Entenda o poder da persuasão nas práticas jurídicas

O que faz um advogado ser excelente? A resposta para essa pergunta envolve um conjunto de características que incluem desde a responsabilidade, passando pelo conhecimento das leis e chegando à habilidade de se colocar no lugar dos clientes. Mas sabia que o poder de persuasão é um dos aspectos mais importantes e, no entanto, muito ignorado no cotidiano da advocacia? E o melhor é que essa característica pode tranquilamente ser adquirida ao longo da vida! Quer saber mais sobre essa habilidade? Então confira nosso post:

O poder da persuasão verbal no dia a dia do advogado

Desde o trato com clientes e estagiários até o dia a dia no fórum e nos tribunais, praticamente todas as atividades de um advogado envolvem a prática da persuasão. É preciso, por exemplo, convencer sua equipe a dar 110% de atenção para cada cliente, evitando erros e oferecendo o melhor serviço possível, assim como é preciso argumentar com cada cliente sobre as melhores soluções para seus problemas, por mais que elas possam lhe parecer mais trabalhosas ou difíceis à primeira vista. Isso sem contar que no cotidiano do fórum e dos cartórios é preciso convencer servidores e magistrados a darem uma atenção a mais aos argumentos de seu cliente ou a movimentarem um determinado processo com mais agilidade.

As argumentações escritas também usam a persuasão

A prática advocatícia por meio da escrita também exige um aguçado poder de persuasão. Em petições inicias, contrarrazões e memoriais, por exemplo, é preciso demonstrar ao juiz e aos servidores, por meio de uma escrita lógica e sucinta, que seu cliente merece ganhar aquela ação. O mesmo acontece quando se está negociando um contrato ou lidando com atos administrativos cotidianos. Em todas essas situações é imprescindível escrever com clareza, objetividade e boa argumentação.

O poder da persuasão como estratégia para o sucesso

Qualquer estratégia de sucesso na área jurídica envolve o desenvolvimento de habilidades de persuasão. Mas como adquirir essas habilidades e, consequentemente, aprimorar seu desempenho como advogado? O primeiro passo é se preparar bem para a profissão. No dia a dia, isso significa estar sempre atualizado sobre as mais recentes mudanças legislativas e sobre os julgamentos dos tribunais superiores, bem como, obviamente, conhecer de perto o caso de cada um de seus clientes.

Naturalmente, esse preparo gera mais confiança e segurança sobre aquilo que se fala e pleiteia em nome do cliente, o que é essencial para convencer juízes, servidores e até mesmo a parte contrária a atender a seus pedidos. Além disso, é preciso adquirir uma certa familiaridade com seu interlocutor, desde que isso não seja confundido com informalidade! Ao tratar quem pretende persuadir de forma cortês, polida, respeitosa e de igual para igual, você automaticamente aumenta as chances de ser bem-sucedido em seus pedidos.

E o mesmo ocorre para quem procura conhecer de perto as pessoas com quem trabalha, fazendo questão de se lembrar de seus primeiros nomes e perguntar algumas informações pessoais, concentrando-se na conversa com elas e estabelecendo estratégicos laços de confiança ao longo do tempo.

O poder da persuasão é fundamental para suas argumentações, mas existem outras técnicas que farão com que você maximize suas negociações, confira quais são em nosso e-book gratuito Técnicas infalíveis de NEGOCIAÇÃO para advogados.

E então, o que achou dessas informações? Tem outras sugestões sobre como aprimorar o poder de persuasão em seu dia a dia? Deixe suas dicas aqui nos comentários!

Entenda a importância do sigilo no trabalho do advogado correspondente

O sigilo profissional é uma das principais regras da advocacia, especialmente porque a preservação de informações confidenciais do cliente protege o próprio exercício da profissão. E a verdade é que a relação entre os clientes e seus advogados precisa mesmo ser baseada na confiança, certo? Afinal de contas, só assim as cartas serão claramente colocadas à mesa. Isso sem contar que alguns fatos devem permanecer desconhecidos do público geral, pois podem prejudicar os interesses do próprio cliente. E obviamente essa regra também vale para o advogado correspondente! Quer saber mais sobre a importância do sigilo para os colaboradores jurídicos? Então leia nosso post de hoje:

Uma questão de ética

Na filosofia, a ética é considerada um comportamento bom para o indivíduo que a pratica e, também, para a sociedade em que ele vive. Dessa forma, considerando que o advogado deve proteger os direitos dos seus clientes, a ética deve ser tratada como um conjunto de princípios que guiarão a conduta do profissional a todo instante.

Violar o sigilo cria uma censura moral, além de manchar a reputação dos advogados que divulgam informações privadas. Assim, desrespeitar a confidencialidade das informações obtidas pode repercutir de maneira extremamente negativa entre os potenciais clientes e também no próprio meio da comunidade jurídica.

Isso se aplica de forma parecida ao advogado correspondente, afinal, se ele não transmite a devida segurança aos contratantes quanto à sua seriedade e à sua ética profissional, possivelmente terá grandes dificuldades para conseguir novos trabalhos.

Um dever profissional

Mas a censura moral não é a única punição para quem infringe as regras do sigilo! Existem normas e leis estabelecidas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que preveem multas e punições em caso de transgressão.

De acordo com o artigo de número 34 do estatuto da OAB, constitui infração disciplinar violar, sem justa causa, o sigilo profissional. Essa falta é punida com censura ou com a suspensão do exercício da profissão por um período que varia entre 30 dias e 12 meses. Há casos em que a sanção pode até ser a exclusão dos quadros da ordem. Isso acontece quando a suspensão é aplicada 3 vezes ou quando o profissional é considerado moralmente inapto para o exercício da advocacia. Para isso bastam casos recorrentes de quebra de sigilo.

Contudo, se o advogado tiver uma justa causa para a divulgação das informações — como nos casos em que há ameaça ao direito à vida e à honra ou quando o profissional se vê afrontado pelo próprio cliente e, em defesa própria, tenha que revelar segredos —, a punição não pode ser aplicada.

Um assunto penal

A quebra do sigilo profissional é tão séria que, por uma questão de política criminal, foi elevada ao status de crime! O artigo 154 do Código Penal determina que é delituosa a conduta de “revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem”.

Dessa forma, quem revela informações obtidas graças à atividade advocatícia e quebra a confidencialidade está sujeito às penas previstas no Código Penal, que são multa ou detenção de 3 meses a um ano.

Agora que não restam dúvidas de que o sigilo é importante para todo profissional de direito — e, principalmente, para o advogado correspondente —, já que integridade moral é seu principal cartão de visita, compartilhe conosco suas opiniões nos comentários! E para você não ficar com qualquer dúvida quanto ao princípios éticos da OAB, não deixe de conferir o nosso e-book: O Código de Ética da OAB e seus principais pontos.

 

Conheça um pouco da história do dia do advogado

artigo dia do advogado

O dia do advogado é comemorado no dia 11 de agosto. Você conhece a origem dessa data? E o termo “honorário”, qual será o seu real significado? Se quer saber a resposta para essas e outras perguntas, continue lendo este artigo dedicado especialmente a essa data.

O dia do advogado

No dia 11 de agosto foi estabelecido em nosso país o dia do advogado, para comemorar a inauguração das duas primeiras escolas de Direito do Brasil, fundadas em 1827 pelo imperador D. Pedro I. Elas foram instaladas em Olinda, no Mosteiro de São Bento (atual Faculdade de Direito da UFPE), e em São Paulo (atual Faculdade de Direito da USP).

