5 dicas de controle financeiro para advogados autônomos

Exercer uma atividade profissional autônoma representa um desafio para a grande maioria dos profissionais. Os advogados autônomos, por sua vez, além de enfrentarem uma concorrência acirrada no mercado de trabalho, também devem se preocupar com controle financeiro e com a correta aplicação dos recursos disponíveis a fim de garantir o seu sucesso profissional.

Assim, com um controle orçamentário eficaz, o advogado poderá administrar melhor seus custos e sua renda, e até conseguir destinar recursos para investir em sua carreira. Pensando nisso, selecionamos 5 dicas de controle financeiro para advogados autônomos que você não pode deixar de conferir:

Faça um planejamento orçamentário a longo prazo

O primeiro passo para que advogados autônomos consigam efetivar o controle financeiro de sua atividade é separar o orçamento pessoal do orçamento profissional. Embora não se trate de uma empresa, qualquer negócio exige certa autonomia financeira para a sua manutenção.

Assim, é preciso fazer um planejamento orçamentário a longo prazo, ou seja, um plano financeiro estratégico em que são estimadas as entradas e saídas de recursos ao longo de determinado período, e, com base nisso, são definidas as ações e medidas a serem adotadas.

Saiba precificar os serviços

Estipular os honorários do serviço não é tarefa fácil, por isso, é preciso levar em conta alguns critérios para conseguir uma precificação correta. Assim, devem ser considerados os custos diretos e indiretos, a complexidade do tema, a margem de lucro, bem como o tempo que será dedicado às tarefas. Também é válido realizar uma pesquisa de mercado, a fim de verificar a média de preços dos concorrentes.

Para te ajudar com a precificação de seus serviços, não deixe de conferir algumas dicas imperdíveis nos artigos: Precificação: o que considerar ao calcular seus honorários e Como cobrar seus primeiros honorários como advogado?

Controle o faturamento e os custos

O principal erro cometido por profissionais autônomos é não fazer um controle eficaz dos custos e faturamento de sua atividade. Porém, essa tarefa é indispensável para garantir o sucesso financeiro. Para isso, é necessário que o advogado faça uso de planilhas de controle em que possa registrar o ativo e o passivo, de forma detalhada para possibilitar uma análise futura da sua real rentabilidade.

Evite a inadimplência dos clientes

A falta de pagamento dos honorários devidos pode comprometer o orçamento do profissional e para evitar que os clientes fiquem inadimplentes, o advogado terá que tomar algumas precauções. Portanto, é preciso estabelecer uma relação de confiança com o cliente, conhecê-lo e registrar seus dados cadastrais. Nesse contexto, o contrato de honorários é indispensável e deve descrever o serviço jurídico a ser prestado e especificar a forma de pagamento, devendo sempre evitar os parcelamentos excessivos.

Faça relatórios de resultados

Os relatórios periódicos são essenciais para avaliar os resultados da atividade e, com isso, identificar falhas e acertos que irão nortear a tomada de decisões para o próximo período, e quem sabe alterar o planejamento orçamentário. Através dos dados coletados no controle de faturamento e custos, é possível determinar a rentabilidade, o fluxo de clientes e a evolução profissional para, então, investir nos pontos certos e garantir um crescimento financeiro contínuo.

E você, pronto para por em prática as dicas do post? Quer saber mais? Então continue com a gente, clique aqui e descubra outras 9 dicas valiosas que irão ajudar os advogados recém-formados a alcançarem o sucesso profissional.

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Grandes advogados da história do Brasil: Pontes de Miranda

Certamente, ele representa um dos maiores advogados da história do Brasil. Até hoje, Pontes de Miranda é um nome de peso na doutrina e na jurisprudência, e é uma das personalidades que contribuiu para construção do Direito brasileiro.

Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda nasceu em Maceió em 23 de abril de 1892. Embora tenha ganhado do pai uma passagem para estudar matemática e física na Universidade de Oxford, ele ficou no Brasil para se formar em Direito incentivado por sua tia. A matemática, no entanto, esteve presente em sua história por influência de Joaquim Pontes de Miranda, seu avô e um grande matemático.

Além de se destacar como advogado, jurista, professor universitário e diplomata brasileiro, Pontes de Miranda teve atuações breves como matemático, sociólogo e filósofo. Continue lendo para saber mais sobre a história desse grande advogado!

Livros e outras contribuições

Um dos seus maiores legados diz respeito à produção acadêmica e bibliográfica onde, por meio de uma extensa produção, difundiu novos métodos e concepções do Direito no Brasil. Em 1911, aos 19 anos, formou-se na Faculdade de Direito do Recife, e logo nos primeiros anos já publicou duas obras de destaque (“À margem do Direito”, 1912; e “A moral do futuro”, 1923), que levaram elogios de Rui Barbosa e Clóvis Bevilacqua.

Uma de suas maiores contribuições como autor está no campo do direito público — em especial, do direito constitucional. Em suas obras, Pontes de Miranda construiu diversas bases sólidas do pensamento liberal e democrático, combatendo os desvios autoritários que permearam a história do Brasil na década de 60. Também se dedicou a valorizar os direitos sociais e as liberdades clássicas

Pontes de Miranda foi responsável pela publicação de diversas obras jurídicas, totalizando 128 volumes e 29 títulos. Sua obra “Tratado de Direito Privado”, concluída em 1970, conta com cerca de 60 volumes e mais de 30 mil páginas, sendo uma referência para estudantes, advogados e juristas até os dias de hoje.

Além do Direito, Pontes de Miranda escreveu obras nos campos da matemática, ciências sociais, psicologia, sociologia, poesia e filosofia. Tem obras publicadas em português, francês, espanhol e italiano, totalizando cerca de 300 obras publicadas no Brasil e no exterior.

Advogado, magistrado, diplomata, poeta

Depois de se consagrar como advogado, em 1924, Pontes de Miranda ingressou na magistratura como juiz de órfãos. Também atuou como desembargador do antigo Tribunal de Apelação do Distrito Federal. Pontes de Miranda representou o Brasil em algumas conferências internacionais em Santiago do Chile (1923) e Haia (1932), experiências que impactaram sua carreira como diplomata, iniciada em 1939.

