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Os 7 Melhores Blogs Jurídicos do Brasil

Quando se trata de se manter informado e atualizado sobre os acontecimentos no mundo jurídico brasileiro, os blogs são uma excelente fonte de conhecimento. Com uma abordagem dinâmica e informativa, esses blogs se destacam pela qualidade do conteúdo, pela diversidade de temas abordados e pela relevância para a comunidade jurídica. Se você é um profissional do direito, estudante ou entusiasta, confira abaixo os 7 melhores blogs jurídicos do Brasil:

1. Blog do Juris Correspondente

Por que é um dos melhores:

Com uma abordagem dinâmica e informativa, o Blog do Juris Correspondente é um destaque notável na esfera jurídica brasileira. Oferece uma ampla gama de conteúdo sobre advocacia correspondente, audiências, paralegais, empreendedorismo, gestão, dicas práticas e muito mais! O blog também disponibiliza guias, infográficos e ebooks, impulsionando a carreira dos leitores.

2. Consultor Jurídico (ConJur) 

Por que é um dos melhores:

Reconhecido como uma referência na área, o ConJur oferece atualidades, notícias opiniões de profissionais de diversos segmentos do direito e informações categorizadas. Com uma livraria online que apresenta títulos recentes e clássicos da área jurídica, o ConJur é uma fonte confiável para debates, análises e notícias do mundo jurídico.

3. Âmbito Jurídico

Por que é um dos melhores:

Vai além de ser apenas um blog, sendo também uma revista eletrônica. Apresenta notícias separadas por áreas do direito e disponibiliza trabalhos e artigos, o que o torna uma excelente fonte para pesquisa acadêmica e um meio para aumentar a visibilidade e credibilidade profissional.

4. Direito News

Por que é um dos melhores:

O Direito News é um blog jurídico que oferece uma ampla gama de notícias, artigos e análises sobre questões legais relevantes no Brasil. Com uma equipe de especialistas e colaboradores, fornece atualizações e insights sobre diversos assuntos do universo jurídico, sendo uma fonte confiável para profissionais, estudantes e entusiastas do direito.

5. Justificando

Por que é um dos melhores:

Com uma abordagem jovem, o Justificando busca ser a fonte de artigos e notícias jurídicas para as gerações atuais e futuras. Com um caráter questionador, busca oferecer informações sob diferentes perspectivas, influenciando o campo jurídico de forma inovadora.

6. JOTA

Por que é um dos melhores:

O JOTA é uma referência na cobertura do universo jurídico e político. Oferece notícias, análises e informações sobre os bastidores do poder no Brasil. Além disso, conta com profissionais renomados e especializados na área jurídica.

7. Boletim Jurídico

Por que é um dos melhores:

O Boletim Jurídico é uma excelente referência no campo jurídico. Ele oferece uma ampla gama de conteúdos, incluindo artigos, atualizações legislativas, análises de casos e novidades sobre diversas áreas do direito.

Esses blogs se destacam pela qualidade do conteúdo, pela diversidade de temas abordados e pela relevância para a comunidade jurídica. São recursos essenciais para profissionais do direito, estudantes e entusiastas que desejam se manter informados e atualizados sobre as tendências e novidades do mundo jurídico no Brasil.

O que faz um correspondente jurídico sem OAB?

O que faz um correspondente jurídico sem OAB?

O exercício da advocacia é uma atividade regulamentada, que exige a inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para o seu pleno exercício. No entanto, há diversas atividades que podem ser realizadas por profissionais que não possuem inscrição na OAB, como é o caso dos correspondentes jurídicos.

O correspondente jurídico é um profissional que atua em nome de advogados, empresas, cidadãos, departamentos jurídicos ou escritórios de advocacia, prestando serviços de apoio e assistência em diferentes etapas do processo jurídico e administrativo. Dentre as atividades que ele pode realizar, destacam-se:

. Atuar como preposto em audiências: o correspondente jurídico pode representar o cliente em audiências, atuando como preposto, isto é, a pessoa responsável por prestar informações e esclarecer dúvidas em nome da empresa ou pessoa física.

. Realizar diligências: ele pode fazer visitas a cartórios, tribunais, órgãos públicos, empresas e outras instituições, a fim de obter informações e documentos relevantes para o processo.

. Protocolar petições: o correspondente jurídico pode protocolar petições e documentos em órgãos públicos, evitando que o advogado precise se deslocar para essas atividades.

Acompanhar processos: ele pode acompanhar processos em andamento, monitorando prazos e tomando providências necessárias para o andamento do processo.

