Como conciliar a carreira de correspondente com o estágio em Direito?

Estudantes de Direito a partir do 7º período, quando recebem a carteira da OAB de estagiário, estão habilitados a realizar diversas atividades forenses, como consulta processual, cópia de processo, protocolo de petições, distribuição de ações, emissão de guias, retirada de alvarás, acompanhamento de julgamento, além de despachar com o juiz. Este, portanto, é o momento de começar a adquirir experiência fazendo estágio em escritórios de advocacia. Todavia, além do estágio em Direito, o trabalho como correspondente pode ser fundamental para adquirir experiência, conseguir uma renda extra, aprimorar a postura profissional e ampliar o networking.

Nesse sentido, a profissão de correspondente jurídico consiste em prestar serviços jurídicos para escritórios de advocacia de outra cidade, mas cujos processos tramitam na cidade em que o correspondente se encontra. Dessa forma, o correspondente pode tanto ser contratado para um serviço específico, como para fazer um protocolo, quanto para ser correspondente fixo e realizar todas a demandas solicitadas pela firma.

No entanto, conciliar a carreira de advogado correspondente com o estágio requer alguns cuidados. Afinal, ambos os trabalhos exigem comprometimento e responsabilidade. Continue lendo para aprender como conciliar as carreiras!

Importante: Somente Advogados e Estagiários regularmente inscritos na OAB podem ser correspondentes jurídicos, sendo que os Estagiários somente sob a supervisão de Advogados.  Porém, existem algumas atividades que podem ser feitas por quem não é regularmente inscrito na OAB e você pode conferir esses serviços no e-book gratuito: O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

Respeito aos espaços

Embora os trabalhos de estagiário e de correspondente sejam muito parecidos, é importante respeitar os espaços em que cada um é exercido.

Nesse contexto, é necessário evitar realizar atividades de uma dessas carreiras no horário de trabalho do outro. O respeito a cada um desses espaços de trabalho é fundamental para não “queimar o filme” com o chefe.

Assim, o ideal é evitar acessar o e-mail profissional de correspondente e usar o celular durante o expediente de estágio para tratar das demandas de correspondente jurídico.

Organização

Se para conciliar o estágio em Direito com a graduação é preciso ter organização, para conciliar duas atividades profissionais a organização é ainda mais crucial.

Em razão disso, é interessante planejar o horário em que cada atividade deve ser exercida para que uma não interfira no desempenho da outra. Uma dica é aproveitar o horário de almoço para acessar o e-mail de correspondente e retornar possíveis ligações de eventuais clientes.

Além disso, ao realizar o serviço forense de estagiário, é interessante priorizar o trabalho do escritório, já que este tempo ainda é contado como de serviço, e somente depois de finalizado realizar as atividades de correspondente jurídico.

Foco

Ao organizar o dia planejando os horários de cada umas das atividades, será possível também analisar a viabilidade de realizar essas tarefas. Nesse sentido, o importante é focar e priorizar aquelas que sejam mais importantes ou que estão com prazo para finalização.

Assim, se o cliente solicitou cópias de um processo e o prazo para envio vence naquele dia, este serviço deve ser realizado prioritariamente. As demais diligências, por sua vez, podem ser realizadas posteriormente, mas sempre de acordo com o respectivo prazo.

Todavia, se há um acúmulo de diligências a serem cumpridas, o ideal é não aceitar novas diligências enquanto as demais não forem feitas. Afinal, descumprir prazo ou não realizar o serviço contratado pode ser ruim para a imagem do correspondente jurídico.

Aprender a trabalhar com prazos é fundamental para qualquer profissional do Direito e esta é uma ótima oportunidade de começar a aprender.

Determinação

Não há dúvida de que conciliar duas carreiras pode ser um pouco cansativo, por isso é tão importante que o estagiário tenha determinação no cumprimento de suas atividades. É preciso ter em mente que a conciliação desses trabalhos tem apenas a acrescentar na carreira do profissional, na medida em que aprende a lidar com clientes e com os prazos das diligências.

É preciso ter determinação no cumprimento de seus deveres. Dessa forma, por mais que possa ser penoso, com respeito aos espaços de trabalho, organização, foco e determinação é possível conciliar a carreira de advogado correspondente com o estágio em Direito.

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Como enfrentar os obstáculos e concluir a graduação em direito?

O curso de direito é um dos mais procurados por quem tenta entrar em uma faculdade. Os motivos disso são muitos: ampla gama de profissões possíveis, facilidade para concursos públicos, status da advocacia, boa colocação no mercado de trabalho, etc. No entanto, nem sempre quem entra no curso está ciente de que concluir a graduação em direito não é fácil.

Seja pela complexidade da área, pela alta carga de leitura, pela massacrante exigência de excelência, pela ausência de incentivos acadêmicos ou mesmo pela falta de estrutura na faculdade escolhida, quem opta por cursar direito terá que enfrentar obstáculos se quiser chegar a se formar.

Para ajudar a fazer da faculdade uma experiência mais tranquila, daremos 5 dicas fantásticas de como conseguir concluir a graduação em direito. Confira!

Organização é essencial

Além da alta carga de leitura, as matérias do direito são complexas e o conhecimento é cumulativo. Isso significa que, sem uma rotina de estudos e organização, será praticamente impossível concluir a graduação em direito e aproveitar todas as vantagens que o curso pode oferecer.

Por isso, organizar o seu calendário de estudos e um rotina de leitura, assim como manter controle sobre os horários, é essencial para uma graduação mais tranquila. Deixar para estudar somente antes da prova, acumular matéria e procrastinar suas responsabilidades são as maneiras mais fáceis de se perder e estressar com o curso de direito.

Se você não sabe como determinar seu ritmo, confira uma matéria especial sobre Quanto tempo é saudável estudar por dia?

Amigos na faculdade são importantes

A amizade é um fator muito importante para uma boa graduação. Seus amigos ajudarão nos momentos mais necessários, poderão ensinar a matéria que você eventualmente perdeu, ajudarão nas provas e propiciarão excelentes momentos de alegria e lazer.

Além disso, os amigos feitos na faculdade de direito são o início de um network bem-sucedido.

Procrastinação é fatal

Nunca faça amanhã o que deve ser feito hoje. A procrastinação nos estudos, trabalhos e responsabilidades é o pior erro que estudantes de direito podem cometer. Procrastinar é extremamente prejudicial para qualquer organização, culminará no acúmulo desmedido de conteúdo e invariavelmente causará danos muito profundos na sua educação.

O mais sensato é manter sua organização, adiantar o que for possível sem grande esforço e não deixar nada para depois. E se quiser conhecer mais dicas sobre como vencer a procrastinação, confira nosso artigo sobre Como vencer a procrastinação e se tornar mais produtivo!