Em 1943, Pontes de Miranda deixou sua carreira diplomática para se dedicar exclusivamente às atividades de parecerista e escritor. Dentre seus escritos, Pontes de Miranda deixou alguns exercícios poéticos em seu livro “Obras literárias: prosa/poesia” (1960).

Morreu no Rio de Janeiro em 22 de dezembro de 1979, e, até os dias de hoje, Pontes de Miranda é considerado o parecerista mais citado da jurisprudência brasileira.

Quer saber sobre a história de outros grandes advogados da história do Brasil? Então acompanhe nossa seção especial do blog, que conta com nomes como Sobral Pinto, Luis Gama e Rui Barbosa!

 

Grandes Advogados da História do Brasil: Clóvis Beviláqua

É praticamente impossível que um estudante se forme em Direito sem ter ao menos ouvido falar na obra de Clóvis Beviláqua. Isto porque o sujeito foi um dos maiores teóricos do Direito em nosso país, deixando uma vasta obra, não apenas sobre temas jurídicos, como também sobre História, Filosofia e Literatura. Além disso, ele foi o principal responsável por atualizar o Código Civil Brasileiro, que, até então, era anacrônico e ultrapassado.

Em mais um post da série Grandes Advogados da História do Brasil, que já contou as histórias de Rui Barbosa, Luís Gama e Sobral Pinto, conheça agora a vida e a obra de Clóvis Bevilaqua, uma das maiores mentes jurídicas já produzidas em nosso país.

Primeiros Anos

Clóvis Beviláqua nasceu em 4 de outubro de 1859, na cidade de Viçosa, no Ceará. Sua família é de origem italiana, com seu avô, Angelo Bevilacqua, chegando ao Brasil ainda no século XVIII. O pai de Clóvis foi o padre José Beviláqua, que desistiu do sacerdócio para se casar com a piauiense Martiniana Maria de Jesus.

Aos 10 anos, Clóvis deixou a terra natal para ir estudar em Sobral e depois em Fortaleza. Alguns anos mais tarde, o primeiro emprego do jovem não foi na área jurídica, mas sim como jornalista: ele trabalhou em Fortaleza e, depois, no Rio de Janeiro, onde fundou um jornal conhecido como Laborum Literarium, enquanto estudava no Mosteiro São Bento. O interesse pelo Direito veio apenas em 1878, quando Clóvis viajou até Pernambuco para estudar na Faculdade de Direito do Recife. Ele teve como mentor o brilhante filósofo Tobias Barreto, cujo pensamento, ligado às correntes filosóficas do empirismo evolucionista alemão.

Clóvis logo se interessou pela temática, e, ainda na faculdade, publicou seus primeiros ensaios sobre Filosofia e Direito. Em 1882, ele se formou e passou a trabalhar como bibliotecário e professor de Legislação Comparada e Filosofia do Direito, além de se filiar à Escola do Recife, corrente filosófica que também incluía Sílvio Romero e seu mestre Tobias Barreto.

Vida profissional e o novo Código Civil Brasileiro

No final do século XIX, Beviláqua já era reconhecido não apenas como um dos principais juristas do país, com obras renomados em áreas como Direito Civil e Legislação Comparada, como também um respeitado crítico literário. Por causa disso, ele foi convidado para ser sócio fundador da então nascente Academia Brasileira de Letras, que, na época, concentrava escritores do porte de Machado de Assis, Olavo Bilac, Rui Barbosa e Graça Aranha. Ele ocupou a cadeira de número quatorze, cujo patrono era Franklin Távora.

Por causa disso, em 1899, o então Ministro da Justiça Epitácio Pessoa convocou Beviláqua para escrever o projeto do Código Civil Brasileiro. As condições não eram nada fáceis: os primeiros anos da República no Brasil, fundada há apenas dez anos, foram turbulentos, enquanto as normas jurídicas vigentes na época eram anacrônicas e datadas, que não estavam mais em vigor mesmo em Portugal. Mesmo assim, Beviláqua conseguiu finalizá-lo em apenas seis meses. Utilizando novas ideias surgidas no cenário internacional, o Código pode ser considerado como a joia da coroa de sua carreira. Ele não era exatamente original, combinando novas ideias sugeridas nos cenários nacional e internacional, porém sua simplicidade e coerência rendeu elogios de críticos do Brasil e do exterior.

Entretanto, encaminhado ao Congresso, o Código foi alvo de duros ataques, e originou uma longa polêmica entre o jurista e Rui Barbosa. Modesto, apenas em 1906 Beviláqua escreveu defendendo sua obra mais famosa, com o contundente Em Defesa do Projeto do Código Civil Brasileiro. Dez anos mais tarde, Beviláqua opinou sobre o Código, em sua obra em seis volumes Código Civil dos Estados Unidos do Brasil. No mesmo ano da publicação desta obra, em 1916, o Código foi sancionado pelo presidente Wenceslau Brás, entrando em vigor em 1º de janeiro de 1917. Ele sobreviveu por longos 85 anos, quando foi substituído, em 2002, por um novo Código Civil, de autoria de Miguel Reale.

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Vida Política

Beviláqua também atuou na movimentada política brasileira do final do século XIX e início do século XX. Em 1890, ele foi secretário de governo do Estado do Piauí e, um ano depois, presidiu os trabalhos da Assembleia Constituinte, que tinha como objetivo redigir a primeira Constituição Republicana do Estado do Ceará. Entretanto, ele renunciou ao mandato, desgostoso com o fato de ter sido voto vencido na abertura de um referendo popular acerca da nova Carta.

Além disso, ele foi o principal consultor jurídico do Ministério das Relações Exteriores, por nada menos que 28 anos: de 1906 a 1934 (período que inclui eventos dramáticos na história mundial, como a Primeira Guerra e a Crise de 1929). Com certeza, Beviláqua foi o homem que por mais tempo ocupou o posto.