Obter cópias de processos e documentos: o correspondente jurídico pode obter cópias de processos e documentos necessários para a defesa dos interesses do cliente.

Realizar cobranças extrajudiciais: o correspondente jurídico pode realizar cobranças extrajudiciais, negociando com devedores e buscando soluções para conflitos sem a necessidade de entrar com ação judicial.

No entanto, é importante destacar que o correspondente jurídico sem OAB não pode realizar atividades privativas de advogado, como a elaboração de peças processuais e a representação em juízo. Além disso, ele deve atuar de forma ética e responsável, seguindo as normas e regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça e pelo Código de Ética e Disciplina da OAB.

Em suma, o correspondente jurídico sem OAB tem um papel fundamental na advocacia, contribuindo para a efetividade da prestação jurisdicional e garantindo o acesso à justiça para todos. É uma atividade importante e necessária para o bom funcionamento do sistema jurídico, e que pode ser realizada por profissionais que não possuem a inscrição na OAB, desde que respeitem as limitações e regras estabelecidas pela legislação e pelas normas éticas da profissão.

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O que é ser um advogado correspondente?

O que é ser um advogado correspondente?

Ser um correspondente pode ter diferentes significados, dependendo do contexto em que é utilizado. No entanto, em geral, ser um correspondente significa ser uma pessoa ou empresa que atua em uma determinada localidade em nome de outra pessoa ou empresa que está localizada em outro lugar.

No contexto jurídico, o termo “correspondente” é frequentemente usado para se referir a advogados correspondentes. Esses profissionais atuam em nome de advogados, escritórios, departamentos jurídicos, empresas e cidadãos que estão em outras cidades ou regiões, oferecendo serviços jurídicos e extrajudiciais para esses profissionais e seus clientes.

O trabalho do advogado correspondente pode incluir uma série de atividades, tais como:

  1. Realizar diligências: O advogado correspondente pode ser responsável por realizar diligências, tais como buscar processos, obter certidões, serviços em cartórios, prefeituras, secretarias e fazer cópias de documentos. Essas atividades podem ser necessárias em casos em que o advogado responsável pelo caso não está presente na localidade em que a diligência deve ser realizada.
  2. Acompanhar processos: O advogado correspondente pode acompanhar processos em nome do advogado responsável pelo caso. Isso pode incluir comparecer a audiências, apresentar petições e realizar outros atos processuais.
  3. Prestar informações: O advogado correspondente pode ser solicitado a prestar informações sobre processos ou questões legais específicas na localidade em que atua. Essas informações podem ser úteis para que o advogado responsável pelo caso tome as decisões adequadas.
  4. Realizar sustentações orais: Em alguns casos, o advogado correspondente pode ser solicitado a realizar sustentações orais em nome do advogado responsável pelo caso. Isso pode ocorrer em casos em que o advogado responsável não pode comparecer pessoalmente a uma audiência.
  5. Prestar serviços jurídicos: Em alguns casos, o advogado correspondente pode ser contratado diretamente por clientes que precisam de serviços jurídicos em sua localidade. Nesse caso, o advogado correspondente atua de forma independente e não em nome de outro advogado.

O trabalho de um advogado correspondente pode ser bastante desafiador, uma vez que exige um conhecimento aprofundado das leis e procedimentos legais em sua localidade. Além disso, o advogado correspondente precisa ter boas habilidades de comunicação, uma vez que terá que lidar com clientes e outros profissionais do meio jurídico em nome de outros advogados.

Seja ou encontre advogados correspondentes acessando o Juris!

Você é estudante, estagiário ou bacharel de direito e precisa de experiência e renda extra? Seja um correspondente!

Para os bacharéis, estudantes ou estagiários de Direito que querem ir além do ambiente teórico e acadêmico da sala de aula e que quer ganhar mais experiências práticas, a correspondência é uma ótima e promissora alternativa. Por meio dela, o correspondente poderá realizar diversos tipos de serviços para adquirir experiência profissional, aumentar sua renda e otimizar o seu tempo seja para dedicar aos estudos ou aprimoramento profissional.

De fato, o mercado brasileiro de advocacia não consegue absorver satisfatoriamente a grande oferta de novos profissionais. Devido a grande quantidade de advogados disponíveis para para os escritórios e instituições jurídicas, o início da carreira jurídica pode ser árduo para muitos estudantes e recém-formados de Direito, que, na falta de vagas, acabam optando por prosseguirem com os estudos ou fazerem concursos públicos. Assim, a correspondência pode ser uma ótima oportunidade para que os estudantes, estagiários e bacharéis possam adquirir a experiência necessária para garantir um ingresso mais qualificado no mercado de trabalho e/ou até mesmo fazer dela sua profissão.

