Ética profissional na advocacia: o que você precisa saber

Você sabia que os jovens advogados e os recém-formados em Direito são responsáveis por boa parcela dos processos que tramitam nos Tribunais de Ética e Disciplina das subsecções da OAB no Brasil? Isso vem acontecendo devido ao cometimento de práticas abusivas na advocacia, em volume muito maior do que jamais visto. E o objetivo da prática advocatícia, antes de ser a produção de rendimentos para o escritório, deve ser a realização de um bom trabalho. Diante disso, um questionamento se faz necessário: quando se fala em ética profissional na advocacia, o que você precisa saber?

A obrigação de ser ético

Antes de mais nada, o advogado, conforme o art. 33 do Código de Ética e Disciplina enfatiza, se obriga a cumprir rigorosamente os deveres consignados neste regramento. Desse modo, dentre os deveres deste profissional (que estão estampados no parágrafo único do art. 2º da mesma codificação), estão: a preservação da honra, nobreza e dignidade da profissão em sua conduta, velando ainda por sua reputação pessoal e profissional; abster-se de utilizar de influência indevida, tanto em seu benefício quanto do cliente; vincular o seu nome a empreendimentos de cunho manifestamente duvidoso e emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana.

O dever de urbanidade e polidez

Mais adiante, no art. 44, pode-se constatar que o advogado fica obrigado a tratar o público, os colegas, as autoridades e os funcionários do Juízo com respeito, discrição e independência, exigindo igual tratamento e zelando pelas prerrogativas a que tem direito. Assim, a boa conduta do advogado deve ser observada não apenas no escritório, mas também nos tribunais e cartórios, ou em qualquer outro local ele onde for se relacionar com clientes, interessados e outros operadores jurídicos.

O dever de incompatibilizar-se com projetos mercantis

É importante, ainda, frisar outro aspecto essencial para a ética da profissão de advogado: o art. 5º do Código também alerta para o fato de que o exercício da advocacia é incompatível com qualquer procedimento de mercantilização. O advogado não seria suscetível nem mesmo ao patrocínio de interesses ligados a outras atividades que sejam estranhas ao meio advocatício, ainda que nelas também atue. Desta forma, o profissional deve ter sempre em mente que, nos moldes do art. 3º do Código, “o Direito é um meio de mitigar as desigualdades para o encontro de soluções justas e que a lei é um instrumento para garantir a igualdade de todos.”

É por isso que os profissionais da advocacia que agem de maneira antiética, levados pela cobiça ou visando apenas vantagens próprias, não desrespeitam apenas os direitos dos outros, mas sobretudo o que dispõe o Código de Ética e Disciplina que regula sua profissão, manchando sua carreira e o próprio Direito. Vale lembrar que as observações que constam no documento devem ser respeitadas, seja você um advogado audiencista, elaborador de pareceres e peças processuais diversas ou um advogado correspondente.

O sucesso na carreira advocatícia não pode ser medido somente pelo talento e pelo retorno dos casos, no que diz respeito ao êxito financeiro, mas também na relação do advogado com a moral, o decoro, a civilidade e a boa-fé. Do mesmo jeito que a advocacia é essencial para a promoção da Justiça no país, a ética profissional é essencial para a promoção do advogado na sociedade – esta lição, que é fundamental para qualquer advogado, se faz ainda mais importante para profissionais em início de carreira como você!

Quer se aprofundar mais no assunto? Então baixe o nosso e-book gratuito O Código de Ética da OAB e seus principais pontos!

 

7 apps que todo advogado deve conhecer

Otimizar o tempo, melhorar a produtividade e ainda deixar a rotina mais organizada no escritório e fora dele: qual advogado não gostaria de desfrutar dessa situação? Com a tecnologia, é possível facilitar o dia a dia apenas lançando mão de algumas facilidades que te fazem ganhar alguns preciosos minutos no expediente. Seja no caminho para uma audiência ou enquanto aguarda no fórum, os aplicativos para advogados trazem vantagens que antes ficavam restritas apenas ao escritório, principalmente em uma profissão que costumeiramente vive cercada de papéis, processos, códigos e leis. Agora, tudo isso pode ser levado no bolso e agilizar sua vida profissional! No post de hoje, listamos 7 aplicativos para advogados que você deveria conhecer. Confira a seguir e tome nota das dicas:

Apps para quando estiver no escritório

QuoteRoller

Enviar uma proposta comercial sem complicações e de forma rápida – com essa promessa, o QuoteRoller possibilita conceder uma aparência profissional ao documento. O bônus é a gestão das informações, que analisa seu desempenho comercial, o número de propostas enviadas, as fechadas, dentre outras.

Dropbox

Carregar pendrives para todos os cantos já faz parte do passado. Isso porque, com o Dropbox, é possível armazenar seus arquivos em um diretório virtual com acesso livre onde você estiver. O app deixa uma pasta pública onde o usuário pode fazer uploads, downloads e compartilhamentos. A conta básica do aplicativo dá direito a 2Gb de espaço e é gratuita.

Skype

Reduzir o custo da conta telefônica com chamadas locais ou interurbanas já seria um bom motivo para ter o Skype em seu celular ou tablet. Mas, além dessa vantagem, é possível realizar videoconferências com seus clientes em qualquer lugar do mundo.