Últimos Anos

Em 1926, a comunidade intelectual e acadêmica brasileira foi chocada por uma triste notícia: Clóvis Beviláqua havia decidido se desligar da Academia Brasileira de Letras. Isto por causa de um polêmico episódio, no qual os membros da Academia se recusaram a indicar a esposa do jurista, Dona Amélia de Freitas Beviláqua, simplesmente por que ela era… mulher. Segundo o estatuto da Academia, apenas brasileiros podiam participar, não brasileiras, mesmo que Amélia fosse professora da Faculdade do Recife e membra da Academia Piauiense de Letras. Amargurado, Clóvis abandonou a ABL, seguido pelos autores Oliveira Lima e Graça Aranha.

Beviláqua faleceu no Rio de Janeiro, em 26 de julho de 1944, deixando uma vasta e inestimável obra. Como homenagens, ele foi presidente honorário da Ordem dos Advogados do Brasil, professor honoris causa de muitas faculdades de Direito, e “empresta” seu nome para vários Centros Acadêmicos de cursos de Direito.

Em uma homenagem a Clóvis Beviláqua, o jurista Spencer Vampré assim o definiu:

“Não há glória mais pura do que a do eminente autor do nosso Código Civil; como não há na terra mais pura alma do que a sua. Para dizer tudo do dr. Clovis Bevilaqua, basta assinalar que não possui nem mesmo essa forma mais nobre da vaidade humana – a vaidade literária; não experimenta nem mesmo o mais santo dos orgulhos, o orgulho de sua obra, produto da sua pertinácia, só igual ao seu mérito.”

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Marketing jurídico: 5 piores erros de marketing cometidos por advogados

Muitos advogados e escritórios não acreditam ou desconhecem as diversas formas de marketing jurídico e por isso cometem erros comuns – mas graves – em seus planos de relacionamento com os clientes ou na prospecção destes.

É muito importante para um advogado compreender tanto as possibilidades que o marketing jurídico oferece em termos de divulgação do seu nome enquanto profissional e de seu escritório, como também entender os limites e condições dessa prática.

Pensando nisso, trazemos abaixo 5 dos principais e mais graves erros que advogados e donos de escritório cometem quando tentam implementar um plano de marketing jurídico. Muita atenção e veja se não está caindo em alguma dessas armadilhas.

1 – Pensar no código de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil como uma limitação

Um dos maiores mitos da advocacia é que o advogado ou os escritórios não podem se utilizar de marketing para a divulgação de seu trabalho, por ser proibido pelo Código de Ética da OAB. Na verdade, o Código de Ética disciplina, no capítulo IV, dos artigos 28 a 34, as formas como o marketing pode e deve ser realizado. Embora proíba a veiculação de propaganda publicitária ostensiva em redes de televisão ou rádio, ele deixa um leque imensurável de oportunidades para o marketing jurídico.

Afinal, marketing é mais que propaganda, é essencialmente o planejamento e execução de estratégias de relacionamento e o uso de ferramentas capazes de aproximar mais os clientes atuais e conquistar novos.

Então, é preciso não se esconder por trás de um pensamento equivocado e começar logo um novo plano de marketing jurídico.

Para você não ficar com qualquer dúvida quanto ao princípios éticos da OAB, não deixe de conferir o nosso e-book: O Código de Ética da OAB e seus principais pontos.

2 – Não entender ou possuir o seu público-alvo

Outro grave erro que muitos advogados e escritórios cometem, especialmente os autônomos ou escritórios pequenos e em início de carreira, é não ter um público-alvo e uma área de especialização, especialmente áreas de ponta e novas. Embora especializar-se possa ser um plano a médio e longo prazo, também dá maior segurança para o advogado e para os clientes, tornando-o cada vez mais próximo de ser uma referência.

Assim, para uma boa estratégia de marketing jurídico, é ideal ter um planejamento de carreira, uma área de especialização principal e saber identificar e prospectar o seu público-alvo.

3 – Não utilizar as ferramentas de marketing corretamente ou acreditar que elas não servem

A área jurídica não possui especialização em trabalhar com marketing. Existem profissionais para isso que devem, sempre que possível, ser acionados e contratados, ao menos na condição de consultores.

Isso dito, para uma boa campanha de marketing jurídico, recomenda-se que o advogado e o escritório tenha o mínimo de conhecimento sobre as técnicas existentes e entenda como elas funcionam, pois caberá, em última instância, ao próprio advogado fazer seu marketing pessoal.

Entender o marketing jurídico, saber suas ferramentas e poder colocá-las em prática é essencial. É um erro pensar que não existe uma técnica por trás disso e que a divulgação do escritório pode ser feita de qualquer forma.

4 – Competir mediante preço e não em qualidade

Pensar que honorários baixos irão atrair clientes é um erro bem comum entre advogados iniciantes. Há uma aura na profissão de advogado que deve ser aproveitada. Clientes procuram advogados para resolver seus problemas e confiará em um profissional com qualidade, mais do que em um que cobre barato. Por isso, é sempre preferível negociar as condições de pagamento do que o valor dos honorários, por exemplo.

5 – Não utilizar a internet

É inegável que estamos em uma era conectada. As redes sociais e a internet já se tornaram um forte campo de divulgação, que pode ser extremamente bem explorado pelo marketing jurídico. Assim, hoje em dia é praticamente obrigatório possuir um site oficial na internet para seu escritório, pois assim ele poderá ser encontrado por possíveis clientes que estiverem buscando auxílio jurídico no Google. Dessa forma, é necessário que o seu site tenha visíveis as informações necessárias para o contato dos clientes, como e-mail e telefone. Uma área para a publicação de artigos também é interessante, pois comprova o domínio dos profissionais da banca nas áreas jurídicas de atuação do escritório. Clique aqui e saiba mais sobre o que o site de seu escritório precisa ter!

Além disso, é sempre importante atentar-se para as onipresentes redes sociais. Perfis do advogado ou do escritório em redes sociais como Facebook ou Linkedin são praticamente obrigatórias hoje em dia. É um erro grave não estar conectado, ou pensar que um site é suficiente. O público hoje requer interação e conectividade e quer rápido, de fácil acesso e por todos os canais possíveis.

Em suma, para um advogado ou escritório, o marketing jurídico é muito importante. Além de evitar os erros que falamos aqui, é preciso entender também como fazê-lo. Agora, se você quiser maximizar a sua visibilidade e suas estratégias de marketing, não deixe de conferir O Guia Completo de Estratégias de Marketing Jurídico para sua carreira e/ou escritório.