Professores são aliados

Assim como os colegas de curso são amigos excelentes, os professores são aliados imprescindíveis para superar os obstáculos da graduação em direito. Uma boa convivência com professores garante certa margem de negociabilidade em caso de problemas e facilita o próprio aprendizado.

Além disso, assim como os amigos que estão na graduação, os professores também podem ser grandes ativos para sua futura rede de contatos.

A graduação é o objetivo

Tenha em mente que, mesmo com os problemas que você possa enfrentar, é preciso seguir em frente de cabeça erguida, fazendo o melhor. Procrastinou ou acumulou matéria? Pode acontecer. Esforce-se para voltar ao ritmo e se policie mais. Teve dificuldades em um assunto? Estude mais, pergunte e persevere.

Ter a graduação em direito como objetivo poderá dar a energia necessária para enfrentar os obstáculos que venham a surgir. Não se desespere e permaneça firme no caminho!

Você sabia que é possível ser um correspondente e conciliar os estudos com uma fonte de renda? Quer saber mais sobre o assunto? Preparamos um e-book gratuito com diversas dicas para você poder equilibrar rotina e carreira: O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

E para se manter atualizado dos conteúdos e concluir a graduação em direito com mais facilidade, visite o Me Passa Aí e conheça nossas védeo-aulas!

Tudo o que você precisa saber sobre o Exame da Ordem

O Exame da Ordem dos Advogados do Brasil é uma das provas mais difíceis e com maior índice de reprovação em nosso país. Todos os anos, bacharéis e estudantes de Direito de todos os estados são submetidos à avaliação, para determinar seus graus de conhecimento e atestar as suas capacidades mínimas para advogar.

Aplicado pela OAB, o Exame é bastante conhecido, mas pouco se sabe sobre a sua origem, as possibilidades de inscrição na prova ainda na faculdade, as vantagens de se obter a tão desejada carteirinha e o que fazer após a aprovação.

Além disso, muitos profissionais formados em Direito ainda têm dificuldades para passar na prova e costumam levar anos para conseguir, finalmente, exercer a profissão de advogado.

Pensando nisso, falaremos neste artigo sobre o Exame da Ordem, as suas principais características, a sua origem, os benefícios oferecidos aos inscritos na OAB, 8 dicas infalíveis para passar na prova e o que fazer depois de finalmente ser aprovado. Continue a leitura e confira todas essas informações.

1. O que é e como surgiu o Exame da Ordem?

O Exame da Ordem dos Advogados do Brasil é uma prova realizada a nível nacional, a fim de avaliar o conhecimento e os atributos dos bacharéis de Direito para o exercício da advocacia.

Em outras palavras, é o requisito mínimo para o profissional com formação em Direito exercer a profissão de advogado.

A avaliação é realizada em duas etapas. Na primeira, os candidatos são submetidos a 80 questões de múltipla escolha, que abrangem todo o conteúdo estudado na universidade, como Direito Constitucional, Civil, Administrativo, Penal, Consumerista, Trabalhista, Filosofia do Direito, Hermenêutica, dentre outras.

Já na segunda fase são cobrados conhecimentos específicos do bacharel aprovado na primeira. Na inscrição para a prova, ele já deve optar pela área de seu interesse (Direito Civil, Penal, Empresarial, Constitucional, Administrativo, do Trabalho ou Tributário) e estar preparado para responder questões dissertativas sobre o assunto e elaborar uma peça processual típica da área escolhida.

A prova foi criada como um exame capaz de nivelar os profissionais do Direito que recebiam os seus diplomas na universidade, mas não tinham capacidade de atuar como advogados.

A ideia de um exame obrigatório partiu do juiz Ennio Bastos de Barros, da 10ª Vara Cível de São Paulo, que devolveu à seccional da OAB uma petição inicial repleta de erros, protocolada por um advogado em seu Tribunal, em março de 1968.

O juiz ficou impressionado com a quantidade de erros simples presentes na peça processual, incluindo equívocos de ortografia e de nomenclaturas. No documento encaminhado à respectiva seccional, Ennio Bastos alegou que o advogado não tinha o mínimo de conhecimento cultural ou da própria língua portuguesa e sugeriu que o profissional fosse excluído dos quadros da Ordem, por inépcia.

Naquela época, o Estatuto da OAB vigente (Lei 4.215/63) previa a existência de um exame para comprovação da capacidade de advogado dos bacharéis, mas ele poderia ser substituído por um certificado de comprovação do exercício de estágio. Isso significa que não havia obrigatoriedade para a prova e muitos estudantes de Direito preferiam comprovar o estágio realizado ao longo do curso.

Após a reclamação do juiz Ennio Bastos de Barros, os profissionais começaram a se preocupar com os futuros da advocacia. Além da incapacidade de muitos bacharéis, era preocupante também a grande quantidade de cursos de Direito que haviam se instalado no Brasil, já na década de 1970 – eram 34 cursos só no estado de São Paulo.

Nesse sentido, o presidente da OAB daquele mandato, Cid Vieira de Souza, determinou que o exame da Ordem deveria ser obrigatório para todo o território paulista, a partir de 1973. No primeiro exame, aplicado em São Paulo, no ano de 1971, inscreveram-se para a avaliação 211 bacharéis, dos quais apenas 154 foram aprovados.

No entanto, em 1972, houve uma nova determinação da OAB, que dispensou o exame para os bacharéis que houvessem realizado estágio de prática forense e organização judiciária em suas faculdades.

Foi somente na década de 90, com nova crise no ensino do Direito, que a Ordem dos Advogados do Brasil resolveu instituir o exame de forma obrigatória, com a publicação do novo Estatuto da Advocacia e da OAB, estabelecido pela Lei nº 8.906/94.

De acordo com as novas regras, cada estado da Federação teria autonomia para aplicar o seu próprio Exame da Ordem. A unificação das provas, da maneira como são aplicadas hoje, ocorreu recentemente, em 2009, a partir do Provimento 136/2009 da OAB.

2. Quando é recomendado prestar o exame?

A aprovação no exame da OAB, como mencionamos acima, é requisito essencial para o exercício da advocacia no Brasil. Logo, é recomendado que o bacharel em Direito que pretende atuar como advogado realize a prova após a sua formatura. No entanto, de acordo com o Edital da prova, os bacharelandos podem prestar o exame no último ano do curso de Direito, ou seja, poderão realizar a inscrição da prova no nono ou no décimo período.

Assim, para aqueles que pretendem sair da universidade inseridos no mercado de trabalho, uma estratégia interessante é começar a fazer a prova da OAB ainda no nono semestre do curso, porque poderão fazer três tentativas de aprovação até a formatura e, possivelmente, já estarão atuando na advocacia logo após se formarem.

Além disso, durante o curso e pouco tempo depois da sua conclusão, as matérias cobradas no Exame da ordem estarão mais frescas na memória do candidato, o que facilita ainda mais o seu sucesso na prova.