Tendo em vista que o então imperador havia proclamado a Independência do Brasil alguns anos antes e criado, em 1824, a nossa primeira Constituição, era primordial que se formassem profissionais brasileiros para executar e aplicar as leis e é por essa razão que essas escolas foram fundadas.

Curiosamente, graças às escolas de Olinda e de São Paulo, o século XIX no Brasil contou com a formação de vários bacharéis em Direito, que não necessariamente seguiram a carreira jurídica.

Isso ocorreu porque, como o Direito era o único curso disponível naquela época, muitos intelectuais brasileiros famosos se formaram nessas escolas. Destes, podemos citar Castro Alves, Gonçalves Dias, Joaquim Nabuco, Pontes de Miranda, Silvio Romero, Tobias Barreto, dentre outros.

Considerando que a Universidade de São Paulo só foi fundada na década de 1930, muitos dos ideais filosóficos e sociológicos desse período histórico do Brasil tiveram origem nos primeiros cursos de Direito.

Dessa forma, os pensamentos mais revolucionários da época surgiram entre os intelectuais do meio jurídico. Um exemplo foi a Escola de Recife, sob a liderança de Tobias Barreto. Essa escola teve importante papel nos estudos dos filósofos de língua alemã, essenciais para o Direito até hoje.

O “dia da pendura”

Também conhecido como “Dia do Pendura”, o 11 de agosto recebeu esse apelido por, na época, comerciantes próximos, em comemoração à inauguração das escolas, decidirem que os jovens estudantes não precisariam pagar pelo o que consumissem. Com o passar dos anos, o número de estudantes aumentou e os comerciantes começaram a ter prejuízo e acabaram encerrando o “dia do pendura”.

Porém, em 1930, no Largo do São Francisco, os estudantes voltaram com a brincadeira. Assim, até hoje, em muitas faculdades de Direito do Brasil, estudantes costumam comer e lembrar da tradição de não pagar a conta. Após o final da refeição, todos eles entoam: “Garçom, tira a conta da mesa e bota um sorriso no rosto, seria muita avareza cobrar do 11 de agosto!”.

Curiosamente, no Brasil também se comemora, no dia 11 de agosto, o Dia do Garçom, como uma forma de reconhecimento pelo trabalho redobrado desses profissionais no dia do pendura.

Outras datas

Mas não é só o dia do advogado que é importante para a advocacia. Há outras datas que merecem a nossa lembrança e comemoração. São elas:

  • dia 20 de junho – Dia do Advogado Trabalhista;
  • dia 28 de junho – Dia do Estagiário;
  • dia 2 de dezembro – Dia do Advogado Criminalista;
  • dia 8 de dezembro – Dia da Justiça;
  • dia 14 de dezembro – Dia Nacional do Ministério Público;
  • dia 15 de dezembro – Dia da Mulher Advogada.

Santo Ivo, o padroeiro

O dia 19 de maio marca o dia do falecimento de Santo Ivo, considerado padroeiro dos advogados. Por essa razão, muitos países comemoram o dia do advogado e do estudante de Direito nessa data.

Ivo de Kermatin, que nasceu em 1253 na Bretanha, começou a estudar Direito aos 14 anos, primeiramente em Paris e, depois, na cidade de Orleans.

Na universidade, estudou Filosofia, Teologia, Direito Civil e Direito Canônico, com preferência por essas duas últimas matérias. Por meio de seus estudos e de sua formação jurídica, atuou em defesa daqueles que não tinham condições de pagar por assistência judiciária e, por isso, recebeu o título de “Advogado dos Pobres”.

O padroeiro dos advogados também seguiu carreira de sacerdote e, por quatro anos, atuou como juiz eclesiástico na diocese de Rennes. Mesmo durante a sua atuação como juiz, Santo Ivo não deixou de ajudar os mais necessitados. Naquela época, oferecia a eles os seus emolumentos, para que pudessem pagar por uma defesa jurídica.

E, como sacerdote, seguiu no cuidado dos miseráveis com a construção de um hospital, onde ele próprio tratava dos enfermos. Santo Ivo, padroeiro dos advogados, é um exemplo para todos os profissionais dessa área, que trabalham com integridade, dedicação e com o objetivo de construir um futuro melhor para a sociedade.

Se quiser ler um pouco mais sobre o assunto, confira nosso artigo sobre Santo Ivo, Patrono dos Advogados.

Curiosidades sobre os advogados

Além de falarmos um pouco sobre as datas comemorativas para os advogados e advogadas, vamos contar também algumas curiosidades interessantes sobre a profissão. Confira!

O significado da palavra

O termo advogado tem origem na palavra latina “advocatus”, proveniente da junção entre o prefixo “ad”, que significa aproximação, e “voco”, que tem o significado de chamar. Ou seja, o “advogado” é o profissional chamado para atuar em conjunto com o autor ou o réu da ação, em sua defesa.

Curso antigo

O primeiro curso de Direito foi estabelecido em Bolonha, na Itália, no ano de 1150, o que comprova que esse é um dos cursos mais antigos existentes no mundo.

Origem dos honorários

A contraprestação pelos serviços advocatícios tem um nome muito conhecido, os honorários, mas essa não é uma criação do mundo moderno.

Já na Grécia Antiga, os mestres sofistas, por seu alto poder de argumentação e persuasão, eram contratados para realizar defesas. Em troca, os cidadãos defendidos lhes pagavam uma quantia, chamada de “honorarius”, palavra proveniente do latim, que significa “em honra de”.

Mas os honorários advocatícios, propriamente ditos, só foram criados em Roma, durante o governo do imperador Cláudio 41 d.C. a, que instituiu um pagamento aos advogados por ação que atuasse, na forma de honorário.

Data Venia

Muitos juristas fazem uso constante da expressão “Data Venia”, mas não raras vezes não conhecem o seu significado.

Também de origem latina, o termo pode ser traduzido para o português como “dada a permissão” e é usada pelos advogados e advogadas quando pretendem discordar do juiz ou do representante da parte contrária.

Os advogados e advogadas são profissionais e cidadãos que lutam pela democracia e em defesa da Constituição. Eles enfrentam um longo processo de estudos e especializações, para compreender melhor as leis e os direitos e deveres que todos nós devemos respeitar.

Gostou do post? Compartilhe-o com seus amigos e colegas advogados e advogadas, para que também saibam essas curiosidades sobre esta profissão tão importante! E agora que você já conhece o passado, porquê não descobrir o futuro? Não deixe de aprender diversas novas habilidades sobre o Direito 4.0 em nosso curso Ganhe dinheiro na nova era do direito.

Mestres dos thrillers jurídicos que você precisa conhecer: John Grisham

Como estudante ou profissional do Direito, você certamente já deve ter se deparado com os suspenses criados pelo escritor norte-americano John Grisham. Seja na literatura, no cinema, e até nas séries de TV, seus thrillers jurídicos sempre foram grandes sucessos de público e crítica, e fizeram dele um dos autores mais lidos dos EUA. Uma matéria de 2012, inclusive, indica que ele já tinha vendido mais de 272 milhões de exemplares de seus livros.

Grisham, inicialmente, trabalhou como advogado e como deputado pelo estado do Mississipi, entre os anos de 1984 e 1990. Depois de alguma dificuldade tentando encontrar editoras que pudessem publicar seu primeiro livro, Grisham encontrou enorme sucesso popular, com obras como O Dossiê Pelicano e A Firma.

