4 estratégias de marketing digital para advogados correspondentes

Para a advocacia, a internet foi revolucionária em todos os aspectos, dos eminentemente jurídicos — consultas online, processo eletrônico, etc — até mesmo a forma como tratar e prospectar clientes. O marketing digital jurídico surge como uma forma de se poder atuar na construção do nome profissional sem ferir o código de ética da Ordem dos Advogados do Brasil.

Não surpreende, portanto, que o marketing digital tenha tido tanto sucesso entre os advogados, especialmente quando falamos de advogados correspondentes. Hoje, a forma mais comum de se encontrar e contratar advogados correspondentes é pela internet, por meio de sites especializados ou mesmo procurando pelo Google.

Para isso, apresentamos abaixo as 4 estratégias de marketing digital para advogados correspondentes, confira!

1. Criar o seu próprio site na internet

Uma estratégia de marketing simples de ser implementada é a criação de seu próprio site na internet. Com um site oficial, você poderá ser encontrado na internet por pessoas que estiverem buscando por um advogado – correspondente ou não – e assim captar clientes em potencial que de outra forma talvez não conhecessem os serviços prestados por seu escritório. Além disso, é possível utilizar sua página para publicar artigos jurídicos, o que é essencial para o nosso próximo item, e para reforçar a comunicação visual de seu escritório.

2. Marketing de conteúdo

O marketing de conteúdo é uma estratégia que se baseia em gerar conteúdo que interesse e engaje o público-alvo, atraindo sua atenção. Essa é uma das melhores estratégias para advogados correspondentes, pois permite não apenas criar tráfego em seu site e blog, como demonstra sua expertise.

Para utilizar essa estratégia de marketing digital é essencial ter uma plataforma de publicação, segmentar suas áreas de atuação e gerar conteúdo atrativo. Também é importante ter um bom conhecimento de SEO e CTA, formas de conseguir relevância de busca na internet e envolvimento.

3. E-mail Marketing

O uso de e-mail marketing é uma dos mais controversos no marketing digital, pela prática de Spam. Mas, considerando o Código de Ética da OAB, os advogados apenas podem enviar informações e e-mails para sua lista ativa de clientes ou interessados, portanto, a prática de spam é, desde já, vetada.

Criar um newsletter interessante, constante e que tenha conteúdo e chame a atenção é essencial para uma boa campanha de e-mail marketing. Sua lista deve ser formada por assinantes, para não correr riscos. Deve-se tomar cuidados para o newsletter não ser impessoal, frio ou distante. Unindo-se a prática do e-mail marketing com o marketing de conteúdo, é possível criar uma lista de clientes que tenham sempre seu nome em mente!

Lembre-se, com a LGPDP (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) é preciso pedir autorização dos usuários para o recebimento e-mails. No próprio link de cadastro a pessoa pode ter a opção de clicar em uma caixa informando sua intenção.

4. Inbound Marketing

O inbound é uma prática de marketing digital focada no relacionamento com o cliente, criando um vínculo horizontalizado, mas, ainda assim, profissional. É também uma forma de fazer networking. Para uma boa prática de inbound marketing, aconselha-se uma forte presença e uso das redes sociais, mantendo constante o fluxo de conteúdo, envolvimento e publicações. Os advogados correspondentes podem se projetar para fora com essa estratégia, criando uma carteira de clientes relevante.

Além disso, se você quiser maximizar a sua visibilidade e suas estratégias de marketing, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

Essas são algumas das estratégias de marketing digital que advogados correspondentes podem utilizar! Alguma outra que conhece ou dúvidas? Comente abaixo!

 

5 dicas para escolher sua área de especialização jurídica

A graduação em Direito normalmente é relacionada à advocacia, concorda? Porém, um aspecto importante que costuma ser esquecido é a área de especialização. Existem muitas opções disponíveis – desde as mais conhecidas como o Direito Tributário, Criminal, Trabalhista e Civil, até as mais novas, como Direito Minerário, Direito de Navegação, Direito do Agronegócio e outras.

Ter uma especialização é um passo importante para ser bem-sucedido na área que você mais tem afinidade. No entanto, como saber qual a especialização certa? Se você tem essa dúvida, continue a leitura do texto e confira as dicas que separamos para te auxiliar nessa escolha!

1 – Explore suas opções

Antes de decidir sua especialização é importante que você saiba quais são as suas opções e como você irá atuar ao escolher uma delas. As áreas mais conhecidas são: ambiental, civil, trabalhista e previdenciário, tributário, penal, empresarial e eleitoral.

Vale lembrar que, ao escolher a especialização, você acaba se destacando entre os demais, o que pode ser decisivo para a sua contratação. Advogados especialistas costumam ser preferência e optar por uma área de especialização pode abrir muitas portas. Além das áreas tradicionais já citadas, existem áreas com mais demanda para novos profissionais. Não deixe de ler mais a respeito delas!

Se quiser ajuda para iniciar sua busca, não deixe de conferir nosso artigo: Vida de recém-formado: saiba quais são as áreas jurídicas com mais demanda por novos profissionais.

2 – Aprenda na prática

Por mais que a faculdade te proporcione a base do conhecimento, o aprendizado efetivo acontece principalmente na prática. Isso porque a teoria pode ser bem diferente quando aplicada, e a área com a qual você se identifica enquanto estuda pode não ser tão interessante na prática.