3. Quais são os benefícios da inscrição para o profissional?

Aprovado no Exame, o profissional estará apto a ser inscrito nos quadros da Ordem e portará a tão sonhada carteirinha da OAB.

Além de exercer a profissão de advogado, o portador da carteira da OAB também recebe alguns benefícios, como a proteção desse órgão de classe para prestação de serviços, tendo em vista que, para todas as atividades prestadas pelo profissional, poderão ser cobrados os valores determinados na tabela de honorários da OAB.

Ademais, a Ordem dos Advogados do Brasil possui convênios com planos de saúde e planos odontológicos, dos quais os seus inscritos podem aproveitar descontos e condições especiais.

Outra vantagem interessante são as parcerias educacionais firmadas pela Ordem, que possibilitam descontos em cursos de pós-graduação, idiomas, especializações e escolas para os filhos dos advogados.

Há ainda uma série de descontos oferecidos aos cadastrados na OAB em diversas áreas, como entretenimento (livrarias, academias, hotéis, bares, restaurantes, salões de beleza etc.), na compra de medicamentos em farmácias e de combustíveis em postos conveniados. No Juris Correspondente, nosso convênio com as OABs de alguns estados garantem um desconto especial em nossos planos, por exemplo.

Por fim, outra vantagem interessante oferecida aos inscritos na Ordem é o desconto em passagens aéreas. Por meio de uma parceria firmada entre a OAB e a LATAM, os advogados podem comprar passagens com até 12% de desconto, para qualquer voo oferecido pela companhia aérea, para várias regiões do Brasil e do exterior.

4. Como funciona a carteira da OAB para estagiários?

A inscrição de estagiários no quadro da Ordem dos Advogados do Brasil, antes de formar, é muito vantajosa para os estudantes de Direito que fazem estágios profissionais e realizam atividades típicas da advocacia.

A inscrição do estagiário deve ser feita na seccional de domicílio do curso jurídico e permitirá ao estudante a prática dos seguintes atos, de acordo com o artigo 29 do Regulamento Geral da OAB:

I – Retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;

II – Obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões e peças ou autos de processos em curso ou findos;

III – Assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos.

Somada à possibilidade de atuar em atividades típicas da advocacia, o estagiário que se inscrever na OAB também terá outras vantagens, como o desconto na compra de livros, cartões fidelidade e convênios médicos e odontológicos.

Entretanto, vale lembrar que, assim como é cobrada a anuidade dos advogados inscritos na OAB, o estudante de Direito também deve pagar uma anuidade para fazer uso da carteirinha, que varia de preço entre as seccionais.

Se você é um estagiário e quer saber tudo que pode e no que não pode fazer, não deixe de conferir O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

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5. Quais são as melhores dicas para passar no exame?

Temido por muitos bacharelandos e bacharéis e com alto índice de reprovação, o Exame da Ordem é considerado uma avaliação difícil e que exige muito estudo e preparo. No entanto, a aprovação é perfeitamente possível, desde que o candidato tenha disciplina, força de vontade e organização.

Vamos citar e explicar a seguir 8 dicas infalíveis para passar na prova e garantir a sua inscrição na OAB. Confira!

1. Estudar e se preparar durante a faculdade

O que é cobrado no Exame da Ordem é exatamente o conteúdo ministrado pelos professores do curso de Direito. Muitas universidades, inclusive, focam as suas grades curriculares de acordo com as matérias que caem na prova.

Por isso, nada melhor do que manter uma rotina de estudos para o Exame da OAB durante a faculdade, o que permite ao candidato construir conhecimento aos poucos e de forma mais consolidada.

Assim, além de se preparar com antecedência para a prova mais importante da sua carreira de advogado, o bacharelando também estará em dia com as avaliações e os trabalhos da faculdade.

2. Fazer estágio prático

O estágio, além de ser requisito obrigatório para a conclusão do curso de Direito, é também uma maneira de adquirir experiência e conhecimento jurídicos durante a faculdade.

Ao entrar em contato com o universo da advocacia e com o mercado de trabalho, o estudante terá a oportunidade de colocar em prática tudo o que aprendeu nas salas de aula, começará a criar o seu próprio networking e estará mais preparado para a profissão quando se formar e for aprovado no Exame da Ordem.

Pensando nisso, o estágio realizado durante o período da faculdade é também uma maneira eficiente de fixar e aprimorar conteúdos para a prova da OAB, principalmente na segunda fase, em que é solicitado ao candidato elaborar uma peça processual para um caso prático, típico da advocacia.

3. Não deixar para estudar na véspera da prova

Essa é uma dica muito comum para qualquer tipo de prova, seja para vestibulares, seja para concursos públicos. No caso da prova da OAB, o conselho também é bastante válido.

Salvo raríssimas exceções, ninguém é capaz de assimilar informações para uma avaliação em poucos dias. O máximo que o candidato vai conseguir, ao tentar estudar na véspera de uma prova, é sentir que não está preparado, aumentar ainda mais a sua ansiedade e se estressar.

Nessas circunstâncias, a probabilidade de tirar uma nota ruim e, pior, não ser aprovado no Exame, é muito grande. Por isso, se ainda assim o candidato quiser estudar, o que é indicado a se fazer dias antes de prestar o Exame da Ordem é reler resumos preparados com antecedência, para recordar algum detalhe que já tenha sido estudado.

Para te ajudar nesse assunto, preparamos um artigo sobre a Prova da OAB: 5 estratégias para estudar de forma eficiente.

4. Fazer cursinho preparatório para o Exame

Os cursinhos que preparam candidatos para o Exame da Ordem são muito populares e altamente indicados para quem quer estudar e ser aprovado na prova.

Ainda que o bacharel tenha feito uma boa faculdade e se preparado ao longo do curso, é normal se sentir inseguro e despreparado para uma prova tão importante e é comum também ter esquecido algumas matérias que ele aprendeu nos primeiros períodos. É por essas e outras razões que muitos optam por assistir aulas em cursinhos preparatórios.

Há muitas opções, desde cursos presenciais que duram um ano, até aulas online mais intensivas, com duração de 01 a 03 meses. Diante dessa variedade, cada candidato deve escolher aquela que mais se enquadra no seu perfil de estudante.

O interessante desse tipo de curso é que ele foca exatamente naquilo que a banca costuma cobrar no Exame da Ordem, estimula os alunos a criarem seus próprios métodos de estudo e ainda ensina algumas técnicas para resolução das questões mais frequentes.

5. Praticar leitura dinâmica

A leitura dinâmica é uma técnica que ensina os seus praticantes a ler textos de forma clara, mas muito rápida, e com o mesmo grau de entendimento.

