O que fazer em uma audiência de justificação?

Ao longo de um processo, o advogado pode atuar em alguns tipos de audiência. Uma delas é a audiência de justificação, modalidade que aparece em situações mais raras, se comparada às audiências de instrução e julgamento ou conciliação.

Por ser específica, muitos profissionais ficam em dúvida sobre como se portar perante o juiz ou como fazer a apresentação de documentos e a intimação de testemunhas. Por isso, no post de hoje, trazemos para você todas as informações sobre a audiência de justificação. Acompanhe.

A audiência de justificação

Esse tipo de audiência ocorre em dois momentos do processo e serve para que o juiz obtenha informações adicionais acerca das alegações do autor. As duas situações em que ocorre a audiência de justificação são:

  1. Ação de reintegração ou manutenção de posse: nesse caso, o juiz designa a audiência de justificação para que o autor prove sua posse e o esbulho por parte do réu, uma vez que a petição inicial e os documentos que a acompanham não foram suficientes. O réu é chamado para comparecer e participar, caso queira, mas não se defende na oportunidade;
  2. Tutela de urgência: designada nos casos em que os pressupostos para a concessão da tutela não foram suficientemente demonstrados na petição inicial. Dessa forma, confere maior segurança à concessão da medida cautelar.

O papel do advogado na audiência de justificação

A boa postura do advogado na audiência de justificação é fundamental. A sua função é garantir a igualdade de condições entre o réu e o autor, promovendo a defesa de seu cliente. Em alguns casos, o Código de Processo Civil (CPC) dispensa a oitiva de testemunhas.

Um desses casos acontece, por exemplo, na audiência de justificação da ação de reintegração de posse. Nessa situação, a audiência é designada exclusivamente para que o autor faça prova do que foi alegado, o que fundamentaria a reintegração. O réu não pode produzir provas. Com isso, fica prejudicado o contraditório, a defesa do réu, já que o juiz pode conceder a reintegração.

O advogado do réu, na ação de reintegração, ao receber a intimação para a audiência de justificação, deve juntar aos autos o rol de testemunhas e os documentos que fundamentarão o debate em audiência. Isso deve ser feito para que seja possível conferir paridade às partes.

É comum, porém, que o juiz siga a norma do CPC e ignore o pedido de intimação das testemunhas do réu. O que fazer nesse caso? Comparecer com as testemunhas, independentemente de intimação. Dessa forma, a decisão do juiz respeitará o contraditório, o que evita prejuízos ao cliente enquanto parte do processo.

O comportamento do advogado perante o juiz

O magistrado pode negar a oitiva das testemunhas do réu, ainda que elas compareçam à audiência. O poder de persuasão do advogado pode não ser suficiente para mudar o ponto de vista do juiz.

Ainda que essa seja uma atitude enérgica pelo advogado, ele deve se portar de maneira firme, porém educada, sem manifestar sua desaprovação de forma ríspida, grosseira. O indicado é que o advogado registe os protestos na ata da audiência. Dessa forma, transmite credibilidade ao juiz e ao cliente e demonstra respeito pelas decisões jurídicas.

Um argumento interessante a ser usado — sempre de maneira respeitosa — é dizer que o juiz deve buscar as medidas que melhor atendam aos interesses das partes no processo. A oitiva de testemunhas e a apresentação de documentos contribuem para uma decisão mais bem fundamentada.

Acredite: a boa postura nas audiências é levada em consideração pelos magistrados ao longo da vida profissional dos advogados!

E agora, depois de entender as especificidades da audiência de justificação, que tal assistir a série de vídeos feitas pelo Juiz de Direito José de Andrade Neto e se tornar Expert em audiências! Aproveite também para ganhar experiência prática vendo a atuação real de outros profissionais através do nosso parceiro Audiências Online.

3 opções de carreira para advogados na área criminal

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A advocacia oferece uma variedade de opções de áreas para as quais o profissional poderá direcionar os seus estudos e serviços. Uma delas é a área criminal, na qual o advogado terá a opção de trabalhar com direito público e privado, além de também como correspondente. Pensando nisso, falaremos hoje sobre 3 possibilidades de carreira para os advogados na área criminal. Acompanhe!

1. Carreira criminal pública

Depois de se formar, o bacharel em Direito tem a opção de seguir a carreira pública, na qual ele poderá se especializar em diversas áreas. Uma delas é a área penal, que é alcançada por meio de concursos públicos, de provas e títulos. Em alguns casos, há a exigência de atuação prévia na advocacia.

A área criminal pública é representada pela atuação do Ministério Público, da Polícia e dos Tribunais. O objetivo do Direito Penal no âmbito público é proteger direitos e bens jurídicos fundamentais da sociedade e dos cidadãos, que são assegurados pelo ordenamento brasileiro, ou seja: o direito à vida, à liberdade, à integridade física, ao patrimônio, dentre outros.

São exemplos de profissões que atuam no âmbito do direito criminal público: delegado, policial civil ou militar, juiz ou promotor alocados nas diversas varas do Direito Penal, perito criminal, investigador, defensor público, além de outras atividades de apoio desses profissionais.

Se quiser saber um pouco mais sobre as vantagens da carreira pública, clique aqui.