Se você é estudante, estagiário inscrito na OAB ou Bacharel em Direito, conheça agora algumas das vantagens de atuar como correspondente!

Ampliação de Networking

Ter contatos em todas as regiões do Brasil significa novas e melhores oportunidades profissionais, não concorda? E você pode atingir esse objetivo de forma rápida sendo um correspondente. Ao atuar nesta modalidade, os estudantes, estagiários e o bacharéis em Direito poderão prestar diligências para escritórios e outros profissionais de todo o Brasil. Prestando um bom trabalho, você será capaz de ampliar sua rede de contatos, o que é tão importante em qualquer fase de sua carreira.

Faturamento extra

Uma das principais dificuldades de estudantes, estagiários e recém formados que ainda lutam por um lugar no mercado de trabalho, é uma renda fixa, que garanta sua sobrevivência e uma vida relativamente confortável, que o permita se dedicar aos estudos e aprimoramento. A correspondência pode garantir justamente isto. Além de não exigir um vínculo empregatício e rigidez de horários, o profissional que realiza uma quantidade razoável de diligências consegue ganhar mais do que se estivesse exercendo um estágio tradicional.

Perfil facilmente visível aos escritórios e advogados

Para se tornar correspondente, basta cadastrar seu perfil em uma plataforma de correspondentes online – desta forma, seus dados serão visualizados por outro advogado ou escritório que precisar de alguém para cumprir diligências na comarca em que você está. O site Juris Correspondente é um dos maiores sites de correspondentes no Brasil e assim que uma diligência for solicitada, todos os usuários cadastrados naquela comarca receberão a proposta e poderão iniciar a negociação pelo serviço.

Aquisição de know-how em diversos serviços

Ao optar pela correspondência os estudantes, estagiários e bacharéis podem adquirir experiência em diversos serviços, porém, é preciso ficar atento aos tipos de diligência podem ser feitas por quem não é advogado.

O Estatuto da Advocacia e da OAB estipula que existem algumas atividades privativas do advogado, como por exemplo, a função de postular em ações (escrever peças: petições iniciais, contestações, recursos etc.), consultoria, assessoria e direção jurídica. Entretanto, se você for um estagiário regularmente inscrito na OAB, a própria lei permite que exerça essas atividades, desde que em conjunto e sob a responsabilidade de um advogado.

Por outro lado, se você não for um advogado ou estagiário inscrito na OAB, não precisa desanimar, existem diversas outras atividades que poderá exercer como correspondente.

Que tal uma lista das atividades que os estudantes, estagiários e bacharéis em direito podem realizar?

Diligências que somente os advogados e estagiários inscritos na OAB poderão ser contratado para:

  • Retirar cópia de processos;
  • Retirar alvarás ;
  • Examinar processos ;
  • Acompanhar movimentações;
  • Elaborar petições e recursos;
  • Fazer carga dos autos.

Diligências que estudantes estagiários e bacharéis sem inscrição na OAB poderão fazer:

  • Participar como preposto em audiência;
  • Confecção de Habeas Corpus;
  • Distribuição e protocolo de processo e petições;
  • Serviços extrajudiciais;
  • Cópias e cargas poderão ser feitas por quem não é inscrito na OAB. Dependendo do tribunal, o ato poderá ser realizado mediante uma autorização do advogado responsável.

Aprimorando e ganhando essa experiências, os estudantes, estagiários e bacharéis de Direito passarão a exibir um currículo mais diversificado e distinto, ajudando-os a conseguirem um melhor posicionamento no mercado.

Aprimoramento da postura profissional

O contratante do correspondente normalmente é um escritório de Advocacia ou Advogado. Por este motivo, a correspondência possibilita o desenvolvimento de determinadas posturas profissionais imprescindíveis como oratória, ética, postura, pontualidade e responsabilidade. Aos estudantes, estagiários ou bacharéis com pouca ou nenhuma vivência de mercado, trata-se de um aprendizado sem igual, que fará toda a diferença para quando chegar a hora de atuar como um advogado.

Se você é estudante, estagiário ou bacharel de Direito e deseja trabalhar sem comprometer o bom desempenho nos estudos e ganhar uma renda extra, considere atuar como correspondente. Os benefícios são muitos – tanto para quem contrata, quanto para o correspondente! Conheça as principais diligências que você pode fazer baixando o nosso e-book: O guia completo de serviços que estagiários de Direito, estudantes e bacharéis podem fazer e aproveite para fazer o seu cadastro no Juris Correspondente!

