Advogados e estudantes de direito tem trocado de escritório de advocacia com um ritmo muito acelerado. As razões para esse fenômeno são inúmeras, passando por conflitos de personalidade, razões culturais, progressão na carreira e, na maioria das vezes, razões financeiras — que estão no topo da lista de motivos ensejadores para a saída do advogado colaborador. Pensando nisso, no post de hoje, trazemos seis etapas que vão ajudar você a avaliar se vale mesmo a pena deixar o escritório atual e apostar em outro. Confira!
Verificação do Cenário atual
Estamos vivenciando disputas do mercado — por escritórios e por campos de menor preço, resultando em uma desvalorização da competência profissional e, também, desestimulando o investimento em novas ideias, que poderiam influenciar positivamente nos valores pagos aos advogados colaboradores.
A desvalorização do advogado colaborador trazem reflexos negativos para a equipe, bem como crescimento da taxa de rotatividade e baixa qualidade no trabalho executado.
Diante de tantas questões, sempre vem à tona a dúvida cruel: enfrentar as oportunidades do mercado ou ficar no mesmo lugar?
Avaliar tempo versus remuneração
Inicialmente, você deve avaliar o tempo que você vai demorar,na empresa atual, para alcançar a mesma remuneração que a segunda empresa está oferecendo. Considerando que você não trocará gato por lebre, claro!
Considere, como remuneração, tudo o que faz parte do pacote de desembolso do empregador — salário, plano de saúde, vale refeição, vale transporte, etc.
Se o ponto vista financeiro estiver pesando muito na hora da sua decisão, provavelmente não é vantajoso permanecer no mesmo escritório.
Considerar sua autonomia enquanto colaborador
Caso o advogado não tenha autonomia no novo emprego, sua motivação gerada pelo aumento de sua remuneração não durará muito tempo, podendo acarretar em arrependimentos em relação a ter deixado o escritório anterior.
A autonomia é um dos fatores mais relevantes para manter as pessoas motivadas no trabalho.
Valorizar a importância dos desafios
Este é um fator que deverá ser muito analisado antes de você tomar qualquer decisão.
Mesmo que, no próximo escritório, você tenha uma remuneração melhor e autonomia para desempenhar suas tarefas, sem desafios a monotonia tomará conta de sua vida no trabalho em pouco tempo. Isso pode ser um grande motivo para o aumento da falta de motivação, que acarreta em sérias decepções na sua carreira profissional.
Lembrar da necessidade de novos conhecimentos
Você também terá que avaliar o nível de aprendizado e novos conhecimentos que o novo ambiente de trabalho poderá lhe oferecer.
A remuneração é importante, mas a evolução intelectual é muito mais valiosa para um grande profissional. Afinal, o conhecimento é o composto ativo mais valioso na vida de qualquer advogado.
Analisar o ambiente de trabalho
Você deve avaliar o ambiente de trabalho. Ganhar mais, ter autonomia, receber desafios e, ao mesmo tempo, absorver novos conhecimentos são fatores de extrema importância para um grande advogado.
Contudo, se o ambiente de trabalho for ruim, com excessivo clima de competitividade, nada vai valer a pena.
Portanto, na hora de decidir sobre o momento certo para mudar de escritório de advocacia, avalie cada variável abordada aqui. Caso sua avaliação seja de melhorias para sua vida profissional, siga em frente. Agora, se sua avaliação for negativa, talvez ainda não seja a hora certa de mudar.
O Direito, afinal, está passando por grandes mudanças proporcionadas principalmente pelas inovações digitais. Se o seu interesse realmente for mudar de escritório, que tal, escolher um lugar que já esteja na Era do Direito 4.0? Para aprender ou aprimorar seus conhecimentos, acesse hoje mesmo nosso curso Ganhe dinheiro na nova era do direito.
Para mais sugestões e artigos como esse, acompanhe todo o nosso conteúdo!