No caminho

Waze

Este aplicativo é essencial para os dias em que você está com o tempo cronometrado e não pode perder nem um minuto no trânsito para não comprometer a agenda! O Waze funciona como um GPS colaborativo em que os próprios usuários compartilham informações do tráfego em tempo real. Com isso, o app monta a melhor rota até seu destino final. Atrasar para uma audiência por conta do trânsito, nunca mais!

Fora do escritório

DocuSign

O DocuSign é ideal para que você possa assinar digitalmente documentos, onde quer que esteja, em formato PDF. Assim, quem precisa pode receber e imprimir os arquivos. O app agiliza muito o despacho de processos ou outros documentos que ficam parados nas horas de ausência do escritório. Vale acrescentar, ainda, que o aplicativo é gratuito.

ScannerPro

Agora não é mais preciso levar o documento até um local com scanner para ter a sua versão digital! Seu próprio celular ganha essa função com o Scanner Pro, que também junta várias páginas em um mesmo arquivo, facilitando a consulta e a deixando organizada. Há a opção de enviar os arquivos por e-mail ou armazená-los em nuvem, e o app é próprio para iPhone, iPod touch ou iPad.

CamCard

Basta precisar do contato de uma pessoa para descobrir que você não sabe onde colocou seu cartão de visita – quem nunca passou por isso? Com a quantidade de contatos se acumulando, fica mesmo difícil organizar tudo. É aí que entra em cena o CamCard, que fotografa o cartão de visita, captura os dados e organiza todas as informações na agenda. Assim, para procurar um contato, é só digitar algum campo pessoal na ferramenta de busca (nome, endereço, empresa onde trabalha) para que o contato apareça na tela. A versão básica é gratuita!

E você, já utiliza a tecnologia a seu favor no dia a dia do escritório? Quais aplicativos tornam seu trabalho mais rápido e organizado? Se quiser conhecer outros aplicativos importantes para facilitar o seu cotidiano, acesse nosso post com os 5 aplicativos para advogados gerenciarem suas atividades diárias

Gostou de ler sobre tecnologia para advogados? Se quiser aprofundar mais no assunto, não deixe de conferir nossos vídeos sobre novas tecnologias aplicadas ao Direito no curso Ganhe dinheiro na nova era do direito.

 

Coworking: 4 vantagens do escritório compartilhado para o começo da carreira

Cada vez mais, profissionais liberais no mundo todo têm optado  pelo “coworking”. Trata-se da possibilidade de profissionais se unirem em um espaço de trabalho compartilhado do qual todos possam se beneficiar e, ao mesmo tempo, manter sua autonomia. Por se tratar de um assunto ainda pouco comentado no Brasil, decidimos fazer um post destacando 4 vantagens do coworking para você que está começando a trilhar seu caminho como advogado. Confira!

Redução de Custos

Sabemos que as grandes capitais brasileiras vivem um verdadeiro drama no que diz respeito à especulação imobiliária, fazendo com que o sonho de abrir um escritório se torne um pesadelo. O que muitas vezes não paramos para pensar, no entanto, é que um jovem advogado dificilmente precisará de um escritório só seu, podendo muito bem compartilhar o espaço com outros profissionais que se encontrem na mesma situação e racionalizando os custos.

Em um ambiente de coworking, todos os advogados contribuem com as despesas comuns como aluguel, condomínio e utilidades, fazendo com que esta alternativa caiba no bolso até mesmo dos advogados que estão começando a carreira. Vale a pena apostar!

Networking

O escritório compartilhado proporciona ao advogado a possibilidade de conhecer pessoas novas e ampliar sua rede de contatos. A grande vantagem disso é que advogado poderá, por exemplo, trabalhar em causas fora da sua área de especialidade, contando com o apoio de outro advogado e com ele partilhar os honorários. Essa troca beneficia ambos os advogados envolvidos e também o cliente, que deixará sua causa nas mãos de seu advogado de confiança e poderá contar também com os conhecimentos técnicos de um especialista.

Experiência profissional

Um ambiente compartilhado de trabalho viabiliza também a troca de informações entre os profissionais. O Direito é uma área do conhecimento que se encontra em um estado permanente de desenvolvimento. Um espaço de troca de experiências é vantajoso porque as informações podem ser compartilhadas de forma rápida, informal e podem ser obtidas de fontes seguras, com o colega que trabalha logo ao lado.

Contato com o cliente

Outra grande vantagem oferecida pelo coworking é a proximidade com o cliente. Ter um espaço físico de portas abertas para receber o cliente a qualquer momento e oferecer a ele um café ou uma água pode fazer toda a diferença na hora de conquistar novos clientes ou manter os atuais. Além do mais, um dos maiores diferenciais da relação advogado – cliente é, sem dúvida, um atendimento pessoal e humano.

Por fim, resta reforçar que o coworking é uma opção viável para o jovem profissional autônomo que deseja dar um passo à frente na carreira. Sabemos que ingressar em uma sociedade de advogados é algo que exige certa maturidade profissional e cautela na hora de escolher os sócios. É nesse cenário que um escritório compartilhado pode representar um degrau intermediário nessa escalada!

Nessa era de compartilhamento, pensando em facilitar a sua profissão, criamos um banco de petições com diversos modelos a sua disposição e atualizado mensalmente. Acesse já, mas lembre-se que o documento deve ser adaptado a cada caso.