Vamos descobrir algumas das obras mais famosas deste renomado autor?

Tempo de Matar (1989):

Grisham teve a inspiração para seu primeiro livro depois de ele assistir ao testemunho de uma garota de 12 anos que foi violentada e espancada. Perturbado com o caso, Grisham escreveu aquele que se tornaria seu primeiro sucesso. A história se passa na cidade de Clanton, no Mississipi, e fala sobre uma garota negra de dez anos que é estuprada por supremacistas brancos drogados. Enraivecido, seu pai busca fazer justiça com as próprias mãos, e acaba matando os dois criminosos. Porém, o homem é preso, e cabe ao advogado Jake Brigance defendê-lo da pena de morte.

Além da trama moralmente complexa, John Grisham explora nessa novela as relações e o preconceito existente entre brancos e negros no sul dos Estados Unidos. Enquanto muitos apoiam o Carl Hailey, o pai da garota, outros consideram inadmissível que um negro assassine um branco. Até mesmo a infame Ku Klux Klan entra na briga, ameaçando a vida do próprio advogado.

Depois do sucesso de bilheteria de outras adaptações dos livros de Grisham para o cinema, Tempo de Matar foi levado para as telas em 1996, com direção de Joel Schumacher e estrelando Matthew McConaughey como Jake Brigance e Samuel L. Jackson como Carl Hailey, além de Sandra Bullock e Kevin Spacey como coadjuvantes. Assim como outras produções baseadas nas obras de Grisham, Tempo de Matar foi um sucesso de crítica e bilheteria, arrecadando mais de 152 milhões de dólares mundialmente.

A Firma (1991):

O segundo livro de John Grisham foi também um de seus mais bem sucedidos: em 1993, ele ficou famoso por ter vendido mais de 1,5 milhão de cópias nos EUA. O thriller conta a história do jovem e esforçado advogado Mitch McDeere, que acabou de se formar como um dos primeiros da turma na Faculdade de Direito de Harvard. Ele acaba entrando na Bendini, Lanbert e Locke, uma rica firma especializada em Direito Tributário. No início, tudo parece maravilhoso: a firma ajuda Mitch a pagar suas dívidas e aluga uma BMW para ele. Porém, ele começa a perceber que tem algo errado com sua firma: dois sócios morreram num acidente nas Ilhas Caimãs, e a empresa se orgulha de suas medidas de segurança exageradas.

Um dia, jantando sozinho, Mitch se encontra com um agente do FBI, que diz que que a Bendini, Lanbert e Locke é uma firma falsa e que ele está em perigo. Obrigado a cooperar com o FBI, mas ainda sob a mira da firma, Mitch se envolve numa conspiração perigosa, que pode lhe custar sua própria vida e a de sua esposa.

Em 1993, o livro foi adaptado ao cinema, com direção do grande Sydney Pollack, e estrelado por Tom Cruise, Gene Hackman, Ed Harris e Holly Hunter, que recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo papel. Quase duas décadas depois, em 2012, foi lançada uma série, também intitulada A Firma, que continuava as aventuras de Mitch McDeere dez anos depois dos eventos do filme e do livro. Exibida nos EUA pela NBC, a série durou apenas uma temporada, composta por 22 episódios.

O Dossiê Pelicano (1992):

Tão famoso quanto A Firma, O Dossiê Pelicano fala sobre o assassinato de dois juízes da Suprema Corte dos EUA de opiniões divergentes, o liberal Rosenberg e o conservador (porém secretamente homossexual) Jensen. Suas mortes são investigadas pela jovem e brilhante estudante de Direito Darby Shaw, que elabora um dossiê contendo seus estudos sobre os assassinatos. Darby descobre os assassinatos tem conexão com uma perigosa conspiração envolvendo uma companhia petrolífera, a empresa Fundo Verde e a extinção do pelicano marrom.

Os explosivos dados no dossiê de Darby, porém, são capazes de abalar toda a estrutura política americana, e causar até a derrubada do presidente. Assim, a jovem passa a ser perseguida por misteriosos assassinos, e conta apenas com a ajuda do jornalista político Gray Grantham para desvendar o mistério.

O Dossiê Pelicano chegou aos cinemas em 1993, estrelando Julia Roberts como Darby Shaw e Denzel Washington como Gray Grantham. Na direção, Alan J. Pakula, que transformou o longa num thriller recheado de suspense.

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O Cliente (1994):

Quarto livro do autor, O Cliente conta a história de Mark Sway, um garoto de onze anos que testemunha o suicídio de um advogado de Nova Orleans. Antes de sua morte, porém, o sujeito conta ao menino um segredo envolvendo o assassinato de um senador da Louisiana por um mafioso que está prestes a enfrentar o tribunal. Mesmo pressionado pelas autoridades, Mark decide revelar o segredo apenas à advogada durona Reggie Love, que passou sua vida defendendo menores de abusos.

O problema é que tudo indica que Mark e Reggie se envolveram numa trama criminosa que ameaça aos dois. Correndo perigo, Mark surge com uma ideia maluca, mas que precisa dar certo para salvar a sua vida e a da advogada. Novamente, a trama combina o suspense e as reviravoltas que deram fama aos thrillers anteriores do autor.

Sua adaptação ao cinema saiu em 1994, estrelada por Sandra Bullock e Tommy Lee Jones. A crítica e o público aprovaram, de modo que, no ano seguinte, uma série de televisão estrelada pela atriz JoBeth Williams como Reggie estreou no canal americano CBS. A série durou 21 episódios, exibidos ao longo de uma temporada.

O Homem que Fazia Chover (1995):

O livro conta a história do advogado recém-formado Rudy Baylor, que precisa enfrentar uma corrupta companhia americana. Para isso, porém, Rudy terá como adversários nos tribunais os experientes advogados da companhia, que tem o costume de devorar figuras como ele. Mesmo assim, Rudy não se intimida, e luta para desvendar uma milionária fraude na área de saúde.

A trama costurada por John Grisham traz críticas ácidas à corrupção na economia americana, que costuma favorecer os poderosos e prejudicar os mais humildes.

A adaptação para os cinemas foi estrelada por Matt Damon como Rudy, e dirigida por ninguém menos que Francis Ford Coppola – o responsável por clássicos como a trilogia O Poderoso Chefão e Apocalypse Now. Apesar do longa não ter sido tão bem sucedida nas bilheterias quanto as outras adaptações do escritor, ela foi bem recebida pela crítica, e o próprio Grisham diz que esta é sua adaptação preferida de seus livros.

O Júri (1996):

A história gira em torno de um caso que coloca frente a frente uma poderosa companhia fabricante de cigarros e uma pobre viúva, que perdeu seu marido aos 51 anos, vítima de câncer. O julgamento, porém, é secundário: o verdadeiro protagonista aqui são os bastidores dos processos judiciais no sistema norte-americano.

Grisham aqui discute temas espinhosos como a manipulação do júri e as manobras sujas que ocorrem dentro dos processos, além da influência da mídia em casos famosos. Além disso, o autor também se propõe a falar sobre o tabagismo, um problema preocupante para qualquer família.

