Concurso ou escritório: qual a melhor opção para o advogado?

Certamente, um dos maiores dilemas vivenciados pelo jovem profissional do Direito diz respeito à escolha entre a carreira pública e o escritório de advocacia. Essa decisão se mostra importante sobretudo porque faz com que o bacharel adote rotinas completamente diferentes nesse momento inicial de sua carreira. E foi exatamente com esse descompasso em mente que resolvemos preparar um post exclusivo especialmente voltado para o assunto. Está nessa situação e não sabe bem o que fazer? Então confira nossas ponderações e faça logo sua escolha:

Recomendação prévia

Antes de efetivamente se decidir entre o concurso público e uma carreira no setor privado, é necessário que o profissional tenha um profundo autoconhecimento. A vocação deve sempre ser um fator relevante na hora da escolha entre uma ou outra posição, podendo, inclusive, ajudar a traçar um plano de carreira. Assim, se o profissional já sabe de antemão que quer ser um membro do Ministério Público, por exemplo, deve estar preparado para estudar durante alguns bons anos para conseguir êxito em um dos concursos mais concorridos do país. Como consequência, deverá moldar sua rotina a essa finalidade. Viu como uma ponderação prévia bem feita pode fazer toda a diferença?

Advocacia privada

A atuação do advogado no setor privado geralmente exige que o profissional se especialize em determinada área do conhecimento jurídico. Por isso, uma pós-graduação e alguns anos de prática são uma boa pedida até mesmo para quem deseja concorrer às vagas iniciais da carreira. É certo que o advogado, aqui, não dispõe das mesmas garantias dos servidores públicos — como estabilidade, irredutibilidade de vencimentos, disponibilidade e tantas outras —, mas, por outro, lado também não está sujeito às restrições a eles impostas — como o teto salarial, a aposentadoria compulsória e os critérios de progressão e promoção, que geralmente dão um peso maior à antiguidade em detrimento do merecimento. Isso sem contar a vedação constitucional do chamado “concurso interno”, ou seja, a ascensão para um cargo superior sem prévia aprovação em concurso público — no caso, outro concurso público.

Carreira pública

Ao contrário do que ocorre com a carreira no setor privado, o profissional que almeja a carreira pública deve buscar uma formação mais generalista. E isso acontece por um motivo muito simples: a prova de admissão no serviço público irá cobrar desse profissional conhecimentos em diversas disciplinas jurídicas e, em alguns casos, conhecimentos até de fora da área do Direito. Uma vez aprovado, o candidato conta com um sistema de garantias que visa assegurar a isonomia do acesso aos cargos, bem como a autonomia e a imparcialidade do profissional em alguns casos — dentre elas podemos citar a estabilidade ou vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de subsídios. Por outro lado, na grande maioria dos casos, esse servidor não poderá exercer a advocacia por fora, limitando-se unicamente à carreira pública.

Advocacia correspondente

Por fim, não podemos descartar a enorme importância da advocacia correspondente no planejamento de carreira de muitos jovens advogados. Essa advocacia de apoio pode ser uma excelente opção tanto para o advogado iniciante que deseja entrar no mercado de trabalho como também para aquele profissional que resolveu se dedicar aos estudos visando a carreira pública. Nesse cenário, o profissional adquire uma bagagem de experiência que pode ser muito útil em uma entrevista de emprego ou para cumprir os requisitos mínimos — normalmente três anos — de prática jurídica para a posse em cargo público. E o melhor de tudo é que o profissional tem a possibilidade de trabalhar dentro da sua disponibilidade de horários sem prejudicar os estudos ou outros projetos em andamento — como, por exemplo, uma pós-graduação.

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Agora comente aqui e nos conte quais são seus planos de carreira: pretende enveredar pela advocacia privada ou testar seus conhecimentos nos concursos? Já cogitou trabalhar como advogado de apoio? Compartilhe suas experiências e expectativas conosco!

Estudando para a prova da ordem? Confira 7 dicas para estudar melhor

O índice médio de aprovação na prova da ordem não é dos mais animadores, ficando na faixa dos 17% dos candidatos que efetivamente fazem a inscrição para o processo seletivo. Ou seja, um volumoso contingente de recém-formados em Direito não conseguem autorização para advogar, por isso acabam passando anos a fio refazendo as provas de primeira e segunda fases. E essa situação gera ainda mais nervosismo nos aspirantes a advogado, com a pressão só aumentando com o decorrer do tempo. Para não precisar se ver nessas mesmas circunstâncias, vale a pena se preparar o quanto antes, realmente mantendo o foco nos estudos para passar logo — e bem — por essa etapa, não concorda? Mas não sabe como se organizar para otimizar os estudos? Pois então confira agora mesmo algumas dicas para fazer bonito na prova da ordem:

Encontre um local tranquilo para estudar

Essa dica pode, a princípio, parecer bobeira, mas, acredite, fazer suas leituras em um local mais tranquilo e com bem pouco — ou, de preferência, nenhum — barulho aumenta, e muito, sua produtividade. Por isso, seu espaço de estudo deve ser arejado e bem iluminado, de modo que consiga reter melhor a matéria e fixar os pontos em que tem dificuldade. Não sustente o hábito de ler com a televisão ligada ou dentro dos transportes que toma para seguir para a faculdade ou o trabalho. É preciso concentração total!

Se você não sabe como determinar seu ritmo, confira uma matéria especial sobre Quanto tempo é saudável estudar por dia?

Procure resolver questões antigas

Em praticamente todas as provas se vê questões muito semelhantes àquelas já cobradas em exames anteriores. Por isso, fazer simulados testa não apenas seu conhecimento nas matérias, mas apresenta os aspectos que a banca examinadora — atualmente, a FGV — leva em conta, além de avaliar a familiaridade que você já pegou com o ritmo dos enunciados, o que faz bastante diferença na hora da prova em si.

Dê preferência às disciplinas mais cobradas

Mesmo que você queira dar o seu melhor para obter o mais alto resultado, vale a pena manter o foco nas disciplinas que são mais cobradas na prova, a fim de garantir mais de 40 pontos — visto que, para passar para a segunda fase, o estudante tem que acertar pelo menos metade das 80 questões. Assim, dê ênfase ao estudo, por exemplo, de Direito Constitucional e Civil, equivalentes a 7 questões cada, Direito Administrativo, Penal, Processual Civil e do Trabalho, que contam, cada um, com 6 questões. Isso não significa que você possa dispensar outras matérias, como Filosofia do Direito, ECA ou Direito Ambiental, mas, sim, que você poderá, no caso de falta de tempo ou de acordo com suas prioridades, ler resumos ou apostilas mais enxutas sobre elas.

Reforce o estudo de Deontologia Jurídica

Das 80 questões da primeira fase, pelo menos 10 tratam do Estatuto da OAB e do Código Ética e Disciplina da Advocacia. E a ideia precisa ser fazer a maior pontuação possível nessa parte da prova, de preferência gabaritando o assunto, porque a matéria é uma das menores quando comparada a outras disciplinas, assim, se você a fizer bem, só ficarão faltando 30 pontos para chegar à fase seguinte. Lembre-se de que as questões de Deontologia são as primeiras do exame. Acertando-as você ainda adquire mais confiança para fazer as posteriores!

Leia a Constituição diariamente

O estudo do Direito Constitucional é muito relevante para a primeira parte do exame, também servindo de fundamento para várias outras disciplinas. Vale ressaltar que, inúmeras vezes, os examinadores acabam aproveitando o texto constitucional básico para elaborar as questões. Portanto, leia um pouquinho da Constituição, a cada dia, por cerca de 30 minutos ou uma hora.

Estude súmulas e jurisprudência

Muitas questões do exame tomam por base julgados do STF e do STJ, seus entendimentos reiterados e as súmulas vinculantes. Exatamente por isso é interessante ler ao menos aquelas mais importantes, o que certamente vai ser indicado no cursinho que estiver fazendo ou nos livros e apostilas que pegar para ler.

Escolha um dia da semana para descansar

De nada adianta enlouquecer para passar no exame e acabar forçando o estudo, sem nenhuma pausa. Pequenos intervalos e momentos de descanso bem planejados fazem com que você tenha mais atenção, vigor e até memória para manter o ritmo dos estudos e fazer uma boa prova da ordem. Assim, para seu próprio bem, tire pelo menos um dia da semana para relaxar e revitalizar os ânimos para a próxima jornada.

No seu dia de descanso, aproveite para atualizar sua lista de filmes assistidos com o nosso e-book: 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

Agora comente aqui e nos conte como vem estudando para a prova da ordem! É a primeira vez que faz os exames? Deixe suas dicas e compartilhe suas experiências conosco! Participe!

5 dicas de alimentação para quem não tem tempo para nada

Os advogados que vivem na correria acabam se alimentando mal, não é verdade? Ficam longos períodos de barriga vazia, bebem muito café, comem lanchinhos gordurosos de padaria ou de entregas delivery no escritório, o que faz com que a dieta e a saúde fiquem comprometidas. Mas como mudar esse péssimo hábito? Pois é o que vamos ensinar neste artigo, com 5 dicas de alimentação super simples que não vão tomar quase nenhum tempo, podendo ser facilmente incorporadas ao dia a dia desses super atarefados profissionais, como você. Então confira agora mesmo nossa receita para revolucionar sua rotina alimentar e ter uma vida muito mais saudável:

Faça sua própria marmita

A marmita voltou a ser chique! Está na moda até nos escritórios mais modernos e elegantes do país. Já parou para pensar que, com a marmita, você passa a ter poder total sobre sua refeição, não podendo mais reclamar do restaurante da empresa, do self-service sem graça ou da falta de opção perto do escritório? Pois é. Talvez sua rotina seja extremamente atribulada uma vez que chega ao trabalho, mas dentro de casa você encontre uma horinha ou duas para preparar suas refeições.

Compre embalagens de plástico

As embalagens de plástico duro, como as onipresentes Tupperware, facilitam muito a vida de quem comer de forma mais saudável a qualquer momento. Sempre leve uma dessas devidamente abastecida consigo e até deixe uma já vazia no escritório, assim você sempre terá um recipiente em mãos para ter onde colocar um lanche logo antes de sair para uma reunião com um cliente, o que pode deixá-lo por horas e mais horas preso no trânsito.

Coma mais frutas

Frutas resolvem vários problemas para quem tem pouco tempo, já que estão prontas para comer — é o caso de maçãs, peras mobile casino e até da banana, desde que você tenha onde jogar as cascas —, são pequenas e portáteis, são saudáveis e podem ser apreciadas mesmo sem uma bebida para acompanhar, por terem muita água em sua composição. E onde levar essas frutas? Isso você já sabe: nas suas novas embalagens de plástico.

Planeje sua semana

Se você já lida com planilhas e prazos a semana inteira para tornar sua rotina de trabalho mais eficiente, pode fazer o mesmo em nome de uma vida mais saborosa e saudável, não concorda? Tire parte do seu domingo, por exemplo, para preparar e congelar parte das suas refeições destinadas aos dias úteis. Para facilitar esse planejamento, adote receitas que podem render para vários dias, modificando um ou outro ingrediente para variar. A sobra da carne da segunda-feira, por exemplo, pode rechear o sanduíche na terça e, na quarta-feira, virar a proteína da sopa! Sem gorduras desnecessárias e sem desperdícios!

Aprenda receitas novas

Diversos canais no YouTube oferecem, de graça, diversas receitas super fáceis e práticas, algumas das quais exigem apenas alguns ingredientes e um micro-ondas, por exemplo, que pode ser aquele da cozinha do seu escritório que quase ninguém usa. Adicione novos truques ao seu repertório e veja como fazer refeições mais saudáveis, evitando os preços do restaurante próximo e ainda comendo sem deixar o escritório não é esse bicho de sete cabeças que você imaginava!

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5 passos para administrar melhor o tempo e fazer mais

Sabe-se que a rotina do advogado brasileiro costuma ser bastante intensa, não é mesmo? Afinal, dividir o tempo entre audiências, elaboração de petições, atendimento a clientes e estudos de casos certamente não é uma tarefa das mais fáceis. No entanto, até mesmo uma agenda atribulada pode ganhar muito em eficiência quando o profissional emprega uma gestão de tempo apropriada às suas necessidades. E foi exatamente pensando nessa otimização que resolvemos abordar neste artigo 5 passos fundamentais para quem deseja fazer mais em menos tempo. Ficou curioso? Então confira:

Entendendo o tempo

O primeiro passo para se aumentar a produtividade no trabalho é entender o poder do tempo. É evidente que a fluência do tempo é um fenômeno natural que ocorre de forma constante, uniforme, e, por isso, é dividido em partes rigorosamente iguais, o que dá origem às horas, aos minutos e aos segundos. Até aqui nenhuma novidade, certo? Porém, a forma como a passagem do tempo é percebida ao longo dos dias é completamente diferente daquela concretamente exibida pelo relógio.

A verdade é que quando estamos envolvidos em alguma atividade prazerosa — como um passeio com a família ou com os amigos, por exemplo —, o tempo parece passar bem mais rápido do que quando nos dedicamos a tarefas menos estimulantes — como a elaboração do imposto de renda, por exemplo. No trabalho, essa tendência também se manifesta levando o profissional, por vezes, a ter uma percepção equivocada do tempo dedicado a cada uma das tarefas, o que impacta diretamente em sua produtividade.

Observando a rotina

Um bom método para corrigir essa possível falha na percepção do tempo é anotar, durante o período de uma semana, por exemplo, a hora do início e do término de toda e qualquer atividade profissional realizada. Isso pode ser feito de forma bem simples e sem maiores rigores, por meio de uma agenda ou planilha. Dessa forma, o profissional poderá contar com dados objetivos para montar adequadamente o planejamento do seu tempo.

Estruturando um planejamento

Quando se fala em planejamento de tempo, pode-se pensar, amplamente, no hábito de manter o devido registro sobre as atividades a serem realizadas no futuro, devidamente acompanhadas de seus respectivos horários e prazos. Muitas pessoas optam por uma agenda, enquanto outras preferem um organizador de tarefas on-line. Na verdade, o meio não faz tanta diferença, o importante é que o advogado se sinta confortável com o recurso escolhido, tendo-o sempre em mãos para consultas e eventuais modificações. O segredo nessa etapa é não tentar dar um passo maior que as pernas, ou seja, é preciso montar um plano realista, adequado à quantidade de tarefas a serem realizadas e ao tempo disponível para essa execução.

Aprendendo a administrar

A administração eficiente do tempo exige que se tenha um controle mais rígido sobre ele. Pode parecer óbvio, mas assumir as rédeas do tempo é mais difícil do que aparenta. É muito comum que, em um dia de trabalho, o advogado seja constantemente interrompido por colegas para prestar consultas, por clientes ao telefone ou por e-mails urgentes. Toda vez que isso acontece, quem está decidindo como o profissional deve usar o seu tempo não é o próprio profissional, mas, sim, o terceiro que o aciona. É certo que muitas situações exigem uma resposta imediata e que muitos advogados trabalham com uma relação de subordinação hierárquica em relação ao empregador, no entanto, essas interrupções devem ser muito bem avaliadas e equilibradas.

Revisando e ajustando os horários

É válido lembrar, por fim, que o quadro de horários deve estar sempre sujeito a melhoramentos. Em alguns casos, uma agenda apertada pode se tornar mais produtiva com a mera reorganização da ordem em que as tarefas são executadas. O advogado pode, por exemplo, ter uma energia criativa maior durante a parte da manhã, fazendo com que seja o momento mais adequado para a redação e a elaboração de peças. Trata-se de uma avaliação extremamente pessoal que deve ser constantemente revista, a fim de ser ajustada às necessidades do momento.

