Por que contratar um advogado correspondente?

Por que contratar um advogado correspondente?

A contratação de um advogado correspondente pode ser uma decisão inteligente para muitas empresas e indivíduos que precisam de assistência legal em áreas fora de sua jurisdição ou especialidade. Advogados correspondentes são profissionais que trabalham em uma determinada área geográfica e são contratados por outros profissionais ou empresas para prestar assistência legal em casos específicos. Neste artigo, vamos explorar algumas razões pelas quais você vai querer contratar um.

Economia de tempo e dinheiro

A contratação de um advogado correspondente pode economizar tempo e dinheiro, especialmente quando se trata de processos que exigem a presença física em uma determinada jurisdição. Em vez de um advogado viajar para uma outra cidade ou estado, contratar um advogado correspondente pode ser uma solução mais econômica. Além disso, um advogado correspondente que é especializado na área do caso pode concluir o trabalho com mais eficiência e rapidez, economizando tempo e recursos.

Conhecimento local

Advogados correspondentes têm conhecimento profundo da lei local e dos tribunais locais. Eles têm acesso a recursos locais, como bibliotecas jurídicas e conexões com outros advogados locais, juízes e tribunais. Isso pode ser especialmente útil em casos que envolvem leis locais, costumes e práticas que podem ser diferentes das de outras áreas.

Flexibilidade

Contratar um advogado correspondente pode fornecer flexibilidade em situações em que um advogado ou empresa precisa de ajuda com um caso ou projeto específico, mas não pode se comprometer a uma contratação em tempo integral. Advogados correspondentes podem ser contratados para trabalhar em um projeto específico ou caso, permitindo que os clientes obtenham a assistência legal necessária sem comprometer a equipe interna.

Especialização

Advogados correspondentes muitas vezes se especializam em áreas específicas da lei, o que significa que eles têm conhecimento especializado em uma área específica do direito. Isso pode ser especialmente útil em casos complexos que exigem experiência em áreas como propriedade intelectual, direito imobiliário, tributário ou direito do trabalho. Ter um advogado correspondente especializado pode ajudar a garantir que você tenha a melhor assistência possível em seu caso.

Redução de conflitos de interesse

Em algumas situações, um advogado ou empresa pode ter um conflito de interesse em um determinado caso ou projeto. Contratar um advogado correspondente pode ajudar a reduzir o risco de conflitos de interesse, permitindo que um advogado independente atue como representante do cliente em questão.

Em conclusão, a contratação de um advogado correspondente pode oferecer muitos benefícios, incluindo economia de tempo e dinheiro, conhecimento local, flexibilidade, especialização e redução de conflitos de interesse. Se você precisa de assistência legal em uma jurisdição específica ou em uma área especializada do direito, um advogado correspondente pode ser uma opção viável para ajudar a alcançar seus objetivos legais.

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O que faz um correspondente jurídico sem OAB?

O que faz um correspondente jurídico sem OAB?

O exercício da advocacia é uma atividade regulamentada, que exige a inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para o seu pleno exercício. No entanto, há diversas atividades que podem ser realizadas por profissionais que não possuem inscrição na OAB, como é o caso dos correspondentes jurídicos.

O correspondente jurídico é um profissional que atua em nome de advogados, empresas, cidadãos, departamentos jurídicos ou escritórios de advocacia, prestando serviços de apoio e assistência em diferentes etapas do processo jurídico e administrativo. Dentre as atividades que ele pode realizar, destacam-se:

. Atuar como preposto em audiências: o correspondente jurídico pode representar o cliente em audiências, atuando como preposto, isto é, a pessoa responsável por prestar informações e esclarecer dúvidas em nome da empresa ou pessoa física.

. Realizar diligências: ele pode fazer visitas a cartórios, tribunais, órgãos públicos, empresas e outras instituições, a fim de obter informações e documentos relevantes para o processo.

. Protocolar petições: o correspondente jurídico pode protocolar petições e documentos em órgãos públicos, evitando que o advogado precise se deslocar para essas atividades.

Acompanhar processos: ele pode acompanhar processos em andamento, monitorando prazos e tomando providências necessárias para o andamento do processo.

Obter cópias de processos e documentos: o correspondente jurídico pode obter cópias de processos e documentos necessários para a defesa dos interesses do cliente.

Realizar cobranças extrajudiciais: o correspondente jurídico pode realizar cobranças extrajudiciais, negociando com devedores e buscando soluções para conflitos sem a necessidade de entrar com ação judicial.

No entanto, é importante destacar que o correspondente jurídico sem OAB não pode realizar atividades privativas de advogado, como a elaboração de peças processuais e a representação em juízo. Além disso, ele deve atuar de forma ética e responsável, seguindo as normas e regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça e pelo Código de Ética e Disciplina da OAB.