Apesar de parecer uma habilidade fora do comum, é possível desenvolver a técnica de leitura dinâmica com algumas práticas iniciais, conforme explicado abaixo.

A primeira prática é aumentar a fluidez no movimento dos olhos. Ao realizarmos uma leitura, no geral, fixamos nosso olhar para um ponto e depois o fixamos em outro ponto e assim sucessivamente. O que a leitura dinâmica propõe é diminuir os pontos de fixação dos olhos e, assim, aumentar a velocidade dos seus movimentos;

A segunda é manter o foco durante a leitura. Ao ler um texto, a maioria das pessoas acaba voltando no trecho que foi lido algumas vezes, até ter certeza de que fixou o conteúdo. No entanto, essa prática aumenta ainda mais o tempo de leitura e acaba desviando o foco do leitor. Dessa maneira, o ideal é se concentrar ao máximo naquilo que está sendo lido, sem retornar.

Por fim, é indicado explorar a visão periférica. Normalmente, ao ler um texto, os leitores concentram as suas visões no centro da página. Se explorarem a visão para outras regiões do texto, terão uma visão mais abrangente e assimilarão mais informações enquanto leem.

A leitura dinâmica pode ser uma ótima aliada para o bacharel em Direito ao se preparar para a prova da OAB. Com a grande quantidade de conteúdo para estudar, dinamizar e reduzir o tempo de leitura de cada texto proporcionará melhor fixação das matérias e permitirá que o candidato se dedique aos pontos que apresenta maior dificuldade.

6. Refazer as provas anteriores

Outra técnica muito usada por candidatos, ao se prepararem para o Exame da Ordem, é a resolução das avaliações anteriores, elaboradas pela mesma banca, tendo em vista que o estilo de questões e os assuntos costumam ser muito semelhantes.

Como as provas estão disponíveis para download na internet, o estudante poderá baixá-las e resolvê-las, sem sair de casa.

Assim, o bacharel conhecerá melhor o estilo da prova, poderá avaliar os seus conhecimentos, cronometrar o tempo gasto para responder cada questão e constatar quais são as matérias que precisará focar um pouco mais para se preparar para a avaliação mais importante da sua carreira.

7. Focar nos assuntos mais cobrados em cada matéria

Além de verificar quais são as matérias que deverá estudar mais, ao entrar em contato com as provas anteriores da OAB o candidato perceberá também quais são os assuntos mais cobrados em cada matéria.

Com essa constatação, os estudos poderão ser mais direcionados aos conteúdos que são cobrados com maior frequência, como a Lei de Licitações, Lei nº 8.666/90, em Direito Administrativo e o controle de constitucionalidade, em Direito Constitucional.

8. Praticar a elaboração de peças para a 2ª fase

A segunda etapa do Exame da Ordem é dissertativa e apresenta caráter mais prático, que aproxima o candidato do dia a dia da advocacia. Em razão disso, uma das questões desta etapa consiste na elaboração de uma peça processual, específica para a situação jurídica apresentada na prova.

De acordo com a área eleita pelo bacharel, ele deverá apresentar a peça de acordo com todos os requisitos legais previstos em nosso ordenamento. Como o tempo de resolução da prova é limitado, terão mais sucesso os candidatos que já estão acostumados a elaborar peças processuais.

Dessa maneira, para se preparar, o estudante deve incluir na sua rotina de estudos a elaboração das peças que poderão ser cobradas na prova.

6. Depois de passar no exame, como proceder?

Aprovado no Exame da Ordem, o candidato estará apto a se inscrever nos quadros da OAB. No entanto, essa inscrição só é permitida após emissão do certificado de aprovação do Exame.

Esse documento é disponibilizado, no geral, entre 15 e 30 dias após a divulgação do resultado pela banca organizadora do Exame. Para buscar o certificado, o futuro advogado deve aguardar a convocação oficial, que é feita via e-mail.

Além do certificado de aprovação, o candidato deverá juntar também uma série de documentos para apresentar à sua seccional, no ato da inscrição. A lista de documentos pode variar de seccional para seccional mas, via de regra, são exigidos os seguintes:

a) Requerimento de inscrição;

b) Declaração de que o candidato não responde a processo criminal e certidões criminais da justiça comum e da justiça federal do estado da seccional e dos locais de seu domicílio nos últimos 10 anos;

c) Diploma ou comprovante de conclusão do curso de Direito, registrado no MEC;

d) Certificado de aprovação no Exame da Ordem;

e) Comprovante de residência atualizado;

f) Título de eleitor e quitações com a justiça eleitoral, de todos os turnos, da última eleição;

g) Certificado de reservista;

h) 03 fotografias 3×4 recentes (homens vestidos de terno e gravata e mulheres com traje condizente com a profissão);

i) Carteira de identidade civil;

j) CPF;

k) Comprovante de pagamento da taxa de inscrição;

l) Comprovante de pagamento da taxa de cartão e carteira de identidade profissional.

Depois de apresentados à OAB, os requerimentos de inscrição passam por uma verificação interna. Se estiver tudo de acordo, os candidatos aprovados serão convocados para a cerimônia de entrega das carteirinhas, o que normalmente leva um prazo de um a dois meses para acontecer.

Quanto aos valores para se obter a carteira de identidade profissional do advogado, eles costumam ser altos. É preciso pagar uma taxa para emissão do cartão e da carteira, uma taxa de inscrição e a primeira anuidade.

E ainda que, para essa anuidade, muitas seccionais concedam descontos para os jovens advogados inscritos, o valor continua bastante elevado.

O Exame da Ordem ainda desperta muitas dúvidas e temores aos bacharéis de Direito, que dependem dele para exercer a profissão de advogado. Mas com este guia completo sobre a prova, será mais fácil para o candidato se preparar e realizar uma prova mais preparado, mais tranquilo e com foco exclusivo na aprovação.

Para os jovens advogados, que estão iniciando os trabalhos na advocacia, nada melhor do que receber dicas e conselhos para as primeiras etapas de suas carreiras. Um conteúdo interessante e muito completo para se inteirar sobre o assunto está disponível no e-book Guia Definitivo para o Advogado Recém-Formado. Boa leitura!

 

8 principais possibilidades que a OAB de estagiário garante

No curso de Direito, depois que o ciclo básico acaba, o estudante só pensa em uma coisa: prática jurídica. Ainda sem saber nada sobre o cotidiano do Constitucional, do Tributário ou de qualquer outra área da jurisprudência, o aprendiz sonha em ir ao Fórum e escrever peças. Essa força de vontade é muito justa, porém, alguns escritórios e instituições exigem o credenciamento do estudante na OAB, o que aumenta as possibilidades de tarefas. Continue lendo o nosso texto e confira as oportunidades que a OAB de estagiário garante!

Como obter a OAB de estagiário?