 

7 Filmes para Advogados Disponíveis Atualmente no Netflix

Há algumas semanas, fizemos um post acerca das melhores séries jurídicas disponíveis no Netflix, para que você pudesse fazer sua maratona no feriado de 12 de outubro. Agora, com outro feriado se aproximando, eis aqui a segunda parte do post, desta vez abordando os melhores filmes para advogados para assistir na plataforma. Ou seja, uma excelente pedida para quem pretende passar o feriado em casa, na companhia de pipoca e refrigerante.

Pronto? Então faça seu login no Netflix e divirta-se!

O Sol é Para Todos

 

No Netflix, é possível encontrar verdadeiros clássicos do cinema e que são verdadeiros triunfos em roteiro, atuações e direção. É o caso de O Sol é Para Todos, por exemplo. Este clássico conta a história de Atticus Finch (o vencedor do Oscar Gregory Peck), um íntegro advogado da cidade de Maycomb, no Alabama. Viúvo, ele cuida de seus dois filhos, Jem e Scout, que vivem uma infância feliz e descomplicada. Porém, a rotina idílica de sua família é abalada quando Finch é o único advogado na região que aceita defender o negro Tom Robinson, acusado de estuprar uma mulher branca. Enfrentando o racismo típico da região, Finch se mantém firme, enquanto ensina uma lição de vida a seus filhos – e aos habitantes de Maycomb. Além disso, a cena climática do longa, passada num tribunal, entrou para a história do cinema, na qual Finch faz uma defesa apaixonada e comovente contra o preconceito, o racismo e a intolerância.

O Vento Será Tua Herança

 

Este drama fala sobre um professor de uma escola americana do interior, levado a julgamento por ensinar o darwinismo para seus alunos, o que era proibido pelas leis do Tennessee na época. Batalhando nos tribunais pelo futuro do professor estavam dois renomados advogados: o estudioso da Bíblia e adversário do darwinismo Matthew Brady (Fredric March) na acusação e o controverso (e inimigo de longa data de Brady) Henry Drummond, num confronto que irá opor fé e ciência.

Kramer vs. Kramer

 

Um dos filmes mais marcantes dos anos 1970, esse emocionante drama conta a história de Ted Kramer (Dustin Hoffman) um executivo que valoriza mais o trabalho do que a família, até que sua mulher, Joanna (Meryl Streep) decide se divorciar. Deixado para cuidar sozinho de seu filho pequeno, Billy, Ted acaba finalmente formando laços com a criança. Porém, Joanna retorna e exige de volta a guarda integral da criança. Assim, começa uma longa e difícil batalha jurídica pela custódia de Billy, onde os pontos de vista do pai e da mãe serão valorizados e confrontados. Um grande clássico, vencedor de 5 Oscars (incluindo prêmios de Melhor Filme, Melhor Diretor e de Ator e Atriz Coadjuvante para Hoffman e Streep), e um filme essencial para quem estuda ou trabalha com Direito de Família.

As Duas Faces de um Crime

 

O astro Richard Gere interpreta neste suspense o rico e bem sucedido advogado Martin Vail, que adora se manter nos holofotes da mídia. Assim, logo que o arcebispo de Chicago é encontrado morto, Vail logo vê uma chance imperdível de aparecer nas manchetes novamente, e aceita representar, sem cobrar honorários, o principal suspeito do crime, o coroinha Aaron Stampler (o então novato Edward Norton, no filme que o revelou em Hollywood). Porém, este é apenas o começo de um longa repleto de tensão e reviravoltas chocantes, que irão manter o espectador tenso durante todo o longa. Logo, conforme Vail aceita investigar o caso, ele descobre que a verdade é muito mais perturbadora do que ele poderia imaginar.

Amistad

 

Uma das únicas incursões de Steven Spielberg, o mago por trás de obras como Tubarão, Contatos Imediatos de Terceiro Grau, Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida e E.T.: O Extraterrestre, nos filmes de tribunal foi com Amistad, um drama passado no período da escravidão nos EUA. Na trama baseada em fatos reais, um grupo de escravos a bordo se rebela e consegue tomar posse do navio negreiro La Amistad, que os levava para a América. Porém, sem saber como voltar para a África, acabam sendo enganados por dois tripulantes, que os conduzem até a costa de Connecticut, onde acabam presos e julgados pelo assassinato da tripulação. O caso toma proporções enormes, envolvendo até o presidente Martin Van Buren (Nigel Hawthorne) e a Rainha Isabella II da Espanha (Anna Paquin). Porém, é a atuação do ex-presidente americano John Quincy Adams que será decisiva para o destino dos escravos. No elenco, astros do calibre de Morgan Freeman, Matthew McConaughey e Anthony Hopkins, indicado ao Oscar por sua atuação como John Adams.

A Qualquer Preço

 

Este drama foi baseado na história real do advogado Jan Schlittman, aqui interpretado por John Travolta. O protagonista, inicialmente, é sócio de uma firma cujo objetivo não é vencer os casos, mas sim garantir acordos financeiros lucrativos. Porém, isto muda quando ele aceita pegar o caso de oito famílias, cujas crianças morreram por causa de duas poderosas empresas que têm despejado produtos tóxicos na água que abastece a cidade de Wooburn, Massachusetts. O caso é levado a julgamento, que se prolonga por vários anos, ao ponto de levar a firma de Schlittman à beira da falência, o que faz com que seus colegas o abandonem para cuidar sozinho do caso.

Código de Honra

 

Caso você esteja mais afim de ver assistir a um thriller, repleto de suspense e reviravoltas chocantes, procure por Código de Honra. Este longa é protagonizado por Chris Evans (o Capitão América dos filmes da Marvel) no papel do advogado Mike Weiss. Ele é um homem problemático, com uma vida marcada pelo abuso de drogas, ao passo em que seu parceiro Paul Dazinger (Mark Kassen, também co-diretor do filme) é um homem de família. Os dois aceitam o caso de Vicky Rogers (Vinessa Shaw), uma enfermeira que, após ser infectada pelo vírus HIV, inventou, com a ajuda de um engenheiro, uma agulha especial que se retrai em caso de introdução forçada – o que poderia salvar muitas vidas. O problema é que ninguém se dispôs a comprar a patente. Investigando o caso mais a fundo, Mike e Paul descobrem uma conspiração perturbadora, envolvendo uma poderosa companhia médica, disposta a tudo para derrotar os dois advogados nos tribunais.