Uma excelente forma de aprender sobre as áreas aplicadas é fazendo estágios durante a faculdade. Os estagiários costumam ter certo suporte para atuar em diversas áreas e conhecer um pouco de cada uma delas, portanto aproveite essa chance!

3 – Consulte advogados

Conversar com pessoas experientes na área pode ser uma ótima forma de conseguir informações e tirar dúvidas a respeito das especializações. Que tal procurar alguém que tenha feito a especialização na área que mais te interessa?

Outras boas dicas são discutir casos práticos e acompanhar de perto o trabalho de colegas advogados. Dessa forma, você saberá como é a atuação de alguém mais experiente e poderá ter noção de como é o cotidiano de determinada área de especialização.

4 – Saiba aonde quer chegar

No momento de optar por uma especialização, é importante que você tenha um objetivo. Saber se quer investir no próprio escritório, trabalhar em casa ou trabalhar como correspondente são metas que precisam ser definidas para que você consiga ter sucesso.

Ter tal objetivo traçado é fundamental para escolher a especialização mais adequada, já que algumas áreas demandam um profissional mais presente enquanto outras podem ser mais flexíveis.

5 – Tenha paciência

Embora todo o conhecimento seja de grande ajuda, fazer várias especializações pode ser desvantajoso. Afinal, cada uma delas exigirá esforço e provavelmente investimento financeiro.

Não é preciso ter todas as respostas imediatamente! Cada indivíduo tem um tempo diferente para conseguir compreender qual caminho quer percorrer. Sendo assim, leve o tempo que precisar e siga as dicas que demos neste artigo para decidir qual a área de especialização ideal para você.

Enquanto não decide qual especialização seguir, que tal aprimorar seus conhecimentos na Era do Direito 4.0 em nosso curso Ganhe dinheiro na nova era do direito?

Para se aprofundar mais, o Juris escreveu o e-book Carreiras Jurídicas: novas áreas de atuação. Para acessar, assine o Juris.

Esse artigo foi útil para você? Você possui alguma experiência relacionada às áreas de especialização que gostaria de compartilhar? Conte nos comentários.

5 dicas sobre como fazer networking sendo recém-formado

Muitos profissionais ficam perdidos após se formarem e esse é realmente o momento de se preocupar com o futuro e com os próximos passos da carreira. Daí surge a necessidade de correr atrás de uma oportunidade e de estabelecer algumas estratégias para que o caminho para o sucesso se torne um pouco mais fácil.

O networking, ou seja, o relacionamento com a sua rede de contatos, pode ser um grande aliado, não só neste momento, mas em todas as etapas da sua vida profissional. Por isso, é importante saber como construir e manter esses relacionamentos, mesmo sendo recém-formado. Confira algumas dicas!

Mantenha contato com seus colegas e professores

Para quem acabou de se formar, estabelecer um relacionamento próximo com colegas e professores, tanto da escola, quanto da universidade, é uma das principais formas de iniciar o networking. É importante lembrar que estas pessoas não devem ser acionadas apenas quando você precisar de um favor ou algo relacionado ao mundo corporativo. Procure estabelecer conversas constantes, bem como se lembrar de datas importantes.

Estabeleça uma relação positiva com os ex-colegas de trabalho

Todo tipo de trabalho agrega valor ao profissional, seja a empresa júnior na universidade, algum trabalho voluntário ou estágio realizado durante o curso. Nestas oportunidades, também é muito importante manter relação com as pessoas com quem você teve maior convívio e que te ajudaram em algum momento.

Participe de eventos e cursos

Estas são excelentes oportunidades para a troca de cartões e para conhecer outros profissionais da sua área de atuação. Além do conteúdo oferecido, cursos e eventos costumam ser fundamentais para aumentar sua rede de relacionamento, principalmente, para quem está iniciando a carreira e não possui muitos contatos com colegas do mesmo segmento.

Além disso, esteja sempre antenado e em dia com a leitura de bons livros de Direito.

Tenha uma vida social ativa

Além de manter contatos profissionais, manter os encontros sociais com os amigos também é fundamental. Quando falamos de networking, estamos nos referindo a algo muito além de pedir indicações de trabalho ou solicitar alguma ajuda. O importante aqui é ter uma rede de relacionamento que realmente seja valorizada por ambos e que estas demandas pontuais se tornem parte disso, mas de uma maneira natural.

Faça contato com diversos setores

Quando se trata da carreira de advogado, não existe limite para as fontes de contato. Manter contatos em diversos setores, como funcionalismo público, empresas, academias, por exemplo, pode ajudar, e muito, em sua carreira. Procure pessoas-chave desses locais e entenda como pode se aproximar e estabelecer uma relação mais próxima com elas.

Lembre-se: o importante no networking é criar um relacionamento, ou seja, estar em constante contato com esse círculo que estabeleceu, e não apenas em momentos de necessidade. Desta forma, em todos os casos, também é necessário que você seja solícito e esteja sempre pronto para ajudar as pessoas quando necessário.