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E você, já tentou alguma dessas estratégias no seu dia a dia? Que tipo de táticas pratica para organizar melhor seu tempo? Comente aqui e divida suas experiências e impressões conosco!

 

Como um planejamento de carreira pode ajudá-lo a ir mais longe

Se tivéssemos que definir planejamento de carreira em poucas palavras, poderíamos pensar em um conjunto de metas cuidadosamente estruturadas com a finalidade de guiar o profissional até seu objetivo de carreira, ou seja, o cargo dos sonhos. Na prática, esse planejamento evita que o jovem advogado ou o bacharel em Direito tome, ao longo do caminho, decisões improvisadas ou motivado por emoções e paixões momentâneas.

Mas não parece uma boa ideia relegar seu futuro profissional à sorte ou ao acaso, não é verdade? Então não cometa esse erro você também: confira agora mesmo nosso artigo e conheça alguns pontos importantes relativos ao planejamento de uma carreira de sucesso nos diferentes campos de atuação relacionados ao Direito. Veja como já começar no caminho certo:

A importância do planejamento

O planejamento racional e realista de uma carreira se mostra extremamente importante na medida em que geralmente substitui possíveis sentimentos de euforia ou frustração, bem como alivia a constante pressão que leva o profissional a fixar seu pensamento apenas em ser promovido o mais rápido possível.

Uma boa dica é iniciar o planejamento de trás para frente, ou seja, partindo do cargo almejado para, a partir daí, criar um caminho que o leve até ele. Vale se perguntar sobre quais os tipos de experiências são realmente necessários para ocupar o cargo dos sonhos e sobre a qualificação exigida. Perseguir a conclusão dessas metas já é um começo promissor.

As carreiras públicas

Sabe-se que, na maioria dos casos, o acesso a um cargo público se dá mediante a aprovação em concurso de provas ou de provas e títulos. A chave do sucesso, portanto, está na capacidade de organização para os estudos, bem como no desenvolvimento de uma inteligência emocional capaz de manter a disciplina e a motivação.

Muitos candidatos sentem a necessidade de dividir o processo em etapas. Trata-se do chamado “concurso escada”. Assim, buscam a aprovação em provas para cargos mais acessíveis, enquanto continuam perseguindo a aprovação em provas para cargos intermediários. Por fim, dedicam-se ao ingresso na carreira realmente desejada. Elaborar um planejamento, nesse caso, pode ser fundamental para que o candidato não perca o foco de seu objetivo final, contentando-se com menos no meio do caminho.

A advocacia privada

O advogado que opta por atuar na advocacia privada deve trilhar um longo caminho para conquistar a tão sonhada posição de sócio. Para tanto, os especialistas em carreiras jurídicas apontam que o profissional deve, antes de tudo, tornar-se uma referência dentro de sua especialidade. Em outras palavras, deve construir um nome sólido no mercado, devidamente associado à qualidade de atendimento ao cliente, bem como ao notório saber jurídico. A partir daí portas se abrem.

O ramo empresarial

O profissional que atua no âmbito empresarial deve se atentar para a importância da multidisciplinariedade de sua formação e de seus conhecimentos específicos. Para representar os interesses da empresa e aconselhar seus órgãos deliberativos, é necessário conhecer não apenas o Direito, mas também as atividades operacionais de outros setores, bem como o mercado em que atua. Assim, qualquer plano de crescimento profissional dentro de uma empresa não poderá ignorar a constante busca por novos conhecimentos e desafios.

Resta lembrar que, independentemente da carreira escolhida e do caminho a ser percorrido para se alcançar o objetivo, o profissional do Direito deve sempre procurar dar continuidade aos estudos, uma vez que exerce uma atividade predominantemente intelectual, sendo seu principal instrumento de trabalho, a lei, objeto de constantes modificações. Então inclua esse importantíssimo detalhe em qualquer que seja seu planejamento e corra atrás de seu sonho!

Para você que está em dúvida, não deixe de conferir nosso e-book O Guia Definitivo do Advogado Recém-Formado.

Agora comente aqui e nos conte sobre seus projetos! Qual carreira pretende, a princípio, seguir? Já colocou seu planejamento no papel? Por onde pretende começar? Compartilhe seus planos conosco e participe!

 

Quanto tempo é saudável estudar por dia?

O Direito é uma área que exige constante estudo e atualização a respeito das legislações e dos entendimentos jurisprudenciais. De maneira geral, quando se fala em estudo intenso, as pessoas logo pensam no estereótipo do estudante de olheiras fundas, cansado de tantas noites viradas sobre os livros, apostilas e aulas. Contudo, toda essa enorme fadiga não só é completamente desnecessária, como faz mal! Se você tem demandas que exigem muitas horas de estudo a fim de elaborar as peças processuais ou de cumprir as diligências, aprenda agora mesmo a ajustar seu tempo para estudar tudo o que precisa sem ter que perder noites e mais noites de sono!

Descubra seu próprio ritmo

Para começo de conversa, é preciso ressaltar que cada pessoa não só tem uma evolução muito característica, como também possui horários em que se sente melhor para estudar. Assim, enquanto alguns rendem mais e fixam melhor a matéria pelas manhãs, outros preferem o final da tarde ou até a madrugada, pois a falta de barulhos os possibilita uma maior concentração. Antes mesmo de estabelecer qual é seu limite de horas de estudo por dia, é válido se autoavaliar a fim de definir se é uma pessoa matutina ou vespertina.

Trace um plano de estudos

Se você tem demandas específicas a cada nova semana no escritório que exigem determinada carga de estudos e leituras, você provavelmente tem a chance de analisar o volume de textos a encarar nos próximos dias para elaborar um plano de estudos semanal ou até quinzenal. Dessa forma, você pode dividir as matérias ou os assuntos pelo tempo que terá disponível a cada dia, sem que você se sobrecarregue mediante a urgência da questão.

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Analise seu limite de concentração

Cada pessoa funciona de um jeito diferente, não é mesmo? Talvez você consiga suportar 10 horas de estudos ininterruptos sem perder a atenção ou mantendo uma alta performance. Porém, convenhamos que isso é muito incomum. Quase nunca é viável ou possível ficar horas a fio sem sentir o cansaço batendo à porta ou sem fazer uma pausa sequer para se alimentar. Analise com calma, a cada vez que for estudar, como você se sai no quesito concentração, observando e respeitando seus limites. Não há melhor ou pior no que diz respeito a esse assunto, é preciso simplesmente avaliar como você funciona. Afinal de contas, de nada vale passar horas de dedicação com um péssimo rendimento, não concorda? É melhor ter uma ou duas horinhas com a produtividade em nível máximo!

De qualquer maneira, não é recomendável se passar várias horas debruçado sobre os livros sem fazer uma pausa para descansar, alimentar-se ou beber água. Prefira fazer seções mais curtas, de duas ou três horas de estudo, dando uma parada para nutrir o corpo, alongar os músculos e relaxar a cabeça. Volte aos estudos depois desse breve recesso — de dez a trinta minutos — e cumpra o restante do planejamento.

Se você passa do seu limite de estudos, a ponto de ficar estressado, é porque chegou a hora de repensar sua rotina. Afinal, o corpo não aguenta um ritmo tão intenso por muito tempo sem pedir ajuda. Por mais que você seja um advogado extremamente dedicado ao trabalho, é fundamental separar alguns momentos para o lazer, algumas horas para a família e outras tantas para o descanso, a fim de renovar as energias para o recomeço.

E então, como você tem organizado seu tempo entre estudo, trabalho e descanso? Qual seu limite diário de estudos? Comente aqui e compartilhe conosco suas experiências!

 

6 dicas fantásticas para deslanchar sua carreira como advogado correspondente

Não são só os recém-formados em Direito e os advogados que ainda não se decidiram sobre sua área de atuação que optam pela advocacia correspondente. Esse é um excelente campo para a ampliação dos rendimentos e o crescimento na carreira. Então que tal conhecer algumas dicas para você entrar nesse mercado tão rentável e gratificante de modo que você consiga render ao máximo na carreira? Confira já nosso artigo e comece já com o pé direito:

Trabalhe sua organização como um todo

Para se dar bem nesse setor é fundamental que você seja um profissional extremamente organizado. Mas vale lembrar que essa organização não se limita somente à parte física do local de trabalho — com a arrumação dos papéis, documentos e das ferramentas operacionais de modo adequado —, mas também à gestão do tempo, a fim de que se dê conta da programação do dia, sem perder quaisquer diligências ou tarefas. O advogado correspondente deve ter tempo hábil para cumprir bem aquelas funções delegadas a ele, porque muitas outras partes e etapas contam com essa eficiência.

Esteja sempre aberto ao aprendizado

Trabalhar como advogado correspondente é uma forma de se aprender muito sobre uma determinada área jurídica ou para se conhecer outras disciplinas com as quais não está tão acostumado a operar. Dessa forma, além de poder se aprofundar bastante na teoria sobre certa demanda ou diligência, o advogado vai visualizar, na prática, como tudo aquilo funciona. Ou seja, o trabalho como correspondente pode ensinar muito e em muito pouco tempo, ainda ajudando a entender com quais matérias jurídicas você mais gosta de trabalhar!

Elabore uma boa gestão de finanças

O trabalho de um advogado correspondente consiste na prestação de um serviço feita por meio de contratação direta — em geral para outro profissional do Direito ou para um escritório de advocacia. Isso quer dizer que você deverá se precaver, controlando suas finanças para o caso de épocas de menor demanda. Você pode investir em um software de gestão financeira, por exemplo, ou, ao menos, manter planilhas atualizadas com todas as suas entradas e saídas de recursos. Assim será possível fechar adequadamente as contas no final do mês sem se desesperar ou entrar no vermelho!

Mantenha-se sempre acessível

Em qualquer trabalho, principalmente naqueles serviços realizados à distância, os problemas de comunicação costumam ser graves empecilhos para o andamento dos procedimentos. Como o mundo jurídico é sempre carregado de prazos, sendo que o cumprimento de diligências e de atos processuais deve preencher ritos e tempos apropriados, o advogado correspondente deve ser facilmente encontrável em seus canais de contato — seja por telefone ou até e-mail.

Seja extremamente responsável

Pequenos lapsos ou erros podem significar a perda de uma demanda, a impossibilidade de se protocolar um recurso ou até mesmo o prejuízo de grandes somas de dinheiro. É essencial, portanto, que se tenha atenção plena aos prazos, à maneira correta do desenvolvimento dos atos processuais e ao adequado cumprimento de diligências e acompanhamentos processuais. A responsabilidade foi colocada em suas mãos. Trate-a com o devido cuidado!

Inscreva-se em uma plataforma on-line

Existem, hoje, plataformas on-line de busca por profissionais que trabalham como advogados correspondentes, que se inscrevem e passam a fazer parte de um banco de dados do país todo. É importante, portanto, que você se faça presente justamente onde as empresas e escritórios vão procurar pelos bons serviços de correspondência jurídica. Então o que ainda está esperando?

Se interessou sobre o assunto? Para que você possa se especializar nessa área de atuação, não deixe de baixar nosso E-book: O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

E você, tem essas qualificações ou se sente capaz de aprimorá-las? Então você tem grandes chances de se sair muito bem como um correspondente jurídico de grandes escritórios no país. Pois faça seu cadastro no Juris Correspondente e se prepare para desempenhar as mais variadas funções do mundo da lei!

Quais funções um advogado correspondente pode desempenhar?

As funções de um advogado correspondente  são de suma importância no dia a dia de um escritório de advocacia, motivo pelo qual têm se tornado presença constante nos corredores dos fóruns do país inteiro.

Durante os últimos anos, muitas sociedades se deram conta do quanto têm a ganhar com esse modelo de trabalho e, como consequência, tornaram sua prática profissional mais enxuta, competitiva e adequada à dinâmica processual trazida pelas inovações que ampliaram substancialmente o acesso à justiça e o volume de causas distribuídas ao advogado.

O advogado correspondente é um profissional qualificado que oferece um amplo leque de serviços para os quais está capacitado, sendo que os limites de sua atuação dependerão sempre do que for previamente pactuado com o contratante.

Mas o que exatamente esse colaborador pode fazer? Confira agora mesmo nosso artigo e conheça algumas das diligências que podem ser delegadas a esse profissional:

Estabelecimento de limites

Talvez uma das maiores vantagens de se contar com o apoio de um advogado correspondente seja o fato de que sua atuação se dá na exata medida das necessidades do escritório. Não há, portanto, uma regra a ser seguida ou uma fórmula mágica que funcione para todos os casos.

Os substabelecimentos a eles conferidos podem conter a limitação de poderes para realizar um único ato processual ou podem contar com um conteúdo mais amplo, permitindo uma intervenção maior. Tudo depende do que for devidamente convencionado entre as partes.

Realização de audiências

A realização de audiências de conciliação ou de instrução e julgamento, principalmente no âmbito dos juizados especiais, tem sido uma das tarefas mais buscadas pelos escritórios. Trata-se de um ato em que a presença do advogado é indispensável, no entanto, nem sempre há a necessidade de que esse advogado seja um dos membros da equipe do escritório.

Muito pelo contrário, na maioria das vezes, a função exercida pelo procurador e pelo preposto se limita a realizar a composição amigável do litígio com base em valores previamente autorizados pelo cliente ou simplesmente não realizar o acordo, remetendo-se à peça de defesa ou à petição inicial.

Suporte logístico

Outra circunstância em que o trabalho do advogado correspondente se mostra bastante útil é na realização de diligências acessórias ao processo. Sabe-se que da distribuição da petição inicial até a emissão da certidão de trânsito em julgado, o advogado deve recolher custas e taxas judiciais, atender tempestivamente às ordens do magistrado, protocolizar petições e recursos, realizar o pagamento dos honorários de peritos e tomar conhecimento dos atos praticados pela parte adversa e pelo juiz por meio da vista aos autos.

Todas essas atividades podem ser realizadas por um advogado correspondente e, na maioria dos casos, sem a necessidade de substabelecimento de poderes, desde que, evidentemente, a demanda não tramite sob segredo de justiça. O objetivo é fazer com que a equipe de advogados do escritório possa se dedicar a outras atividades, como o atendimento aos clientes e a elaboração de petições e recursos, otimizando o tempo e os custos administrativos do escritório.

Resta apontar que nem sempre todas as respostas aparecem de imediato. Toda mudança pressupõe algum período de adaptação. Assim, é natural que o escritório e seus advogados correspondentes iniciem suas atividades conjuntas de forma tímida, para, com o passar do tempo, intensificarem as operações.

O importante é que o relacionamento seja pautado pela confiança mútua e pela boa comunicação, sendo certo que nem uma nem outra são adquiridas instantaneamente. Construa uma boa relação com esses profissionais e conte com uma ajuda extremamente qualificada sempre à disposição!

Como se destacar como correspondente jurídico

Para construir uma boa relação com os escritórios de advocacia e se destacar no mercado da advocacia de apoio, é fundamental que algumas práticas sejam exercidas. Separamos algumas delas:

Mantenha uma boa comunicação com seus clientes

O advogado correspondente deve entender que, sobretudo nas primeiras contratações, o escritório pode demonstrar algum tipo de insegurança. Afinal, o correspondente atuará em nome do patrono dos autos, de modo que qualquer erro será incumbido a ele.

Dessa forma, o contratado deve primar pela boa comunicação para transmitir segurança, mas também para garantir que o trabalho será desempenhado exatamente nas datas e formas que o contratante solicitou.

Assim, é fundamental acordar com o escritório todos os termos do cumprimento da diligência, tirar todas as dúvidas que venha a ter sobre o seu cumprimento, assim como sanar as dúvidas que seu cliente possa apresentar, sempre de maneira ágil e com cordialidade.

Seja organizado em seu dia a dia

O advogado está acostumado a trabalhar com controle de prazos, pois isso não pode ser diferente no trabalho como correspondente. Nesse contexto, é muito importante que se mantenha a rotina organizada, a fim de cumprir todas as obrigações como advogado de apoio, dentro do tempo disponibilizado pelo contratante.

Assim, é importante separar o horário e os dias da semana em que serão cumpridas as diligências, sempre que a flexibilidade do seu cumprimento permitir. Isso porque algumas diligências devem ser cumpridas nos horários designados, como as audiências. Desse modo, é interessante reservar um horário livre para alocar essas diligências.

Atualmente, existem alguns aplicativos que podem ajudar nessa organização, como o Google Agenda e o Evernote. As ferramentas tecnológicas devem ser exploradas para auxiliar na boa prestação do serviço.

Busque conhecimento sempre

O trabalho de diligência pode ser prestado nas mais diversas áreas do Direito e pode ser de diversos tipos, desde um simples protocolo de petição, passando por uma audiência de instrução e julgamento, até serviços de cartórios. Essa diversidade, por sua vez, não pode servir como óbice à prestação do serviço, e sim como incentivo.

No entanto, é fundamental que o advogado procure sempre aprender e pesquise antes de fazer alguma diligência inédita, não só para não fazer errado, como também para se enriquecer profissionalmente, contando com uma ampla base de conhecimento.

Seja responsável com o seu trabalho

Pode parecer desnecessário destacar essa dica, mas o trabalho do advogado correspondente deve ser prestado com responsabilidade e seriedade, na medida em que um erro pode implicar na perda de uma causa para um colega de profissão e, consequentemente, na sua desmoralização como advogado.

Nesse sentido, se não for possível realizar a diligência no dia combinado, entre em contato com o contratante e se certifique de que pode ser feita no dia seguinte. Caso contrário, peça a um colega para cumpri-la.

Se se comprometer a fazer uma audiência, principalmente de instrução e julgamento, procure ler o processo e sanar todas as eventuais dúvidas com o advogado responsável. Se não souber alguma coisa, essa é a oportunidade de aprender. Mas nunca faça algo sem saber como deve ser feito.

Atuar em qualquer uma das funções de um advogado correspondente requer organização, dedicação e zelo, mas será uma ótima oportunidade de aprender, de fazer contatos e de se destacar na carreira.

Agora que você já sabe quais as funções do advogado correspondente e quer se especializar ainda mais nessa área de atuação, não deixe de baixar nosso E-book: O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

Você já trabalha ou pensa em trabalhar como correspondente jurídico? Quer se aprofundar no assunto? Aproveite para ler nosso post com tudo o que você precisa saber sobre o assunto!

Como contratar um advogado correspondente?

Pôde-se observar, ao longo dos últimos anos, grandes transformações na rotina dos escritórios de advocacia de todo o país, não é mesmo? O advento de leis que ampliaram o acesso à justiça — a exemplo das que criaram o procedimento sumaríssimo no âmbito dos juizados especiais —, combinado com o fortalecimento de instituições que desempenham funções essenciais à justiça — como a Defensoria Pública, por exemplo — fizeram com que o volume de processos judiciais se multiplicasse.

É bem verdade que a tecnologia tem sido uma grande aliada na superação desses desafios, proporcionando comunicação de qualidade em tempo real e softwares de gestão especificamente desenvolvidos para o ramo. No entanto, não se pode deixar de lado o aspecto humano, essencial à advocacia, que também sofreu profundas modificações. E talvez a mais notável delas tenha sido a presença cada vez maior de parcerias entre escritórios e correspondentes jurídicos.

Mas por mais que diversas sociedades Brasil afora estejam conseguindo excelentes resultados a partir dessa metodologia de trabalho, é necessário salientar que uma das maiores dificuldades para quem deseja se inserir nesse universo é conseguir encontrar um bom advogado correspondente. E foi pensando nesse obstáculo inicial que resolvemos abordar a contratação desse profissional no artigo de hoje. Quer saber mais? Então confira:

Indicação e pesquisa

A alternativa mais óbvia para quem deseja contratar um advogado correspondente é usufruir de seu leque de contatos adquiridos ao longo de sua prática profissional, buscando indicações e referências na base do boca a boca. O passo seguinte seria optar entre a criação de um banco de dados para consultas futuras ou avançar nas pesquisas de acordo com as necessidades de cada caso concreto.

Porém, essa alternativa, apesar de ser a mais evidente, nem sempre se prova como sendo a mais eficiente. E isso se deve à dificuldade em se manter esses bancos de dados devidamente atualizados e ao custo — administrativo e de tempo — exigido para realizar essas buscas.

Suponhamos, por exemplo, que o magistrado tenha intimado o advogado para praticar determinado ato em uma comarca distante em um prazo de 48 horas. Nesse caso, a disponibilidade imediata de um profissional pode fazer toda a diferença entre o cumprimento — ou não — da determinação judicial.

Buscador on-line

Outra solução para a questão seria buscar o auxílio de um serviço especializado. Buscadores on-line colocam à disposição do escritório um cadastro com milhares de advogados correspondentes distribuídos nas mais longínquas comarcas de todo o Brasil.

Assim, basta realizar uma busca rápida para encontrar um candidato que se encaixe no perfil exigido e que atue na localidade desejada para iniciar as conversas sobre a futura parceria. É bom lembrar, ainda, que a utilização do serviço costuma ser completamente gratuita, proporcionando ao escritório uma economia não só de tempo, mas também de recursos.

Os tempos modernos trouxeram muitos desafios para a carreira advocatícia, mas trouxeram, também, muitas soluções, melhorando a qualidade e a eficiência dos serviços prestados aos clientes. Serviços como os buscadores on-line são a grande prova de que os avanços da tecnologia não representam uma desumanização da atividade, mas, sim, ajudam a conectar pessoas e a viabilizar projetos.

Para não errar na hora de contratar um advogado correspondente, não deixe de ler nosso artigo com 3 dicas para encontrar um bom advogado correspondente.

E você, já precisou lançar mão dos serviços desses advogados correspondentes em suas atividades? Como encontrou o profissional adequado? Comente aqui e compartilhe conosco suas experiências!

Quais são os requisitos para se tornar um advogado correspondente?

A advocacia correspondente é uma área de atuação que tem crescido muito durante os últimos anos, e, com isso, oferecido muitas oportunidades de trabalho. E esse desenvolvimento é visto como uma ótima possibilidade pelos jovens profissionais ainda em início de carreira e também por aqueles advogados mais experientes que desejam mudar o rumo de suas vidas profissionais, buscando uma atividade mais autônoma.

E assim como qualquer outra especialidade, o advogado correspondente também deve ter um conjunto de características e conhecimentos que o habilite a exercer adequadamente suas funções. Mas, afinal, o que é necessário para ser um advogado correspondente? Pois confira agora mesmo nosso artigo e conheça algumas das principais exigências que o mercado impõe sobre esses profissionais:

Inscrição na OAB

A inscrição nos quadros da OAB é a única exigência legal para exercer a função de advogado correspondente. O profissional que atua na área deve ter, naturalmente, capacidade postulatória para juntar documentos, produzir e protocolar petições, acompanhar a parte em audiências e ter acesso aos autos do processo. Saque sua identidade funcional do bolso e parta para a ação! E vale lembrar que os estudantes que já possuem suas carteirinhas de estagiários emitidas pela OAB também podem atuar como advogados correspondentes. Quer hora melhor para encontrar sua vocação?

Organização e diligência

O advogado correspondente deve ser capaz de organizar muito bem sua rotina, aumentando a produtividade de seu trabalho e cumprindo em tempo hábil as tarefas que lhes forem confiadas. O dia a dia de um advogado correspondente é marcado por muitos compromissos, sendo que a realização dos atos processuais pode ocorrer em diferentes varas, fóruns regionais e juízos. Assim, é preciso manter uma agenda e um calendário sempre atualizados para que não se perca um prazo sequer, causando prejuízos irreparáveis ao cliente e à parte.

Dedicação e compromisso

A dedicação e o compromisso com o trabalho, na maioria das vezes, podem ser representados por uma postura mental adotada pelo profissional. No caso do advogado correspondente, é preciso levar em consideração que, a partir do momento em que uma tarefa é distribuída, o profissional deve empregar toda sua dedicação e diligência para executá-la da melhor forma possível, independentemente de qualquer outro fator. Esse é o nível de compromisso que se espera de um advogado que exerce funções de apoio ao longo de um processo judicial.

Agilidade e proatividade

Essas são características fundamentais para que se enfrente bem os desafios cotidianos do fórum, na medida em que há sempre a possibilidade de se deparar com imprevistos — como atrasos na pauta de audiências ou um comportamento inesperado vindo da parte adversa, por exemplo. Dessa maneira, o advogado deve ter uma boa capacidade de adaptação, de agilidade no raciocínio e de improvisação.

É importante destacar, também, a agilidade em seu sentido literal, já que o deslocamento e o planejamento do profissional são fundamentais para evitar, por exemplo, que seja decretada a revelia do cliente devido a um mero atraso a uma audiência.

Além de todos esses atributos, é necessário, ainda, que o profissional tenha a habilidade de saber se portar diante do mercado, criando uma imagem positiva e um nome de confiança junto aos seus clientes. Em grande parte, isso pode ser obtido com a prestação de um serviço de excelência, mas o profissional deve sempre procurar ir além, oferecendo um diferencial, estando sempre disponível e caprichando no atendimento e, por que não, na apresentação pessoal.

Pensando no aperfeiçoamento profissional dos advogados correspondentes, preparamos um e-book gratuito com O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

E então, você tem todos os atributos para se tornar um advogado correspondente? O que ainda falta para completar essa checklist de qualidades? Comente aqui e compartilhe suas opiniões e impressões conosco!