E você, o que acha desta nova tendência? Tem alguma experiência para compartilhar? Comente para deixar sua opinião e participar do debate conosco!

 

 

Gestão de pessoas: 8 dicas para dar um bom feedback à sua equipe

Proporcionar feedback para os funcionários não é uma medida útil somente para a produtividade das equipes de empresas de qualquer porte – é também muito funcional dentro dos escritórios de advocacia, a fim de melhorar a gestão de pessoas, o desempenho e o interesse dos colaboradores jurídicos e de serviços administrativos que trabalham com você. Contudo, para que esse expediente seja ótimo, ele não pode simplesmente apontar quais os contextos que devem ser aprimorados ou mudados.

As boas noções de coaching indicam que o feedback bem feito também precisa ser assertivo, esboçar uma reorientação para a melhoria e indicar a estratégia mais eficaz para solucionar um problema específico. Acompanhe nosso post de hoje e confira 8 dicas para dar um bom feedback para a equipe do seu escritório!

Promova o feedback imediato

Seu colaborador fez algo criativo ou realizou um trabalho excelente? Elogie-o publicamente na próxima reunião do escritório. Ele se sentirá estimulado a continuar fazendo um bom trabalho e servirá de exemplo para os outros. Notou algum procedimento errado ou uma tarefa mal realizada? Evite o excesso de retrabalhos e outros prejuízos, falando prontamente com quem for responsável pela iniciativa. Não demore em consertar o que precisa ser consertado.

Escolha o momento adequado para dar o feedback

Especialmente quando o diálogo que for ter com seu colaborador puder trazer uma ideia de repreensão, prefira fazê-lo em uma ocasião mais reservada. Aponte objetivamente os erros que precisam ser trabalhados, a fim de evitar um contato improdutivo e estressante.

Controle seu estado emocional

Ainda que o erro cometido seja grave, procure controlar suas emoções e não tenha reações explosivas desnecessárias e que não vão colaborar em nada para a solução do problema. Caso você esteja muito nervoso, aguarde alguns instantes ou dias para dar o feedback, espere que você chegue a um bom equilíbrio emocional, reflita mais e amenize as tensões.

Mantenha um alto nível de educação e civilidade

Não empregue termos pejorativos ou um tom elevado de voz para falar com a pessoa, nem use adjetivos que demonstrem total falta de polidez ou atinjam o colaborador de forma íntima e pessoal. Não desvie de seu objetivo, que é melhorar os processos e condutas dentro do local de trabalho.

Planeje sua abordagem

Não faça pouco caso da situação e se planeje para dar o feedback, ainda que seja apenas mentalmente: pense e elabore algumas frases, questionamentos e os pontos focais da conversa que irá estender. Reflita cuidadosamente sobre o que será dito, a fim de não criar atritos ou falar coisas sobre as quais depois possa se arrepender.

Seja específico

Aponte para o subordinado exatamente qual foi a atuação digna de elogios ou que precisa ser remediada. É importante deixar claro para ele não só que está prestando atenção naquilo que acontece dentro do escritório, mas também indicar com precisão o que espera dele e como ele pode melhorar determinadas condutas ou métodos de trabalho. Muito mais do que expor problemas, ofereça soluções.

Reforce a questão-problema

Se o feedback for sobre uma questão-problema que precisa ser melhorada, é possível que seu colaborador justifique a circunstância com desculpas como escassez de tempo, sobrecarga de trabalho ou qualquer outro pretexto do tipo. Antes de criticá-lo, avalie o caso com critério para visualizar se ele tem ou não razão e o que você pode fazer a respeito para modificar a situação. No entanto, mesmo com o reconhecimento dessas dificuldades, não deixe de reforçar o fato, a questão-problema ocorrida, a qual precisa ser observada e corrigida.

Mostre-se continuamente acessível

A postura que você tem no ambiente de trabalho e seu trato interpessoal podem fazer com que seus colaboradores confiem ou não em seu líder. Esteja aberto para diálogos, trate a todos com cordialidade e as pessoas se sentirão mais seguras e confortáveis para procurá-lo quando tiverem alguma dúvida.

Muitos gestores podem não perceber, mas um feedback apropriado acaba servindo como uma importante ferramenta de gestão. E ele não precisa ter uma aparência de reclamação, bronca ou questionamento para seus subordinados (o que poderia até prejudicar o desenvolvimento e as relações na empresa) mas pode ser utilizado de modo igualmente eficaz para tecer elogios aos colaboradores. O feedback é uma ação de treinamento, remediação e desenvolvimento e, se for bem feito, trará efeitos positivos para todos.

E você, como tem feito o feedback para a equipe no seu escritório? O clima do ambiente de trabalho colabora para diálogos abertos e objetivos sobre a rotina profissional? Comente!

 

Quero seguir carreira acadêmica em Direito. Quais são os próximos passos?

O Direito é uma formação que oferece ao graduado amplas possibilidades de estruturar uma carreira diversificada e bem-sucedida. De modo geral, o graduado na ciência jurídica escolhe a advocacia e, deve, por primazia, zelar pela aplicação das normas jurídicas vigentes no país e cuidar da harmonia das relações entre os cidadãos, as empresas e o poder público entre si. Mas não é apenas seguindo a carreira da advocacia ou de uma das funções jurídicas do Estado, como o Promotor ou o Juiz, que se pode colocar esses preceitos em prática – há a possibilidade de atuar como docente e pesquisador do Direito. Você se interessa pela carreira acadêmica? Então descubra a seguir como poderá prosseguir na área!