Agora você já conhece as principais fontes de como fazer networking sendo recém-formado e qual a real importância de manter esse rede de contatos, que tal compartilhar esse texto com outros colegas que possuam interesse? Também não deixe de conferir o nosso post sobre os 5 erros que o advogado recém-formado precisa evitar!

Que mais dicas de como alavancar sua carreira? Baixe agora nosso e-book O Guia Definitivo do Advogado Recém-Formado.

Caso tenha alguma dúvida ou sugestão, aproveite para deixar um comentário e dividir conosco a sua opinião nos comentários abaixo.

 

Como alavancar minha carreira de advogado?

Se o mercado já é concorrido para quem tem anos de experiência em um ramo, imagine só como ele é para quem está chegando agora. Por conta de toda essa dificuldade, é preciso ter um diferencial, algo que faça você se destacar em meio à multidão. Assim sendo, é preciso esforço, dedicação, plantar boas práticas para colher bons resultados. Confira em nosso post de hoje 5 dicas para alavancar a sua carreira de advogado!

1 – Conecte-se

O trabalho com pessoas requer que você esteja sempre em contato com elas. Parece óbvio, mas é comum ver profissionais que se fecham em seus próprios círculos e aproximam-se do fracasso justamente por isso.

Para contornar essa situação, mantenha-se em contato com outros profissionais da área, através de parcerias, encontros, seminários e eventos. Não hesite ainda em fazer a prospecção ativa de clientes. Acredite: cercar-se das pessoas certas só pode render bons frutos.

Para saber mais sobre como fazer um bom network, não deixe de ler nosso material sobre Como iniciar seu networking na advocacia.

2 – Seja proativo

Não adianta ser um profissional que muito fala; no mercado, o sucesso é daqueles que fazem mais. Por isso, tome atitudes corretas, preveja e resolva problemas antes do solicitado, oferecendo aos seus clientes e pares bons prazos e um serviço meticuloso. Procure ler bastante (não somente textos voltados para a área jurídica), ampliar seus conhecimentos em geral, sobre a cultura, os negócios, o mundo.

Além disso, organize-se mais: mantenha seu escritório arrumado, os papéis em ordem, sua vida programada. Assim, você conseguirá atender às demandas, além de ter mais tempo para fazer o que precisa e um ambiente mais agradável para si mesmo.

3 – Construa uma boa reputação

Você sabe o que se passa na cabeça de seus clientes quando se trata de seus serviços? Na carreira de um advogado, a reputação é extremamente importante, por isso é fundamental ter uma boa imagem, e quem faz ela é você mesmo!

Por isso, lembre-se que a ética, o respeito, a honestidade, a sinceridade, a transparência e o senso de justiça não são apenas qualidades da sua personalidade, devem também ser hábitos do seu dia-a-dia profissional. Lembre-se de que qualquer erro, qualquer deslize pode acabar com uma reputação, por isso é importante construir uma boa imagem e cuidar dela com muito zelo.

 

4 – Faça boas escolhas

O seu sucesso não depende de sorte ou de escolhas imediatas, mas sim boas ações e boas escolhas para a sua carreira. Isso envolve escolher bem os sócios e advogados associados, pensar bastante antes de selecionar em qual área do Direito você atuará, escolher sabiamente onde e como investir, seus estagiários, sua secretária, o perfil de seus clientes.

Tome decisões pensadas com cuidado, não deixe que as coisas aconteçam ao acaso, e tenha em mente que algumas dessas escolhas irão acompanhar você pelo resto da vida.

5 – Busque especializações

O nosso processo de aprendizagem não termina quando nos formamos na universidade ou passamos no exame da OAB. O aprendizado deve ser constante, contínuo e diário. Pesquise, seja motivado, queira ter sempre uma novidade, adquira mais conhecimento.

Vale aqui ressaltar a importância de cursos de especialização, pós graduação e a participação em programas de reciclagem profissional Essas são maneiras relevantes para se destacar diante da multidão durante a sua carreira de advogado.

O Direito, afinal, está passando por grandes mudanças proporcionadas principalmente pelas inovações digitais e para você aprimorar seus conhecimentos na Era do Direito 4.0. Então, por que não se especializar nessa área?  Acesse hoje mesmo nosso curso nosso Ganhe dinheiro na nova era do direito e aprenda diversas novas habilidades.

Ser um profissional bem-sucedido é aproveitar as oportunidade que possam ajudar você a subir cada degrau da escada para o sucesso. Gostou das dicas? Comente conosco.

 

6 filmes jurídicos para fazer uma sessão pipoca no fim de semana

Aqui no Blog Juris Correspondente, sempre apresentamos filmes e séries memoráveis que podem influenciar o advogado, muitos deles disponíveis na Netflix. Já assistiu a todos eles? Não seja por isso: conheça mais 6 clássicos do cinema que irão render uma ótima sessão em casa no fim de semana.

Vamos conhecê-los?

Filadélfia (1993)

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Dirigido por Jonathan Demme, vencedor do Oscar por O Silêncio dos Inocentes, e estrelado por Denzel Washington e Tom Hanks (que acabou levando a estatueta dourada para casa por este papel), esse drama é a história de Andrew Beckett, um bem sucedido advogado que trabalha numa renomada firma da cidade americana que dá título ao longa. Andrew, porém, esconde de todos sua homossexualidade, para não prejudicar sua promissora carreira. Entretanto, quando descobrem que ele é portador do vírus da AIDS, Andrew é despedido sem cerimônias da firma.