Em primeiro lugar, é preciso entender como obtê-la! O estudante deve estar cursando o 7º período ou seguintes — estar nos últimos dois anos do curso — e deve dirigir-se ao Conselho Seccional do seu estado — há locais de representação em vários municípios.

Para realizar a inscrição, o estudante deverá atender a alguns requisitos exigidos pelo Estatuto da OAB (Lei nº 8.906/94), como apresentar dados pessoais, admissão em estágio profissional de advocacia, apresentar documentos relativos à faculdade, dentre outros.

A carteira de OAB de estagiário pode ser requerida, inclusive, por bacharel em Direito que queira se inscrever na Ordem. Quando a OAB do estado deferir o pedido de inscrição, o estagiário receberá um número de inscrição (certidão) que o permite exercer suas funções mesmo sem a carteira. A carteira será entregue em sessão solene na seccional, na qual o estagiário prestará compromisso estatutário.

Mas quais as possibilidades que a carteira garante?

Quais as possibilidades garantidas pela OAB de estagiário?

O estagiário de Direito regularmente inscrito na OAB tem 8 principais possibilidades de prática jurídica garantidas pelo Regulamento Geral e pelo Estatuto da OAB. Essas tarefas sempre serão exercidas sob a supervisão e a responsabilidade de um advogado:

  1. Comparecer isoladamente, quando receber autorização ou substabelecimento do advogado, em atos extrajudiciais;
  2. Retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;
  3. Recolher junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em curso ou terminados;
  4. Aprovar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos;
  5. Em conjunto com o advogado, poderá postular em órgãos do Poder Judiciário e nos juizados especiais, além de prestar atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
  6. Verificar andamentos processuais, acompanhar os julgamentos nos tribunais e ser preposto em audiências;
  7. Realizar cópias, protocolos, consultas e outras diligências;
  8. Elaborar peças (sob supervisão do advogado), retirar alvarás, emitir guias e obter certidões.

Como você pode perceber, os estagiários podem exercer algumas das atividades exclusivas da advocacia, mas sempre sob a supervisão de advogados. A supervisão de um profissional é necessária para resguardar todas as partes e para contribuir com o aprendizado do estudante.

As possibilidades garantidas por uma carteira de estagiário da OAB permitem que o estudante de Direito atue em uma das mais interessantes e modernas modalidades do Direito: a correspondência! Prestando serviços como correspondente, o estudante pode ganhar experiência prática no mercado de trabalho e mais visibilidade na carreira jurídica, pois atuará prestando diligências para escritórios de todo o país. E tudo isso sem perder a independência na carreira.

Saiba mais sobre os benefícios da advocacia correspondente para estudantes de Direito em nosso artigo: Você é estudante de direito e precisa de experiência? Seja um correspondente!

O que achou das possibilidades? Existe alguma outra que você acha fundamental? Comente conosco!

 

Por que vale a pena tirar a carteira da OAB antes de formar

No fim do curso de Direito, muitas preocupações começam a incomodar os futuros bacharéis, como a monografia, a finalização dos estágios e o mercado profissional. Em meio a tantas obrigações, pensar no temível Exame da Ordem pode ser bem improvável. Porém, acredite: vale a pena tirar a carteira da OAB antes de se formar e ficar mais tranquilo! Quer saber por quê? Confira!

Para começar a construir uma rede de contatos

Com mais tempo disponível para se dedicar às atividades práticas do Direito, é possível começar a ampliar os contatos para além daqueles conseguidos durante a faculdade (colegas e professores) ou durante o estágio (servidores públicos e advogados). Com a carteira já garantida, é possível investir em palestras, congressos e encontros casuais com os profissionais da área.

Para conseguir um emprego com mais facilidade

Quem conquista a carteira da OAB antes de terminar a faculdade sai na frente daqueles que ainda estão em busca de aprovação no exame. Além de poder se dedicar a ampliar a rede de contatos e incrementar sua atuação profissional antes de ser bacharel, o recém-formado pode colocar em prática mais rapidamente seus planos para se inserir no mercado de trabalho.

Abrir um escritório ou entrar em uma sociedade e investir em mais qualificação profissional ao estender os estudos (e assim melhorar o currículo) são algumas possibilidades que viabilizam um emprego com mais facilidade.

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Para tornar-se um advogado correspondente

Tanto o estudante (carteira de estágio) quanto o recém-formado (carteira de advogado) precisam exercer atividades jurídicas para aprender na prática o que foi estudado. Algumas atribuições, como diligências, cópias, protocolos de processos e participação como preposto em audiência contribuem para a formação de um bom profissional.

Quando falamos em se tornar um advogado correspondente ainda na faculdade, queremos incentivá-lo a ampliar sua renda — caso já possua uma bolsa de estágio — ou a ter seus primeiros pagamentos. As tarefas são simples e não prejudicariam outras funções complementares.

Por isso, nada melhor do que tornar-se um advogado correspondente no último ano da faculdade ou assim que sair dela. Por meio da advocacia de apoio o profissional representará escritórios de outras localidades, ampliando sua rede de contatos, seus conhecimentos de prática jurídica e aprimorando sua postura profissional.

Lembrando que existem algumas atividades exclusivas dos advogados inscritos na Ordem, mas existem outras que você pode fazer. Para te ajudar, o  temos um material completo dos serviços os quais quem não é advogado pode fazer: O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

Tentei e não passei! E agora?

Se o estudante se arriscou no início do 9º período no exame da OAB e não passou, não é motivo de preocupação ou desespero. A prova ocorre três vezes ao ano e, antes de concluir o curso, ele poderá tentar uma segunda vez no meio do ano — e, se precisar, uma terceira, no final.

É preciso encarar uma possível primeira reprovação de forma positiva: nenhum estudo é em vão. Conhecer o formato da prova, a maneira como as questões são cobradas e toda a dinâmica dela servirão para preparar o futuro profissional para adquirir a carteira da OAB na próxima oportunidade. Enquanto isso, aproveite sua carteira de estagiário para exercitar suas habilidades como advogado correspondente!

Ficou convencido em tirar a carteira da OAB no 9º período? Excelente!

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5 dicas para ser aprovado no exame da OAB de primeira!

Ser aprovado no exame da OAB é uma etapa fundamental para que o estudante ou bacharel de Direito tenha uma carreira de sucesso no futuro. Ao contrário do que muitos pensam, passar na prova não é um bicho de sete cabeças. Com muito foco, organização e disciplina, é possível ser aprovado logo na primeira tentativa.

Preparamos o post de hoje com 5 dicas valiosas que proporcionarão excelentes resultados no exame da Ordem. Siga a leitura e confira!

1. Estude em casa

Essa dica pode parecer um pouco óbvia, mas muitos estudantes acreditam que só de frequentar as aulas na faculdade já terão base suficiente para enfrentar o certame. Erram os que pensam dessa forma, pois, a cada exame, o nível da prova é mais alto e exige mais dedicação do aluno.