Como conciliar a carreira de correspondente com o estágio em Direito?

Estudantes de Direito a partir do 7º período, quando recebem a carteira da OAB de estagiário, estão habilitados a realizar diversas atividades forenses, como consulta processual, cópia de processo, protocolo de petições, distribuição de ações, emissão de guias, retirada de alvarás, acompanhamento de julgamento, além de despachar com o juiz. Este, portanto, é o momento de começar a adquirir experiência fazendo estágio em escritórios de advocacia. Todavia, além do estágio em Direito, o trabalho como correspondente pode ser fundamental para adquirir experiência, conseguir uma renda extra, aprimorar a postura profissional e ampliar o networking.

Nesse sentido, a profissão de correspondente jurídico consiste em prestar serviços jurídicos para escritórios de advocacia de outra cidade, mas cujos processos tramitam na cidade em que o correspondente se encontra. Dessa forma, o correspondente pode tanto ser contratado para um serviço específico, como para fazer um protocolo, quanto para ser correspondente fixo e realizar todas a demandas solicitadas pela firma.

No entanto, conciliar a carreira de advogado correspondente com o estágio requer alguns cuidados. Afinal, ambos os trabalhos exigem comprometimento e responsabilidade. Continue lendo para aprender como conciliar as carreiras!

Importante: Somente Advogados e Estagiários regularmente inscritos na OAB podem ser correspondentes jurídicos, sendo que os Estagiários somente sob a supervisão de Advogados.  Porém, existem algumas atividades que podem ser feitas por quem não é regularmente inscrito na OAB e você pode conferir esses serviços no e-book gratuito: O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

Respeito aos espaços

Embora os trabalhos de estagiário e de correspondente sejam muito parecidos, é importante respeitar os espaços em que cada um é exercido.

Nesse contexto, é necessário evitar realizar atividades de uma dessas carreiras no horário de trabalho do outro. O respeito a cada um desses espaços de trabalho é fundamental para não “queimar o filme” com o chefe.

Assim, o ideal é evitar acessar o e-mail profissional de correspondente e usar o celular durante o expediente de estágio para tratar das demandas de correspondente jurídico.

Organização

Se para conciliar o estágio em Direito com a graduação é preciso ter organização, para conciliar duas atividades profissionais a organização é ainda mais crucial.

Em razão disso, é interessante planejar o horário em que cada atividade deve ser exercida para que uma não interfira no desempenho da outra. Uma dica é aproveitar o horário de almoço para acessar o e-mail de correspondente e retornar possíveis ligações de eventuais clientes.

Além disso, ao realizar o serviço forense de estagiário, é interessante priorizar o trabalho do escritório, já que este tempo ainda é contado como de serviço, e somente depois de finalizado realizar as atividades de correspondente jurídico.

Foco

Ao organizar o dia planejando os horários de cada umas das atividades, será possível também analisar a viabilidade de realizar essas tarefas. Nesse sentido, o importante é focar e priorizar aquelas que sejam mais importantes ou que estão com prazo para finalização.

Assim, se o cliente solicitou cópias de um processo e o prazo para envio vence naquele dia, este serviço deve ser realizado prioritariamente. As demais diligências, por sua vez, podem ser realizadas posteriormente, mas sempre de acordo com o respectivo prazo.

Todavia, se há um acúmulo de diligências a serem cumpridas, o ideal é não aceitar novas diligências enquanto as demais não forem feitas. Afinal, descumprir prazo ou não realizar o serviço contratado pode ser ruim para a imagem do correspondente jurídico.

Aprender a trabalhar com prazos é fundamental para qualquer profissional do Direito e esta é uma ótima oportunidade de começar a aprender.

Determinação

Não há dúvida de que conciliar duas carreiras pode ser um pouco cansativo, por isso é tão importante que o estagiário tenha determinação no cumprimento de suas atividades. É preciso ter em mente que a conciliação desses trabalhos tem apenas a acrescentar na carreira do profissional, na medida em que aprende a lidar com clientes e com os prazos das diligências.

É preciso ter determinação no cumprimento de seus deveres. Dessa forma, por mais que possa ser penoso, com respeito aos espaços de trabalho, organização, foco e determinação é possível conciliar a carreira de advogado correspondente com o estágio em Direito.

Gostou do post de hoje? Não perca tempo e cadastre-se agora mesmo no Juris para começar a trabalhar como correspondente.

 

Como enfrentar os obstáculos e concluir a graduação em direito?