Em suma, o correspondente jurídico sem OAB tem um papel fundamental na advocacia, contribuindo para a efetividade da prestação jurisdicional e garantindo o acesso à justiça para todos. É uma atividade importante e necessária para o bom funcionamento do sistema jurídico, e que pode ser realizada por profissionais que não possuem a inscrição na OAB, desde que respeitem as limitações e regras estabelecidas pela legislação e pelas normas éticas da profissão.

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O que é ser um advogado correspondente?

O que é ser um advogado correspondente?

Ser um correspondente pode ter diferentes significados, dependendo do contexto em que é utilizado. No entanto, em geral, ser um correspondente significa ser uma pessoa ou empresa que atua em uma determinada localidade em nome de outra pessoa ou empresa que está localizada em outro lugar.

No contexto jurídico, o termo “correspondente” é frequentemente usado para se referir a advogados correspondentes. Esses profissionais atuam em nome de advogados, escritórios, departamentos jurídicos, empresas e cidadãos que estão em outras cidades ou regiões, oferecendo serviços jurídicos e extrajudiciais para esses profissionais e seus clientes.

O trabalho do advogado correspondente pode incluir uma série de atividades, tais como:

  1. Realizar diligências: O advogado correspondente pode ser responsável por realizar diligências, tais como buscar processos, obter certidões, serviços em cartórios, prefeituras, secretarias e fazer cópias de documentos. Essas atividades podem ser necessárias em casos em que o advogado responsável pelo caso não está presente na localidade em que a diligência deve ser realizada.
  2. Acompanhar processos: O advogado correspondente pode acompanhar processos em nome do advogado responsável pelo caso. Isso pode incluir comparecer a audiências, apresentar petições e realizar outros atos processuais.
  3. Prestar informações: O advogado correspondente pode ser solicitado a prestar informações sobre processos ou questões legais específicas na localidade em que atua. Essas informações podem ser úteis para que o advogado responsável pelo caso tome as decisões adequadas.
  4. Realizar sustentações orais: Em alguns casos, o advogado correspondente pode ser solicitado a realizar sustentações orais em nome do advogado responsável pelo caso. Isso pode ocorrer em casos em que o advogado responsável não pode comparecer pessoalmente a uma audiência.
  5. Prestar serviços jurídicos: Em alguns casos, o advogado correspondente pode ser contratado diretamente por clientes que precisam de serviços jurídicos em sua localidade. Nesse caso, o advogado correspondente atua de forma independente e não em nome de outro advogado.

O trabalho de um advogado correspondente pode ser bastante desafiador, uma vez que exige um conhecimento aprofundado das leis e procedimentos legais em sua localidade. Além disso, o advogado correspondente precisa ter boas habilidades de comunicação, uma vez que terá que lidar com clientes e outros profissionais do meio jurídico em nome de outros advogados.

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Como obter certidões de nascimento e de casamento sem sair de casa

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Obter certidões de nascimento e de casamento é um processo que pode ser realizado diretamente em um cartório. No entanto, para aqueles que não têm tempo ou disponibilidade para comparecer pessoalmente a um cartório, há uma alternativa: a utilização de correspondentes.

Os correspondentes são profissionais aptos para realizarem serviços em nome de terceiros. Dessa forma, é possível obter uma certidão sem sair de casa, através de um processo mais rápido e conveniente.

Uma vez que um correspondente tenha sido encontrado, é preciso enviar os documentos necessários para que ele possa realizar o serviço. Em geral, é necessário enviar cópias autenticadas dos documentos pessoais, como RG, CPF e certidão de casamento (no caso de solicitação de certidão de nascimento).

O correspondente, então, se encarregará de fazer o pedido da certidão junto ao cartório, utilizando as informações fornecidas pelo solicitante. Em alguns casos, pode ser necessário fornecer informações adicionais, como a data e local de nascimento ou casamento da pessoa em questão.

O prazo para obtenção da certidão pode variar de acordo com o cartório e com a localidade em que ele está situado. No entanto, em geral, o processo costuma ser mais rápido do que quando feito diretamente no cartório.

Além disso, os correspondentes também podem oferecer outros serviços, como a busca de documentos em outros cartórios ou a legalização de documentos para uso no exterior.

Vale lembrar que é importante escolher um correspondente confiável para evitar problemas futuros.

Em resumo, a utilização de correspondentes pode ser uma alternativa conveniente para obter certidões de nascimento e casamento sem sair de casa.

Basta encontrar um correspondente no Juris, enviar os documentos necessários e aguardar a obtenção da certidão.

Obtenção de certidões em cartório através de correspondentes para empresas, cidadãos e escritórios

Obtenção de certidões em cartório através de correspondentes para empresas, cidadãos e escritórios

A obtenção de certidões em cartório é uma necessidade constante para empresas, cidadãos e escritórios que precisam comprovar a existência ou inexistência de determinado registro ou documento. Para agilizar esse processo, muitas vezes é possível contratar correspondentes para realizar esse serviço.