O próprio estilo de exame dificulta que o estudante se prepare apenas com as aulas da faculdade: a primeira fase exige memorização de dispositivos da lei e a segunda cobra uma peça processual e questões discursivas que requerem muito treino.

Uma estratégia muito utilizada pelos concurseiros para driblar a falta de vontade de estudar em casa e a procrastinação é elaborar planos de estudos e estipular objetivos. Alcançar metas é uma excelente forma de incentivo e um indício de que os estudos estão progredindo.

Se tiver dificuldades para criar sua rotina de estudos, não deixe de conferir nosso artigo sobre a Prova da OAB: 5 estratégias para estudar de forma eficiente.

2. Procure ajuda

Para ser bem-sucedido na prova é muito importante que o estudante busque ajuda de alguma forma: por meio de um material adequado de apoio ou se inscrevendo em um cursinho preparatório. De nada adiantará perder noites de sono estudando se essa prática não estiver sendo direcionada ao conteúdo que é cobrado e à forma como ele é abordado. Por isso, cerque-se de bons materiais: há inúmeros disponíveis de forma gratuita na internet.

3. Faça estágio durante a faculdade

Viver o dia a dia da prática jurídica é a melhor forma de fixar os conteúdos hipotéticos e teóricos ministrados na faculdade. O estágio faz com que os termos técnicos sejam incorporados à realidade do futuro bacharel, tornando o aprendizado muito mais natural.

Alunos que fizeram estágio durante a graduação relatam que lembraram de certos pontos da matéria com mais facilidade na hora da prova. A prática é essencial não só como uma ajuda na aprovação do exame da OAB, mas para uma formação completa do profissional do Direito.

4. Mantenha o controle emocional

Muitos candidatos bem preparados, que teriam condições de ser aprovados, fracassam na prova porque não conseguem relaxar e se manter tranquilos. O nervosismo prejudica a memória e faz com que a pessoa esqueça os conteúdos estudados, além de afetar a administração do tempo de prova. Quando o estudante se dá conta, o exame já está no final e ele ainda não fez muitas questões porque ficou nervoso.

A melhor forma de manter o controle emocional é não se cobrar. Embora seja o desejo de todos alcançar a aprovação logo na primeira tentativa, isso não deve ser uma obrigação, afinal de contas, há três exames por ano. Tentar de novo não é um sinal de fracasso, mas, sim, um indício de perseverança e foco.

5. Administre bem o tempo de prova

O exame da OAB é famoso por vencer os candidatos pela falta de tempo. As duas fases trazem muitas questões extensas que, se não houver uma boa distribuição do tempo, realmente fica muito difícil resolver todas até o final.

A dica é sempre começar pelas questões consideradas mais fáceis e pular as mais complicadas. No final, quando sobrar tempo, retorne e tente resolvê-las.

Passar no exame da OAB é muito mais que uma conquista: é, de certa forma, fechar com chave de ouro a graduação e dar os primeiros passos para enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais concorrido.

Você sabia que é possível ser um correspondente e conciliar os estudos com uma fonte de renda? Quer saber mais sobre o assunto? Preparamos um e-book gratuito com diversas dicas para você equilibrar rotina e carreira: O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

Gostou das dicas de hoje? Comente conosco!

 

Prova da OAB: 5 estratégias para estudar de forma eficiente

Passados 8 períodos do curso de Direito, o estudante já começa a se preocupar com um teste que lhe abre possibilidades na carreira: a prova da OAB. Porém, normalmente, esse é um período em que se acumulam várias tarefas, como a monografia, estudos das disciplinas normais do curso, e, por isso, são necessárias estratégias para estudar de forma eficiente para o exame da Ordem. Em dúvidas sobre como estudar para a OAB? No post de hoje, falaremos sobre 5 estratégias para se aplicar no estudo para a prova da OAB. Acompanhe!

1. Faça exercícios

O estudante pode fazer simulados com questões parecidas às da OAB ou pode realizar as provas passadas. Dessa forma, ele perceberá como os conteúdos são cobrados, já que as provas tendem a seguir um padrão de cobrança. Além disso, saberá em quais matérias houve maior índice de erros ou acertos, definindo, assim, suas deficiências e forças.

Toda prova da OAB é feita por uma banca de concursos, normalmente a FGV — Fundação Getúlio Vargas. Ao realizar os exercícios, deve-se sempre escolher as questões dessa banca, que apresenta características específicas.

2. Classifique as matérias de acordo com seu desempenho

Sabendo suas deficiências e forças por meio das questões feitas, o estudante de direito poderá definir as matérias consideradas fáceis ou difíceis e, assim, entender o que precisa ser mais estudado e o que não precisa de tanto aprofundamento, mas apenas de revisão.

Ao classificar as matérias, é interessante, também, perceber o nível de cobrança nas provas da OAB: as questões objetivas de certas áreas tendem a ser mais tranquilas do que outras. Por fim, sabemos que, se o tempo é curto pra estudar, certamente, não terá como ver o conteúdo do curso inteiro com muita atenção em poucos dias. Por isso, o estudante deve definir um volume de estudo que conseguirá cumprir e que seja suficiente para acertar o mínimo necessário — com uma margem de segurança, é claro!

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3. Trace prioridades conforme o peso das questões na prova

A prova da OAB tem questões de muitas áreas do Direito, além de cobrar o Estatuto da Criança e do Adolescente e questões de Ética Profissional. Porém, cada uma é cobrada em diferente medida. A disciplina de Ética Profissional, por exemplo, abrange 8 questões; Direito Constitucional e Civil, 7 questões; do lado oposto, são apenas duas questões divididas entre Direito do Consumidor, Ambiental, Internacional e ECA.

Ou seja, na impossibilidade de estudar tudo com efetividade, deve-se priorizar as matérias que mais caem na prova.

4. Crie um cronograma de estudos

Sabendo das prioridades e das dificuldades de cada matéria, o estudante deve definir o tempo que terá para estudar para a prova e criar um cronograma que consiga abranger todo o conteúdo proposto, estabelecendo uma rotina de estudos que se adeque às suas necessidades.

5. Busque fontes diversas para estudar para a prova da OAB

Por fim, nem só de lei seca e doutrina em livro vive o estudante de Direito. É preciso procurar por outras formas de estudo mais simples e dinâmicas que possam contribuir com o aprendizado. Opções como videoaulas (com os especialistas em OAB), audiobooks, sites, aulas de revisão geral e os famosos “resumões” podem ajudar bastante.

Se você ainda possui alguma dúvida, não deixe de conferir nosso artigo sobre Tudo o que você precisa saber sobre o Exame da Ordem.