A adaptação para os cinemas chegou em 2003, seguida por uma republicação da obra de Grisham. No elenco, estrelas como John Cusack, Dustin Hoffman e Rachel Weisz. Assim como em O Homem que Fazia Chover, a bilheteria pode não ter sido muito grande, porém o longa foi bem recebido pela crítica e pelo próprio autor, que o chamou de “inteligente”.

Grisham também é o autor de obras como O Sócio (1997), A Casa Pintada (2001) e O Inocente (2006), seu primeiro livro baseado em fatos reais, além da série para crianças de 9 a 13 anos Theodore Boone, que conta as aventuras de um advogado mirim. Contando com cinco livros publicados até hoje, a série, além de divertir, também se propõe a informar às crianças sobre a lei.

Missionário pela Igreja Batista, Grisham inclusive já viajou ao Brasil, realizando trabalhos voluntários no Pantanal e inaugurando quadras esportivas na cidade de Corumbá (MS).

E você, já leu algum dos livros do autor? Conte para a gente quais os seus preferidos, nos comentários logo abaixo ou em nossa fan page!

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6 ferramentas para advogados gerenciarem suas atividades diárias

No ambiente jurídico, é essencial se organizar para conseguir cumprir prazos e desenvolver adequadamente certas tarefas repetitivas, bastante comuns a escritórios. Por conta disso, muitos advogados vêm adotando aplicativos pra lá de úteis para dispositivos móveis, a fim de gerenciar melhor suas tarefas e facilitar as ações rotineiras, aproveitando qualquer “brechinha” do dia para colocar a agenda em ordem. Que tal conhecer algumas ferramentas que ajudam no dia a dia dos advogados? Então confira nosso post e conheça os apps que vão simplesmente transformar sua vida no escritório!

LawRD

Esse programa permite que advogados meçam o retorno do investimento feito por meio de relatórios vigorosos e do monitoramento de variáveis críticas do escritório de advocacia, independentemente de seu porte ou de sua especialidade. Os focos do LawRD estão na rentabilidade e na produtividade do time. Com esse recurso, fica muito mais fácil manter o controle das despesas e do tempo em um timesheet, faturar os clientes detalhadamente, além de indicar a posição financeira de qualquer caso a praticamente qualquer momento.

Go to Meeting

Muitas vezes as reuniões com clientes e parceiros de negócios tomam bastante tempo, não é mesmo? Porém, é ainda pior quando se perde tempo no deslocamento até o local do encontro! Por essas e outras é que as videoconferências são um ótimo recurso para trocar informações e solucionar questões por meio on-line. O Go to Meeting permite que você fale com quem quiser e de onde estiver, pelo formato de vídeo, controlando os acessos aos participantes do bate-papo.

Clio

Esse é um software de gerenciamento bastante prático. Baseado na nuvem, o Clio é considerado um dos sistemas mais abrangentes e fáceis de usar entre os aplicativos estrangeiros da atualidade. Exatamente por isso, já é utilizado por milhares de profissionais da área jurídica nos Estados Unidos e em diversos outros países. É possível começar a utilizar boa parte de suas funcionalidades de maneira gratuita.

Rocket Matter

Software voltado para gestão de tempo e de afazeres, tudo reunido em um só local, oferecendo agendamentos dos compromissos, relatórios das tarefas cumpridas e rastreamento das despesas do escritório. O sistema do Rocket Matter ainda se integra ao Skype, permitindo acessá-lo remotamente. Vale ressaltar que esse recurso é todo em inglês e custa cerca de 60 dólares por cada usuário ao mês.

Remember the Milk

Gerenciador de tarefas com interface amigável e versão gratuita para todos os dispositivos móveis. Com ele, o advogado pode criar diversas listas de tarefas, classificadas por prioridade ou prazo. O Remember the Milk ainda conta com um sistema de lembretes e de compartilhamento de tarefas para grupos de trabalho.

Canva

O Canva é um software de design gratuito, fácil de usar e completamente online, sem a necessidade de realizar o download de nenhum programa. Com ele, você pode criar designs rápidos, como logotipo para seu escritório ou cartão de visita para gerar mais clientes e networking.

E você, já utiliza a tecnologia a seu favor no dia a dia do escritório? Quais aplicativos tornam seu trabalho mais rápido e organizado? Se quiser conhecer outros aplicativos importantes para facilitar o seu cotidiano, acesse nosso post com os 7 apps que todo advogado deve conhecer!

Gostou de ler sobre tecnologia para advogados? Se quiser aprofundar mais no assunto, não deixe de conferir nossos vídeos sobre novas tecnologias aplicadas ao Direito no curso Direito 4.0: ganhe dinheiro na nova era do direito.

5 advogados que são verdadeiros (super) heróis

Que o advogado é um profissional que luta pela justiça e pelos direitos do cidadão, todos nós já sabemos. Porém, no fantástico mundo dos quadrinhos (e do cinema e da TV), os profissionais da lei podem não apenas combaterem criminosos nos tribunais como também com os próprios punhos, mesmo sendo cegos ou verdes. Vamos conhecer esses incríveis super-heróis da lei?

1-) Demolidor

Este famoso herói dos quadrinhos Marvel foi criado em 1964 pelo mago das HQs Stan Lee (também responsável pelo Homem-Aranha, os X-Men e vários outros), junto com os artistas Bill Everett e Jack Kirby. Lee, na época, promovia uma verdadeira revolução nos quadrinhos de super-heróis, adicionando novas camadas de complexidade e dramas mais humanos, e não foi diferente com o Demolidor: Matt Murdock é um sujeito que, na infância, perdeu a visão após um acidente, porém acabou ganhando novas habilidades como um “senso de radar” que o permite “sentir” o ambiente ao seu redor, além de uma audição melhorada.

Ele é criado por seu pai, o boxeador Jack “Batalhador” Murdock, que ensina fortes valores morais a seu filho. Porém, após vencer uma luta que ele deveria perder, Jack acaba assassinado por bandidos, o que gera em Matt um grande desejo de ajudar sua vizinhança a se livrar da criminalidade. Assim, quando adulto, ele se forma em Direito e, com a ajuda de seu amigo na faculdade Foggy Nelson, a dupla abre um escritório de advocacia cuja missão é ajudar as pessoas mais humildes de seu bairro. Durante o dia, Matt é um defensor justo e idôneo, sempre disposto a ajudar os mais pobres e, à noite, ele se veste como o Demolidor, um super-herói que usa de suas novas habilidades atléticas para combater o crime.

Apesar de sua complexidade, o personagem teve uma história irregular na editora, e só foi atingir o estrelato na década de 1980, na fase escrita por Frank Miller. O quadrinista colocou o herói em tramas sombrias e violentas, que definiram seu estilo mais soturno, e o levaram ao ápice de sua popularidade na Marvel. Mais recentemente, a fase escrita por Mark Waid também angariou elogios da crítica, dos fãs, além de vários prêmios Eisner (o “Oscar” das HQs). Procure por estas duas, se você quiser conhecer melhor o personagem.

Nas telas, o Demolidor estreou com um lamentável filme, em 2003, estrelado por Ben Affleck, que foi um fracasso de crítica (e também gerou outro longa pior ainda, o horrendo spin-off Elektra). Porém, recentemente, a Netflix deu uma nova chance ao Homem Sem Medo, com uma série em 13 episódios, que recontava sua origem e era um retorno ao seu estilo mais violento e soturno. Contando a história do conflito entre o Demolidor e o vilão Wilson Fisk (também conhecido como “Rei do Crime”), a série foi elogiada por público e crítica, e já tem uma segunda temporada a caminho, em 2016. Com certeza vale uma maratona no fim de semana.