Se quiser outras boas indicações, não deixe de baixar nosso e-book com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

E aí, já escolheu os filmes de tribunal que você vai ver no fim de semana? Comente conosco!

Como (e por que) fazer um plano de carreira como advogado

Quando começamos nossas carreiras, focamos sempre nos objetivos e nas metas que imaginamos que nos trarão mais destaque e entusiasmo — seja por pagar bem, pela motivação, pela criatividade exigida ou por se poder trabalhar em um local que proporcione aprendizado e crescimento contínuo. É justamente aí que se pode aproveitar o plano de carreira, que serve para facilitar seu planejamento, englobando nossas principais ambições e metas.

Do mesmo modo que o plano de carreira pode servir de guia para outras profissões, também funciona como uma ótima ferramenta para impulsionar o desenvolvimento profissional em um escritório de advocacia! Está no início de sua carreira jurídica e ansioso para crescer? Gostaria de seguir um bom plano de carreira, mas não sabe nem por onde começar? Pois confira aqui as melhores informações sobre o assunto:

O que viria a ser um plano de carreira?

O plano de carreira é uma orientação de cargos e salários realizada entre a empresa e o funcionário, por meio do qual o colaborador distingue o momento em que se encontra e pode traçar suas metas profissionais e os passos que serão necessários para atingi-las. Com os objetivos definidos ficará bem mais fácil traçar um planejamento pessoal e até mesmo saber que posições será possível conseguir na empresa. Além do mais, um bom plano de carreira deve conter outras perspectivas fora do âmbito profissional, englobando também vida pessoal, comunitária e familiar.

Para que serve um plano de carreira?

O plano de carreira serve para auxiliar o profissional a identificar do que mais precisa no momento para assim crescer na profissão, assim como para definir as atividades extras que podem ser realizadas e as habilidades a serem melhoradas. Sem dúvida, você deve avaliar se o salário é, no momento, o principal foco de sua atenção. Talvez seja válido se manter por mais tempo em um escritório que ofereça a oportunidade de reter mais conhecimentos e aprimorar seus talentos. Muitas empresas e escritórios de advocacia criam um ambiente que proporciona contínuo desenvolvimento e crescimento, conseguindo segurar os talentos por mais tempo.

O que é necessário ter no plano de carreira?

Não há uma única forma de aproveitar os planos de carreira que os escritórios oferecem. Tudo depende do seu momento, do que você quer conquistar e do que a empresa tem a proporcionar para os advogados que estão começando suas jornadas. Dentro da perspectiva do plano de carreira que o escritório traz, o segredo é se manter realista, elaborando metas alcançáveis, que não fujam do arranjo de cargos e funções da organização onde trabalha atualmente.

Além do mais, torna-se bastante conveniente ter uma boa especialização ou curso. Dessa forma, os novos conhecimentos vão torná-lo mais apto para trabalhar nos cargos e setores que tanto deseja. Outra boa dica é aproveitar alguns serviços como advogado correspondente, o que pode ser feito em paralelo a seu trabalho no escritório ou empresa, dando mais experiência para atuar dali para frente.

O importante mesmo é que o plano de carreira seja vantajoso tanto para a empresa como para o funcionário. Por isso, a inclusão dos interesses das duas partes deve ser feita de maneira ética, de forma a resultar no crescimento da instituição e do colaborador.

Para você se tornar um Expert em liderança, não deixe de conferir nosso artigo com 4 dicas de gestão de pessoas para seu escritório.

E para você, quais são os pontos mais importantes que não podem faltar em um plano de carreira? Compartilhe suas ideias conosco aqui nos comentários!

 

Grandes Advogados da História do Brasil: Sobral Pinto

O advogado só é advogado quando tem coragem de se opor aos poderosos de todo gênero que se dedicam à opressão pelo poder. É dever do advogado defender o oprimido. Se não o faz, está apenas se dedicando a uma profissão que lhe dá o sustento e à sua família. Não é advogado
Sobral Pinto.

O mineiro Heráclito Fontoura Sobral Pinto, nascido em 5 de novembro de 1893, foi um dos juristas mais importantes da história do Brasil, tendo participado de praticamente todos os eventos marcantes de nosso país, ao longo do século XX. Nos dois governos totalitários enfrentados pelo Brasil, o Estado Novo de Vargas e a ditadura militar, ele foi um ferrenho defensor dos Direitos Humanos dos presos políticos. Além disso, foi um dos membros mais importantes da Ordem dos Advogados do Brasil e conselheiro de seu clube de futebol do coração, o América-RJ.

A série “Grandes Advogados da História do Brasil”, que já contou as histórias de Ruy Barbosa e Luís Gama, hoje irá falar de mais um grande causídico, que deixou sua marca na luta por um país mais justo e igualitário. Continue lendo para saber mais sobre este famoso advogado!

Primeiros anos

Sobral Pinto nasceu numa família humilde em Barbacena, em 1893 e, foi estudar no Rio de Janeiro, na Faculdade Nacional de Direito, a atual UFRJ, onde se formou. Durante a década de 1920, o advogado participou da defesa do Hotel Copacabana Palace. O luxuoso edifício foi planejado para ser inaugurado em 1922, no centenário da independência do Brasil, porém, sua obra atrasou, de forma que ele só abriu as portas dois anos depois.

Durante esse período, porém, o governo realizou sua primeira tentativa para proibir os cassinos e jogos de azar. O problema era que a família Guinle, proprietária do Hotel, já havia gastado uma fortuna no cassino, e não queria perder o investimento. Assim, contrataram um então jovem Sobral Pinto, na época com 30 anos, para derrubar a proibição. A defesa do advogado foi tão brilhante que a licença para o funcionamento dos cassinos foi prorrogada por mais alguns anos, até a sua proibição definitiva, em 1946, durante o governo de Eurico Gaspar Dutra.