Disposto a lutar por justiça, ele contrata os serviços de Joe Miller, um advogado homofóbico, para ajudá-lo na justiça. Inicialmente relutante, Miller acaba sendo o único profissional a pegar o caso de Beckett. Durante o processo, Miller logo se vê forçado a encarar os próprios preconceitos, numa experiência que irá transformá-lo para sempre.

Tido como um dos primeiros filmes hollywoodianos a abordar a AIDS, Filadélfia recebeu diversos prêmios, como o Oscar, o BAFTA e o Globo de Ouro. Os críticos elogiaram as atuações, o roteiro, e o filme se tornou memorável pela canção de Bruce Springsteen, Streets of Philadelphia.

Advogado do Diabo (1997)

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Se você é do tipo que prefere um bom thriller de mistério e terror, então este filme, um dos mais bem sucedidos longas jurídicos dos anos 1990, foi feito para você. Ele conta a história de Kevin Lomax (Keanu Reeves), jovem advogado promissor que é chamado para trabalhar na firma de John Milton (Al Pacino), em Nova York, recebendo um alto salário para isso. Entretanto, não demora para que coisas estranhas comecem a acontecer: sua mulher, Mary Ann (Charlize Theron), com saudades de sua antiga casa, começa a ver aparições demoníacas, enquanto Kevin, ocupado defendendo um cliente um bilionário, acusado de triplo assassinato, dá cada vez menos atenção à esposa. Além disso, há o mistério em volta de Milton, uma figura enigmática, que sempre parece saber o que fazer para contornar cada problema.

Combinando thrillers jurídicos no melhor estilo de John Grisham com o de suspenses “demoníacos” do cinema, como O Exorcista e A Profecia, O Advogado do Diabo é um filme tenso, repleto de reviravoltas, que irá manter o público preso até o fim. O filme foi um grande sucesso de bilheteria, e volta e meia é reprisado na televisão aberta e a cabo.

O Amor Custa Caro (2003)

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Porém, para os românticos de plantão, esta comédia pode ser a opção mais interessante. Dirigido pelos renomados irmãos Coen, ele é estrelado por George Clooney, que interpreta Miles Massey, um advogado de divórcios de sucesso, além de mulherengo nato. Entediado, ele procura um novo desafio na vida, e o encontra em Marylin Rexroth (Catherine Zeta-Jones), cujo objetivo na vida é enriquecer através de lucrativos acordos de separação. Miles aceita defender seu ex-marido Rex Rexroth (Edward Herrmann) no processo de divórcio, porém acaba entrando no alvo de Marylin.

Claro que, sendo este filme uma comédia romântica, os dois protagonistas irão acabar se apaixonando, mas não antes de muita confusão e trapaças entre a dupla. Tudo isso, claro, com o texto afiado como sempre dos irmãos Coen.

Código de Conduta (2009)

Jamie Foxx stars in Overture FilmsÕ LAW ABIDING CITIZEN.

Este thriller não é necessariamente um drama de tribunal comum, embora tenha um advogado como protagonista, e discuta temas como a diferença entre a justiça e a vingança, e as falhas do sistema judiciário. O violento longa começa quando a casa do engenheiro Clyde Shelton (Gerard Butler) é invadida por dois bandidos, que o obrigam a testemunhar enquanto estupram e matam sua esposa e filha. O promotor Nick Rice (Jamie Foxx), porém, costura um acordo para que um dos culpados possa testemunhar contra o parceiro e, assim, pegar apenas 5 anos de prisão.

Dez anos, porém, ambos os assassinos são brutalmente torturados e mortos, e Shelton se entrega, mesmo com apenas provas circunstanciais contra ele. Logo, Rice aprende que tudo isso era parte de um elaborado e sangrento plano de vingança de Shelton para eliminar não apenas os bandidos mas também os envolvidos no julgamento e, assim, denunciar toda a incoerência do sistema judiciário americano. Assim, o promotor é pego em meio à guerra de Shelton, e agora precisa lutar para sobreviver, num suspense cheio de ação até o último segundo.

Testemunha de Acusação (1957)

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É amante de cinema clássico e filmes antigos? Então não deixe de assistir a esse grande filme do renomado diretor Billy Wilder (responsável por Crepúsculo dos Deuses e Quanto Mais Quente Melhor, entre outros). Neste emocionante suspense, baseado numa obra de Agatha Christie, Leonard Vole (Tyrone Power) é acusado de assassinar uma rica viúva, e Sir Wilfrid Robarts (Charles Laughton), um veterano advogado com gosto por casos complicados, aceita defendê-lo nos tribunais. O caso, porém, se complica quando a mulher de Leonard, a fria e calculista Christine Vole (Marlene Dietrich), que também é seu único álibi, decide ser testemunha não da defesa, mas sim da acusação. Claro que, sendo esta uma história de Agatha Christie, nada é exatamente o que parece, e a trama traz suspense e reviravoltas até o fim.