2-) Mulher-Hulk

Prima de Bruce Banner, mais conhecido como o temível Hulk, Jennifer Walters também foi infectada por “Raios Gama, o que fez com que ela também se transformasse num monstro verde. Porém, diferentemente do Hulk, Jen (como é carinhosamente apelidada) é capaz de manter o controle mesmo em sua forma mais “monstruosa” (que acabou se tornando definitiva).

Próximos durante a infância, Bruce e Jennifer acabaram seguindo por caminhos diferentes quando adultos. Jen se formou em Direito e se tornou uma advogada inteligente, feroz e idealista, sempre disposta a lutar pelo direito dos mais pobres e das minorias nos tribunais. Um dia, porém, ela recebeu a visita de Banner, algum tempo depois do primo virar o Hulk, que queria restabelecer os laços com a prima. Naquela ocasião, porém, ela acabou sofrendo um atentado pelas mãos de bandidos. Perdendo sangue rapidamente, Banner percebeu que ele era a única pessoa que poderia salvá-la, pois ele era um doador compatível. O problema era que o sangue do cientista já estava infectado com os raios Gama, os mesmos que também eram responsáveis por transformá-lo no Hulk. Dessa forma, Jennifer também foi infectada, e, quando os mesmos criminosos tentaram ataca-la, ela se transformou numa espécie de versão feminina do Hulk: verde, grande e extremamente forte.

Porém, ao contrário de seu primo mais famoso, a Mulher-Hulk, como ficou conhecida, consegue manter sua personalidade mesmo com o corpo transformado – embora, assim como o Hulk, ela ganhe tamanho e força conforme se enraivece. Mantendo o idealismo, ela luta tanto nos tribunais quanto fora deles pela justiça. Com uma personalidade mais, digamos, amigável que a do primo, Jen já foi parte de uma série de super-equipes do universo Marvel, como os Vingadores, os Heróis de Aluguel, Quarteto Fantástico, Defensores e a S.H.I.E.L.D., e inclusive chegou a defender a existência de seu universo (!) perante o Tribunal Vivo, uma poderosa entidade cósmica. Ela é mais um dos casos de uma personagem criada para ser a típica contraparte feminina de um herói masculino famoso, e acabou ganhando sucesso próprio, com sua combinação de inteligência e força.

Por enquanto, infelizmente, não há planos de leva-la para as telas. Porém, com a expansão do chamado “Universo Cinematográfico da Marvel”, que se espalha por cinema, TV e VOD, quem sabe a empresa não dê uma chance a esta heroína?

3-) Nathan Petrelli

Interpretado por Adrian Pasdar na série Heroes, Nathan é um advogado ambicioso e pragmático, que almeja concorrer para senador. Entretanto, ele é um dos personagens que acaba ganhando um super-poder após um eclipse, no caso, a capacidade de voar. O problema é que, diferentemente da maioria dos super-heróis, Nathan não sai por aí combatendo o crime. Ele acaba vendo sua nova habilidade mais como um problema que pode atrapalhar seus planos políticos do que como uma bênção. Decididamente um anti-herói, Nathan tem uma relação complexa com seu irmão Peter (Milo Ventimiglia) e com sua mãe Angela, que pode estar envolvida numa perigosa conspiração.

A primeira temporada gira em torno da ameaça crescente do vilão Sylar, um serial killer com super-poderes, que pode provocar uma catástrofe. Um grupo desorganizado de pessoas que também descobriram seus poderes devem enfrentá-lo e impedir um futuro sombrio. Nathan, inicialmente incerto e cego por suas ambições, deve se unir ao seu irmão para impedir o desastre.

Nas temporadas seguintes (apelidadas de “Volumes”), Nathan enfrenta ameaças como um poderoso vírus e, no Volume 4 (a segunda metade da terceira temporada) ele chega ao ponto de se tornar o antagonista da série, com um plano do governo para aprisionar todas as pessoas com habilidades especiais. Mais tarde, porém, ele acaba traído e deve se juntar aos fugitivos.

A série, porém, sofreu com a irregularidade: depois de uma brilhante e premiada temporada de estreia, os Volumes seguintes não corresponderam às expectativas e a série teve seu melancólico fim na quarta temporada. Este ano, porém, o canal americano NBC irá dar uma nova chance à série com o reboot Heroes: Reborn. Infelizmente para seus fãs, porém, Nathan não estará na série – ao menos, não inicialmente. Enquanto isso, procure assistir ao excelente Volume 1 da série (e ignore os seguintes).

4-) Caçador – Mark Shaw e Kate Spencer

Na complicadíssima cronologia do universo da DC Comics, existem uma grande quantidade de heróis e anti-heróis com esse nome (Manhunters, no original), incluindo os Caçadores Cósmicos (inimigos da Tropa dos Lanternas Verdes) e o famoso Caçador de Marte (também conhecido como Ajax). Os que iremos tratar agora, porém, são duas figuras que assumiram o manto de Caçadores. O primeiro é Mark Shaw, um advogado que acaba ficando cada vez mais frustrado com a forma como os criminosos continuavam escapando da justiça. Seu tio Desmond, porém, o introduz à uma antiga seita de combatentes do crime, os Caçadores, androides criados pelos Guardiões de OA para manter a ordem intergaláctica. Os métodos violentos dos Caçadores, porém, fizeram com que os Guardiões se virassem contra eles.

Decididos a destruir seus criadores, os Caçadores, com ajuda de Shaw, enfrentam o herói Lanterna Verde e a Liga da Justiça. Shaw, porém, ao ver que estava trabalhando para robôs, mata o Grão-Mestre, o líder da seita. Na prisão, ele tem a oportunidade de se juntar ao Esquadrão Suicida e, mais tarde, ele se torna um caçador de recompensas, que captura bandidos por dinheiro, e alternou entre os postos de mocinho e vilão.

Alguns anos mais tarde, outra personagem viria a assumir o título (embora sem ligação com os vilões cósmicos): Kate Spencer também era uma advogada desgostosa com os criminosos que escapavam da prisão, e que decidiu combater o crime por conta própria. Contando com uma roupa formada por partes de uniformes de outros heróis e vilões (incluindo uma luva do Batman), Kate combatia o crime em Gotham City. Sua revista durou de 2004 a 2007, e tinha participações especiais de outros Caçadores, incluindo Shaw, Dan Richards, Chase Lawler e Kirk DePaul. Apesar disso, tais figuras até hoje permanecem como obscuros personagens do universo DC.

5-) Homem-Pássaro

Se todas os personagens do post são advogados que ganham super-poderes, o último fez o caminho inverso. O Homem-Pássaro, originalmente, foi um super-herói criado pela Hannah Barbera em 1967, que (você já imaginou) tinha asas que o permitiam voar, além de disparar rajadas de energia pelas mãos. Na década de 1990, ele foi ressuscitado pelo Cartoon Network como um coadjuvante deprimido e desempregado da animação para adultos Space Ghost Costa a Costa, e, em 2000, ele ganhou sua série própria.

Em Harvey, O Advogado, o Homem-Pássaro (agora rebatizado como Harvey) defendia nos tribunais antigos personagens da Hannah Barbera, em versões bizarras e exageradas: Salsicha e Scooby-Doo, por exemplo, são levados a julgamento por porte de maconha. Enquanto isso, os vilões que o Homem-Pássaro enfrentava na série dos anos 60 retornam como advogados defendendo o outro lado ou juízes.