O que significa ter uma carreira acadêmica?

Há diferentes caminhos para os graduados em qualquer área, mas no Direito essa assertiva toma novas perspectivas. O graduado pode trabalhar na área privada ou pública, em diversas funções, e ainda pode determinar sua área de atuação, do Direito Administrativo ou Civil ao Direito Penal ou Trabalhista. Mas a carreira acadêmica nivela uma autonomia e um dinamismo que poucas carreiras oferecem, porque envolve aulas, pesquisas, análises de campo e muito mais.

No Brasil, como na maior parte do mundo, a carreira acadêmica reúne duas vertentes: a docência, em geral ligada aos cursos de graduação e pós-graduação, através da qual o catedrático irá disseminar os conhecimentos adquiridos, e também a área de pesquisa propriamente dita, que cuida da produção e aplicação dos conhecimentos adquiridos. Vale a pena acrescentar que essas duas atividades são determinantes para a criação de novas tecnologias, inovações e reflexões de cunho sociocultural e econômico, o que é fator essencial para o desenvolvimento do país.

Como seguir na carreira acadêmica?

Estabelecer uma carreira acadêmica exige, antes de tudo, que o graduado continue estudando. Dessa forma, o primeiro passo é persistir nos estudos acadêmicos e fazer uma pós-graduação stricto sensu, ou seja, fazer Mestrado e Doutorado. Outros caminhos são possíveis, como as especializações e cursos de extensão de curta duração, mas os 2 ou 3 anos (em média) de Mestrado e os 4 ou 5 anos de Doutorado, podendo ser estendidos em cursos de pós-Doutoramento, serão de enorme importância para a sedimentação de uma carreira acadêmica bem-sucedida.

Logo ao conquistar a primeira especialização ou grau de Mestrado, o acadêmico já poderá fazer provas para concorrer aos quadros docentes das várias instituições de ensino superior. E quanto mais avançadas forem as titulações alcançadas, maiores as chances de o profissional conquistar ascensão no programa de cargos e salários das universidades.

Construção e consolidação da carreira

Dentro desses cursos, o estudante não apenas conhecerá os grandes autores do Direito com mais profundidade, mas se deparará com ideias e conceitos que poderá mesclar, confrontar e testar sua aplicação em diferentes contextos, trazendo benefícios tanto para a sociedade atual quanto para pesquisas futuras em várias áreas. Além disso, será viável estabelecer novos ciclos de contatos, com professores brasileiros e estrangeiros, abrindo as portas para o crescimento pessoal e profissional.

Mas é importante lembrar que não bastam as titulações para se construir uma carreira acadêmica de sucesso. Além disso, o acadêmico deverá aprender a desenvolver certas habilidades, como sua capacidade de análise e de investigação científica, a destreza para a comunicação oral e a desenvoltura para a produção de textos lógicos e bem estruturados.

Com a criação de novas Universidades de Direito e com a própria dinâmica das cadeiras nas instituições já existentes, a demanda por professores é sempre constante. E a flexibilidade da carreira é tão notável que o profissional não precisará se afastar de vez da prática advocatícia, se não quiser. Além de se envolver com aulas e pesquisas, o professor poderá, por exemplo, trabalhar como advogado correspondente nas horas vagas, conseguindo um complemento de renda e ainda obtendo experiência prática na área que escolher para atuar.

Se ainda possui dúvidas em qual carreira seguir, preparamos um artigo com 3 carreiras para o bacharel em Direito que não quer trabalhar em escritórios.

E você, já considerava seguir a carreira acadêmica? Já sabia que esse caminho também poderia ser conciliado com a advocacia correspondente? Comente e nos conte sua opinião!

 

Quero ser advogado correspondente. Quanto devo cobrar pelos meus serviços?

Uma das maiores fontes de dúvidas e incertezas no exercício profissional do advogado em início de carreira é, invariavelmente, a questão da fixação dos valores dos honorários advocatícios. E, claro, com o advogado correspondente não poderia ser diferente.

No entanto cabe alertar, já no começo do post, que não há um número mágico ou universal aplicável a todos os profissionais e em todas as situações. Aqui, a ideia é orientar o leitor por meio de algumas diretrizes que poderão auxiliá-lo nesta tarefa. É importante lembrar que este processo pode ser complicado no início, mas, com o tempo, a tendência é que o advogado se aperfeiçoe, aprenda com os erros e crie seu próprio método, facilitando em muito a fixação de tais valores.

Confira as informações que reunimos e tenha uma melhor (e mais fundamentada) base na hora de definir o valor dos seus serviços como correspondente!

Afinal, o que são honorários advocatícios?

Em linhas gerais, podemos dizer que os honorários são a remuneração recebida pelo profissional liberal em contraprestação por um serviço realizado. Esse pagamento se diferencia do salário, já que não há relação de emprego entre as partes, muito embora ambos tenham natureza alimentar, isto é, estão ligados ao sustento do profissional.

