribuição de processos; reprodução de despachos; entre outros. Quais são os erros mais comuns cometidos durante essas diligências? Como evitá-los? Confira:

Deixar de ler as peças processuais protocoladas

Quando você sai do escritório para fazer um protocolo, jamais deixe de ler as petições que serão protocoladas. Esse é um erro comum que muitos estagiários cometem, como se seu trabalho ali fosse apenas o de levar uma petição ao fórum. No entanto, há muito o que aprender lendo o conteúdo dessas peças. Você vai entender melhor como fazer um requerimento ao juiz, o que as partes no processo querem, entre outras coisas.

Não planejar seu roteiro de diligências antes de sair do escritório

Quanto mais preparado você estiver ao sair do escritório, melhor. Afinal, pode ser que você tenha diligências a fazer na Justiça do Trabalho, Fórum Cível e Justiça Federal, por exemplo. Por que não otimizar seu tempo, evitando assim atrasos e eventuais perdas de prazo? Escolha em qual lugar ir primeiro e certifique-se de que tem todas as informações necessárias (números de processos, peças a protocolar, etc.).

Celular descarregado durante as diligências forenses

Hoje em dia, o celular é muito mais do que uma ferramenta de comunicação. Ele serve também para consultar informações na internet, enviar e-mails, fotografar despachos em processos, etc. Nesse contexto, é imprescindível que o estagiário tenha sempre seu celular carregado. Se possível, tenha um carregador extra no escritório e nunca saia para uma diligência com a bateria fraca!

Por falar em celular, confira 7 apps que todo advogado deve conhecer  em seu favor no dia a dia do escritório!

Deixar de pegar recibo e notas ficais das despesas

Muitas das despesas no dia a dia do estagiário são reembolsáveis: cópias reprográficas, guias de certidões, corridas de táxi, etc. Mas jamais cometa o erro de perder, ou mesmo de não solicitar, os recibos e notas fiscais dessas despesas. É a forma que o escritório tem de cobrar dos clientes os gastos com o acompanhamento processual, bem como de reembolsar o estagiário por alguma despesa inesperada.

Não ter uma pasta para guardar documentos de forma organizada

Quanto maior o número de diligências, maior o número de comprovantes de protocolo, recibos, cópias e outros documentos a carregar. Por que não guardar tudo isso de forma organizada, em uma pasta? É um investimento simples e extremamente útil!

Negligenciar as vantagens de conhecer bem os servidores do Poder Judiciário

Poucos estagiários investem no valioso networking que é possível fazer durante suas diligências forenses. Conhecer servidores pelo nome, ser cordial e ter liberdade suficiente para pedir favores excepcionais são apenas algumas dessas medidas, que podem garantir ao estagiário pontos extra no escritório. Geralmente, são as pessoas que melhor conhecem os servidores que conseguem aquela movimentação improvável do processo, o despacho impossível com o assessor do juiz, etc.

Deixar de esclarecer qualquer dúvida que você venha a ter

Está em dúvida quanto a alguma diligência? Não entendeu bem o que seus chefes querem que você faça? Não tenha receio de perguntar! É melhor que você esclareça qualquer dúvida antes e durante a diligência, do que fazer algo errado, ou ter que voltar ao fórum no dia seguinte. Perguntando, você compreende melhor o propósito de cada diligência e aprende mais!

Para você aumentar ainda mais o seu índice de acerto, não deixe de conferir nosso e-book O Guia Definitivo do Advogado Recém-Formado.

O que achou dessas informações? Acha que consegue evitar esses erros em suas próximas diligências forenses? Aproveite também para deixar aqui nos comentários outras erros que podem ser cometidos por estagiários no dia a dia do escritório! Participe!

 

Dê uma nota a este post
cta-ebook-recem-formado

4 comentários em “7 erros comuns ao realizar diligências forenses”

  1. Muito boa a matéria !!
    O autor do processo pode fazer essa dirigencia ? E quais as dicas ?

  2. Aqui é a Aparecida Da Silva, eu gostei muito do seu artigo seu conteúdo vem me ajudando bastante, muito obrigada.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *