Ritalina: tudo o que você precisa saber sobre a pílula da concentração

Você certamente já ouviu falar da Ritalina, certo? O uso indiscriminado desse medicamento em faculdades de Direito, cursos pré-vestibulares e até em grandes empresas chama a atenção por sua indicação inicial ser o tratamento de alguns tipos de problemas do sistema nervoso.

A falta de maiores estudos de longo prazo incomoda muitos especialistas e o assunto vem ganhando espaço nas discussões científicas. Quer aprender mais sobre o tema? Então leia o texto a seguir a aprenda tudo o que você precisa saber sobre a pílula da concentração:

Afinal de contas, o que é?

A Ritalina é um fármaco estimulante do grupo das anfetaminas, cuja substância ativa é o cloridrato de metilfenidato. É indicado em casos de transtornos de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), narcolepsia e hipersonias sem razão aparente. O seu uso também pode ser muito útil para idosos que não toleram bem os efeitos colaterais dos antidepressivos.

No entanto, seu uso tem sido observado sem critérios por indivíduos que não sofrem — nem nunca sofreram — desses males, com a única intenção de aumentar a capacidade de concentração e driblar o cansaço, conseguindo vantagem em ambientes com alta concorrência e competitividade. Também foi registrada uma crescente prescrição médica do remédio para crianças diagnosticadas com casos de hiperatividade.

E os efeitos colaterais?

O uso da Ritalina traz diversos efeitos colaterais, que vão desde a taquicardia e falta de apetite a dores de cabeça, angina, elevação da pressão arterial, insônia, tremor, sudorese, boca seca, aumento de ansiedade, pânico e até surtos psicóticos. Em menor escala, também já foram relatadas arritmias cardíacas e convulsões em pacientes suscetíveis. No entanto, quando bem prescrita e administrada racionalmente, a Ritalina é considerada segura pelos especialistas.

Mas a popularidade alcançada pela Ritalina e seu uso indiscriminado estão gerando críticas pelo consumo abusivo no dia a dia. E, como o remédio é cada vez mais administrado para crianças, há um medo crescente em relação aos resultados que gerarão anos e anos de uso inadequado. Outro ponto polêmico é a ausência de estudos de longo prazo sobre os seus efeitos colaterais nesse tipo de paciente. Vão esperar para ver?

Quais são as contraindicações?

O tratamento com Ritalina não é recomendado para pessoas que já apresentaram sintomas de ansiedade, angina, hipertireoidismo, glaucoma, arritmias e problemas cardíacos em geral, assim como pessoas com síndrome de Tourette e tiques. E, embora o uso em crianças seja crescente em todo o mundo, não é uma substância recomendada para menores de 6 anos.

O risco não vale a pena

Os resultados trazidos pela Ritalina são inegáveis. A maioria das pessoas que a utiliza para aumentar a concentração ou os níveis de energia para estudar realmente apresenta bons resultados. O mundo moderno, extremamente competitivo, favorece esse tipo de atitude e estimula a adoção de riscos para se conquistar objetivos. No entanto, essa é a grande questão: vale mesmo a pena arriscar a saúde para isso?

Existem diversas formas de se diferenciar e conquistar as metas desejadas. Da mesma forma, existem outros tratamentos para crianças ou pacientes de qualquer idade antes de se optar pela Ritalina. Só um médico pode saber ao certo se ela é ou não a melhor escolha, portanto, tenha cuidado!

 

E então, gostou das informações sobre o uso da Ritalina? Acha que vale a pena utilizar o medicamento para aumentar a sua concentração? Por acaso já testou seus efeitos com esse objetivo? Deixe aqui suas opiniões e compartilhe suas experiências!