Os correspondentes são profissionais que atuam como intermediários entre os clientes e os cartórios, realizando a solicitação e retirada de documentos de forma ágil e eficiente. Essa opção é bastante vantajosa, especialmente para quem não tem tempo para se deslocar até o cartório ou para quem mora em outra cidade ou estado.

Ao contratar um correspondente, o cliente precisa fornecer informações precisas sobre o documento que deseja obter, como o nome da pessoa, número de registro, data de nascimento, entre outras informações que possam ser relevantes. Com base nessas informações, o correspondente pode realizar a busca do documento no cartório correspondente e, em seguida, providenciar a retirada e envio do documento para o cliente.

Além da agilidade e comodidade, a contratação de correspondentes para obtenção de certidões em cartório também oferece outras vantagens, como a redução de custos com deslocamento e a possibilidade de ter um atendimento personalizado e especializado. Isso porque o correspondente pode orientar o cliente sobre quais documentos são necessários para realizar determinado procedimento ou, ainda, sobre a forma correta de preencher um formulário, por exemplo.

Outra vantagem importante é que, ao contratar um correspondente, o cliente pode ter acesso a um suporte especializado em caso de dúvidas ou problemas relacionados à obtenção do documento. Essa assistência é fundamental para garantir que o cliente obtenha o documento desejado de forma rápida e eficiente.

Em resumo, a contratação de correspondentes para obtenção de certidões em cartório é uma alternativa prática, ágil e eficiente para empresas, cidadãos e escritórios que precisam realizar esse tipo de serviço. Ao escolher um correspondente, é importante buscar por uma empresa confiável e experiente, que possa oferecer um atendimento personalizado e especializado em todas as etapas do processo.

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Data Driven para Advocacia: Entenda como usar!

Data Driven para advocacia, é possível? Criado a partir do conceito de processos organizacionais orientados por dados,  esse sistema se tornou um elemento fundamental para a criação de estratégias e tomadas de decisão no mundo corporativo.

Quem acompanha o mercado, sabe: é indispensável se atualizar. E isso não significa necessariamente mudar tudo que conhece e já pratica, mas otimizar os processos dentro do possível. Em outras palavras, economizar tempo e aumentar a qualidade do trabalho produzido.

Assim, não se deve ignorar a utilização da tecnologia e da inteligência artificial em qualquer negócio. E, por isso, plataformas jurídicas, sistemas de gestão de negócios e marketing jurídico estão sendo tão falados e estudados por quem realmente quer se destacar neste mercado tão concorrido.

Com isso em mente, vale entender que a estratégia usando o Data Driven para advocacia, se trata de uma série de tomadas de decisões baseadas em análise de banco de dados. De forma prática, requer uma coleta e organização para classificar e definir funcionalidade para cada dado coletado. Mas como funciona e como isso se encaixa no Direito?

Origem do Data Driven

Iniciou-se como uma ferramenta voltada para atender necessidades sistêmicas de analise precisos dos dados obtidos. Sendo assim, o alicerce no marketing e em estratégias de negócio, apesar de poder, ainda, se adaptar para outros tipos de empresas.

Na prática, a partir da perspectiva do ambiente corporativo, por exemplo, já existem diversas plataformas inteligentes próprias para análise e organização de dados (como Big Data ou Machine Learning). A verificação de dados através de plataformas digitais passa a ser o fator primordial da otimização do tempo de trabalho.

A ciência de dados e o sistema

É evidente que o sistema Data Driven é fruto da ciência de dados. E, por sua vez, essa metodologia é relativamente nova. Surgindo como um termo alternativo para “ciência da computação” durante a década de 1960, diferenciou-se aos poucos e desenvolveu uma área própria.

Atualmente, se trata da análise de dados para criação de estratégias corporativas e de negócio. Contudo, seu uso ainda é extremamente versátil, dependendo primordialmente da criatividade daqueles que decidem usá-lo.

Qualquer negócio, da área do Direito ou não, que adote o Data Driven, trabalha com base em informação sólida. Assim, excluindo “achismos” e decisões baseadas somente em intuição. Já especificamente para o ramo da advocacia, se torna uma incrível ferramenta organizacional e um valioso verificador de fatos.

Data Driven em audiência

No universo jurídico, a organização e a aferição de dados podem ser vistas como aliadas em audiências, com a preparação da defesa. Usar, ainda, a análise e verificação de dados junto à jurimetria, auxilia na previsão melhor do desenvolvimento de casos.

Como exemplo, analisemos uma audiência criminal. Reunir os dados referentes ao cliente é um longo processo de pesquisa e averiguação. Ao utilizar um processo digital baseado em Data Driven, como a Kronoos, uma plataforma de análise de dados focada no campo jurídico, é possível verificar os antecedentes ou até divergências de informações providas, em minutos.

Assim, a praticidade do sistema permite que o escritório de advocacia monte a defesa de forma coesa, evitando e prevendo possíveis argumentações da acusação. Plataformas desse sistema, focadas no ambiente jurídico, por exemplo, acessam e confirmam as referências junto aos Tribunais de Justiça, Diários Oficiais, Receita Federal, entre outras fontes oficiais.