Você conhece outra estratégia para ser eficiente no estudo para a prova da OAB? Deixe seu comentário e compartilhe sua experiência conosco!

 

Não está conseguindo passar no Exame de Ordem? Saiba o que fazer

Passar no Exame de Ordem é um passo imprescindível para o bacharel em Direito que quer ser advogado. Para os estudantes, a aprovação sinaliza que a faculdade foi concluída com êxito e o profissional está apto a ingressar no mercado de trabalho. Além disso, obter o título de advogado amplia consideravelmente as possibilidades do graduado.

Justamente por ter esse grande peso no sucesso profissional do recém-formado, a prova da OAB costuma gerar grande nervosismo nos alunos, que acabam sendo reprovados várias vezes. Pensando nisso, preparamos o post de hoje com algumas ótimas dicas para passar no Exame de Ordem. Continue lendo e confira!

Quais são as principais causas de reprovação no Exame de Ordem?

São muitas as possíveis causas para que o estudante não consiga a aprovação na prova. Vejamos as principais:

Descontrole emocional

A cobrança excessiva pela aprovação faz com que o estudante se desestabilize no dia da prova, e erre algumas questões ou esqueça conteúdos que estudou. O nervosismo também pode fazer com que o candidato desempenhe uma má administração do tempo disponível para o certame, não sendo capaz de terminá-lo a tempo.

Despreparo do candidato

Muitos estudantes erram ao achar que somente as aulas da faculdade são suficientes para capacitá-los para a prova. O nível de dificuldade do Exame de Ordem aumentou muito nos últimos anos: são muitos cursos de Direito e a OAB deseja filtrar quem realmente está preparado para exercer a profissão. Portanto, é necessário muita dedicação, foco e disciplina para alcançar a tão sonhada aprovação.

Modelo de prova

O modelo de prova da OAB na primeira fase exige a memorização de dispositivos legais e muito estudo da legislação seca. E esse tipo de abordagem costuma ser diferente do ensinado nas faculdades de Direito, que priorizam a interpretação das leis em detrimento do conhecimento de seu inteiro teor. Já a segunda fase é mais analítica, mas vence o candidato pelo cansaço e pela falta de tempo: é muito extensa para uma duração muito curta.

Falta de base

O fracasso de alguns candidatos também pode ser atribuído a uma base de conhecimento fraca que, muitas vezes, tem suas origens no ensino fundamental e médio. Além disso, é grande o número de cursos de Direito com baixa qualidade de ensino. Se a faculdade não constrói um alicerce firme do conhecimento jurídico, a aprovação no certame torna-se uma tarefa ainda mais árdua.

O que fazer para passar no Exame de Ordem?

Apesar desses obstáculos, com algumas atitudes simples o candidato poderá driblar o desafio de passar na temida prova da OAB. Confira agora algumas dicas:

Superar o medo do exame

Como vimos, o descontrole emocional é um dos principais fatores que levam os candidatos ao fracasso. Para driblar o estresse, é preciso respirar fundo e pensar que a prova é apenas mais um dos obstáculos presentes na vida acadêmica. Então, não se cobre; afinal, não conseguir passar não é o fim do mundo — é possível tentar novamente.

Avaliar e mudar as estratégias de estudo

Quando o candidato estuda o conteúdo da prova com afinco e, mesmo assim, erra questões e não consegue a aprovação, é necessário avaliar se a estratégia de estudo está sendo eficiente. Estudar a legislação seca, súmulas e jurisprudências, utilizar métodos mnemônicos, elaborar mapas mentais, esquemas e refazer questões antigas são algumas dicas que podem funcionar.

Se você não sabe como determinar seu ritmo, confira uma matéria especial sobre Quanto tempo é saudável estudar por dia?

Procurar ajuda

É grande o número de cursinhos preparatórios para a OAB — geralmente, esses cursos lançam cronogramas eficientes de estudo e direcionam os conteúdos para somente o que interessa na prova, evitando com que o aluno perca tempo estudando aquilo que não é cobrado.

Contudo, se o candidato não dispõe de recursos financeiros para bancar um curso, há vários sites disponíveis na internet tanto com os assuntos do exame como questões e exercícios. O site da Prova da Ordem, por exemplo, disponibiliza de forma gratuita diversos materiais para a preparação do estudante.

Enfim, ser aprovado no Exame de Ordem não é um objetivo fácil de ser alcançado, mas, a boa notícia é que com determinação, responsabilidade e adequada orientação, muitos candidatos podem conseguir sua aprovação até mesmo na primeira tentativa!

Se você ainda possui alguma dúvida, não deixe de conferir nosso artigo com Tudo o que você precisa saber sobre o Exame da Ordem.

Gostou do post? Tem alguma outra dica de sucesso para a prova da OAB? Deixe-nos o seu comentário!

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5 dicas para escolher o melhor estágio para a sua carreira

É bastante comum que a diversidade de possibilidades de carreiras ligadas ao direito faça com que o estudante se sinta confuso na hora de buscar de um estágio na área jurídica. Alguns graduandos, já avançados no curso e com a permissão da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para trabalhar como advogados correspondentes, contam com muitas oportunidades.

Entre elas, estão as opções de fazer um concurso público, trabalhar para outros advogados, entre outros. Mas qual tipo de estágio escolher? E como tomar essa decisão? Nesse post, vamos dar algumas dicas para te ajudar na escolha! Acompanhe:

Decida a área em que quer atuar

Existem três grandes grupos na área jurídica, nas quais o estudante pode atuar: órgãos públicos, escritórios de advogados ou trabalhar diretamente para empresas particulares, prestando assessoria.

Nessa hora, o graduando realmente tem as suas dúvidas sobre o que escolher na hora de buscar um estágio em Direito. Cada um deles tem as suas vantagens e limitações, mas é importante que o estudante busque priorizar uma determinada área e investir na mesma.  

Não hesite em experimentar

A única forma de uma pessoa ter certeza da área na qual vai seguir carreira é fazendo o estágio. Dessa forma, o futuro advogado tem como se aproximar, se familiarizar com o Direito de uma forma mais prática e dinâmica.

No caso de o estudante escolher uma determinada área e não gostar, é preciso trocar de estágio. Em muitos casos, diversificar é a melhor escolha, especialmente quando a pessoa ainda está insegura e precisa de uma maior vivência profissional para se decidir. E, quanto mais diversificados forem os estágios, maiores serão as suas chances em ascender e se desenvolver profissionalmente.

Converse com profissionais da área

É importante que o estudante de Direito seja curioso e tenha vontade de aprender, saber como funcionam as mais diversas áreas do direito, para assim escolher a sua e começar a traçar o seu próprio caminho.

Durante a faculdade, o graduando tem a oportunidade de conhecer e conversar diretamente com os profissionais já atuantes e entender mais como é a carreira, quais são as suas possibilidades nessa ou naquela área e pegar algumas dicas extras para ser um bom advogado.