Defesa de Luís Carlos Prestes e Harry Berger

Pinto era católico fervoroso (tinha o costume de frequentar a missa todos os dias) e também anti-comunista. Mesmo assim, não deixou de lutar pelos direitos humanos de pessoas com quem ele possuía divergências ideológicas, nomeadamente os comunistas Luís Carlos Prestes (fundador da Coluna Prestes) e Harry Berger.

Em 1935, ocorreu a insurreição conhecida como Intentona Comunista, liderada por Prestes e o alemão Berger, que pretendia combater os desmandos do Governo Vargas. Porém, a revolta foi sufocada e seus principais líderes presos. Berger, um ex-deputado na Alemanha, foi levado pelas forças de segurança do governo, e, junto à sua esposa Elise (que depois seria deportada para um campo de concentração nazista, onde viria a falecer), foram barbaramente torturados, não só pelos agentes brasileiros, liderados pelo sádico Filinto Muller, como também por homens da Gestapo, a polícia secreta de Hitler.

Ciente situação deplorável de Prestes e Berger, a OAB fluminense convocou um advogado que, nos últimos anos, vinha fazendo seu nome como um ferrenho combatente a favor dos direitos humanos. Sobral Pinto podia não concordar ideologicamente com seus clientes, mas tinha a plena convicção de que, na condição de seres humanos, não mereciam sofrer tratamento tão deplorável.

Sua defesa de Berger tornou-se célebre por invocar um artigo de uma lei inusitada: a Lei de Defesa dos Animais. Consta que, ao não encontrar um fundamento jurídico que permitisse uma defesa satisfatória para Berger, Pinto pesquisou e encontrou a brecha necessária na decisão do juiz paranaense Antonio Leopoldo dos Santos que condenou João Mansur Karan à prisão por ter morto à pancadas um cavalo de sua propriedade. Os argumentos do habeas corpus de Berger foram baseados no Decreto de Proteção e Defesa dos Animais. Afinal, o código estabelecia que todos os animais no País são tutelados pelo Estado, que, desta forma, deve protegê-los de maus tratos. A lógica de Sobral Pinto era simples, mas brilhante: se até um animal tem seu direito reconhecido pelo Estado, porque um ser humano não teria também direito a um tratamento digno?  “Ora, senhor juiz, o Tribunal de Segurança Nacional, mais do que qualquer outra instituição do País, deve honrar a palavra do excelentíssimo senhor presidente da República, que, em circunstâncias tão solenes – como já acentuado -, assegurou, reiteradamente, a toda a nação, que nenhum preso político seria tratado com desumanidade”, argumentou o advogado.

Por fim, Berger finalmente teve condições mais dignas garantidas pela justiça. Ele eventualmente seria libertado pela anistia concedida aos presos políticos, em 1945, e viria a retornar para a Alemanha dois anos depois. Infelizmente, por causa das brutais torturas sofridas no cárcere, Berger (um renomado teórico, que havia passado anos estudando em bibliotecas nos Estados Unidos) nunca mais recuperaria sua sanidade, e viria a morrer em 1959, aos 68 anos, num manicômio na cidade de Eberswalde.

Prestes também viria a ser libertado por causa da mesma lei, em 1945. Inicialmente resistente em se submeter aos “Tribunais de Getúlio”, Sobral precisou de muita persistência para convencer o líder comunista a representá-lo. Mesmo apesar de suas profundas divergências ideológicas, os dois permaneceram amigos até a morte de Prestes, em 1990.

Ditadura Militar

Ao longo dos anos, Pinto teria entre seus clientes alguns dos personagens mais famosos e importantes da história do Brasil, tanto pela esquerda (Carlos Marighella, Miguel Arraes, os citados Prestes e Berger, o líder das Ligas Camponesas Francisco Julião), quanto pela direita (Carlos Lacerda, Plínio Salgado e seus integralistas). Porém, engana-se quem pensa que seu trabalho consistia em defender apenas os “figurões” da época: Sobral se dedicava com o mesmo afinco a defender qualquer cidadão, mesmo os mais pobres, em apuros contra os abusos de governos pouco democráticos.

Em 1955, Sobral cria a Liga de Defesa da Legalidade, que tinha como objetivo lutar pela democracia e pelas eleições para a Presidência. Ele defendeu as posses mesmo de presidentes a quem ele se opunha ideologicamente, como Juscelino Kubitscheck e João Goulart.

Por causa de suas posições ideológicas, Pinto inicialmente apoiou o golpe militar, em 1964, mas logo mudou de ideia, ao perceber a postura ideológica do regime. Assim, naquele mesmo ano, foi ele quem primeiro se referiu ao regime como uma ditadura.

Sobral Pinto se tornaria célebre por não cobrar honorários dos presos políticos a quem passou a defender dos abusos dos militares. Ele atuou na defesa durante o episódio que ficou conhecido como “o caso dos nove chineses”, em que os cidadãos orientais foram injustamente presos e torturados pelo regime, por causa da paranoia da época da Guerra Fria.

Sua atuação combativa em favor dos direitos dos presos políticos, claro, enfureceu os governantes da época. Poucos dias depois do infame AI-5, Sobral foi preso em Goiânia – embora, para desespero dos militares que vieram prendê-lo, ele não tenha ido calado e passivo. “Meu amigo, o marechal Costa e Silva pode dar ordens ao senhor. Ele é marechal, o senhor major. Mas eu sou paisano, sou civil. O presidente da República não manda no cidadão. Se esta é a ordem, então o senhor pode se retirar porque eu não vou”, disse valentemente ao militar que veio levá-lo. Mesmo assim, ele foi levado, aos berros e de pijama, para o quartel, num episódio constrangedor para o governo (na época, Sobral tinha setenta anos e era o maior advogado do Brasil).

Diz-se que, pouco depois, o próprio presidente Costa e Silva, em pessoa, convocou o advogado para uma “conversa” particular. Desta vez, querendo evitar um novo escândalo, um hábil e educado coronel foi chamado para conduzir Sobral de sua casa até o Palácio Guanabara, onde o presidente o aguardava. Novamente, ele resistiu, porém, por fim, acabou cedendo (“Doutor, não me obrigue, por favor, a usar a força.  Não é o meu feitio.  Iria me sentir muito mal carregando o senhor de pijama, faça a gentileza de me acompanhar”, havia dito o coronel). Até hoje, o conteúdo da conversa entre o advogado e o presidente é um mistério.