A partir da verificação, é possível ter acesso, de maneira precisa e rápida, ao envolvimento do cliente com delitos, fraudes, e outros crimes afim. Isso é fruto da pesquisa avançada através da tecnologia de ponta orientada por dados.

Levando em consideração a quantidade de informação que o advogado precisa coletar, averiguar e lidar no dia a dia, definir e esquematizar um sistema organizacional é uma etapa naturalmente demandada. Cabe, então, a partir da estratégia usando Data Driven para a advocacia, desenvolver formas de trabalho adequadas de acordo com a demanda. Seja em uma audiência criminal ou cível.

Como implementar a cultura Data Driven?

Tal qual qualquer cultura organizacional, é preciso atenção aos detalhes e paciência para a adaptação da rotina do processo jurídico ao Data Driven. O verdadeiro desafio da adaptação é implementar a cultura de alimentação de dados na plataforma. Ao entender e seguir o processo de coleta e organização de dados, e, claro, aplicar a plataforma de tecnologia avançada que melhor encaixar no seu modelo de trabalho, tudo começa a fluir.

Naturalmente, o primeiro passo é a coleta de dados. Para a segurança de, no resultado final, conseguir dados estruturados e concretos, é indispensável que as informações disponibilizadas para o sistema sejam relevantes. Então, atente-se em filtrar e adicionar toda a base indispensável para o banco de dados.

Em seguida, através da plataforma digital que utilize o sistema, realiza-se uma análise a partir dos dados coletados. Como mencionado anteriormente, a pesquisa poderá estar ligada ao material disponibilizado em sites de órgãos públicos e afins. Graças à tecnologia do sistema e da plataforma, esse processo, que poderia durar um dia útil ou mais, realiza-se em minutos de forma legítima.

Ao final do processo já filtrado e verificado digitalmente, chega o momento de desenvolver estratégias. O objetivo é interpretar o material obtido e, assim, tomar decisões pertinentes ao caso analisado juridicamente. O processo que antes se tornaria maçante pela rotina de verificação e coleta de informações, otimiza-se em ser realizado num curto período de tempo.

A advocacia 4.0 dentro da cultura deste sistema 

O Juris, tem como foco que o profissional do Direito se destaque no mercado, e, por isso, é necessário que falemos sobre esse novo sistema que veio para ficar. Além disso, vem forte no Direito 4.0 que baseia-se na tecnologia como forma de agilizar todos os processos jurídicos e organizar ao máximo informações, assim, descomplicando toda a rotina jurídica. 

Implementando o Data Driven para advocacia, é possível ter maior liberdade e flexibilidade para que possa focar no que realmente importa no momento de entender um processo. Dessa maneira, se torna possível dar maior atenção aos clientes, através de dados, e, como citamos acima, uma defesa mais precisa, desenvolvendo capacidades analíticas e relatórios completos. 

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Mudanças à caminho: Votação da oab sobre publicidade na advocacia

O tema publicidade na advocacia é sempre bastante controverso. Isso porque, ela está regulamentada no Estatuto da Advocacia e da OAB, instituído pela Lei 8.906/94, no Código de Ética e Disciplina vigente, e pelo Provimento 94/2000, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), os quais deixam claro que deve ser realizada com caráter informativo e obedecendo às regras da discrição e sobriedade.

Contudo, é incontestável que vivemos em uma era em que a maioria das pessoas utilizam das redes sociais, sobretudo, os profissionais perceberam que é possível expandir seus relacionamentos e negócios, uma vez que seu trabalho se torna mais visível. Logo, podem aumentar a clientela e com os advogados não seria diferente! 

Porém, estes profissionais do Direito devem se atentar às regras estatutárias vigentes que disciplinam a atuação do advogado e da advogada com o objetivo de evitar a mercantilização. Assim, diante de uma proposta de renovação das regras de publicidade para a advocacia, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou novos dispositivos sobre publicidade.

O novo projeto que irá substituir o provimento 94/20, conta com 13 artigos que adequam o marketing no mundo jurídico às possibilidades tecnológicas disponíveis e a votação está sendo feita artigo por artigo. 

Se interessou? Quer saber mais sobre as novas regras da publicidade? Continue a leitura e confira quais artigos, até agora, já foram aprovados!

É possível o Marketing! Saiba sobre as responsabilidades

Como mencionado, os conselheiros federais estão averiguando questões como a forma de utilização das redes sociais, assim como a participação de advogados em veículos tradicionais de mídia, mas também nos novos meios de comunicação. 

Nesse sentido, foi estabelecido 9 conceitos no art. 2º, já aprovado, que dizem respeito ao marketing jurídico, marketing de conteúdos jurídicos, publicidade, publicidade profissional, publicidade de conteúdos jurídicos, publicidade ativa e passiva, captação de clientela e mercantilização. 