É importante deixar claro que existem três tipos de honorários advocatícios: os convencionais, os arbitrados e os sucumbenciais. O mais importante para nós, dentro do contexto da discussão proposta, são os honorários convencionais, ou seja, os pactuados com a parte ou, no caso do advogado correspondente, com o representante da parte.

Outro cuidado que o advogado deve sempre ter, especialmente o advogado de apoio, é o de deixar claro por conta de quem correrão as despesas, como fotocópias, passagens, diárias, dentre outras. O mais comum é que essas despesas corram por conta do contratante.

A tabela de honorários da OAB

O Estatuto da Advocacia estabelece que os Conselhos Seccionais da OAB deverão elaborar e atualizar tabelas com valores mínimos relativos aos serviços prestados pelos advogados. O objetivo aqui é garantir uma remuneração justa aos profissionais, valorizando a classe e evitando a fixação de honorários irrisórios e aviltantes, bem como práticas desleais.

Desse modo, a primeira providência a ser tomada deve sempre ser a consulta à tabela de honorários mantida pela Seccional da OAB de sua região. Os valores nela contidos servem de referência para o mínimo que pode ser cobrado como um ponto de partida e auxiliam o advogado a adotar uma postura condizente com a importância da função que exerce.

Fatores que influem na fixação dos honorários

Muitos fatores devem ser levados em consideração ao estabelecer o valor dos honorários. Dentre os mais relevantes, podemos destacar a complexidade da causa, a quantidade de trabalho e tempo necessários para o bom desempenho das atividades delegadas, além do caráter da intervenção, isto é, se o cliente é habitual ou apenas um caso avulso.

O valor da causa também é um critério muito utilizado, uma vez que as causas de elevado valor econômico aumentam em muito a responsabilidade do advogado e a cobrança por resultados. Também deve ser observado o local em que se dará a prestação dos serviços, sendo comum a cobrança de honorários mais elevados pelo serviço prestado em comarcas mais distantes ou até mesmo remotas.

Nesse contexto, talvez um dos critérios mais importantes seja o que o Estatuto da OAB chama de “praxe do foro”: é sempre bom conversar com os colegas que atuam na mesma área, principalmente aqueles mais experientes, e debater os valores.

Em síntese, cabe lembrar que a fixação dos honorários não é uma tarefa fácil para o iniciante – é recomendável que o advogado tome notas, consulte suas próprias anotações e, caso haja necessidade, reserve um tempo um pouco maior para refletir sobre o assunto, sempre promovendo a valorização do próprio trabalho, mas, ainda assim, buscando a prática de valores razoáveis e moderados.

Para te ajudar ainda mais, não deixe de conferir algumas dicas imperdíveis nos artigos: Precificação: o que considerar ao calcular seus honorários e Como cobrar seus primeiros honorários como advogado?

E aí, gostou das informações? Já consultou a tabela da OAB ao definir um valor a ser cobrado por algum serviço que prestou? Deixe seu comentário e nos conte suas experiências, dúvidas e dicas no assunto – sua participação enriquece nosso blog!

Coaching para advogados: saiba como motivar sua equipe

É unanimidade entre os especialistas no assunto que a motivação das equipes é uma das maiores vantagens comparativas que um escritório de advocacia pode ter. De fato, expressões como marketing, gestão de pessoas e fidelização se inseriram no mundo jurídico com alguma resistência, e o motivo é simples: a advocacia não é uma atividade empresarial ou comercial e, portanto, possui regulamentação e métodos de trabalho próprios. No entanto, é inegável que, durante as últimas décadas, a iniciativa privada trouxe à tona um conjunto de boas práticas administrativas que em muito colaboraram para o aumento da produtividade e eficiência da atividade exercida. Até mesmo a Administração Pública vem substituindo seu modelo burocrático pelo gerencial para melhor prestar seus serviços públicos. Diante desta realidade inegável, elaboramos o post de hoje para que você conheça a prática do coaching para advogados e como ela poderá deixar sua equipe mais motivada no âmbito do escritório de advocacia. Confira!

Plano de metas e objetivos

É importante deixar claro para o advogado o que se espera dele, de um ponto de vista individual, bem como as prioridades do setor. Uma falha nesse tipo de comunicação pode fazer com que o profissional, apesar de trabalhar com zelo e dedicação, não tenha uma produtividade satisfatória e alinhada com as expectativas da alta gestão, o que costuma ser bastante desmotivador.

Adicionalmente, a experiência mostra que o advogado que trabalha com metas e objetivos reduz drasticamente a quantidade de tempo ocioso no trabalho, buscando sempre melhorar sua performance. Neste particular, é possível, ainda, trabalhar com um esquema de metas sucessivas para avaliar de forma ainda mais criteriosa o desempenho de cada colaborador, mesmo não havendo um sistema de remuneração diferenciada que recompense a produtividade.

Plano de carreira

“Crescer” dentro do escritório talvez seja uma das maiores expectativas do profissional que trabalha em uma sociedade de advogados e, portanto, uma das maiores fontes de motivação! É evidente que o aumento salarial e a melhoria dos benefícios são fatores determinantes do ponto de vista do funcionário, entretanto, é equivocado pensar que são os únicos.

O momento da promoção representa simbolicamente o reconhecimento do esforço e a recompensa pelo trabalho do advogado que cumpriu suas metas e objetivos e está preparado para assumir novas responsabilidades e desafios. Um plano estruturado de carreira, nesse sentido, ajuda o profissional a perceber que está progredindo, evitando uma sensação de estagnação.