Diretas Já

Já ao final da ditadura, em pleno processo de redemocratização, Sobral se dedicou a participar da campanha das Diretas Já. Aos 90 anos (!), o velho advogado causou sensação ao participar do histórico Comício da Cinelândia, em que citou o artigo da antiga Constituição Brasileira: “Todo o poder emana do povo, e em seu nome será exercido”.

Sobral Pinto manteve-se ativo até a sua morte, em 30 de novembro de 1991, aos 98 anos. Hoje considerado um dos maiores advogados do Brasil, ele empresta seu nome ao prédio da sede da Seccional da OAB do Rio de Janeiro. E, em 2011, foi criada a Medalha Sobral Pinto, criada para homenagear os advogados com mais de 50 anos de profissão e que contribuíram para a evolução da advocacia. Dois anos depois, foi lançado o documentário Sobral – O Homem que Não Tinha Preço, dirigido por Paula Fiuza, sobre a vida do próprio.

 

 

Advogado recém-formado: 9 dicas para ter sucesso

Ser um advogado recém-formado pode apresentar alguns desafios extras para quem ainda está dando os primeiros passos na carreira jurídica, afinal de contas, o mercado nem sempre é aberto a novos profissionais, conseguir os primeiros clientes é difícil, além de que sempre há dúvidas em relação à forma mais adequada de fazer o marketing do próprio trabalho. Quer saber como ter sucesso nesse contexto? Pois confira já nossas dicas:

Invista em networking

Quem está apenas começando na carreira jurídica não pode de forma alguma negligenciar o networking. Aliás, deve-se investir nesse aspecto desde a faculdade, afinal, seus colegas de sala eventualmente também trabalharão nos departamentos jurídicos de empresas, setores públicos, em outros escritórios e assim por diante. Pensando nisso, procure manter bons relacionamentos profissionais com essas pessoas, que podem vir a ser contatos importantes para seu futuro.

Aprenda com a experiência

Que tal ter um mentor ou um advogado mais experiente com quem possa contar em momentos de dúvidas e dificuldades? Pense bem: esse apoio pode ajudá-lo a tomar decisões mais estratégicas e evitar erros de percurso típicos de iniciantes.

Foque no primeiro cliente

Tenha como objetivo inicial conquistar e atender bem seu primeiro cliente. E no início da carreira esse cliente provavelmente surgirá a partir da indicação de pessoas próximas a você, que já conhecem sua competência e podem chancelar seu trabalho. Lembre-se de que essa pode ser a porta de entrada para muitos outros trabalhos!

Escolha uma especialidade

Em que área da advocacia você pretende atuar? Tudo bem que um advogado recém-formado não pode escolher demais, já que conseguir os primeiros clientes já pode se mostrar um desafio suficientemente grande, mas é importante sim ter algum direcionamento até para focar melhor seus esforços de divulgação do trabalho.

Uma boa dica é o Direito Digital. Para se aprofundar mais sobre o assunto, não deixe de conferir o artigo: Você sabe o que é Direito Digital?

Use ferramentas tecnológicas

Hoje em dia é simplesmente impossível negligenciar os benefícios da tecnologia em qualquer área. E no ramo jurídico não seria diferente. Por isso, crie um perfil institucional nas redes sociais, publique artigos on-line e crie uma newsletter para divulgar seus serviços. Você vai se impressionar com os resultados dessa estratégia!

Aposte no marketing pessoal

Além de usar bem essas ferramentas tecnológicas, é importante pensar em estratégias de marketing pessoal. Pensando nisso, crie uma identidade visual que transpareça os valores do seu escritório, publique conteúdo relevante para seus clientes e marque presença como patrocinador em alguns eventos. E se quiser mais dicas sobre como executar esse marketing pessoal, aprenda 4 técnicas de marketing que todo advogado precisa conhecer!

Entenda seu público-alvo

Quem são seus clientes em potencial? Que tipo de pessoas você quer atingir: empresas de médio porte, empreendedores individuais, pessoas físicas? Pense sobre o perfil de seu público-alvo antes de elaborar estratégias de marketing pessoal e de divulgação de seus serviços para que suas táticas funcionem como devem.

Tenha uma apresentação profissional

Independentemente de sua área de atuação ou das plataformas nas quais você pretende divulgar seus serviços, você deve ter uma apresentação profissional, que vai desde a confecção de cartões e da criação de um site institucional até a criação de uma apresentação digital de seus serviços.

Administre bem seu negócio

Principalmente se você for abrir um escritório de advocacia, é imprescindível ter também habilidades administrativas em seu currículo. Isso significa, por exemplo, preocupar-se com aspectos contábeis, de gestão de pessoas e de planejamento orçamentário.

Essas dicas certamente o ajudarão a construir uma base de clientes mais sólida e a superar os desafios inerentes a esse início de carreira. Então mãos a obra! Ah, e aproveite também para baixar nosso Guia definitivo do advogado recém-formado!

 

Dicas para alcançar uma promoção no escritório de advocacia

Todo profissional que se preze e que ama seu trabalho busca evoluir na carreira. E é por isso que muitos fazem absolutamente de tudo para conseguir as tão desejadas promoções! O problema é que, especialmente no universo jurídico, a constante competitividade do mercado torna essa uma missão bem complexa. Mas existem algumas dicas que auxiliam a se destacar dos demais funcionários, chamando assim a atenção dos gestores. Quer ser promovido no seu escritório e não sabe como? Então fique de olho, porque separamos no post de hoje 7 ótimas dicas para ajudá-lo a alcançar esse objetivo. Confira:

Dedique-se ao máximo

Enquanto aquela promoção tão desejada não aparece, é essencial que o profissional se entregue ao máximo e seja muito dedicado, fazendo sempre seu melhor. Nesse sentido, demonstrar constante interesse e um crescente aprendizado é fundamental. Outra dica importante é não ser desleixado no que diz respeito à aparência e nunca chegar atrasado, estando sempre disponível para a empresa quando ela precisar dos seus serviços.

