Durante as últimas duas décadas vivenciamos um importante fenômeno que simplesmente revolucionou o dia a dia dos advogados em todo o Brasil: a regulamentação contínua dos programas e das diretrizes trazidos pela Constituição de 1988. Podemos citar, mais especificamente, a ampliação do acesso à justiça, a proteção ao consumidor, a criação dos Juizados Especiais e o aparelhamento da Defensoria Pública como medidas que realmente contribuíram para o aumento do volume de causas em tramitação nos diversos órgãos do Judiciário, o que, por sinal, contribui — e muito! — para a lentidão da justiça e para o consequente e inevitável aumento da carga de trabalho dos advogados.
Nesse contexto, as velhas práticas de gestão adotadas pelos mais tradicionais escritórios de advocacia do país foram definitivamente abolidas e, naturalmente, um novo conjunto de ferramentas surgiu para acudir os profissionais do Direito. Vale ressaltar que o advento da internet e do computador pessoal certamente contribuíram para o desenvolvimento desse novo modelo de gestão. Nesse ínterim, a figura do advogado correspondente se tornou absolutamente essencial nos escritórios modernos que prezam pela eficiência econômica e pela competitividade do serviço prestado. Mas, afinal, em que situações um advogado correspondente pode ser útil? Pois é o que você vai descobrir agora mesmo:
1 – Demandas em outras comarcas
Como já tivemos a oportunidade de salientar, a ampliação do acesso à justiça, a interiorização da prestação jurisdicional e a nova sistemática processual — que, em diversas situações, fixa o domicílio do autor como juízo competente — fizeram com que o patrocínio de causas em diversas comarcas se tornasse uma realidade na vida do advogado brasileiro. Como consequência, os advogados membros da equipe do escritório começaram a perder muito tempo com deslocamento entre comarcas e, muitas vezes para comparecer a uma simples audiência ou despachar com o juiz. E é aqui que entra o advogado correspondente, um profissional competente sediado na comarca em que o processo tramita.
2 – Necessidade de suporte logístico
Mesmo que a causa esteja tramitando na mesma comarca em que o escritório tem sede, muitas vezes o advogado desfalca sua equipe em momentos cruciais apenas para realizar atos processuais secundários — como a retirada dos autos em carga nos cartórios das varas e a realização de audiências de conciliação ou instrução e julgamento de baixa complexidade. Mais uma vez os serviços de um advogado correspondente vêm a calhar, otimizando tempo, receitas e esforços.
3 – Contato de apoio administrativo
O advogado correspondente também pode auxiliar o patrono da causa em tarefas administrativas acessórias ao processo, como a obtenção de cópia dos autos, o requerimento de certidões junto ao escrivão e a protocolização de petições e outros diversos documentos.
Para não errar na hora de contratar um advogado correspondente, não deixe de ler nosso artigo com 3 dicas para encontrar um bom advogado correspondente.
Viu só como a presença do advogado correspondente em um plano operacional tem contribuído para a redução de despesas ao longo do processo e para a qualidade do serviço prestado? Isso sem contar que o auxílio desse profissional de apoio também contribui para que as relações entre o escritório e seus clientes se tornem mais dinâmicas, na medida em que as solicitações da parte poderão ser prontamente atendidas, independentemente da disponibilidade dos advogados do escritório ou da comarca em que tramita o processo. Trata-se, portanto, de um profissional indispensável à gestão eficiente e moderna da prática forense.
Além disso, para maximizar o seu lucro e reduzir seus gastos, disponibilizamos um Guia de redução de custos para escritórios de advocacia.
Agora comente aqui e nos conte se por acaso já precisou dos serviços desse profissional! Em que situação? Compartilhe suas experiências conosco!