Oportunidade de desenvolvimento e treinamento

Nem sempre é fácil manter-se a par das inovações legislativas e mudanças de entendimentos jurisprudenciais e doutrinários apenas com o dia a dia forense. Muitas vezes o advogado ocupa uma posição dentro do escritório que impõe a ele a realização de tarefas bastante específicas e, em alguns casos, repetitivas. Isto pode, também, passar-lhe uma sensação de estagnação, desmotivando-o.

Por outro lado, quando o escritório promove reuniões, palestras, encontros, seminários e mantém uma biblioteca atualizada, o advogado sente-se mais competitivo e capacitado, com condições de lutar pelo cargo que almeja, além, é claro, de tais praticas se refletirem diretamente na qualidade do trabalho do profissional. Vale a pena apostar na estratégia!

Por fim, é importante ressaltar que essas não são as únicas medidas possíveis para promover a motivação de sua equipe. É sempre bom poder contar com a sensibilidade de um profissional especializado em gestão de pessoas que, sem dúvida, é de grande valor na identificação das causas de desmotivação e implementação de novas práticas.

Para você se tornar um Expert em liderança, não deixe de conferir nosso artigo com 4 dicas de gestão de pessoas para seu escritório.

E você, gostou das dicas? Já aplica alguma estratégia motivacional no seu escritório? Deixe seu comentário e participe desse debate conosco!

Carreira pública versus carreira na advocacia: descubra qual mais faz o seu perfil

Sabemos que o estudante do Direito e o recém-formado na área podem optar dentre muitas possibilidades de carreiras jurídicas. A versatilidade de atuação no setor pode ser um tanto assustadora no início, principalmente para quem ainda está em uma fase de muita indecisão. Nesse cenário, a dúvida entre estudar para concursos ou efetivamente investir em uma carreira como advogado é uma das questões mais comuns para quem está se inserindo no mercado. Tamanha liberdade de escolha, no entanto, deve ser encarada como um fator positivo, e não negativo! Pensando nisso, elaboramos um pequeno guia visando orientar o leitor que ainda não escolheu seu caminho. Primeiro, a ideia é analisar a atuação de cada segmento. Depois, faremos algumas considerações sobre suas peculiaridades. Confira algumas faces da carreira jurídica e da carreira pública e se oriente melhor acerca de qual mais se encaixa com o seu perfil!

Advocacia

É natural que, no convívio em sociedade, as pessoas venham a se envolver em conflitos de interesses com outras pessoas ou até mesmo com o Estado, ainda mais em um país tão plural como o Brasil. A função do advogado é justamente a de defender judicial e extrajudicialmente os direitos de pessoas físicas, isto é, o cidadão, ou jurídicas, como uma sociedade empresária, por exemplo. Dessa forma, o advogado atua no sentido de evitar que os conflitos se perpetuem ou que as injustiças prosperem. Você se identifica com esse perfil?

Ministério Público

Diante da atuação do advogado que acabamos de abordar, algumas pessoas, por diversos motivos, encontram-se impossibilitadas de procurar o apoio deste profissional. É o caso, por exemplo, das crianças, dos incapazes (como os portadores de doenças mentais graves) ou, ainda, quando o direito em disputa não pertence a uma única pessoa, mas, ao contrário, encontra-se pulverizado entre toda a sociedade, como é o caso do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, o direito à saúde, dentre tantos outros. É nesse contexto que se insere a atuação do membro do Ministério Público.

Vale ressaltar que uma das mais importantes funções do Ministério Público é promover a ação penal pública. A ocorrência de um crime é, em regra, um fato tão grave, que ofende não somente a vítima, mas a toda a sociedade, motivo pelo qual a acusação do réu é feita pelos membros do Ministério público (promotores e procuradores).

Defensoria Pública

Pode ser, ainda, que o direito violado pertença a determinada pessoa que, apesar de capaz para os atos da vida civil, não tenha condições financeiras de arcar com os honorários de um advogado sem prejuízo de seu próprio sustento ou do sustento de sua família. Atento às desigualdades sociais gritantes em nosso país, o constituinte criou a instituição da Defensoria Pública, cuja missão é assegurar o acesso à justiça aos que não possuem condições materiais de pagar por um advogado.

Magistratura

Diferentemente das figuras que vimos até agora, o juiz não tem vínculo com as partes, por isso mesmo dizemos que ele é imparcial. Ele deve se manter equidistante de ambas as partes no processo e proferir decisões fundamentadas, lastreadas nas provas produzidas pelas partes e com base em critérios objetivos.

Advocacia Pública

Os advogados públicos representam os interesses das pessoas jurídicas de direito público, isto é, a União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, bem como suas autarquias e fundações públicas.

Uma grande vantagem oferecida pela carreira de advogado público é a possibilidade do exercício cumulativo da advocacia privada. Assim, um procurador do Estado, por exemplo, poderá também ter um escritório de advocacia e patrocinar os interesses dos cidadãos e empresas privadas, desde que a demanda não seja contra o próprio Estado, hipótese em que sua atuação é vedada.

Por fim, resta pontuar que as carreiras públicas, em geral, oferecem ao servidor relativa segurança financeira com vencimentos razoáveis e estabilidade. Por outro lado, apresentam também algumas restrições, como o teto salarial e, muitas vezes, a necessidade do recém-aprovado ter de deixar sua cidade natal.