Mas por que esses conceitos são tão importantes? Bom, para começar nem o termo “marketing jurídico” existia na regulação da publicidade da categoria. Então, os dispositivos passam a autorizar o marketing, o que é um grande avanço para os advogados e advogadas. 

Contudo, o artigo 1º – também já aprovado – alerta que isso será possível desde que exercido de forma compatível com os preceitos éticos e respeitadas, é claro, as limitações impostas pelo Estatuto da Advocacia, Regulamento Geral, Código de Ética e Disciplina e por este Provimento que vem sendo votado. 

Além disso, ressalta-se que todas as informações prestadas nas publicidades devem ser verdadeiras. Inclusive, no §1º do referido artigo, estabelece que a responsabilidade por essas informações são de pessoas físicas identificadas e dos sócios administradores da sociedade de advocacia, no caso de se tratar de pessoa jurídica. 

Então, em caso de descumprimento, essas pessoas responderão solidariamente pelos excessos perante a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sem excluir a participação de qualquer outro que tenha participado da publicidade, sendo de suas responsabilidades comprovar a veracidade das informações veiculadas, sob pena de incidir na infração disciplinar.

Conceitos importantes! 

Foram estabelecidos 9 conceitos no art. 2º, saiba mais sobre cada um:

Marketing Jurídico X Marketing de Conteúdos Jurídicos

Basicamente, consiste na utilização de estratégias planejadas para alcançar objetivos do exercício da advocacia. Então, seria o marketing destinado aos profissionais da área jurídica. Já o conteúdo jurídico deve ser voltado a informar o público com o objetivo de consolidar o profissional no mercado e não como forma de mercantilização. 

Dica: Na plataforma Dubbio, você profissional jurídico pode publicar gratuitamente seus artigos jurídicos. Uma ótima oportunidade para você que quer divulgar os seus conhecimentos e ainda captar novos clientes de forma ética e autorizada pela OAB.

Publicidade

No que diz respeito à publicidade, o provimento ainda faz algumas diferenciações entre a publicidade profissional, privada e a de conteúdos jurídicos. Isso porque, hoje em dia, é muito comum que advogados ou advogadas utilizem as redes sociais para divulgar o dia-a-dia. Sendo assim, quando se tornam públicas as informações a respeito de pessoas, ideias, serviços ou produtos, estaremos diante do que é entendido como publicidade tão somente. 

Porém, quando se tratar do compartilhamento de informações referentes ao exercício profissional, bem como os dados do perfil da pessoa física ou jurídica inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil, estaremos diante da publicidade profissional. Há ainda a publicidade de conteúdos jurídicos, esta diz respeitos aqueles posts de caráter meramente informativo!  

Publicidade Ativa e Passiva

Em continuidade, o provimento traz ainda a publicidade ativa e passiva. O que elas possuem de diferente das demais? Bom, aqui deve-se levar em conta quem o profissional deseja atingir. Então, se a divulgação é capaz de atingir um número indeterminado de pessoas, mesmo que elas não tenham buscado informações sobre aquele assunto, estaremos falando da publicidade ativa. 

Ao passo que, na publicidade passiva a postagem atinge um número específico, qual seja, o público daquele profissional, bem como aqueles que buscaram sobre o assunto informado ou por aqueles que concordaram previamente em receber informações, por exemplo, no caso de cartilhas mensais realizadas pelo(a) advogado(a) sobre temas jurídicos.

Captação de Clientela X Mercantilização

A publicidade na advocacia sempre foi bastante discutida e um dos temas mais controversos é a respeito do limite da divulgação, isto é, até onde ela está visando a captação de clientes e a mercantilizar a profissão. 

Nesse sentido, segundo o art. 2º, incisos VIII e IX, a captação de clientes seria a utilização do marketing como forma de angariar clientes ou aquela que estimula o litígio. Já a mercantilização é aquela que o profissional utiliza-se da divulgação com a finalidade meramente comercial aos serviços jurídicos. 

Seria o caso, por exemplo, do advogado ou advogada que oferece os serviços jurídicos como se oferecesse algo de comércio comum, de uma relação típica de consumo como práticas de promoção. 

Posts patrocinados: é possível?

Dentre as diversas estratégias utilizadas por empresas e marcas, estão os posts patrocinados. Trata-se de um investimento pago às redes sociais para impulsionar a publicação atingindo um maior número de usuários. Ou seja, há um maior alcance do público, o que consequentemente eleva os lucros, se estivermos falando de venda de produtos, por exemplo. 

Na última sessão, o artigo 4º também foi aprovado trazendo uma grande novidade: será admitida a utilização de anúncios pagos! Porém, somente no que diz respeito ao marketing de conteúdos jurídicos, devendo o profissional tomar os devidos cuidados para não cair na mercantilização, captação de clientela ou  empregar recursos financeiros excessivos, pois caracterizam práticas vedadas à advocacia.  