O curso de direito é um dos mais procurados por quem tenta entrar em uma faculdade. Os motivos disso são muitos: ampla gama de profissões possíveis, facilidade para concursos públicos, status da advocacia, boa colocação no mercado de trabalho, etc. No entanto, nem sempre quem entra no curso está ciente de que concluir a graduação em direito não é fácil.

Seja pela complexidade da área, pela alta carga de leitura, pela massacrante exigência de excelência, pela ausência de incentivos acadêmicos ou mesmo pela falta de estrutura na faculdade escolhida, quem opta por cursar direito terá que enfrentar obstáculos se quiser chegar a se formar.

Para ajudar a fazer da faculdade uma experiência mais tranquila, daremos 5 dicas fantásticas de como conseguir concluir a graduação em direito. Confira!

Organização é essencial

Além da alta carga de leitura, as matérias do direito são complexas e o conhecimento é cumulativo. Isso significa que, sem uma rotina de estudos e organização, será praticamente impossível concluir a graduação em direito e aproveitar todas as vantagens que o curso pode oferecer.

Por isso, organizar o seu calendário de estudos e um rotina de leitura, assim como manter controle sobre os horários, é essencial para uma graduação mais tranquila. Deixar para estudar somente antes da prova, acumular matéria e procrastinar suas responsabilidades são as maneiras mais fáceis de se perder e estressar com o curso de direito.

Se você não sabe como determinar seu ritmo, confira uma matéria especial sobre Quanto tempo é saudável estudar por dia?

Amigos na faculdade são importantes

A amizade é um fator muito importante para uma boa graduação. Seus amigos ajudarão nos momentos mais necessários, poderão ensinar a matéria que você eventualmente perdeu, ajudarão nas provas e propiciarão excelentes momentos de alegria e lazer.

Além disso, os amigos feitos na faculdade de direito são o início de um network bem-sucedido.

Procrastinação é fatal

Nunca faça amanhã o que deve ser feito hoje. A procrastinação nos estudos, trabalhos e responsabilidades é o pior erro que estudantes de direito podem cometer. Procrastinar é extremamente prejudicial para qualquer organização, culminará no acúmulo desmedido de conteúdo e invariavelmente causará danos muito profundos na sua educação.

O mais sensato é manter sua organização, adiantar o que for possível sem grande esforço e não deixar nada para depois. E se quiser conhecer mais dicas sobre como vencer a procrastinação, confira nosso artigo sobre Como vencer a procrastinação e se tornar mais produtivo!

Professores são aliados

Assim como os colegas de curso são amigos excelentes, os professores são aliados imprescindíveis para superar os obstáculos da graduação em direito. Uma boa convivência com professores garante certa margem de negociabilidade em caso de problemas e facilita o próprio aprendizado.

Além disso, assim como os amigos que estão na graduação, os professores também podem ser grandes ativos para sua futura rede de contatos.

A graduação é o objetivo

Tenha em mente que, mesmo com os problemas que você possa enfrentar, é preciso seguir em frente de cabeça erguida, fazendo o melhor. Procrastinou ou acumulou matéria? Pode acontecer. Esforce-se para voltar ao ritmo e se policie mais. Teve dificuldades em um assunto? Estude mais, pergunte e persevere.

Ter a graduação em direito como objetivo poderá dar a energia necessária para enfrentar os obstáculos que venham a surgir. Não se desespere e permaneça firme no caminho!

Você sabia que é possível ser um correspondente e conciliar os estudos com uma fonte de renda? Quer saber mais sobre o assunto? Preparamos um e-book gratuito com diversas dicas para você poder equilibrar rotina e carreira: O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

E para se manter atualizado dos conteúdos e concluir a graduação em direito com mais facilidade, visite o Me Passa Aí e conheça nossas védeo-aulas!

Tudo o que você precisa saber sobre o Exame da Ordem

O Exame da Ordem dos Advogados do Brasil é uma das provas mais difíceis e com maior índice de reprovação em nosso país. Todos os anos, bacharéis e estudantes de Direito de todos os estados são submetidos à avaliação, para determinar seus graus de conhecimento e atestar as suas capacidades mínimas para advogar.

Aplicado pela OAB, o Exame é bastante conhecido, mas pouco se sabe sobre a sua origem, as possibilidades de inscrição na prova ainda na faculdade, as vantagens de se obter a tão desejada carteirinha e o que fazer após a aprovação.

Além disso, muitos profissionais formados em Direito ainda têm dificuldades para passar na prova e costumam levar anos para conseguir, finalmente, exercer a profissão de advogado.