As histórias frequentemente usavam um humor non sense, conforme os antigos ícones infantis recebiam qualidades mais humanas e realistas. Divertida e exagerada, a série foi elogiada pelo seu humor esperto, e foi exibida no bloco adulto do Cartoon Network, o Adult Swim.

Se quiser outras boas indicações, não deixe de baixar nosso e-book com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

E você, conhece outros advogados super-heróis da ficção? E o que achou das sugestões? Deixe seu comentário aí embaixo.

O que conferir antes de contratar um advogado correspondente

Tanto escritórios como advogados autônomos antenados com as facilidades da modernidade que precisam acompanhar processos e realizar diligências em outras localidades provavelmente já contam com a advocacia de apoio. E a verdade é que, atualmente, a distância realmente não é mais uma questão problemática para muitos profissionais da área jurídica, pois com a contratação de um advogado correspondente é possível realizar um adequado acompanhamento processual sem ter que se deslocar a todo momento. Além de ser uma opção mais econômica, porque poupa diversos deslocamentos e tempo, essa alternativa possibilita que o advogado ofereça serviços mais acessíveis e de forma cada vez mais eficiente.

Antes de contratar um advogado de apoio, no entanto, é necessário verificar alguns fatores que podem ser grandes diferenciais na hora de encontrar um profissional que esteja realmente alinhado com suas expectativas e devidamente capacitado para atender às demandas do seu negócio. Você por acaso sabe que fatores são esses? Pois confira agora se você já faz do jeito certo:

Verifique sua inscrição na OAB

Antes de efetivamente formalizar a contratação de um advogado correspondente, cheque se o profissional está mesmo ativo no Cadastro Nacional dos Advogados. Esse cadastro, mantido pelo Conselho Federal da OAB, informa se o profissional está em dia com suas obrigações, podendo exercer suas funções tranquilamente.

Avalie suas referências

Por mais que o Cadastro Nacional dos Advogados já dê uma boa ajuda, ele na verdade só informa se o profissional está em dia com sua anuidade, não registrando quaisquer informações sobre seu histórico, bem como sobre seu envolvimento em processos de ética, por exemplo. Diante disso, é sempre importante verificar o histórico e o currículo do advogado, além de pedir referências para que seja possível ter uma avaliação prévia mais apurada acerca do profissional.

Cheque sua experiência como correspondente

Um advogado de apoio precisa ser assertivo e ágil na hora de fornecer as informações que dizem respeito ao andamento dos processos, bem como ao realizar diligências junto a qualquer órgão do judiciário e da administração pública. Por isso, cheque a experiência do profissional como correspondente, avaliando se ele possui conhecimento e jogo de cintura suficientes para ser diligente e efetivo.

Analise seu conhecimento jurídico

Outro aspecto relevante a ser analisado antes da contratação do advogado correspondente é seu currículo e sua formação profissional, afinal, são muitas as áreas do Direito que contam com procedimentos específicos, fazendo da especialização uma exigência quase obrigatória. Por isso, é bom checar se o advogado conta com o know-how exigido para auxiliar no patrocínio de suas causas.

Combine preços e condições dos serviços

A contratação de um advogado correspondente deve ser precedida de análise do custo-benefício. Por isso, é sempre importante checar com cuidado os valores que serão cobrados para a realização de diligências e o acompanhamento processual, bem como as formas de pagamento. Após o aceite, busque formalizar um contrato para que, em caso de desentendimentos, seja mais fácil solucionar qualquer tipo de problema.

Para não errar na hora de contratar um advogado correspondente, não deixe de ler nosso artigo com 3 dicas para encontrar um bom advogado correspondente.

Viu como é preciso ficar de olho em diversos fatores para garantir uma boa relação no ramo da advocacia de apoio? Pois que tal se a maioria dessas informações estivesse reunida em um só local? Está na hora de conhecer  o Juris Correspondente! Só não se esqueça de nos contar aqui sobre como a busca por profissionais correspondentes de qualidade ficou mais fácil com essas dicas, ok?

Dicas de relacionamento: a principal ferramenta de marketing do advogado

Quando falamos em prospecção de clientes e ferramentas de Marketing, existe uma série de crenças e tabus por parte dos advogados, o que dificulta o crescimento do escritório e, consequentemente, o faturamento. Algumas dessas dificuldades de captação estão relacionadas aos próprios limites do Código de Ética do setor. Por outro lado, quando perguntamos aos advogados quais as razões dificultam a busca e a conquista de clientes, muitos respondem que “não levam jeito para vendas”, “não aprendi isso na Faculdade” e há também o senso de superioridade na profissão de Direito sobre a função de vendas.

Mas poucos se tocam: o advogado é um vendedor de excelência.

Contudo, seu processo de vendas se dá muito mais por uma facilidade de relacionamento com um alto volume de negócios. Veja algumas dicas:

Um trabalho constante de coaching

“Treinar, educar, mover pessoas e vender uma ideia”. Este é o trabalho de um coach. Mas, mais do que isso, é um trabalho dos advogados de destaque do mercado. Use toda a habilidade que está no seu DNA para transformar sua marca pessoal, na principal referência de conhecimentos jurídicos.

Parcerias horizontais

Quando o assunto é relacionamento, muitas vezes pensamos em relacionamento hierárquicos: cliente x escritório.

Contudo, você pode criar parcerias horizontais, por exemplo, com escritórios de contabilidade, advogados correspondentes, outros escritórios (com focos em outras áreas) e/ou empresas de cobrança, por exemplo.

Mas lembre-se, é um processo ganha-ganha em que todos devem aproveitar as oportunidades.

Indicações

Você pode criar modelos de indicação e ações que beneficie esta prática entre seus clientes. Use a tecnologia para pegar indicações de parentes ou amigos que possam estar precisando, ou possam vir a necessitar no futuro dos serviços de seu escritório. Crie uma espécie de “brinde” para quem indicar um cliente. Pode ser desde uma caixa de bombom até um vinho caríssimo.

Networking ampliado

Um grande advogado tem “presença de palco”. Além do relacionamento com os clientes, indicações e parceiros, você deve cultivar e colocar seus “cartões de visita” nas mãos de empresários, formadores de opinião, membros de associações, sindicatos, câmaras de lojistas, etc.

Este network não gera resultados em curto prazo, a menos que você consiga se relacionar com um alto número de pessoas, de forma constante e frequente. Assim, quem sabe, você não consegue uma palestra ou seminário para participar?

Criar Relacionamentos Melhores

No mercado existe a estratégia de CRM (Customer Relationship Management ou Criador de Relacionamentos Melhores). Essas ações devem ser implementadas em qualquer empresa que deseja gerenciar vendas e crescer. As empresas que usam software de CRM tem um foco comercial somado à gestão do relacionamento com clientes e oportunidades de negócio.

Várias dessas táticas podem ser utilizadas por um advogado:

– Faça a gestão do relacionamento com parceiros, indicações, prospecções e clientes, numa plataforma de CRM (existem CRMs simples e completos por preços extremamente acessíveis. Veja aqui).
– Envie artigos para os clientes potenciais sobre assuntos que podem ser de interesse do mesmo

– Mantenha o histórico atualizado de todas essas oportunidades. Assim, você pode entrar em contato com clientes e potenciais clientes em datas especiais

– Separe suas oportunidades por segmentos, tipos de perfil, oportunidade, etc. Esses filtros podem direcionar e organizar toda sua vida.
Dê uma olhada neste infográfico que explica tudo sobre CRM. Clique aqui.

