Quais são os requisitos para se tornar um advogado correspondente?

A advocacia correspondente é uma área de atuação que tem crescido muito durante os últimos anos, e, com isso, oferecido muitas oportunidades de trabalho. E esse desenvolvimento é visto como uma ótima possibilidade pelos jovens profissionais ainda em início de carreira e também por aqueles advogados mais experientes que desejam mudar o rumo de suas vidas profissionais, buscando uma atividade mais autônoma.

E assim como qualquer outra especialidade, o advogado correspondente também deve ter um conjunto de características e conhecimentos que o habilite a exercer adequadamente suas funções. Mas, afinal, o que é necessário para ser um advogado correspondente? Pois confira agora mesmo nosso artigo e conheça algumas das principais exigências que o mercado impõe sobre esses profissionais:

Inscrição na OAB

A inscrição nos quadros da OAB é a única exigência legal para exercer a função de advogado correspondente. O profissional que atua na área deve ter, naturalmente, capacidade postulatória para juntar documentos, produzir e protocolar petições, acompanhar a parte em audiências e ter acesso aos autos do processo. Saque sua identidade funcional do bolso e parta para a ação! E vale lembrar que os estudantes que já possuem suas carteirinhas de estagiários emitidas pela OAB também podem atuar como advogados correspondentes. Quer hora melhor para encontrar sua vocação?

Organização e diligência

O advogado correspondente deve ser capaz de organizar muito bem sua rotina, aumentando a produtividade de seu trabalho e cumprindo em tempo hábil as tarefas que lhes forem confiadas. O dia a dia de um advogado correspondente é marcado por muitos compromissos, sendo que a realização dos atos processuais pode ocorrer em diferentes varas, fóruns regionais e juízos. Assim, é preciso manter uma agenda e um calendário sempre atualizados para que não se perca um prazo sequer, causando prejuízos irreparáveis ao cliente e à parte.

Dedicação e compromisso

A dedicação e o compromisso com o trabalho, na maioria das vezes, podem ser representados por uma postura mental adotada pelo profissional. No caso do advogado correspondente, é preciso levar em consideração que, a partir do momento em que uma tarefa é distribuída, o profissional deve empregar toda sua dedicação e diligência para executá-la da melhor forma possível, independentemente de qualquer outro fator. Esse é o nível de compromisso que se espera de um advogado que exerce funções de apoio ao longo de um processo judicial.

Agilidade e proatividade

Essas são características fundamentais para que se enfrente bem os desafios cotidianos do fórum, na medida em que há sempre a possibilidade de se deparar com imprevistos — como atrasos na pauta de audiências ou um comportamento inesperado vindo da parte adversa, por exemplo. Dessa maneira, o advogado deve ter uma boa capacidade de adaptação, de agilidade no raciocínio e de improvisação.

É importante destacar, também, a agilidade em seu sentido literal, já que o deslocamento e o planejamento do profissional são fundamentais para evitar, por exemplo, que seja decretada a revelia do cliente devido a um mero atraso a uma audiência.

Além de todos esses atributos, é necessário, ainda, que o profissional tenha a habilidade de saber se portar diante do mercado, criando uma imagem positiva e um nome de confiança junto aos seus clientes. Em grande parte, isso pode ser obtido com a prestação de um serviço de excelência, mas o profissional deve sempre procurar ir além, oferecendo um diferencial, estando sempre disponível e caprichando no atendimento e, por que não, na apresentação pessoal.

Pensando no aperfeiçoamento profissional dos advogados correspondentes, preparamos um e-book gratuito com O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

E então, você tem todos os atributos para se tornar um advogado correspondente? O que ainda falta para completar essa checklist de qualidades? Comente aqui e compartilhe suas opiniões e impressões conosco!

 

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