Pensando nisso, falaremos neste artigo sobre o Exame da Ordem, as suas principais características, a sua origem, os benefícios oferecidos aos inscritos na OAB, 8 dicas infalíveis para passar na prova e o que fazer depois de finalmente ser aprovado. Continue a leitura e confira todas essas informações.

1. O que é e como surgiu o Exame da Ordem?

O Exame da Ordem dos Advogados do Brasil é uma prova realizada a nível nacional, a fim de avaliar o conhecimento e os atributos dos bacharéis de Direito para o exercício da advocacia.

Em outras palavras, é o requisito mínimo para o profissional com formação em Direito exercer a profissão de advogado.

A avaliação é realizada em duas etapas. Na primeira, os candidatos são submetidos a 80 questões de múltipla escolha, que abrangem todo o conteúdo estudado na universidade, como Direito Constitucional, Civil, Administrativo, Penal, Consumerista, Trabalhista, Filosofia do Direito, Hermenêutica, dentre outras.

Já na segunda fase são cobrados conhecimentos específicos do bacharel aprovado na primeira. Na inscrição para a prova, ele já deve optar pela área de seu interesse (Direito Civil, Penal, Empresarial, Constitucional, Administrativo, do Trabalho ou Tributário) e estar preparado para responder questões dissertativas sobre o assunto e elaborar uma peça processual típica da área escolhida.

A prova foi criada como um exame capaz de nivelar os profissionais do Direito que recebiam os seus diplomas na universidade, mas não tinham capacidade de atuar como advogados.

A ideia de um exame obrigatório partiu do juiz Ennio Bastos de Barros, da 10ª Vara Cível de São Paulo, que devolveu à seccional da OAB uma petição inicial repleta de erros, protocolada por um advogado em seu Tribunal, em março de 1968.

O juiz ficou impressionado com a quantidade de erros simples presentes na peça processual, incluindo equívocos de ortografia e de nomenclaturas. No documento encaminhado à respectiva seccional, Ennio Bastos alegou que o advogado não tinha o mínimo de conhecimento cultural ou da própria língua portuguesa e sugeriu que o profissional fosse excluído dos quadros da Ordem, por inépcia.

Naquela época, o Estatuto da OAB vigente (Lei 4.215/63) previa a existência de um exame para comprovação da capacidade de advogado dos bacharéis, mas ele poderia ser substituído por um certificado de comprovação do exercício de estágio. Isso significa que não havia obrigatoriedade para a prova e muitos estudantes de Direito preferiam comprovar o estágio realizado ao longo do curso.

Após a reclamação do juiz Ennio Bastos de Barros, os profissionais começaram a se preocupar com os futuros da advocacia. Além da incapacidade de muitos bacharéis, era preocupante também a grande quantidade de cursos de Direito que haviam se instalado no Brasil, já na década de 1970 – eram 34 cursos só no estado de São Paulo.

Nesse sentido, o presidente da OAB daquele mandato, Cid Vieira de Souza, determinou que o exame da Ordem deveria ser obrigatório para todo o território paulista, a partir de 1973. No primeiro exame, aplicado em São Paulo, no ano de 1971, inscreveram-se para a avaliação 211 bacharéis, dos quais apenas 154 foram aprovados.

No entanto, em 1972, houve uma nova determinação da OAB, que dispensou o exame para os bacharéis que houvessem realizado estágio de prática forense e organização judiciária em suas faculdades.

Foi somente na década de 90, com nova crise no ensino do Direito, que a Ordem dos Advogados do Brasil resolveu instituir o exame de forma obrigatória, com a publicação do novo Estatuto da Advocacia e da OAB, estabelecido pela Lei nº 8.906/94.

De acordo com as novas regras, cada estado da Federação teria autonomia para aplicar o seu próprio Exame da Ordem. A unificação das provas, da maneira como são aplicadas hoje, ocorreu recentemente, em 2009, a partir do Provimento 136/2009 da OAB.

2. Quando é recomendado prestar o exame?

A aprovação no exame da OAB, como mencionamos acima, é requisito essencial para o exercício da advocacia no Brasil. Logo, é recomendado que o bacharel em Direito que pretende atuar como advogado realize a prova após a sua formatura. No entanto, de acordo com o Edital da prova, os bacharelandos podem prestar o exame no último ano do curso de Direito, ou seja, poderão realizar a inscrição da prova no nono ou no décimo período.

Assim, para aqueles que pretendem sair da universidade inseridos no mercado de trabalho, uma estratégia interessante é começar a fazer a prova da OAB ainda no nono semestre do curso, porque poderão fazer três tentativas de aprovação até a formatura e, possivelmente, já estarão atuando na advocacia logo após se formarem.