Então, a partir disso, é possível dizer que o profissional pode utilizar do Google Ads, por exemplo, que nada mais é que uma plataforma de publicidade, na qual o usuário paga  para anunciar seu produto ou serviço, aparecendo na primeira página do google. Contudo, isso só poderá ocorrer quando responsivo a uma busca iniciada pelo potencial cliente e desde que as palavras selecionadas estejam em consonância com o código de ética.

Além disso, o artigo 3º traz algumas outras condutas que não devem ser praticadas pelo profissional, isso porque a publicidade deve possuir finalidade meramente informativa. Nesse sentido, não poderá o advogado ou advogada em suas publicações :

  • fazer referência a valores de honorários ou descontos e reduções de preços;
  • anúncio especialidades para as quais não possua título certificado; 
  • utilizar de orações ou expressões persuasivas de auto engrandecimento ou de comparação; e
  • Distribuir brindes, cartões de visita, material impresso e digital, apresentações dos serviços ou afins de maneira indiscriminada em locais públicos presenciais ou virtuais, salvo em eventos de interesse jurídico; 

Então, o profissional deve observar essas vedações antes de realizar qualquer publicidade. Uma outra vedação e não menos importante que as demais, trata-se da divulgação ou menção a decisões judiciais e resultados de qualquer natureza obtidos em procedimentos que patrocina ou participa de alguma forma, ressalvada a hipótese de casos  de grande repercussão cobertos pela mídia.

Entretanto, será  possível a divulgação de imagem, vídeo ou áudio contendo a atuação profissional, inclusive em audiências e sustentações orais, em processos judiciais ou administrativos. 

O Conselho Pleno da OAB Nacional continuará analisando o novo provimento sobre a publicidade na advocacia que visa atualizar o Provimento 94/2000 e, como já mencionado, a votação do texto tem ocorrido de artigo por artigo para avaliar detalhadamente a apresentação de emendas e propostas. Fique de olho para mais novidades! 

Se quiser saber mais, confira o projeto na íntegra.

Aprenda a captar clientes para a sua logística jurídica

Sempre que precisam encontrar correspondentes para cumprir diligências, as logísticas jurídicas utilizam plataformas como o Juris. É fácil de usar, é gratuito e resolve o problema! Agora, e na hora de encontrar clientes, como fazer?

Não pense que as plataformas são um bom lugar para achá-los, pois boa parte dos contratantes que as utilizam são de pequeno porte ou outras logísticas. Fazendo isso, você trabalhará por valores muito baixos e não conseguirá verdadeiramente conquistar clientes bons, fiéis e um lugar no mercado. Essa forma prejudicial de trabalhar é conhecida como “quarteirização”.

Os melhores contratantes de logísticas normalmente são escritórios de advocacia e departamentos jurídicos de médio e grande porte. O primeiro passo, portanto, é identificar quais são as personas que você quer atender. Personas nada mais são que o público-alvo de um negócio, os clientes em potencial.

Se você ainda é uma logística de pequeno porte, certamente o ideal é começar com clientes de pequeno porte, que não possuem muita demanda. Por outro lado, se você já é uma logística bem estruturada, poderá atender clientes de porte maior, como departamentos jurídicos de grandes empresas e grandes escritórios de advocacia, que possuem um elevado volume de processos, o chamado contencioso de massa.

Para captar clientes menores, uma boa estratégia é o marketing online. Podemos dividi-lo em duas grandes frentes, os anúncios pagos e o marketing de conteúdo. Em termos de anúncios pagos, as melhores opções são o Google Ads, o Facebook Ads e o Linkedin Ads. 

Para todas essas modalidades de anúncio, você pode contar com o auxílio de um profissional de marketing ou encontrar na Internet materiais sobre como fazer. Certifique-se de que o conteúdo do seu anúncio seja sóbrio para evitar problemas com a OAB.  Esse tema ainda é tabu em algumas seccionais.

O mais legal aqui é que você não precisa dispor de uma grande quantia de dinheiro para começar, pois o orçamento é totalmente controlável e já é possível iniciar com valores baixos. O segredo é justamente esse, disponibilizar um orçamento pequeno e realizar testes, criando campanhas com argumentos diferentes. Identifique quais estão com  melhor performance  e foque nelas, abandonando o que não está dando resultado.

Uma outra estratégia, que consideramos mais “fácil” de desenvolver, é o marketing de conteúdo. Ele serve para aumentar a sua rede de clientes e potenciais clientes através da criação de conteúdo relevante, atraindo, envolvendo e gerando valor para as pessoas de modo a criar uma percepção positiva de seu trabalho. Para que você entenda melhor o que estamos ensinando, vamos dar alguns exemplos: 

Crie um blog da sua logística para publicar artigos de interesse do seu público-alvo. Escreva sobre gestão de escritórios e departamentos jurídicos, sobre como reduzir custos e captar clientes na advocacia, por exemplo.

Crie um site para divulgar notícias interessantes, julgados, clientes atendidos e muito mais. Lembre-se que o primeiro lugar onde as pessoas podem conhecer seus serviços é no ambiente online, portanto, capriche!