A advocacia, por sua vez, confere ao profissional maior liberdade, podendo o advogado optar pelas causas que irá patrocinar. Além disso, ele não se submete a um teto salarial e escolhe onde deseja atuar. Como uma das principais adversidades do exercício da advocacia, pode-se citar o fato de que nem sempre o advogado iniciante terá um número de clientes que o permita alugar uma sala, contratar funcionários administrativos e estagiários e comprar equipamentos.

Apesar de ser uma opção muito atraente para os profissionais de Direito em início de carreira, os concursos podem não ser o melhor caminho para quem se insere melhor em um perfil profissional autônomo e empreendedor, e vice-versa.

A dica de ouro, por fim, é investigar sua personalidade, seus talentos, buscar a qualificação constante independentemente da sua escolha e procurar adquirir o máximo de experiência possível nesse processo de tomada de decisão e descoberta. É nesse sentido que a advocacia correspondente é uma possibilidade interessante de ganhar uma renda extra, aumentar sua network e te dar uma ideia mais clara do caminho que lhe trará mais sucesso e realização (inclusive se você estiver estudando para concursos) – na prática, afinal, é que aprendemos sobre nós mesmos, inclusive profissionalmente.

Se interessou sobre o assunto? Para que você possa se especializar nessa área de atuação, não deixe de baixar nosso E-book: O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

E aí, qual das carreiras mais tem a ver com você? Comente conosco!

 

Vida de recém-formado: saiba quais são as áreas jurídicas com mais demanda por novos profissionais

Durante a faculdade, você tem contato com diversas áreas para guiar a sua especialização. Contudo, além da afinidade, é preciso estar atento também às oportunidades que o mercado oferece: desta forma, é possível garantir uma maior probabilidade de conquistar o seu primeiro emprego após a prova da Ordem (OAB). Para ajudá-lo nesta difícil decisão na vida de qualquer recém-formado, selecionamos as áreas jurídicas com mais demanda por novos profissionais no mercado atual. Com essas informações, você poderá ponderar os prós e contras de suas opções e, assim, conquistar mais rapidamente o sucesso na sua carreira. Confira!

Direito ambiental

O profissional que optar por se especializar e seguir carreira no Direito Ambiental tem um vasto campo de atuação, principalmente na Indústria, devido às rígidas leis que regem a área. O profissional além de trabalhar diretamente defendendo o meio ambiente , também atuará de forma preventiva e estratégica para que empresas diminuam os riscos e prejuízos que suas atividades podem gerar. Além disso, a área Ambiental, por sua amplitude, demanda que o profissional também tenha gosto por outras áreas do Direito, como o Direito Administrativo, Constitucional, Penal, Civil, Processual e do Trabalho. Versatilidade, aqui, é palavra de ordem!

Direito da Tecnologia da Informação

A Tecnologia da Informação (TI) evolui constante e rapidamente. Com a ascensão da Internet no mercado, novos crimes digitais surgem a cada dia e, por isso, cresce também a demanda por profissionais atuantes nesta área do Direito, também conhecida como Direito Digital ou Direito da Informática.

Apesar de a legislação neste campo ainda ser precária e o acompanhamento jurídico das evoluções tecnológicas ser lento, um amplo mercado surge para profissionais que preferem a agitação de um campo com mudanças constantes, que interferem em aspectos sociais, políticos e até mesmo econômicos.

Para aprofundar mais sobre o assunto, não deixe de conferir o artigo: Você sabe o que é Direito Digital?

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Direito Imobiliário

Tendo suas raízes no Direito de Propriedade, o Direito Imobiliário tem uma crescente demanda de mercado devido ao desenvolvimento econômico e social do país. Nesta especialidade do ramo do Direito privado, o profissional se envolve com locação, compra e venda de imóveis, bem como as questões ligadas ao condomínio, financiamento de propriedades e usucapião.

Para se aprofundar mais sobre nessa área, basta acessar o Guia completo sobre direito imobiliário.

Direito da Propriedade Intelectual

Apesar de antigo, o Direito de Propriedade Intelectual, que lida com direitos autorais, protegendo-os e defendendo-os, é um segmento bastante promissor no mercado de hoje. Devido às questões digitais, onde toda e qualquer pessoa pode inserir informações na rede mundial de computadores, é natural que esta área ganhe cada vez mais destaque. É importante acrescentar que a falta de profissionais especializados no ramo gera uma grande oportunidade de mercado para os recém-formados. Fique atento!

Direito Tributário

Área bastante tradicional, o Direito Tributário é sempre citado como um dos campos nos quais mais faltam profissionais especializados. Geralmente, além da especialização em si, é recomendado a estes profissionais que busquem entendimento específico e aprofundado também na área de contabilidade e, por isso, é muito importante que o aspirante ao segmento tenha afinidade com os números e também com as burocracias fiscais e tributárias específicas de cada mercado.

E você, já sabe em que a área irá atuar? Já considerou alguma desses segmentos em alta no mercado? Sempre vale a pena ressaltar que ser um advogado correspondente é uma excelente alternativa para quem está começando a investir na construção da sua carreira na área de Direito.