Gestão de negócios e oportunidades inativas

Mais que gerenciar os clientes ativos, o CRM vai te ajudar muito a encontrar as melhores oportunidades dentre os possíveis clientes. Além disso, você terá mais facilidade para gerenciar o relacionamento com essas pessoas. Se você conseguir somar o software de CRM com uma estratégia que cria relacionamentos melhores, você poderá manter contato com mais prospects, manterá sua presença ativa na mente dessas pessoas (no marketing, este é um conceito simplificado de “POSICIONAMENTO”) e conseguirá desenvolver todas as dicas acima com muito mais facilidade.

Uma frase para fechar o texto: “procure novos clientes para seus produtos e novos produtos para seus clientes”. O desafio, para uma empresa otimizada, é fazer isso com um alto volume de pessoas.

Além disso, se você quiser maximizar a sua visibilidade e suas estratégias de marketing, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

E você, o que faz para criar relacionamentos melhores? Quais são suas estratégias de relacionamento? Como você usa o CRM? Experimente o Plug CRM para criar relacionamentos melhores nos negócios. O teste é grátis =D

Guest post feito por Luis Lourenço, do Plug CRM, software de gestão de negócios simples e completo para pequenas e médias empresas.

5 tarefas preliminares do marketing jurídico de resultados

Com a concorrência beirando as raias do absurdo na advocacia brasileira, criar diferenciais competitivos através do marketing jurídico não é mais uma opção. A gestão do marketing tornou-se uma função tão básica quanto o controle financeiro ou a automação da gestão de causas.

Seja para as grandes bancas corporativas ou para profissionais liberais atuando como correspondentes, o marketing jurídico tornou-se item de sobrevivência.

O maior risco de quem está começando a implementar uma estratégia de marketing é adotar o que chamo de “marketing Frankenstein”: ações aleatórias, sem relação umas com as outras, que não focam em um objetivo comum e dão muito trabalho e pouco resultado.

Para evitar de perder tempo e dinheiro com ações deste tipo e implementar estratégias que tragam resultados efetivos, elaboramos uma lista de 5 tarefas preliminares que você deve cumprir, antes de começar o seu marketing jurídico.

Esses passos vão te ajudar com sua primeira estratégia. Conforme você for conquistando resultados e tentando vôos mais altos, outras tarefas adicionais surgirão, como criar indicadores, métricas, separar plano estratégico, tático e operacional e muitas outras.

Mas, para começar, esses passos são os essenciais. Não perca o seu foco com tarefas muito complicadas, que sequer fazem sentido para quem está começando o trabalho praticamente do zero.

Tarefa # 1 – Definir uma estratégia

Estratégia é a combinação de: objetivo, metas e caminho a ser percorrido.

O objetivo é o resultado que você busca alcançar com determinadas ações. As metas quantificam e colocam seu objetivo numa escala de tempo, tornando-o mais palpável e realista. E o caminho determina a trajetória, o mapa de ações que você deverá percorrer para alcançar seus objetivos e bater suas metas.

Um exemplo:

  • Objetivo: conquistar mais clientes;
  • Meta: aumentar 50% das aquisições mensais de clientes no período de 6 meses;
  • Caminho: marketing de conteúdo na Internet – prospecção de leads (clientes potenciais que buscam mais informações sobre seu serviço) e geração de oportunidades através de Blog, ações em redes sociais e e-mail marketing.

Objetivos e metas não são um exercício de futurologia. Por mais que na primeira vez, você tenha que “chutar” suas metas e testar seus objetivos, ainda assim eles funcionarão como indicadores para avaliar os resultados, construir o consenso entre a equipe e motivar o trabalho.

É fundamental que o caminho escolhido seja adequado para atingir os objetivos e bater as metas. Se estas não forem batidas, algo está errado, ou com o caminho escolhido, ou com a amplitude das metas estabelecidas.

Só a experiência vai dizer quando você errou o caminho ou foi ganancioso nas metas. Para aprender com a experiência, você precisa começar a agir rápido e não perder muito tempo. Quanto mais você demorar a agir, mais tempo vai levar para errar (sim, no começo você vai errar, não desista!). E é só errando que você vai aprender o caminho do sucesso.

Tarefa # 2 – Planejamento do trabalho

Uma das ferramentas mais interessantes de gestão de projetos e planejamento é o 5W2H. São 7 pronomes relativos que definem todos os elementos necessários de uma ação corporativa:

  • Que (what) – o que vai ser feito
  • Porque (why) – qual o propósito da ação (o ponto mais importante para quem trabalha em equipe)
  • Quem (who) vai se responsabilizar pela ação e quem atua como colaborador
  • Quando (when) a ação será feita (com prazo de início e fim)
  • Onde (where) a ação será feita
  • Como ((how) será feita (o procedimento, as rotinas)
  • Quanto (how much) vai custar a ação.

No 5W2H, quanto mais você detalhar as ações, mais eficiente será o trabalho de antecipação. Contudo, se as ações planejadas fizerem parte do dia-a-dia do escritório, não será preciso detalhar tanto. Encontre um ponto de equilíbrio.

Por outro lado, se você vai implementar ações com as quais não está acostumado (fazer um Blog, organizar um seminário, usar as redes sociais), quanto mais detalhadas as ações, mais o seu plano te deixará seguro para o momento da ação.

Antes de começar a planejar, é importante um trabalho eficiente de pesquisa. Por exemplo, se vai organizar um evento, antes de começar a planejar o trabalho com a equipe, alguém deve levantar informações sobre este tipo de ação (orçamentos, locais disponíveis, logística, problemas possíveis). Só então começa o trabalho de planejamento com a equipe.

O planejamento deve ser feito numa planilha ou em algum aplicativo de gerenciamento de projetos (já existem vários feitos a partir da metodologia do 5W2H).

Tarefa # 3 – Definir uma Persona

Muitos pensam no marketing como uma forma de propaganda ou publicidade. É uma visão bastante limitada, principalmente porque a publicidade sofre bastante restrição na advocacia.

O marketing tem uma ligação muito mais forte com ações estratégicas de relacionamento, comunicação e entrega de valor. E, assim como em qualquer tipo de relacionamento ou processo de comunicação, é necessário entender bem quem é o seu interlocutor.

Por isso precisamos definir a persona, que é uma descrição do perfil do seu cliente ideal, aquele que representa os contratos mais vantajosos para seu escritório. Por exemplo, aqueles clientes responsáveis por 60 a 80% do faturamento global, ou os que são mais adimplentes, ou que agregem mais valor ao serviço (o cliente corporativo, por exemplo).

A sua mensagem de marketing deve ser construída de tal forma, que a sua persona tenha a impressão de que foi elabora especialmente para ela. Assim, quanto mais específica a definição da sua persona, maior a sua capacidade de alcançar e se comunicar de maneira eficaz com ela.

É um erro muito comum na advocacia, principalmente a de caráter generalista, não definir um público-alvo específico, acreditando que qualquer pessoa pode ser cliente potencial. Aparentemente, essa é uma decisão vantajosa, pois  mantém o leque de oportunidades sempre aberto.