Marque presença nas Mídias Sociais. O Twitter é uma boa opção, pois é fácil começar debates e comentar as novidades de maneira rápida. O Facebook também é útil, pois permite a criação de páginas gratuitas que podem se tornar bastante relevantes.

A mais utilizada no momento é o Instagram, lá você também pode criar um perfil empresarial. Certamente, a mais relevante para a Logística é o Linkedin, pois trata-se de um ambiente de negócios muito interessante para identificação de clientes em potencial. Nele, você cria o perfil da sua empresa e pode postar conteúdos e interagir com pessoas e negócios.  Utilize amplamente esses canais para publicar artigos próprios, replicar artigos de seu blog, notícias, e-books e afins.

Publique artigos em sites e blogs relevantes do meio jurídico. Não é difícil! Muitos sites e blogs são especializados em publicar artigos para advogados, escritórios e departamentos e atraem uma audiência considerável. O Dubbio, nosso parceiro, é uma excelente ferramenta para publicação de artigos.

Publique livros, e-books, dê entrevistas, palestras, cursos. No marketing de conteúdo o que você tem a dizer dirá a todos quem você é!

Vale sempre lembrar que no marketing de conteúdo não se deve misturar propaganda e publicidade com geração de conteúdo. A publicidade é uma forma explícita e direta de atrair clientes. Já o marketing de conteúdo é uma estratégia para engajar seu público-alvo e estimular que se lembrem de você quando necessitarem de serviços de logística jurídica.

Para atrair clientes maiores, o marketing de conteúdo funciona, porém nem sempre é eficaz, pois contas grandes geralmente exigem uma atenção maior e mais personalizada. Nesse caso, o ideal é criar uma área comercial dentro da sua logística. Esse setor será responsável por identificar e prospectar grandes clientes, através de pesquisas na Internet, aqui o Linkedin é uma ferramenta super poderosa, agendamento de calls (telefonemas, videoconferências, etc.) e visitas de venda.

O networking também é um forte aliado para se aproximar dos grandes clientes. Participe de eventos voltados para grandes escritórios e departamentos jurídicos, patrocine esses eventos, participe de Comissões das OABs, de entidades que representam escritórios e departamentos jurídicos, como o CESA, por exemplo.

Bem, esperamos que tenham gostado do artigo e caso desejem aprofundar em algum assunto abordado é só nos falar.

Independentemente do seu porte e estratégia que irá adotar, conte sempre com o Juris para encontrar os melhores correspondentes em todas as cidades do Brasil. É rápido, fácil e gratuito! Com ele, fica muito mais fácil fazer a sua logística decolar!

Se você quer ter mais dicas práticas sobre marketing jurídico, acesse a área de conteúdos exclusivos do Juris. 

Quais modelos de contratos são mais utilizados pelos correspondentes?

Você sabe quais modelos de contratos são mais utilizados pelos correspondentes?

A razão pela qual o contrato é importante é que o contrato é uma forma de especificar as obrigações e responsabilidades de cada parte na transação, ou seja, estipula as obrigações, valores e formas de pagamento de cada parte, ou seja, as multas e penalidades impostas a cada parte.

Na teoria, deve-se formalizar através de contratos todas as contratações, mas será que na prática é assim também?

Confira e saiba mais sobre os modelos de contratos assistindo o vídeo abaixo!

Vale lembrar que dentro da plataforma do Juris você encontra um Banco de Petições e Documentos, que são preparados especialmente para você!

Para ficar ainda mais dinâmico, incluímos a aba “petições e documentos” no menu Conteúdos em sua conta, com todos os modelos de contratos e outros documentos prontos para baixar.

Este vídeo foi produzido por nossa embaixadora do Rio de Janeiro, Diana Ramscheid.

O Direito Digital como área de atuação jurídica

direito digital como atuação jurídica

Vivemos em uma era em que quase tudo que fazemos passa pelo ambiente digital, seja para compra e venda de produtos ou para se conectar com um amigo distante. Certo é que nossa forma de relacionar, trabalhar, aprender e comunicar está diretamente associada à internet.

Esse cenário se intensificou com a crise pandêmica gerada pelo Covid-19, pois a partir do isolamento social nos vimos, automaticamente, conduzidos para o meio digital.

De repente, as reuniões de trabalho são feitas por videoconferência, as conversas entre familiares e amigos ocorrem por aplicativos de mensagem e as notícias são acompanhadas pelas mídias online. Em um instante, fomos inseridos nesse ambiente digital e ainda com pouco conhecimento sobre ele.

O mundo não será o mesmo após a crise que vivemos, pois, possivelmente, aprenderemos a usar a internet e o ambiente digital como aliados para gerar negócios, interações, trabalho e renda.

Por isso, é essencial que o profissional da área jurídica entenda como as relações se estabelecem nesse segmento, pois certamente encontrará oportunidades de atuação.