2. Carreira criminal privada

O bacharel que optar por se especializar na advocacia criminal atuará no âmbito do direito privado, em defesa de seus clientes diante de questões que envolvam o Direito Penal.

Ajuizamento por contravenções penais, como a provocação de tumulto, e prisões em flagrante delito em crimes como o homicídio, são alguns dos exemplos de situações em que o advogado especializado nessa área deverá ser requisitado.

A sua atuação poderá se dar em defesa do réu ou do autor, dependendo da posição processual em que o cliente se encontrar.

No caso do cliente que é réu, a sua culpa ou a sua inocência no crime não são levadas em consideração. Aqui, o dever do advogado, enquanto criminalista, é realizar a sua defesa em conformidade com os preceitos do ordenamento jurídico brasileiro.

Por fim, vale lembrar que, para atuar como advogado, é imprescindível que o bacharel em Direito tenha sido aprovado na prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), esteja regularmente inscrito nos quadros da Ordem e em dia com as suas obrigações.

3. Advocacia correspondente

O advogado correspondente atua de forma remota como um auxiliar de um escritório de advocacia ou de um advogado autônomo. Por meio da realização de diversos atos que fazem parte do processo judicial, o advogado de apoio pode direcionar às suas atividades somente para a área criminal.

A sua atuação poderá se dar em atos típicos de todos os processos judiciais, como o protocolo de petições, a realização de despachos junto aos juízes e de cópias dos processos e de cumprimento de diligências.

Mais especificamente, executará também atividades específicas do processo penal, tais como o acompanhamento do cliente na realização de depoimentos, na reconstituição do crime, nas reuniões em penitenciárias etc.

A especialização do correspondente na área penal fará com que os serviços sejam prestados com mais qualidade, dinamicidade e agilidade, além de apresentar melhores resultados para os escritórios e advogados que optam por contratar a advocacia por correspondência.

Esses contratantes terão, ainda, mais economia de tempo, porque poderão se dedicar ao atendimento dos clientes em seus escritórios e à elaboração de peças mais complexas, além de reduzir os gastos com deslocamento e hospedagem de seus funcionários.

Se você possui interesse em ser Advogado Correspondente, não deixe de conferir nosso e-book O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

Já atuou ou atua em uma das profissões citadas? Tem dicas e experiências para compartilhar com os bacharéis que querem atuar como advogados na área criminal? Deixe um comentário!

 

Outros 7 Filmes para Advogados Disponíveis no Netflix

No Netflix, existem muitos filmes e séries, dos mais diversos gêneros, que abordam o universo jurídico. Estrelados por grandes astros do cinema hollywoodiano e sucessos de crítica e público, tais longas, ao mesmo tempo em que são um grande divertimento para aquela sessão de cinema em casa, também podem ajudar os advogados e advogadas a refletirem sobre sua profissão.

Pensando nisso, resolvemos fazer uma continuação daquele post, trazendo mais filmes disponíveis atualmente no serviço de streaming mais famoso do mundo para você assistir, se divertir e se emocionar. Confira:

Testemunha de Acusação

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Começaremos nossa lista com um verdadeiro clássico dos filmes jurídicos. Lançado em 1957, Testemunha de Acusação foi dirigido por Billy Wilder e estrelado por Tyrone Power, Marlene Dietrich, e Charles Laughton. Na trama, Power interpreta Leonard Vole, um homem acusado do assassinato de uma rica viúva, que é defendido nos tribunais por Sir Wilfrid Robarts (Laughton), um veterano advogado que enfrenta problemas de saúde. O único álibi do réu é sua esposa fria e calculista, Christine (Dietrich), que concorda em testemunhar – não pela defesa, mas sim pela acusação.

Baseado numa peça de Agatha Christie, o longa é repleto de suspense do começo ao fim. Seu final é tão surpreendente que, após a exibição do longa nos cinemas americanos, uma voz em off pedia aos espectadores, durante os créditos finais, que não revelassem a reviravolta final para os amigos e familiares – o que, hoje, chamaríamos de spoilers.

O Cliente

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Baseado no livro homônimo de grande sucesso do autor John Grisham, este drama de suspense conta a história de um menino de 11 anos (Brad Renfro), que testemunha o suicídio de um advogado da máfia. Antes de morrer, o advogado lhe revela que seu cliente havia assassinado um senador, e onde o corpo estava escondido. Pressionado pelo FBI, pela Máfia e por um promotor (Tommy Lee Jones), o garoto decide contar com a ajuda da advogada Reggie (Susan Sarandon), uma alcoólatra em recuperação. No entanto, conforme as investigações avançam, tanto a vida de Reggie como a de seu jovem cliente passam a correr perigo nas mãos dos mafiosos.

O longa foi dirigido por Joel Schumacher, e, apesar de sua temática sombria, também foi um sucesso de bilheteria, tendo rendido quase 120 milhões de dólares nas bilheterias mundiais em seu lançamento. Além disso, por sua performance como Reggie, Sarandon foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz.

Hart’s War

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Estrelado por Bruce Willis e Colin Farrell, este drama foi lançado nos cinemas brasileiros como A Guerra de Hart, embora, na Netflix, ele apareça com seu título original. O longa conta a história de Tommy Hart (Farrell), um estudante de Direito que se alista no Exército para lutar na 2ª Guerra Mundial. Entretanto, ele acaba capturado pelos nazistas e levado para um campo de concentração, onde um soldado negro foi acusado de assassinar um branco. Outro prisioneiro, William McNamara (Willis), convence as autoridades do campo a ministrar um julgamento no local. Assim, enquanto Hart usa seu conhecimento para defender o soldado, McNamara elabora um plano de fuga. Misturando filmes jurídico e drama de guerra, o longa foi elogiado pelas atuações do elenco principal.

O Juri

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Também baseado numa obra de John Grisham, O Juri traz um grande elenco, que inclui John Cusack, Gene Hackman, Dustin Hoffman e Rachel Weisz. O longa gira em torno de um julgamento, em que uma viúva decide processar uma poderosa companhia, que ela acredita ser a responsável pela morte de seu marido. Para isso, ela contrata o advogado Wendell Fohr (Hoffman). Entretanto, um dos jurados, Nicholas Easter (Cusack), em parceria com Marlee (Weisz), tem seus próprios planos ao manipular o júri com seus próprios objetivos.

O roteiro do filme altera levemente a trama original de Grisham, substituindo a indústria de tabaco pela de armas, com o objetivo de evitar comparações com o thriller O Informante, que também girava em torno de uma fabricante de cigarros. Ainda assim, o longa foi elogiado pelo próprio autor, que disse que era um filme “inteligente e repleto de suspense”.

Um Crime de Mestre

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Mais conhecido por seu papel como Hannibal Lecter, o premiado ator Anthony Hopkins interpreta aqui um personagem quase tão sinistro quanto o icônico vilão de O Silêncio dos Inocentes: o rico Ted Crawford, acusado de assassinar a esposa após descobrir que ela o traía. Ele terá de enfrentar o jovem e ambicioso promotor público Willy Beachum (Ryan Gosling), uma estrela em ascensão com 97% de vitória nos casos em que atuou. Parecia mais um caso simples para Beachum antes de assumir um cargo na agência Wooton Sims. Entretanto, ele não contava com a inteligência e o poder de manipulação de Crawford, que cria um complexo labirinto com o objetivo de conseguir sua absolvição.

O longa baseia-se no embate psicológico entre os dois protagonistas, que se torna ainda mais intenso graças às elogiadas performances de Gosling e Hopkins. Outro destaque também é a direção de Gregory Hoblit, especialista em dramas legais, que já havia comandado outro longa desta lista, A Guerra de Hart, bem como o clássico As Duas Faces de um Crime, também disponível na Netflix.

O Leitor

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Ambientado na Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, o longa conta a história do jovem Michael (David Kross), que se envolve com a misteriosa Hanna Schmitz (Kate Winslet). Ela seduz o impressionável adolescente, e ela o pede que leia seus livros para ele. Quase uma década depois, Michael, já um estudante de Direito, assiste aos julgamentos de várias mulheres nazistas acusadas de crimes de guerra. O jovem fica surpreso ao descobrir que uma das rés é ninguém menos que Hanna, a quem ele não via há anos. Durante o julgamento, várias revelações chocantes irão revelar a verdade sobre o violento passado de Hanna.

Por sua excelente performance como Hanna, Kate Winslet ganhou o Oscar, o Globo de Ouro, o BAFTA e o SAG de Melhor Atriz. Além disso, o longa ainda recebeu indicações ao Oscar de Melhor Filme, Diretor, Fotografia e Roteiro Adaptado.

A Condenação

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Este tocante drama conta a história dos irmãos Betty Anne (Hilary Swank) e Kenny (Sam Rockwell). Quando uma jovem é assassinada, Kenny acaba preso pela polícia. Mesmo com vários depoimentos a seu favor, Kenny acaba condenado à prisão perpétua. Sem poder pagar por um advogado, Betty Anne decide ela mesma retomar os estudos e se formar em Direito, a fim de inocentar o irmão.

Baseado numa história real, A Condenação é um belo conto sobre amor fraternal e perseverança, conduzido pelas ótimas atuações de Swank e Rockwell.

Gostou das dicas de hoje? O seu filme preferido não entrou na lista?

Se quiser outras indicações, não deixe de conferir nosso e-book com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

O papel do advogado em uma audiência de instrução e julgamento

Uma das principais atividades do dia a dia de qualquer advogado é a realização de audiências de instrução e julgamento. Em quase todas as áreas do Direito, elas fazem parte da rotina advocatícia: em juizados especiais, na justiça do trabalho, nas varas criminais e até mesmo na rotina do fórum cível.

Mas quais são exatamente as expectativas em relação à atuação do advogado nessas audiências? Como ela funciona e quais são as melhores estratégias a se adotar? Confira nossas respostas para essas e outras perguntas!

Afinal, o que é uma audiência de instrução e julgamento?

Basicamente, essa é uma fase do processo na qual o juiz não apenas ouve argumentos orais das partes e testemunhos necessários para a solução do caso, como também soluciona eventuais problemas que o impedem de sentenciá-lo. Ou seja, é uma audiência que visa preparar o processo para que se possa elaborar uma solução adequada, ou até mesmo propor acordos em alguns casos.

Com as metas de produtividade do CNJ, as constantes reformulações no andamento do processo (para torná-lo mais célere) e o aumento de demandas judiciais, essa fase oral tem ganhado cada vez mais importância. Oralmente, não há tantos entraves burocráticos, as partes podem se expressar livremente e as decisões são tomadas imediatamente pelo juiz.

Quais são as melhores práticas para se adotar nessas audiências?

1. Estude previamente suas teses

O advogado deve chegar na audiência extremamente preparado. Isso significa, entre outras coisas, conhecer bem todos os fatos e fases já ocorridas no processo, saber se é possível realizar um acordo e, mais importante, estudar bem suas teses de defesa ou acusação.

Seja o cliente autor ou réu, existe a possibilidade de o advogado ter que realizar atos orais durante a audiência — agravos, protestos, impugnações, etc —, por isso é imprescindível conhecer os artigos pertinentes para o caso e poder levantá-los naquele momento. Despreparo é um dos piores erros que um advogado pode cometer em audiências. Se quiser saber quais são as outras falhas, leia nosso artigo com 5 coisas que advogados recém-formados fazem errado em audiências.

2. Conheça bem o caso em mãos

Além disso, é essencial conhecer o caso com o qual se está lidando. Na audiência de instrução, o advogado poderá levantar aquelas petições e argumentos ignorados pelo juiz, ou não respondidos pela parte contrária. Além disso, é preciso que ele seja rápido na defesa de seu cliente, especialmente em áreas de tradição mais oral, como a justiça do trabalho. O profissional de Direito deverá estudar bem o seu caso e conhecer as súmulas e jurisprudência mais atualizadas.

3. Desqualifique ações da outra parte

Caso perceba ações de má-fé da outra parte, como recursos claramente protelatórios para atrasar o processo, não deixe de evidenciá-los para o juiz. É importante prestar atenção a cada ato praticado pelo outro advogado, já que eles podem influir na decisão final do juiz sobre o caso.

4. Trate o juiz com muito respeito

Jamais, em hipótese alguma, desrespeite o juiz em uma audiência. Além de ser a pessoa que decidirá o futuro de seu cliente, essa cortesia também serve para assegurar seu futuro e reputação profissional.

Não se deixe levar pelo mau humor do juiz, ou a má conduta da outra parte. Tenha paciência e faça o possível para registrar em ata todas os seus argumentos e discordâncias com os fatos ocorridos em audiência.

5. Agrave, proteste e exerça suas prerrogativas advocatícias

O advogado tem diversas prerrogativas para assegurar recursos futuros e registrar suas discordâncias. Na justiça do trabalho, é fundamental protestar em audiências de instrução e julgamento, já que isso abre caminho para novas discussões no tribunal.

No fórum cível, o agravo de instrumento sofreu modificações recentemente com o novo Código de Processo Civil, mas ainda é essencial para assegurar os direitos de seu cliente. Na dúvida, inclua essas ações na ata ou na defesa.

Agora que você já sabe quais são as melhores estratégias para se adotar em uma audiência de instrução e julgamento, que tal assistir a série de vídeos feitas pelo Juiz de Direito José de Andrade Neto e se tornar Expert em audiências! Aproveite também para ganhar experiência prática vendo a atuação real de outros profissionais através do nosso parceiro Audiências Online.

 

Quais as vantagens que o advogado pode obter com a Carteira da OAB?

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Muitos bacharéis, recém-formados em Direito e, ainda em dúvida sobre quais rumos tomar na carreira, ficam indecisos quanto a tirar ou não a carteira da OAB. É importante que eles saibam que as vantagens de ter esse documento são inúmeras. Primeiramente, existem certas atividades que são exclusivas de quem estiver inscrito na Ordem. Não basta se graduar na faculdade e passar no exame, peças processuais e certas diligências de correspondência jurídica só poderão ser feitas e assinadas caso o bacharel esteja regularmente inscrito emitido com a carteira da OAB.

A segunda principal vantagem está na proteção conferida pelo órgão de classe aos advogados inscritos. O profissional é valorizado pelo seu trabalho e os valores mínimos a serem cobrados pelas diligências são tabelados. No post de hoje, destacaremos outros benefícios, como convênios de descontos, que o advogado passa a ter quando obtém a carteira da OAB. Siga a leitura e confira!

Convênios de saúde

As Seccionais da OAB espalhadas por todo o país oferecem uma grande variedade de benefícios quando o assunto é saúde. O inscrito tem direito a pacotes especiais para planos de saúde e odontológico. Os descontos, muitas vezes, abrangem exames laboratoriais, diárias em hospitais e compra de medicamentos. Profissionais liberais como fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas também firmam parcerias com a OAB e oferecem melhores preços aos seus pacientes inscritos nas seccionais.

Parcerias educacionais

Para incentivar o aprimoramento e a valorização dos profissionais da advocacia, o órgão de classe tem, a cada ano, aumentado suas parcerias com instituições educacionais. O leque de descontos do advogado é enorme: varia desde cursos de pós-graduação e especializações, até cursos de idiomas e preços mais baixos na escola para os filhos do portador da carteira. Os descontos podem chegar a 50%, o que faz uma diferença significativa no orçamento do profissional. Só nesse quesito, já vale a pena pensar em alavancar a sua carreira e tirar a carteira da OAB.