Porém, não ter uma persona definida enfraquece o poder da sua comunicação de marketing. Com mensagens genéricas, dirigidas a qualquer um, você acaba criando um impacto muito menor. Quem tenta agradar a qualquer um, acaba não agradando ninguém.

Tarefa # 4 – Definir o foco da sua “mensagem de marketing”

Marketing envolve ações em que você interage, constrói relacionamentos e se comunica com as pessoas. Por isso, será necessário criar um foco ou perfil para sua mensagem de marketing.

Essa tarefa consiste em definir qual é a mensagem correta, no momento certo, para cada situação, tendo sempre em vista o perfil da sua persona.

Por exemplo: se você vai fazer palestras, não é a hora de vender seus serviços (infelizmente, esse é um erro muito comum). Sua mensagem deve estar focada em comunicar expertise e autoridade ao seu público.

Já numa reunião de negócios, em que o cliente já demonstrou interesse em contratar os seus serviços, sua mensagem deve ser mais focada em fechar o contrato, ressaltando os seus diferenciais, os benefícios do contrato, sua proposta de valor, as garantias, etc.

No momento do fechamento do contrato, em que o cliente já tomou a sua decisão, sua mensagem deve ser eficiente para tranquilizar o cliente da sua tomada de decisão, ainda que questões sobre preço, condições de pagamento, prazos e sanções contratuais devam ser colocadas à mesa.

O uso da linguagem técnica em sua comunicação de marketing deve ser avaliado previamente. Se a sua persona não tem formação jurídica, falar de Leis, decisões judiciais, abusar do juridiquês pode ter um efeito negativo. Ao invés de comunicar competência técnica, sinaliza arrogância.

O ajuste da linguagem vai depender do seu conhecimento efetivo da sua persona. Ter um Blog com publicações periódicas vai ajudar bastante a entender a sua persona. Para cada conteúdo promovido, avalie o engajamento do seu público. Você terá indicadores do tipo de problema que é realmente relevante para seu público.

Tarefa # 5 – Definir a Equipe e os Parceiros

Um marketing de resultados não é uma tarefa fácil. Vai exigir conhecimento, tempo, dedicação, criatividade e foco. Por mais que a gestão do marketing deva ficar a cargo de uma pessoa, toda a equipe deve se envolver com o trabalho.

É uma grande dificuldade para escritórios de pequeno porte ou profissionais liberais assumirem o custo-tempo e o custo-capital  das ações de marketing. Como boa parte destes profissionais não conseguem gerar renda recorrente (sem marketing, fica difícil conseguir isto) e estão completamente envolvidos com a parte operacional do escritório, investimentos mais robustos e de longo prazo assustam um pouco.

Para viabilizar investimentos em consultorias, ferramentas, mídia, eventos e contratações, uma alternativa é o co-marketing. Convide parceiros (mesmo concorrentes) de escritórios que compartilhem da sua persona para alinhar interesses e juntar esforços no sentido de atingir objetivos comuns que, sozinhos, ninguém conseguiria atingir.

Por exemplo, por que não criar um site para o escritório e convidar parceiros e colegas para publicar artigos lá? Assim, quando seu escritório for encontrado por possíveis clientes no Google, eles verão os artigos como um sinal de que os colaboradores daquele escritório realmente dominam o assunto de sua dúvida jurídica

Num horizonte onde se fala em mercado saturado e concorrência desenfreada, firmar parcerias pode ser o caminho ideal para conseguir implementar não só suas estratégias de marketing, mas todo o trabalho de profissionalização do seu escritório.

Além disso, se você quiser maximizar a sua visibilidade e suas estratégias de marketing, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

Ricardo Orsini é consultor de negócios e de marketing jurídico e fundador do Blog Arquivo Direito.

 

Advogado correspondente: aprenda a evitar calotes

Ser um advogado correspondente realmente traz muitas vantagens, que vão desde a possibilidade de aprender mais sobre várias áreas de atuação com os parceiros jurídicos, passando pela flexibilidade de horários na atuação até chegar à possibilidade de aumentar a renda. Contudo, esse tipo de profissional acaba ficando à mercê de um problema bastante comum de quem trabalha por conta própria: o risco de tomar calotes.

São várias as causas que podem levar a essa situação desagradável, desde um cliente realmente desonesto até alguém que realmente ficou sem dinheiro no meio do caminho. Mas, independentemente da justificativa, o que fazer? Pois a melhor postura é se prevenir, mantendo-se atento a qualquer sinal de obstáculo à vista. Quer tal ficar por dentro de algumas boas dicas para não passar por esse transtorno na prestação de seus serviços jurídicos? Então confira:

Consulte órgãos de proteção ao crédito

A primeira atitude a ser tomada para descobrir se você está lidando com quem, por um motivou ou por outro, não arcará com os serviços contratados é examinar os documentos pessoais de quem o está contratando. Realize consultas iniciais ao registro do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do indivíduo ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) da empresa em questão. A seguir, faça uma consulta no SPC e no Serasa Experian, a fim de se munir com o máximo de informações possível sobre as condições de crédito do interessado em seus serviços.

Procure sempre assinar contratos

Quando um cliente não entrega o prometido a seu advogado, é possível apelar à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para intervir em seu favor, além de se poder, claro, usar as tradicionais vias administrativas e judiciais. Mas, nesses casos, se o advogado não tiver um contrato assinado, será difícil comprovar em juízo que os honorários fechados em acordos orais realmente lhe são devidos. Faz-se necessário, portanto, criar contratos até para atos processuais e extrajudiciais mais simples. ok?

Cobre os inadimplentes imediatamente

Se você tomou todas as devidas providências, mas assim mesmo algum contratante ficou sem pagá-lo da forma adequada, não deixe passar muito tempo para realizar a cobrança. Lembre-se de que, com o passar das semanas ou dos meses, os contratantes passam a relaxar quanto à questão, ficando cada vez mais difícil reaver o montante devido. Desde o instante em que o contrato é firmado, é preciso já deixar acordado com a pessoa um prazo razoável para que sua parte seja adequadamente recompensada.

Garanta-se conforme a complexidade da causa

Uma vez que os advogados correspondentes definitivamente não estão isentos de trabalhar com causas de grande monta e de maiores riscos, nada impede que, dentro da negociação que for feita com os contratantes, o profissional tente se resguardar com seguros, cauções e outros tipos de cobertura. Só não se esqueça de explicar tudo ao contratante, para que não pareça um ato totalmente arbitrário e sem fundamento. Transparência é a chave.

Alongue prazos de quem você já confia

Se você tem contratantes mais antigos, com os quais já estabeleceu uma relação de confiança, será cativante da sua parte oferecer prazos mais longos de pagamento para eles. Assim, esses contratantes habituais provavelmente continuarão a renovar os contratos de negócios jurídicos com você, seguindo um plano de parceria constante. Porém, se você acabou de conhecer um contratante, que tal tentar ajustar uma forma de pagamento à vista? Como você ainda não sabe se ele pagará adequadamente o serviço, é melhor não parcelar ou aprazar sua remuneração, não concorda?

Para te ajudar a evitar golpes, preparamos uma série de dicas e cuidados que podem ajudar a diminuir a chance de acontecerem no nosso artigo Como evitar golpes na Correspondência.

Agora que você sabe como se prevenir, comente aqui e nos conte se já tomou calote de algum cliente! O que fez para receber o pagamento devido? Que medidas você toma atualmente para que isso não volte a acontecer? Divida suas experiências conosco!