Grande sucesso de público e crítica, o filme foi indicado a 6 Oscars, incluindo os prêmios de Melhor Ator, Melhor Diretor e Melhor Filme. Hoje considerado pelo American Film Institute como um dos 10 melhores filmes de tribunal da história, o longa se destacou também pelo aviso nos créditos finais pedindo ao público que não estragasse o final do longa contando-o aos amigos que ainda não tinham assistido (ou, em termos mais modernos, não dessem spoilers). Um dos pôsteres do longa inclusive dizia: “You’ll talk about it, but please don’t tell the ending” (“Você irá falar sobre o filme, mas, por favor, não conte o final”). Assim, se você já assistiu, que tal seguir o conselho e não contar aos amigos o que acontece no fim?

Julgamento em Nuremberg (1961)

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Outro grande clássico dos filmes jurídicos, este drama é um retrato ficcional dos eventos reais que ocorreram após a Segunda Guerra Mundial, no qual líderes nazistas foram julgados e condenados por crimes contra a humanidade. Com direção de Stanley Kramer, o filme utiliza a estrutura de um drama de tribunal comum para representar toda a complexidade geopolítica dos eventos em Nuremberg, que ajudou a moldar a história do século XX. Para isso, o longa se foca em Dan Haywwod (Spencer Tracy), um juiz aposentado americano que deve presidir o julgamento de quatro colegas juízes que, durante a Alemanha nazista, utilizaram seus cargos para autorizar barbaridades contra os judeus.

O elenco do filme é um grande destaque: além de Tracy, também inclui atores famosos da Era de Ouro do cinema como Burt Lancaster, Marlene Dietrich, Judy Garland e Montgomery Clift. Trata-se de um filme longo, com cerca de 3 horas de duração, mas que merece ser visto por estudantes e profissionais jurídicos pelo seu fiel retrato histórico de um período decisivo para a história para a história do Direito Internacional.

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Gostou das sugestões? Quer acrescentar mais alguma? Comente conosco abaixo.

 

6 etapas para te ajudar a decidir se vale a pena deixar o escritório e apostar em outro

Advogados e estudantes de direito tem trocado de escritório de advocacia com um ritmo muito acelerado. As razões para esse fenômeno são inúmeras, passando por conflitos de personalidade, razões culturais, progressão na carreira e, na maioria das vezes, razões financeiras — que estão no topo da lista de motivos ensejadores  para a saída do advogado colaborador. Pensando nisso, no post de hoje, trazemos seis etapas que vão ajudar você a avaliar se vale mesmo a pena deixar o escritório atual e apostar em outro. Confira!

Verificação do Cenário atual

Estamos vivenciando disputas do mercado — por escritórios e por campos de menor preço, resultando em uma desvalorização da competência profissional e, também, desestimulando o investimento em novas ideias, que poderiam influenciar positivamente nos valores pagos aos advogados colaboradores.

A desvalorização do advogado colaborador trazem reflexos negativos para a equipe, bem como crescimento da taxa de rotatividade e baixa qualidade no trabalho executado.

Diante de tantas questões, sempre vem à tona a dúvida cruel: enfrentar as oportunidades do mercado ou ficar no mesmo lugar?

Avaliar tempo versus remuneração

Inicialmente, você deve avaliar o tempo que você vai demorar,na empresa atual, para alcançar a mesma remuneração que a segunda empresa está oferecendo. Considerando que você não trocará gato por lebre, claro!

Considere, como remuneração, tudo o que faz parte do pacote de desembolso do empregador — salário, plano de saúde, vale refeição, vale transporte, etc.

Se o ponto vista financeiro estiver pesando muito na hora da sua decisão, provavelmente não é vantajoso permanecer no mesmo escritório.

Considerar sua autonomia enquanto colaborador

Caso o advogado não tenha autonomia no novo emprego, sua motivação gerada pelo aumento de sua remuneração não durará muito tempo, podendo acarretar em arrependimentos em relação a ter deixado o escritório anterior.

A autonomia é um dos fatores mais relevantes para manter as pessoas motivadas no trabalho.

Valorizar a importância dos desafios

Este é um fator que deverá ser muito analisado antes de você tomar qualquer decisão.

Mesmo que, no próximo escritório, você tenha uma remuneração melhor e autonomia para desempenhar suas tarefas, sem desafios a monotonia tomará conta de sua vida no trabalho em pouco tempo. Isso pode ser um grande motivo para o aumento da falta de motivação, que acarreta em sérias decepções na sua carreira profissional.

Lembrar da necessidade de novos conhecimentos

Você também terá que avaliar o nível de aprendizado e novos conhecimentos que o novo ambiente de trabalho poderá lhe oferecer.

A remuneração é importante, mas a evolução intelectual é muito mais valiosa para um grande profissional. Afinal, o conhecimento é o composto ativo mais valioso na vida de qualquer advogado.

Analisar o ambiente de trabalho

Você deve avaliar  o ambiente de trabalho. Ganhar mais, ter autonomia, receber desafios e, ao mesmo tempo, absorver novos conhecimentos são fatores de extrema importância para um grande advogado.

Contudo, se o ambiente de trabalho for ruim, com excessivo clima de competitividade, nada vai valer a pena.

Portanto, na hora de decidir sobre o momento certo para mudar de escritório de advocacia, avalie cada variável abordada aqui. Caso sua avaliação seja de melhorias para sua vida profissional, siga em frente. Agora, se sua avaliação for negativa, talvez ainda não seja a hora certa de mudar.