Procure saber todos os detalhes

Antes de iniciar um estágio em Direito, é importante que o graduando procure saber quais são os salários, horários, benefícios e possibilidades de crescimento que aquela vaga pode lhe trazer.

Muitas vezes, o estágio é ótimo, paga muito bem, mas tem um horário muito apertado, o que dificulta a vida do estudante. Por isso, é preciso analisar cada detalhe, para que o estágio não interfira em seus estudos de forma negativa e, ao mesmo tempo, possa atender às suas necessidades e expectativas.

Não pense apenas em remuneração

Não se pode negar que, na hora de escolher qual área do Direito a seguir, o salário é algo que deve ser, sim, levado em conta, mas não pode ser o fator determinante na hora de escolher um estágio. Afinal, qual é o aprendizado para quem vai para algo totalmente fora de seu perfil? Isso gera apenas frustração e decepção para o estudante.

Por isso, escolha a área que mais te agrada, te motiva, pois o salário também depende muito do empenho do profissional. E, quanto mais a pessoa aprende e gosta daquilo que faz, mais experiência relevante ela adquire e o dinheiro vem como a consequência de um bom trabalho.

A trajetória de um acadêmico em Direito é construída passo a passo, de forma gradativa, com o acúmulo de conhecimentos que se tem na faculdade e as experiências fora dela, como as atividades extracurriculares e estágios.

Depois de escolher a sua área e conseguir um estágio em Direito nela, é a hora de investir em livros mais específicos, fazer um networking com profissionais mais experientes e também pensar em uma pós-graduação, concursos públicos ou até mesmo começar a poupar para, no futuro, abrir o seu próprio escritório. Tudo isso depende apenas de você, do seu talento e determinação.

Está difícil conseguir o seu tão sonhado estágio? Você sabia que é possível ser um correspondente e ganhar experiência profissional?  Mas atenção, somente Advogados e Estagiários regularmente inscritos na OAB podem exercer atividades exclusivas da advocacia, sendo que os Estagiários somente sob a supervisão de Advogados.  Porém, existem algumas atividades que podem ser feitas por quem não é regularmente inscrito na OAB. Quer saber mais?Não deixe de conferir o nosso e-book gratuito: O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

Gostou do artigo? Ainda tem alguma dúvida? Deixe a sua opinião nos comentários e compartilhe conosco as suas experiências!

 

Estudante de direito: guia para ajudar na escolha de carreira

A faculdade proporciona ao estudante de Direito um amplo leque de possibilidades de carreira. A escolha não costuma ser fácil e geralmente o estudante acaba empurrando a decisão para depois da formatura — o que nem sempre é o ideal, já que muitas carreiras exigem anos de dedicação e estudos para prestar prova de concurso ou exame de ordem.

Nós acreditamos que a liberdade para optar deve ser vista como um ponto positivo e não como um fardo e, por isso, elaboramos um artigo para tirar todas as suas dúvidas sobre as principais carreiras jurídicas. Confira!

Carreira Policial

A rigor, apenas o cargo de Delegado de Polícia exige o bacharelado em Direito, no entanto, não podemos nos esquecer de que qualquer policial deve procurar se aperfeiçoar no conhecimento do Direito, já que a sua função primordial é auxiliar o Poder Judiciário a cumprir as Leis e a Constituição. O perfil aqui é de uma pessoa proativa e que tenha afinidade com o Direito Penal.

Defensoria Pública

Não podemos negar que vivemos em um país com grandes desigualdades sociais, em que grande parte da população têm os seus direitos mais fundamentais desrespeitados diariamente e, no mais das vezes, não conseguem sequer uma reparação por ignorância ou por falta de recursos para contratar um bom advogado.

Pois é justamente este o papel do Defensor Público: advogar em favor dos mais pobres e vulneráveis. Para atuar na Defensoria Pública, o profissional deve ser engajado e dinâmico, sempre preparado para atuar no local e na área mais demandada.

Ministério Público

Os membros do Ministério Público são chamados de Promotores de Justiça no âmbito estadual e de Procuradores da República no âmbito federal. Ambos, nos limites de suas atribuições, são responsáveis por zelar pelos interesses de toda a sociedade. Por isso, a Constituição conferiu a eles, em regra, a titularidade da ação penal. Entende-se que o crime não é uma conduta que ofenda apenas a vítima, mas a toda a sociedade, assim, o MP está sempre no pólo ativo das ações penais, fazendo o papel de acusador.

Além disso, o MP também zela pelo meio ambiente e pelos incapazes. O cargo exige que o profissional seja corajoso, saiba escrever muito bem e, assim como o advogado e o defensor, saiba ser persuasivo.

Magistratura

Sempre que temos um conflito de interesses em uma sociedade civilizada, qualquer uma das partes tem o direito de provocar a jurisdição. A jurisdição é exercida pelo juiz (também chamado de magistrado) e a própria etimologia da palavra já indica isso: juris + dicção, aquele que diz o direito. O juiz é um terceiro imparcial que se coloca entre as partes para resolver o conflito à luz das Leis vigentes e da Constituição, evitando o embate entre os particulares. O juiz deve ser paciente para ouvir as partes antes de decidir.

Advocacia Pública

O Advogado Público é o profissional que defende os interesses dos entes estatais, isto é: União, Distrito Federal, Estados, Municípios e suas autarquias e empresas públicas. Os membros da advocacia pública são chamados de procuradores.

O Estado, para cumprir suas missões institucionais, por vezes acaba se envolvendo em impasses jurídicos, tornando a função do procurador indispensável para que o Estado possa se defender judicialmente e fazer bom uso do direito ao contraditório.

O perfil do advogado público deve ser o de trabalhar bem em equipe para compreender bem o interesse político e jurídico da entidade a que está subordinado.

Advocacia Privada

Apesar de ser prestada por particulares, a advocacia é tida pela Constituição como uma função pública essencial à justiça. O advogado é um profissional liberal que pode se associar com outros colegas em sociedades, mas pode, também, trabalhar como empregado em uma empresa. Ao contrário do advogado público, o advogado privado geralmente pode escolher as causas em que deseja atuar, tendo mais liberdade.

Em síntese, podemos concluir que o curso oferece carreiras para os mais variados gostos e perfis profissionais. Além de conhecer bem as diferentes carreiras, o estudante de direito deve investir também no autoconhecimento, para acertar em cheio no momento da escolha!

Se a carreira que você escolher exigir dedicação de estudos, você sabia que com a advocacia correspondente é possível conciliar sua rotina e ainda ganhar dinheiro? Se quiser saber mais sobre o assunto, não deixe de baixar o O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

E você, qual o perfil que mais chamou a sua atenção? Participe deste debate conosco através dos comentários!

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