Unem-se às áreas do Direito mais bem pagas outras diversas surgidas com a evolução da sociedade. O Direito, afinal, está passando por grandes mudanças proporcionadas principalmente pelas inovações digitais e para você se aprimorar na Era do Direito 4.0, não deixe de aprender diversas novas habilidades em nosso curso Ganhe dinheiro na nova era do direito.

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É concurseiro da área de Direito? Saiba por que a advocacia correspondente é uma excelente aposta para você

Nos dias de hoje, vivemos em um mundo onde todos os procedimentos ganham contornos mais complexos e, na área jurídica, tal fato se expõe de maneira mais evidente. No Brasil, a demanda judicial sofreu constantes mudanças com o passar dos anos, e o número de casos segue aumentando de forma assustadora. Em tempos mais antigos, com a limitação social, econômica e legal no acesso à justiça, era consideravelmente menor o número de indivíduos que recorriam à esfera judiciária na tentativa de solucionar seus problemas. Atualmente, isso já não é uma realidade – especialmente após a promulgação da Constituição Federal de 1988, surge um verdadeiro alívio no tão conhecido entrave judicial brasileiro, mais notadamente com o nascimento do princípio de acesso à justiça.

Ainda que consideremos esta demanda, é notável que o mercado jurídico passa por uma espécie de crise: muitos advogados em início de carreira terminam por se desmotivar diante de uma área saturada e escolhem o caminho dos concursos públicos. Você se encaixa nessa situação? Pois saiba que, na figura da advocacia correspondente, este mesmo mercado de difícil inserção pode sorrir para você. Quer saber por que essa pode ser uma excelente aposta enquanto você se dedica à sua rotina de concurseiro? Confira a seguir!

Praticidade e eficiência

Com essa nova realidade na área jurídica, tornou-se essencial a atuação dos advogados correspondentes. Eles são, nos dias de hoje, a solução ideal em termos de eficiência e praticidade, sendo muito utilizados por escritórios de grande e médio porte para a realização de diligências em cidades vizinhas, economizando tempo e dinheiro. Trazer celeridade aos casos é um desejo comum de toda a área de Direito, e esses profissionais são a resposta para muitos dos problemas que atravancavam o bom andamento legal.

Principais vantagens: por que essa é uma ótima opção para o concurseiro?

Com o advento da advocacia correspondente, todos os envolvidos saem ganhando: o cliente, o escritório e, claro, o próprio advogado correspondente. Para os escritórios, como já dissemos, há o ganho de agilidade no cumprimento das diligências, a praticidade de contar com o trabalho de um profissional em outras cidades e a economia de tempo e recursos. Com isso, o cliente também será beneficiado com a celeridade no tratamento do seu caso.

“E por que atuar como correspondente pode ser uma boa opção para mim, que estou me dedicando aos estudos para passar em concursos?”, você provavelmente está se perguntando. Em primeiro lugar, ainda que para atingir seus objetivos você precise dedicar grande parte do seu tempo para estudo e cursinhos, é provável que tenha algum tempo ocioso e que complementar sua renda seria uma boa, certo? Pois a atuação como advogado correspondente te permite ter ganhos financeiros e adquirir experiência e renome na área, ainda que a advocacia não seja seu plano de carreira. É uma possibilidade de inserção no mercado e contato com grandes escritórios para aqueles que não chegaram a ter essa experiência, além de ser uma oportunidade de conquistar um dinheiro extra desempenhando uma atividade para a qual você se qualificou.

Dessa forma, a possibilidade de atuar como advogado de maneira autônoma e em horários flexíveis (que podem ser estabelecidos de modo a não prejudicar sua rotina de estudos) se apresenta como um excelente caminho para o concurseiro da área de Direito. Lembre-se de que a ampliação da sua network, além do ganho de experiência, sempre é uma vantagem – com a atual competição do mercado jurídico, ter um diferencial (e manter-se aberto ao leque de opções disponíveis) é imprescindível para quem deseja se destacar!

Características requisitadas

Em primeiro lugar, lembre-se somente Advogados e Estagiários regularmente inscritos na OAB podem ser correspondentes jurídicos, sendo que os Estagiários somente sob a supervisão de Advogados.  Porém, existem algumas atividades que podem ser feitas por quem não é regularmente inscrito na OAB e você pode conferir esses serviços no e-book gratuito: O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

Para ser um bom advogado correspondente, você vai precisar ser versátil: a versatilidade já é sem dúvidas um importante diferencial para atuar na função. Nesse campo, é preciso sempre “correr contra o tempo” e ser o contato perfeito para escritórios que se localizam em outros estados. Eles buscam quem agilize o andamento das ações, tome as providências processuais cabíveis e tenha poder de adaptação às mais diversas situações do meio jurídico. Embora o mais recomendado seja trabalhar em horário comercial, muitos dos correspondentes seguem seus próprios horários (irregulares ou não) e conseguem ter bons resultados. A intimidade com aparatos tecnológicos como e-mail, gadgets e fax também é requerida, pois você precisará sempre estar em contato com seu contratante e isso deverá ser feito em segurança total, uma vez que as informações trocadas tendem a ser valiosas e confidenciais.

E aí, você é concurseiro e gostaria de aumentar suas receitas e adquirir experiência na área? A advocacia correspondente é exatamente o que você precisava e para que você possa se especializar nessa área de atuação, não deixe de baixar nosso e-book: O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.