O Direito, afinal, está passando por grandes mudanças proporcionadas principalmente pelas inovações digitais. Se o seu interesse realmente for mudar de escritório, que tal, escolher um lugar que já esteja na Era do Direito 4.0? Para aprender ou aprimorar seus conhecimentos, acesse hoje mesmo nosso curso Ganhe dinheiro na nova era do direito.

Para mais sugestões e artigos como esse, acompanhe todo o nosso conteúdo!

5 coisas que advogados recém-formados fazem errado em audiências

erros audiências

Já parou para pensar em quantos obstáculos você superou para chegar até aqui? Primeiro foram todos os anos escolares, os vestibulares, depois o curso de direito e suas dificuldades e, finalmente, veio a tão sonhada graduação. Daí, você encara o mundo real e vem aquela insegurança quanto aos seus próximos passos e, diante a inexperiência e hesitação, acaba levando esse sentimento de instabilidade para dentro dos tribunais. Foi pensando em te dar “aquela forcinha” que o Juris Correspondente preparou esse post sobre os equívocos que os advogados recém-formados não podem cometer nessa fase inicial de carreira. Então, confira 5 dicas para não fazer feio em suas próximas audiências!

Dirigir-se desrespeitosamente ao juiz ou às partes

Não é nem preciso falar, respeito é um direito e ao mesmo tempo um dever de cada um, certo? E nas audiências, não poderia ser diferente. No meio jurídico, algumas referências e formalidades são tão importantes quanto a sua própria postura. Discordâncias ocorrerão, mas mantenha-se calmo e polido, tratando todas as partes com as devidas considerações.

Também, cuide-se para não deixar pessoalidades confundirem-se durante a sessão. Por mais que qualquer um dos presentes seja um amigo íntimo ou até um inimigo declarado, lá, você deve tratar todos, pessoas e assuntos, de forma estritamente profissional.

Arguir inadequadamente testemunhas

Lembre-se de que indícios não servem, necessariamente, como provas fiéis e/ou comprobatórias até que quem de direito julgue o contrário. Logo, seja sempre muito cauteloso e tenha a consciência de que as palavras têm poderes, e que elas podem, inclusive, voltar contra você. Atente-se para colocações oportunas que vão apenas agregar e enriquecer seus álibis e, fiscalize-se para não cometer perjúrios.

Deixar de orientar seus clientes

É muito comum entre advogados recém-formados a falta de orientação adequada aos seus clientes antes de uma audiência. Isso porque a rotina, o uso de termos, jargões e expressões que podem parecer-lhe simples são, em sua grande maioria, de total desconhecimento para a parte contratante. Assim, é fundamental uma explicação minuciosa e o mais clara possível sobre todas as fases da audiência para que seus clientes não fiquem perdidos e comprometam as sessões.

Não investir na apresentação pessoal

Outro parâmetro a ser apontado como de extrema importância, é o alinho e o zelo próprio, que é o cartão de apresentação pessoal de qualquer profissional, inclusive de advogados recém-formados em busca de reconhecimento.

Ainda, como por todos é sabido, há trajes adequados para serem usados no meio jurídico e que, de maneira nenhuma, devem ser dispensados. 

Deixar de protestar em audiências trabalhistas

Estar preparado é, sem sombra de dúvidas, essencial para que qualquer advogado possa defender sua parte. E, em um processo trabalhista, vence quem detém o conhecimento suficiente e esteja devidamente capacitado para lidar com qualquer eventualidade.

Assim, o advogado deve ater-se em cada ato da parte contrária e levantar protestos concisos e embasados a fim de respaldar sua defesa. Mantenha-se atento e não perca a chance de questionar quando for cabível.  

E você, o que achou das dicas? Depois de aprender os principais erros cometidos em audiências, que tal assistir a série de vídeos feitas pelo Juiz de Direito José de Andrade Neto e se tornar Expert em audiências! Aproveite também para ganhar experiência prática vendo a atuação real de outros profissionais através do nosso parceiro Audiências Online. E não se esqueça de deixar nos comentários abaixo sua opinião e experiências! 

 

Elaboração de peças processuais: você está fazendo isso corretamente?

Uma das principais qualidades que um advogado deve prezar e buscar desenvolver constantemente é a sua escrita. Isso porque é por meio dela que a profissão será exercida, seja na elaboração de uma simples procuração, até na preparação das mais complexas peças processuais. Não são raros os casos em que documentos mal escritos acabam prejudicando o cliente e o próprio advogado, já que exigem muitos reparos e atrasam procedimentos que poderiam ser rápidos.

Assim, desde os tempos de faculdade, o profissional do direito (especialmente aqueles que já estão no sétimo período da faculdade e que já podem dar os primeiros passos como correspondentes jurídicos, ou mesmo no preparo para a OAB) precisam treinar sua escrita e aprender a elaborar bons documentos processuais.