A seguir, algumas perguntas e respostas que irão te ajudar a conhecer melhor o Direito Digital. Mas antes, que tal dar o play no vídeo abaixo para começar a entender o tema deste artigo?

O que é Direito Digital?

O Direito Digital tem o objetivo de regular as relações que ocorrem no ambiente online, por meio de leis, normas e regulamentos, a fim de que sejam preservados direitos e deveres das pessoas ou empresas inseridas nesse segmento.

Essa área possui algumas leis específicas, dentre as quais destacam-se:

Lei nº 12.737/12

A Lei nº 12.737/12 prevê a tipificação criminal de delitos informáticos. Esta lei serviu para tipificar algumas condutas como criminosas, por exemplo, utilizar de dispositivo eletrônico alheio sem autorização do titular. É popularmente chamada de Lei Carolina Dieckmann, em razão do vazamento de fotos íntimas da atriz (a lei leva o seu nome). O ocorrido teve repercussão nacional e culminou na publicação deste Lei.

Lei nº 12.965/14

A Lei nº 12.965/14, chamada de Marco Civil da Internet e regulamentada pelo Decreto nº 877/16. Essa Lei é importante, pois foi a primeira a estabelecer diretrizes gerais para o uso da internet, dispondo sobre princípios, garantias e direitos.

Conforme será demonstrado a seguir, poderão ser aplicadas leis diversas do Direito porque o ambiente digital permite a interação entre demandas de naturezas diversas.

Quais são as áreas de atuação para profissionais do Direito?

O Direito Digital possui interação com diversas áreas, por isso, o profissional deve ter conhecimentos gerais sobre a legislação, mas, principalmente, Direito Civil, Penal, Trabalhista e Proteção de Dados.

Nesse sentido, é comum o surgimento das seguintes demandas.

Direito Civil

No Direito Civil, pode ser necessária a elaboração de contratos, seja para empresas que possuem plataforma de vendas digitais, chamadas de e-commerce ou para startups, que demandam contratos não convencionais, pois os negócios envolvem criação de software, inteligência artificial, biometria e outros recursos tecnológicos.

Direito Penal

No Direito Penal, o profissional terá que lidar com crimes que podem ocorrer por meio de recursos tecnológicos, como: vazamento de vídeos, fotos íntimas, além de estelionato, injúria, difamação, calúnia, dentre outros.

Direito Trabalhista

No aspecto trabalhista, é importante saber sobre as novas relações de trabalho que surgem com a tecnologia, por exemplo, o teletrabalho ou home office. Além disso, deve conhecer os elementos do vínculo de emprego, principalmente em empresas como startups, que possuem casos jurídicos emblemáticos sobre a existência ou não do mencionado vínculo, principalmente em relação aos motoristas de aplicativos com as plataformas de serviços como Uber, Rappi, iFood, entre outras.

Clique aqui para saber mais como funciona o regime de Home Office ou Teletrabalho.

Proteção de Dados

A Proteção de Dados é o assunto do momento no ambiente digital, em razão da Lei Geral de Proteção a Dados Pessoais, Lei nº 13.709/18, que irá entrar em vigor em agosto de 2020. Esta lei dispõe sobre a proteção de dados pessoais e irá impactar todos os setores, principalmente, as empresas que mantém operações em meios digitais, onde ocorrem o maior fluxo de dados de clientes e também maior vazamento de dados.

Quem é o profissional que irá atuar com Direito Digital?

O advogado ou advogada que atua nesse segmento deve ter conhecimento multidisciplinar, ou seja, entender como funcionam as leis, mas também áreas adjacentes e que influenciam diretamente no negócio do seu cliente como marketing e tecnologia.

Além disso, deve ser um profissional criativo, pois em razão das peculiaridades do negócio, terá que fornecer soluções que não estão previstas na legislação, principalmente porque as leis não conseguem acompanhar as rápidas mudanças tecnológicas que existem.

Conclusão

O Direito Digital é uma área bastante promissora para os profissionais jurídicos, principalmente pelo momento em que vivenciamos atualmente, em que há uma intensa migração do meio físico para o digital.

Em toda crise há uma oportunidade e, apesar do momento ser crítico para os profissionais jurídicos que, em grande parte, dependem das demandas que surgem a partir das relações no meio físico, é a hora de enxergar o meio digital como uma alternativa para se manter no mercado.

O Direito Digital é uma área que ainda possui poucos profissionais especialistas e, além disso, pode trazer uma boa remuneração ao profissional jurídico, pois empresas que atuam nesse segmento costumam ter rendimentos melhores, já que conseguem atingir mais pessoas e comercializam em grande escala.

Por isso, advogado ou advogada, te convidamos a conhecer melhor o Direito Digital e as oportunidades que ele oferece. Para te ajudar nisso, o Juris tem vários conteúdos referentes ao assunto e você pode se tornar expert por meio do material disponibilizado em nossa plataforma. Aproveite!