Descontos

Além das áreas da saúde e da educação, a OAB busca firmar outras parcerias interessantes. Confira algumas:

Entretenimento

Os advogados têm incontáveis benefícios na redução de preços para ingressos de cinemas, teatros, shows, palestras e boates. Sem falar em descontos em livrarias, academias, hotéis, bares, restaurantes, locação de veículos, salões de beleza e lojas dos mais diversos ramos. Além disso, as seções e subseções da OAB sempre buscam promover festas, churrascos e outros eventos a preços de custo ou até mesmo de forma gratuita para integração e lazer dos advogados inscritos.

Postos de combustíveis

O bacharel ou estagiário que obtém a carteira da OAB também poderá pagar menos para abastecer o carro. Os descontos podem chegar a R$ 0,10 no preço do litro de gasolina e 5% na troca de óleo. Esse é um benefício e tanto para o bolso, especialmente para o profissional que mora em grandes cidades onde há vários fóruns, delegacias e penitenciárias em locais afastados.

Passagens aéreas

Recentemente, o Conselho Federal da OAB firmou uma parceria incrível com a Companhia Aérea LATAM (a antiga TAM). Advogados, estagiários e familiares passarão a contar com descontos de até 12% para passagens aéreas com destinos nacionais e internacionais. A empresa também oferece descontos em pacotes de viagens com hospedagem e aluguel de carros. As compras podem ser feitas online ou nas lojas físicas da LATAM em todo o Brasil.

Além de todas essas vantagens, o advogado poderá usufruir das salas da OAB para elaboração de petições, acompanhamentos processuais e atendimento ao cliente.

Esses convênios e parcerias entre o órgão de classe e as diversas instituições são apenas mais um atrativo para obter a carteira da OAB, dado que o documento é de extrema relevância para que o bacharel conquiste reconhecimento e tenha um diferencial para atuar em um mercado que é cada vez mais concorrido.

Cadastro no Juris Correspondente

Advogados, Sociedades de Advogados e Estagiários associados à Caixa de Assistência aos Advogados de diversas Seccionais da OAB ganham descontos de até 30% na assinatura dos planos do Juris Correspondente (exceto plano mensal). Para adquirir agora um plano com o valor especial acesse nosso link de Convênios.

É importante que o advogado portador da carteira da OAB não se esqueça de consultar sua seção ou subseção para verificar quais convênios e parceiras estão disponíveis. Lembrando que estes descontos variam muito de estado para estado.

Gostou de ficar sabendo as vantagens de tirar a carteira OAB? Então, o que acha de compartilhar este post nas redes sociais para que seus amigos também saibam desses benefícios?

 

Advogado correspondente: OAB-RJ aprova proposta de piso para audiências

No último dia 06 de outubro de 2016, o Conselho Pleno da OAB do Rio de Janeiro aprovou uma proposta que estipula um piso para a realização de audiências de conciliação ou instrução de julgamento por advogados correspondentes em R$ 150,00. Segundo a proposta, este é o valor mínimo que correspondentes devem cobrar para realizar serviços do tipo.

Além disso, caso o advogado deva realizar outras audiências no período de um mês, haverá um ajuste decrescente no valor dos honorários, respeitando-se a regra abaixo:

  • a) de 5 a 10 audiências: desconto de até 20%;
  • b) de 11 a 20 audiências: até 35%;
  • c) de 21 a 40 audiências: até 50%;
  • d) acima de 40 audiências: até 65%;

Valor fixo para pagamento mensal

Além disso, o texto também diz que buscadores e correspondentes poderão “dispor em contrato um valor fixo para pagamento mensal dos trabalhos de correspondência realizados, independentemente da natureza ou quantidade de atos realizados” sendo o valor mínimo fixo de R$ 3.089,75, que deve ser pago ao profissional, com assistência total na comarca da sede do advogado.

Como uma das grandes dificuldades de qualquer advogado é a precificação de seus serviços, não deixe de conferir algumas dicas imperdíveis nos artigos: Precificação: o que considerar ao calcular seus honorários e Como cobrar seus primeiros honorários como advogado?

Fontes: ConJur e site da OAB/RJ.

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Conheça os 3 principais tipos de audiência

A escuta pessoal das partes pelo juiz é o cerne de qualquer audiência no Direito, seja qual for a especialidade. Todavia, o advogado deve saber que cada tipo de audiência tem suas peculiaridades e demanda abordagens e estratégias específicas. No post de hoje, falaremos sobre os 3 principais tipos de audiência para que o profissional se prepare adequadamente.

Audiência de conciliação ou mediação

A conciliação e a mediação são formas adequadas de resolução de conflitos diferentes da sentença judiciária, uma vez que nelas as partes entram em consenso. Este tipo de audiência contribui para descongestionar o Judiciário, uma vez que não exigem uma decisão do juiz, apenas a homologação do acordo.

No processo civil brasileiro, a audiência de conciliação ou mediação é essencial para a celeridade do processo, e o juiz deve propor o acordo às partes quando for cabível, uma vez que há matérias que não são passíveis de conciliação ou mediação. Quando a petição inicial preenche os requisitos essenciais e não há improcedência liminar do pedido, o juiz designa tal audiência com pelo menos 30 dias de antecedência.