Importante: Somente Advogados e Estagiários regularmente inscritos na OAB podem ser correspondentes jurídicos, sendo que os Estagiários somente sob a supervisão e responsabilidade de Advogados.  Porém, existem algumas atividades que podem ser feitas por quem não é regularmente inscrito na OAB e você pode conferir esses serviços no e-book gratuito: O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

Claro que existem muitas petições que são bem simples, como aquelas de juntada de documentos, substabelecimentos, entre outras. Essas poderão seguir modelos pré-elaborados, necessitando apenas de algumas adaptações e otimizações. Por outro lado, existem outras peças extremamente complexas, como ações rescisórias, ações civis públicas e afins, que precisarão ser começadas do zero e vão requerer mais dedicação.

Mas não importa qual peça você precise escrever, as dicas a seguir são essenciais para que você faça um bom trabalho e melhore cada vez mais sua prática:

Utilize fontes simples e formatação adequada

Aparência séria e limpa é importante também nas peças processuais! Isso facilitará a leitura e causará uma boa impressão em quem a tiver em mãos. Portanto:

  1. Escolha papéis sóbrios, sem cores ou muito grossos.

  2. Dê preferência para fontes simples, sem grandes impactos visuais, como Arial, Times Roman e Calibri.

  3. Utilize tamanho de fonte 12 a 14 para o corpo do texto e 11 para as citações diretas.

  4. O espaçamento entres as linhas deve ser de, no mínimo, 1,5.

  5. Os parágrafos devem ser justificados, com espaço entre eles, e as citações diretas recuadas em, pelo menos, 3 centímetros.

  6. Use recursos como negrito e itálico apenas quando realmente necessário e evite poluir sua peça.

  7. Use margens de 2 ou 3 cm para as margens superior e inferior, 3 ou 4 cm para a margem esquerda e 2 ou 3 cm para a margem direita.

Organize suas ideias e siga um raciocínio lógico

As palavras de ordem para bons documentos processuais são coesão e objetividade! Todos sabem que o judiciário está sobrecarregado com inúmeros casos que se acumulam a cada dia. Por isso, peças que não sigam essas dicas acabam sendo deixadas para o fim da fila pelos juízes e servidores, que darão preferência para aquelas mais rapidamente analisáveis. Assim:

Antes de começar a escrever, faça um esquema e organize suas ideias. Defina quais argumentos serão melhor encaixados em cada uma das partes essenciais: fatos, direito (preliminares e mérito), tutelas antecipadas/liminares (quando aplicáveis) e pedidos.

  1. Seja coeso: siga um raciocínio lógico ao construir seus argumentos e demonstre como os direitos que estão sendo pedidos realmente decorrem dos fatos.

  2. Seja objetivo: escreva com clareza e sem repetições. Evite o uso de expressões como “ou seja” e “em outras palavras”, use linguagem clara, sem erudições desnecessárias, preferindo a forma direta nas frases (sujeito e depois o predicado), sem inversões.

  3. Evite transcrições literais de doutrina e copie apenas as jurisprudências essenciais ao caso.

  4. Seja objetivo nos pedidos finais. Eles devem representar exatamente os resultados que você espera alcançar com aquela peça processual.

Revise! Sempre!

Um bom advogado deve ser extremamente detalhista. As revisões são essenciais para que nenhum erro de digitação, português ou mesmo de conteúdo passe batido. E essa dica vale mesmo no caso das peças processuais mais simples. Eficiência não significa descuidado!

Pensando em facilitar a sua profissão, criamos um banco de petições com diversos modelos a sua disposição e atualizado mensalmente. Acesse já, mas lembre-se que o documento deve ser adaptado a cada caso.

 

Carreiras na área trabalhista: quais são suas opções e vantagens?

A área trabalhista é uma das mais proeminentes do Direito atualmente e contempla diversas oportunidades de carreiras promissoras, seja no âmbito da carreira pública, seja na atuação no ramo privado. Entre as várias possibilidades profissionais que o Direito oferece, a área trabalhista vem se destacando, sobretudo após a Reforma do Judiciário, com a Emenda Constitucional 45 de 2004.

Nesse cenário, os profissionais do Direito que escolhem a área trabalhista para atuar se dividem entre os cargos públicos e a advocacia privada, seja em um escritório de advocacia, de forma individual, ou mesmo atuando como advogado correspondente.

No post de hoje, confira algumas opções e as principais vantagens dessa área.

Carreira Pública

A área trabalhista disponibiliza diversas opções de concursos públicos para quem busca uma carreira com a estabilidade, o status e a segurança oferecidos pelos altos salários dos cargos públicos. Isso sem falar de outras vantagens, como a vitaliciedade, licenças, férias,etc.

Principalmente, depois da ampliação da competência da Justiça do Trabalho, promovida pela Emenda Constitucional 45 de 2004, o número de vagas para o setor cresceu consideravelmente. Entre as carreiras mais concorridas, estão: Magistratura do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Analista e Técnico dos Tribunais Regionais do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho e Auditor Fiscal do Trabalho.

Contudo, para ingressar em um desses cargos públicos, é necessário muito estudo, dedicação e paciência por parte dos candidatos que devem se preparar para enfrentar as exigências das provas e a concorrência acirrada pelas vagas.

Carreira Privada

A advocacia trabalhista pode atuar nas áreas preventivas, contenciosas e previdenciárias, alcançando, assim, uma enorme demanda de relações jurídicas. Embora a advocacia privada não ofereça a segurança e a estabilidade dos cargos públicos, não existem limites para o sucesso, como em qualquer empreendimento. E, diferentemente do que acontece em uma função pública, é o advogado quem escolhe as atividades em que irá atuar e como será sua rotina diária de trabalho.