Além disso, durante o curso e pouco tempo depois da sua conclusão, as matérias cobradas no Exame da ordem estarão mais frescas na memória do candidato, o que facilita ainda mais o seu sucesso na prova.

3. Quais são os benefícios da inscrição para o profissional?

Aprovado no Exame, o profissional estará apto a ser inscrito nos quadros da Ordem e portará a tão sonhada carteirinha da OAB.

Além de exercer a profissão de advogado, o portador da carteira da OAB também recebe alguns benefícios, como a proteção desse órgão de classe para prestação de serviços, tendo em vista que, para todas as atividades prestadas pelo profissional, poderão ser cobrados os valores determinados na tabela de honorários da OAB.

Ademais, a Ordem dos Advogados do Brasil possui convênios com planos de saúde e planos odontológicos, dos quais os seus inscritos podem aproveitar descontos e condições especiais.

Outra vantagem interessante são as parcerias educacionais firmadas pela Ordem, que possibilitam descontos em cursos de pós-graduação, idiomas, especializações e escolas para os filhos dos advogados.

Há ainda uma série de descontos oferecidos aos cadastrados na OAB em diversas áreas, como entretenimento (livrarias, academias, hotéis, bares, restaurantes, salões de beleza etc.), na compra de medicamentos em farmácias e de combustíveis em postos conveniados. No Juris Correspondente, nosso convênio com as OABs de alguns estados garantem um desconto especial em nossos planos, por exemplo.

Por fim, outra vantagem interessante oferecida aos inscritos na Ordem é o desconto em passagens aéreas. Por meio de uma parceria firmada entre a OAB e a LATAM, os advogados podem comprar passagens com até 12% de desconto, para qualquer voo oferecido pela companhia aérea, para várias regiões do Brasil e do exterior.

4. Como funciona a carteira da OAB para estagiários?

A inscrição de estagiários no quadro da Ordem dos Advogados do Brasil, antes de formar, é muito vantajosa para os estudantes de Direito que fazem estágios profissionais e realizam atividades típicas da advocacia.

A inscrição do estagiário deve ser feita na seccional de domicílio do curso jurídico e permitirá ao estudante a prática dos seguintes atos, de acordo com o artigo 29 do Regulamento Geral da OAB:

I – Retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;

II – Obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões e peças ou autos de processos em curso ou findos;

III – Assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos.

Somada à possibilidade de atuar em atividades típicas da advocacia, o estagiário que se inscrever na OAB também terá outras vantagens, como o desconto na compra de livros, cartões fidelidade e convênios médicos e odontológicos.

Entretanto, vale lembrar que, assim como é cobrada a anuidade dos advogados inscritos na OAB, o estudante de Direito também deve pagar uma anuidade para fazer uso da carteirinha, que varia de preço entre as seccionais.

Se você é um estagiário e quer saber tudo que pode e no que não pode fazer, não deixe de conferir O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

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5. Quais são as melhores dicas para passar no exame?

Temido por muitos bacharelandos e bacharéis e com alto índice de reprovação, o Exame da Ordem é considerado uma avaliação difícil e que exige muito estudo e preparo. No entanto, a aprovação é perfeitamente possível, desde que o candidato tenha disciplina, força de vontade e organização.

Vamos citar e explicar a seguir 8 dicas infalíveis para passar na prova e garantir a sua inscrição na OAB. Confira!

1. Estudar e se preparar durante a faculdade

O que é cobrado no Exame da Ordem é exatamente o conteúdo ministrado pelos professores do curso de Direito. Muitas universidades, inclusive, focam as suas grades curriculares de acordo com as matérias que caem na prova.

Por isso, nada melhor do que manter uma rotina de estudos para o Exame da OAB durante a faculdade, o que permite ao candidato construir conhecimento aos poucos e de forma mais consolidada.

Assim, além de se preparar com antecedência para a prova mais importante da sua carreira de advogado, o bacharelando também estará em dia com as avaliações e os trabalhos da faculdade.

2. Fazer estágio prático

O estágio, além de ser requisito obrigatório para a conclusão do curso de Direito, é também uma maneira de adquirir experiência e conhecimento jurídicos durante a faculdade.

Ao entrar em contato com o universo da advocacia e com o mercado de trabalho, o estudante terá a oportunidade de colocar em prática tudo o que aprendeu nas salas de aula, começará a criar o seu próprio networking e estará mais preparado para a profissão quando se formar e for aprovado no Exame da Ordem.