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4 respostas para “Ritalina: tudo o que você precisa saber sobre a pílula da concentração”

  1. Quanto a Ritalina, penso que nao compensa usa-lá… , mesmo para uso em crianças com prescrição de um otimo medico neurologista , mesmo sendo experiente.
    Por que ?
    R: A longo prazo, não há nenhum estudo cientifico que comprove que a ritalina faça ou não um grande mal a longo prazo ao individuo que dela se utilize.
    Imagine a possibilidade de alguem bem sucedido, que na época de estudante,saiu da media, se destacou com o uso da ritalina; mas que depois de anos possa ter um colapso em suas faculdades mentais.
    A ciencia ainda nao comprova se ha possibilidade de isso acontecer ou não.
    Minha opiniao é que, pra quem quer ter uma otima memoria,percepção,cognição, etc etc ; alimente-se sempre de alimentos que contenham omega 3.

  2. Pelo amor de Deus, a Ritalina é um medicamento sintetizado pela primeira vez em 1944, lançada no mercado em 1955, se ela é um medicamento novo, que medicamento que é velho então? Quem costuma ver publicações cientificas na área certamente já se deparou com inúmeros estudos científicos publicados nas mais respeitadas revistas científicas e não vou nem me dar o trabalho de colocar aqui referência, pois pra quem tem alguma dúvida é só deixar a preguiça de lado e procurar que vai encontrar fácil muito material sério feito por profissionais competentes e respeitados falando dos efeitos positivos do metilfenidato com embasamento científico e apoiado em fatos como a ciência exige e não em achismos de pseudo cientistas e profissionais de áreas diversas que querem dar uma de sabidos e tentam demonstrar uma erudição que não possuem ao falar de algo que não conhecem e só sabem repetir como papagaios o que escutaram por ai prestando um desserviço a sociedade e aos portadores de TDAH que sofrem com a doença e teriam uma melhor qualidade de vida se recebessem tratamento que tem pouquíssimos efeitos colaterais e já se mostrou ser seguro pois está no mercado a mais de cinquenta anos e tem inúmeros estudos científicos comprovando sua segurança.
    É claro que o medicamento foi criado para tratar de patologias, e já existem estudos comprovando que não exercem efeitos positivos em pessoas saudáveis que insistem em utilizá-lo como se fosse um milagre vendido em comprimidos, elas teriam mais benefício tomando café, já que o metilfenidato estimula apenas uma região específica do cérebro, e não ele como um todo como a cafeina.
    Eu fui diagnosticado com TDAH e pra isso tive que passar por uma bateria de testes e exames com pelo menos três médicos e duas psicologas. e pesquiso muito a respeito, uso o metilfenidato a mais de dois anos e os efeitos colaterais são fraquíssimos, na verdade, tem menos efeito colateral que a cafeina, tanto que as vezes esqueço de tomar e nem noto diferença, o TDAH é um distúrbio psiquiátrico de origem biológica e necessita de abordagem que venha atender essa demanda, não adianta ficar fazendo pensamento positivo se a biologia não ajuda, o metilfenidato é o tratamento de primeira linha para isso, inclusive para crianças, o único problema nessa história toda são os desavisados que insistem em fazer uso do medicamento achando que ele faz milagre, e apenas dificultam a vida de quem precisa de verdade dele já que insistindo em fazer maracutaias para comprar tornam ele cada dia mais controlado.

  3. A Ritalina não é um remédio novo.
    Meu filho foi diagnosticado com TDAH e déficit de atenção aos 7 anos, após passar por um psiquiatra infantil. Para o diagnóstico foi necessário passar por várias sessões com psicólogo para testes e ainda um fonoaudiólogo (para saber se o que ouvia, ele conseguia processar) .
    Só após todos os testes foi diagnosticado.
    Hoje ele tem 19 anos, continua com o uso do remédio e o tratamento com o psiquiatra. Nunca apresentou qualquer problema escolar após o uso do remédio. Hoje faz cursinho para vestibular de medicina.
    O que se faz necessário é o diagnostico de um médico competente. O médico do meu filho tem 35 anos de experiência em TDAH, déficit de atenção e altismo. Com diversas publicações e um curriculum impecável (confiram na internet).
    Em Belo Horizonte, MG, é só procurar o Dr. Walter Camargos Junior.
    Quando bem orientado, o uso do remédio é uma benção.

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