O advogado trabalhista defende os direitos dos trabalhadores e prestadores de serviços, mas também atua em favor de empregadores e tomadores de serviços, normalmente empresas. Além disso, há uma grande demanda de profissionais da área trabalhista nos sindicatos trabalhistas e na realização de diligências como advogado correspondente.

Advogado correspondente

Outra opção interessante para a carreira privada é a atuação como advogado correspondente na área trabalhista. Isso porque a atividade representa um relevante aumento na renda do profissional e garante também o crescimento do networking do advogado, muitas vezes através da realização de tarefas simples que são delegadas por escritórios de advocacia ou advogados que estão em outras comarcas.

O advogado correspondente, além de ter um horário flexível de trabalho, tem a facilidade de receber por e-mail as demandas disponíveis para a sua comarca ou para outras comarcas em que também atenda, quando cadastrado em plataformas como o Juris Correspondente.

Se interessou sobre o assunto? Para que você possa se especializar nessa área de atuação, não deixe de baixar nosso E-book: O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

E, então, já decidiu qual carreira seguir na área trabalhista? Ainda tem dúvidas? Comente abaixo.

7 erros comuns ao realizar diligências forenses

Estagiários de escritórios de advocacia, independentemente da área de atuação, acabam tendo que fazer diversos tipos de diligências forenses: visitas a secretarias e cartórios; protocolos; distribuição de processos; reprodução de despachos; entre outros. Quais são os erros mais comuns cometidos durante essas diligências? Como evitá-los? Confira:

Deixar de ler as peças processuais protocoladas

Quando você sai do escritório para fazer um protocolo, jamais deixe de ler as petições que serão protocoladas. Esse é um erro comum que muitos estagiários cometem, como se seu trabalho ali fosse apenas o de levar uma petição ao fórum. No entanto, há muito o que aprender lendo o conteúdo dessas peças. Você vai entender melhor como fazer um requerimento ao juiz, o que as partes no processo querem, entre outras coisas.

Não planejar seu roteiro de diligências antes de sair do escritório

Quanto mais preparado você estiver ao sair do escritório, melhor. Afinal, pode ser que você tenha diligências a fazer na Justiça do Trabalho, Fórum Cível e Justiça Federal, por exemplo. Por que não otimizar seu tempo, evitando assim atrasos e eventuais perdas de prazo? Escolha em qual lugar ir primeiro e certifique-se de que tem todas as informações necessárias (números de processos, peças a protocolar, etc.).

Celular descarregado durante as diligências forenses

Hoje em dia, o celular é muito mais do que uma ferramenta de comunicação. Ele serve também para consultar informações na internet, enviar e-mails, fotografar despachos em processos, etc. Nesse contexto, é imprescindível que o estagiário tenha sempre seu celular carregado. Se possível, tenha um carregador extra no escritório e nunca saia para uma diligência com a bateria fraca!

Por falar em celular, confira 7 apps que todo advogado deve conhecer  em seu favor no dia a dia do escritório!

Deixar de pegar recibo e notas ficais das despesas

Muitas das despesas no dia a dia do estagiário são reembolsáveis: cópias reprográficas, guias de certidões, corridas de táxi, etc. Mas jamais cometa o erro de perder, ou mesmo de não solicitar, os recibos e notas fiscais dessas despesas. É a forma que o escritório tem de cobrar dos clientes os gastos com o acompanhamento processual, bem como de reembolsar o estagiário por alguma despesa inesperada.

Não ter uma pasta para guardar documentos de forma organizada

Quanto maior o número de diligências, maior o número de comprovantes de protocolo, recibos, cópias e outros documentos a carregar. Por que não guardar tudo isso de forma organizada, em uma pasta? É um investimento simples e extremamente útil!

Negligenciar as vantagens de conhecer bem os servidores do Poder Judiciário

Poucos estagiários investem no valioso networking que é possível fazer durante suas diligências forenses. Conhecer servidores pelo nome, ser cordial e ter liberdade suficiente para pedir favores excepcionais são apenas algumas dessas medidas, que podem garantir ao estagiário pontos extra no escritório. Geralmente, são as pessoas que melhor conhecem os servidores que conseguem aquela movimentação improvável do processo, o despacho impossível com o assessor do juiz, etc.

Deixar de esclarecer qualquer dúvida que você venha a ter

Está em dúvida quanto a alguma diligência? Não entendeu bem o que seus chefes querem que você faça? Não tenha receio de perguntar! É melhor que você esclareça qualquer dúvida antes e durante a diligência, do que fazer algo errado, ou ter que voltar ao fórum no dia seguinte. Perguntando, você compreende melhor o propósito de cada diligência e aprende mais!

Para você aumentar ainda mais o seu índice de acerto, não deixe de conferir nosso e-book O Guia Definitivo do Advogado Recém-Formado.

O que achou dessas informações? Acha que consegue evitar esses erros em suas próximas diligências forenses? Aproveite também para deixar aqui nos comentários outras erros que podem ser cometidos por estagiários no dia a dia do escritório! Participe!