Ela pode não se realizar caso ambas as partes demonstrem desinteresse na conciliação ou mediação ou quando a autocomposição não for admitida. Quando se realiza, as partes devem ser acompanhadas pelos advogados ou defensores públicos, salvo no juizado especial em causas de até 20 salários mínimos.

O advogado, nessa audiência, deve conversar com seu cliente previamente a respeito da vontade de se entrar em consenso, preparando-o para as possíveis contrapropostas. É uma situação em que as duas partes devem abrir mão de sua rigidez e estarem dispostas a contribuir para uma solução comum e boa para todos. O papel do advogado é, por isso, fundamental na preparação do cliente.

Se houver acordo, o juiz realiza a homologação e o processo acaba. Não havendo consenso, inicia-se o prazo para que o Réu apresente a sua contestação.

Audiência de instrução e julgamento

Essa audiência ocorre em dia e hora designados pelo juiz. Participam dela o juiz, as partes, seus respectivos advogados, testemunhas e os auxiliares da justiça.

A primeira medida tomada pelo juiz é uma nova tentativa de conciliação das partes. Se ocorrer, homologa-se o acordo e o processo é finalizado. Se não, procede-se a produção de provas orais, com os interrogatórios, depoimentos pessoais das partes e inquirição de testemunhas. Só depois da instrução o juiz profere sua decisão.

Em algumas situações ela poderá ser adiada, como no caso de impedimento de uma das partes em participar dela. A impossibilidade deve ser justificada e comprovada até a abertura da audiência, e quem deu causa ao adiamento será o responsável pelas despesas acrescidas.

O advogado participa ativamente desse tipo de audiência ao realizar atividades próprias do seu exercício profissional, como formulação de perguntas, dedução de alegações, fiscalização do trabalho do juiz etc.

Antes dessa audiência, além de se preparar treinando sua persuasão e sabendo tudo sobre o processo, as partes e as alegações, o advogado também deve preparar seu cliente para se portar perante o juiz.

Audiência de justificação

A audiência de justificação é uma audiência para que o juiz obtenha informações adicionais sobre as alegações do autor, e ocorre em dois momentos do processo civil brasileiro:

Ação de reintegração ou manutenção de posse

O juiz poderá designar audiência de justificação para que o autor justifique suas alegações se achar que a petição inicial e seus documentos não são suficientes para provar sua posse e o esbulho por parte do réu. Nesta audiência, o réu não é chamado para se defender, mas para comparecer e participar, caso queira.

Tutela de urgência

A audiência de justificação acontece para dar maior segurança à concessão da tutela de urgência, e é designada nos casos em que os pressupostos para a concessão da tutela (perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, e probabilidade do direito) não podem ser demonstrados na petição inicial, sendo necessária colheita de prova.

Esses são os 3 principais tipos de audiência do processo civil brasileiro, e o advogado deve se preparar sempre para atuar em todas elas conforme suas especificidades e para crescer em sua carreira!

Gostou do tema? Agora, depois de entender quais são os 3 principais tipos de audiência, que tal assistir a série de vídeos feitas pelo Juiz de Direito José de Andrade Neto e se tornar Expert em audiências! Aproveite também para ganhar experiência prática vendo a atuação real de outros profissionais através do nosso parceiro Audiências Online.

Mais 4 séries para advogados que você pode assistir na Netflix

Em outubro de 2015, divulgávamos aqui no Blog Juris Correspondente um post com 4 séries para advogados disponíveis no Netflix, com audiência recorde. Por isso, aproveitando o grande interesse dos advogados que nos leem em conferirem séries e filmes que retratem o dia a dia de sua profissão (ou, ao menos, de aspectos referentes à ela), decidimos apresentar outras quatro séries americanas de grande sucesso sobre advogados que você pode assistir com facilidade no site de streaming mais usado da internet. Tem para todos os gostos: suspense, aventura e até documentário.

Pronto? Então faça seu login na Netflix e acompanhe conosco!

1. Making a Murderer

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Data de estreia: 18 de Dezembro de 2015

Temporadas: 2

Uma produção original da Netflix, Making a Murderer fez grande barulho quando estreou, no final do ano passado. A série é um documentário que gira em torno do polêmico caso de Steven Avery, um americano que foi preso por um crime que não cometeu. Em 2003, após 18 anos encarcerado, Avery é libertado com base num exame de DNA que provava a sua inocência. No entanto, quando ele está prestes a ganhar uma milionária indenização do Estado, Avery é novamente acusado, desta vez do assassinato da fotógrafa e jornalista Teresa Halbach.

A série explorou, ao longo de seus dez episódios, todas as facetas e contradições do bizarro caso de Avery, sugerindo que pode haver muito mais na história do que a polícia e o governo gostariam que o público soubesse. Por isso, para os advogados interessados em Direito Penal e Criminologia, o documentário pode ser uma boa fonte de estudo e conhecimento sobre um dos momentos mais polêmicos do Judiciário norte-americano.