Tenha um plano de carreira

É essencial que o profissional faça um bom planejamento e liste suas obrigações e prioridades, além de refletir sobre o que deseja alcançar no futuro dentro da empresa. Com tudo organizado certamente ficará mais fácil perceber o que deve ser melhorado ou modificado, tornando mais fácil a conquista das metas almejadas.

Esteja sempre atualizado

O advogado deve se manter sempre atualizado, procurando por cursos e quaisquer outros métodos para melhorar suas habilidades e assim dar um upgrade em seu currículo e suas experiências. Cursos intensivos de alguma língua estrangeira ou de especialização em alguma área mais técnica são uma ótima pedida. Na verdade, há muitas opções possíveis por aí, bastando que o advogado tenha iniciativa para aproveitá-las.

Analise seu desempenho

Procure sempre avaliar seu próprio trabalho, preferencialmente contando com a ajuda de algum gestor. Atente-se para seus pontos positivos e busque entender se está fazendo algo errado, para assim fazer modificações e melhorar seu desempenho. Uma autoavaliação periódica mostrará para o chefe que você está realmente determinado a conseguir o que deseja.

Invista em networking

É essencial que o advogado tenha um bom relacionamento com a equipe do local em que trabalha, principalmente com aqueles funcionários de áreas diferentes. Com esse networking será possível ter um melhor entendimento da empresa no geral e, assim, contribuir para vários projetos. Tudo isso demonstrará que o advogado está realmente interessado e conectado com o escritório.

Demonstre iniciativa

Não espere ser chamado para um serviço para realizá-lo e antes mesmo de passar todos os problemas para o chefe do escritório, tente pensar em alguma solução viável para o problema. O ideal é colocar essas ideias em prática, visto que todo chefe quer ter funcionários que facilitem o desempenho do escritório sem precisar ficar cobrando toda hora por isso.

Esteja sempre motivado

A motivação faz com que os funcionários trabalhem com mais dedicação e menos preocupação. Dessa forma, é fundamental que o advogado consiga se manter bastante motivado, sem contar obrigatoriamente com algum impulso externo — como um elogio do gestor, por exemplo. Lembre-se de que bons líderes se guiam sozinhos e não realizam apenas aquilo que lhes é pedido.

Conseguir ser promovido infelizmente não é tão simples como gostaríamos, mas seguindo essas dicas certamente será mais fácil atingir o que quer! Além disso, baixe agora mesmo nosso e-book:  O Guia Definitivo do Advogado Recém-Formado e aumente suas chances.

Mas você sabe de outras dicas fundamentais para o advogado conseguir uma promoção no escritório?

Compartilhe suas opiniões conosco!

 

Perspectivas de carreira para novos advogados

A área jurídica oferece muitas oportunidades de trabalho, indo desde os segmentos mais tradicionais — como o criminal e o civil — a setores novos, que estão crescendo e, por isso, ainda não contam com mão de obra suficiente — como é o caso do setor desportivo e da área relacionada à internet. Já pensou que, como a demanda é recente e ainda faltam profissionais especializados, esses segmentos provavelmente oferecem uma boa remuneração? Está perdido diante da vasta gama de carreiras jurídicas disponíveis no mercado hoje em dia? Pois nós queremos ajudar! Pensando nisso, separamos no texto de hoje 5 dos setores que mais prometem para os próximos anos. Então trate de agarrar alguma dessas possibilidades!

Direito da internet

Atualmente no Brasil ainda há poucas leis sobre a segurança da informação na internet. Dessa maneira, os advogados que desejam atuar nessa área podem ter como foco a reparação de danos morais ocasionados por delitos cometidos virtualmente ou o trabalho em casos de divulgação não autorizada de arquivos íntimos, pirataria, difamação e muito mais. O terreno é vasto!

Para aprofundar mais sobre o assunto, não deixe de conferir o artigo: Você sabe o que é Direito Digital?

Direito do entretenimento

Nessa área, o trabalho é voltado para a regulamentação de grandes eventos, como festivais e shows, com o advogado trabalhando na elaboração de licenças e contratos de artistas para o devido acontecimento. Isso sem contar que também existe a opção de atuar no setor de liberdade de expressão e direitos autorais, igualmente rico.

Direito ambiental

Ainda não muito explorada pelo mercado, essa área vem se destacando cada vez mais, apresentando-se como um segmento promissor para os advogados iniciantes. Alguns casos relativamente recentes destacam ainda mais a necessidade de se contar com bons profissionais na área, a exemplo do contexto da usina de Belo Monte e as batalhas de liminares travadas para que o leilão não ocorresse. Sobre os setores de petróleo e gás, os profissionais trabalham com a regulamentação e a exploração das matrizes energéticas. Além do mais, também há a alternativa de se trabalhar com indenizações por danos ambientais e energia sustentável, temas a cada dia mais em voga.

Direito desportivo

Nessa área, o profissional tem que estar preparado para tratar das relações ocorridas nas atividades desportivas — como as transações de compra e venda de jogadores de futebol para algum time, por exemplo. Assim, é necessário que ele aprenda sobre indenizações, pagamento de multas, penalidades direcionadas para os atletas que cometem infrações em alguma competição e assim por diante.

Direito societário

Nesse setor em especial, o advogado se especializa em fusões e aquisições de empresas. Para tanto, o profissional precisa trabalhar com conflitos entre sócios, como com a atuação de acionistas e o controle da participação de cada um, por exemplo.

Pronto para se destacar da concorrência com muito estudo e dedicação na exploração dessas novas possibilidades? Para os iniciantes, há uma vasta gama de cursos, que vão desde os de extensão, com conhecimentos básicos sobre a área, até os mestrados e doutorados, mais aprofundados. Isso sem contar que ainda existem os mestrados profissionalizantes, que aplicam uma visão distinta da academia, com perfil mais voltado para a atuação no mercado de trabalho. Já sabe por onde começar?

Agora comente aqui e nos conte: que outra área jurídica você acredita ser promissora? Compartilhe sua opinião sobre o assunto nos comentários abaixo! E não deixe de conferir o nosso post Acabo de me formar em Direito: afinal, quais são as opções a partir de agora?