2. American Crime

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Data de estreia: 05 de Março de 2015

Temporadas: 2 (apenas a 1ª disponível na Netflix brasileira)

American Crime é uma série no formato antologia, ou seja, cada uma de suas temporadas conta uma história diferente, com alguns atores de seu elenco, como Felicity Huffman e Timothy Hutton, retornando para papéis diferentes a cada novo ano. Tal como Making a MurdererAmerican Crime gira em torno de um crime mal explicado, e o usa como ponto de partida para pintar um retrato crítico do sistema criminal dos Estados Unidos.

Criada pelo roteirista John Ridley, premiado por seu trabalho no drama 12 Anos de Escravidão, a primeira temporada da série se passa na pequena cidade de Modesto, na Califórnia, na qual o veterano de guerra Matt Skokie é assassinado, e sua esposa, Lily, deixada em coma no hospital. Quatro suspeitos são investigados pelo brutal crime, revelando tensões entre raças e classes sociais diferentes na comunidade que podem explodir com a descoberta de segredos perturbadores, alterando para sempre a vida das famílias de vítimas e suspeitos.

3. The Divide

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Data de estreia: 16 de Julho de 2014

Temporadas: 1

Exibida no pequeno canal americano WEtv, The Divide é um suspense que conta a história de Christine Rosa (Marin Ireland), uma advogada que decide aceitar o complicado caso de um detento condenado à pena de morte pelo assassinato de uma família. Em suas investigações, ela descobre novas evidências que podem inocentar o homem, reacendendo novamente o interesse pelo caso. No entanto, isto a colocará em guerra contra o poderoso promotor Adam Page (Damon Gupton), tão dedicado ao trabalho quanto ela.

A série possui oito episódios, e foi produzida e escrita por Richard LaGravenese, roteirista de alguns dramas cinematográficos que foram sucesso de público e crítica, como As Pontes de MadisonInvencível.

4. Demolidor

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Data de estreia: 10 de Abril de 2015

Temporadas: 3

Porém, se você é do tipo que prefere mais ação e aventura, não pode deixar de conferir Demolidor. A série é baseada no personagem homônimo da Marvel Comics, e conta a história de Matt Murdock, um advogado que, depois de perder a visão na infância, teve seus outros quatro sentidos ampliados, permitindo que ele se tornasse o super-herói Demolidor. Durante o dia, Matt é um advogado justo, íntegro e respeitado que, com a ajuda de seu amigo Foggy Nelson e de sua secretária Karen Page, procura defender os cidadãos mais pobres do fictício bairro nova-iorquino de Hell’s Kitchen. À noite, ele usa seus sentidos e seu treinamento em artes marciais para manter as ruas de seu bairro seguras das mais diversas ameaças.

Na primeira temporada, Matt enfrenta (nas ruas e na corte) o poderoso vilão Wilson Fisk, o Rei do Crime, e seus projetos escusos para Hell’s Kitchen. Na segunda, ele deve lidar com a chegada do implacável justiceiro Frank Castle, da assassina (e ex-namorada de Matt) Elektra Natchios e de uma sinistra gangue conhecida apenas como Tentáculo. Ambas as temporadas foram elogiadas por seu estilo sombrio e realista, e por sua fidelidade aos quadrinhos do herói.

Gostou das sugestões de séries de hoje? Sua série preferida entrou em nossa lista? Comente conosco.

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Correspondente jurídico: por que você precisa de uma carteira da OAB?

Ao falarmos sobre a atuação de correspondentes jurídicos, é importante ter em mente que suas atividades vão muito além de simplesmente realizar protocolos e verificar o andamento de processos. Caso contrário, não seria preciso contratar advogados como correspondentes jurídicos, não é mesmo? Mas por que você precisa de uma carteira da OAB para essas atividades? Continue lendo o nosso post e confira!

Por segurança jurídica

A maioria dos escritórios que estão buscando um advogado correspondente desejam contar com a segurança de que o trabalho será feito da forma mais correta possível, sem prejuízos a seus clientes. Isso é válido para toda e qualquer tarefa que um advogado correspondente venha a desempenhar, desde fazer um simples protocolo, até realizar uma audiência de instrução e julgamento.

Sendo assim, a carteira da OAB é uma das formas mais basilares de verificar se o correspondente tem capacidade para exercer essas funções, pois essa verificação trará segurança jurídica para o contratante. O exame da Ordem dos Advogados do Brasil é unificado no território nacional e comprova que o candidato possui os conhecimentos básicos sobre Direito, o sistema jurídico brasileiro e os parâmetros éticos da profissão.

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Para rotinas da profissão que exigem certificação

Além disso, são várias as atividades cotidianas da profissão que exigem certificação por meio da carteira profissional para o seu exercício. Por exemplo, não é possível fazer carga de um processo ou acessar os autos de um caso confidencial se você não possui uma carteira da OAB (ainda que de estagiário) devidamente cadastrada no processo por meio de procuração ou substabelecimento.

Existem também outros momentos em que é exigida a carteira da OAB, como na realização de audiências e outras diligências forenses. Ou seja, parte essencial do dia a dia do advogado correspondente exige cadastro em dia junto à OAB. Se o profissional não puder desempenhar essas atividades, não terá como atuar plenamente como advogado correspondente.

Para não sofrer as consequências de advogar sem a carteira profissional

Como se não bastassem as questões mencionadas anteriormente, ainda há limitações de exercício da profissão estabelecidas pelo Estatuto da Advocacia e a OAB. Esse é o caso, por exemplo, do art. 1º desse estatuto, que determina serem atividades privativas do advogado (regularmente inscrito nos quadros da ordem) as atividades de postulação a órgãos do Poder Judiciário e juizados especiais, bem como consultoria, assessoria e direção jurídica.

Além disso, o exercício irregular da profissão também poderá ser enquadrado como tipo penal, de acordo com os artigos 171 (estelionato), 297 (uso de documento falso), 299 (falsidade ideológica) e 307 (falsa identidade) do Código Penal do Brasil. Há casos de falsos advogados serem inclusive presos pelo exercício ilegal de atividades privativas da profissão.

Como pode perceber, existem vários motivos pelos quais a carteira da OAB é importante para atuar como correspondente jurídico. Fique atento a esses detalhes do mercado de trabalho advocatício para aumentar a reputação e a qualidade de sua atuação profissional! Aproveite também para conferir nossas dicas sobre como expandir seus atendimentos!

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Por que vale a pena entrar para uma sociedade de advogados

Muitos estudantes de Direito ou advogados recém-formados perguntam-se se vale a pena entrar para uma sociedade de advogados. Há várias vantagens e desvantagens que precisam ser consideradas, como a divisão dos gastos e os possíveis prejuízos. Descubra abaixo a resposta para essa pergunta!

Vantagens da sociedade de advogados

A sociedade é capaz de reunir conhecimento e a experiência de vários advogados, o que apresenta uma grande vantagem em relação ao trabalho autônomo. Veja a seguir sobre esse e outros benefícios dessa forma de trabalho:

Força de trabalho, ampliação da área de atuação, rentabilidade e celeridade na prestação de serviços

Um advogado que trabalha por conta própria tem como limitação a sua força de trabalho. Nesse sentido, poderá oferecer seus trabalhos no limite da sua capacidade laboral, no prazo em que será capaz de finalizá-los. Também deverá se ater somente às áreas e matérias de Direito de sua especialidade.

Com a sociedade de advogados, sua força de trabalho e sua experiência profissional serão somados à força e à experiência dos demais sócios. Quanto mais pessoas trabalhando, mais força de trabalho e celeridade na prestação de serviços, e maior possibilidade de crescimento e expansão de atuação no meio jurídico.

Diretamente proporcional ao aumento da força de trabalho está a rentabilidade da sociedade. Mais advogados trabalhando significa maior rendimento e, consequentemente, mais lucros para o escritório.

Figura da sociedade como ferramenta de marketing

A sociedade de advogados traz um caráter de credibilidade ao público geral. Através do desenvolvimento do marketing da sociedade, da organização do espaço do escritório e da apresentação como um grupo de advogados, será possível passar segurança e expertise aos clientes.

Ademais, o cliente terá a impressão — correta — de que está contratando um advogado que trará consigo outros advogados que trabalham com ele, ou seja, sentirá confiança ao saber que poderá recorrer a mais de um profissional.

Participação nos lucros

Os sócios devem, obrigatoriamente, participar dos lucros provenientes da sociedade da qual fazem parte. Desse modo, uma das vantagens de entrar para uma sociedade de advogados é ter a possibilidade de receber, além dos honorários pelos processos representados, uma parcela dos lucros da sociedade, de acordo com a sua quota de participação conforme Contrato Social.

Alguns pontos a se pensar

Alta tributação e participação nas perdas são algumas das desvantagens encontradas pelos sócios ao entrar para uma sociedade de advogados. Estes são pontos que devem ser analisados e pensados previamente.

A sociedade limitada, que é o modelo mais adotado pelos escritórios, apresenta uma alta carga tributária, por exemplo. Ademais, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) cobra anuidade extra para as sociedades de advogados.

Cabe ressaltar, ainda, que os sócios participam, necessariamente, das perdas da sociedade. Por isso, é importante que estes aspectos financeiros sejam bem avaliados pelo advogado que está pensando em entrar ou abrir uma sociedade de advogados.

Dicas para entrar para uma sociedade de advogados

A palavra de ordem quando se fala em qualquer tipo de sociedade é planejamento. Ele é essencial para definir a formatação e as regras básicas desse negócio jurídico.

Em primeiro lugar, é necessário definir um sócio para a sociedade. É preciso verificar a afeição entre os envolvidos, a experiência do possível sócio e qual será a contribuição que ele poderá trazer para o seu trabalho.

Definidos os sócios ou o sócio da sociedade, é necessário estabelecer as regras pelas quais ela se regerá, não só de formatação, como também de distribuição de tarefas e responsabilidades dentro do escritório. Tudo devidamente formalizado através de um contrato social e atas de reuniões entre os sócios.

É importante analisar, ainda, o local onde será localizado o escritório e as áreas de atuação nas quais o mesmo atenderá.

Se você decidiu entrar para uma sociedade de advogados, preparamos um e-book com dicas para maximizar o seu lucro e reduzir seus gastos: Guia de redução de custos para escritórios de advocacia.

Agora você já sabe quais são as principais vantagens para entrar para uma sociedade de advogados e os pontos que precisam ser analisados antes de tomar essa decisão. Mas se ficou alguma dúvida, deixe um comentário!