Pensando nisso, o estágio realizado durante o período da faculdade é também uma maneira eficiente de fixar e aprimorar conteúdos para a prova da OAB, principalmente na segunda fase, em que é solicitado ao candidato elaborar uma peça processual para um caso prático, típico da advocacia.

3. Não deixar para estudar na véspera da prova

Essa é uma dica muito comum para qualquer tipo de prova, seja para vestibulares, seja para concursos públicos. No caso da prova da OAB, o conselho também é bastante válido.

Salvo raríssimas exceções, ninguém é capaz de assimilar informações para uma avaliação em poucos dias. O máximo que o candidato vai conseguir, ao tentar estudar na véspera de uma prova, é sentir que não está preparado, aumentar ainda mais a sua ansiedade e se estressar.

Nessas circunstâncias, a probabilidade de tirar uma nota ruim e, pior, não ser aprovado no Exame, é muito grande. Por isso, se ainda assim o candidato quiser estudar, o que é indicado a se fazer dias antes de prestar o Exame da Ordem é reler resumos preparados com antecedência, para recordar algum detalhe que já tenha sido estudado.

Para te ajudar nesse assunto, preparamos um artigo sobre a Prova da OAB: 5 estratégias para estudar de forma eficiente.

4. Fazer cursinho preparatório para o Exame

Os cursinhos que preparam candidatos para o Exame da Ordem são muito populares e altamente indicados para quem quer estudar e ser aprovado na prova.

Ainda que o bacharel tenha feito uma boa faculdade e se preparado ao longo do curso, é normal se sentir inseguro e despreparado para uma prova tão importante e é comum também ter esquecido algumas matérias que ele aprendeu nos primeiros períodos. É por essas e outras razões que muitos optam por assistir aulas em cursinhos preparatórios.

Há muitas opções, desde cursos presenciais que duram um ano, até aulas online mais intensivas, com duração de 01 a 03 meses. Diante dessa variedade, cada candidato deve escolher aquela que mais se enquadra no seu perfil de estudante.

O interessante desse tipo de curso é que ele foca exatamente naquilo que a banca costuma cobrar no Exame da Ordem, estimula os alunos a criarem seus próprios métodos de estudo e ainda ensina algumas técnicas para resolução das questões mais frequentes.

5. Praticar leitura dinâmica

A leitura dinâmica é uma técnica que ensina os seus praticantes a ler textos de forma clara, mas muito rápida, e com o mesmo grau de entendimento.

Apesar de parecer uma habilidade fora do comum, é possível desenvolver a técnica de leitura dinâmica com algumas práticas iniciais, conforme explicado abaixo.

A primeira prática é aumentar a fluidez no movimento dos olhos. Ao realizarmos uma leitura, no geral, fixamos nosso olhar para um ponto e depois o fixamos em outro ponto e assim sucessivamente. O que a leitura dinâmica propõe é diminuir os pontos de fixação dos olhos e, assim, aumentar a velocidade dos seus movimentos;

A segunda é manter o foco durante a leitura. Ao ler um texto, a maioria das pessoas acaba voltando no trecho que foi lido algumas vezes, até ter certeza de que fixou o conteúdo. No entanto, essa prática aumenta ainda mais o tempo de leitura e acaba desviando o foco do leitor. Dessa maneira, o ideal é se concentrar ao máximo naquilo que está sendo lido, sem retornar.

Por fim, é indicado explorar a visão periférica. Normalmente, ao ler um texto, os leitores concentram as suas visões no centro da página. Se explorarem a visão para outras regiões do texto, terão uma visão mais abrangente e assimilarão mais informações enquanto leem.

A leitura dinâmica pode ser uma ótima aliada para o bacharel em Direito ao se preparar para a prova da OAB. Com a grande quantidade de conteúdo para estudar, dinamizar e reduzir o tempo de leitura de cada texto proporcionará melhor fixação das matérias e permitirá que o candidato se dedique aos pontos que apresenta maior dificuldade.

6. Refazer as provas anteriores

Outra técnica muito usada por candidatos, ao se prepararem para o Exame da Ordem, é a resolução das avaliações anteriores, elaboradas pela mesma banca, tendo em vista que o estilo de questões e os assuntos costumam ser muito semelhantes.

Como as provas estão disponíveis para download na internet, o estudante poderá baixá-las e resolvê-las, sem sair de casa.

Assim, o bacharel conhecerá melhor o estilo da prova, poderá avaliar os seus conhecimentos, cronometrar o tempo gasto para responder cada questão e constatar quais são as matérias que precisará focar um pouco mais para se preparar para a avaliação mais importante da sua carreira.

7. Focar nos assuntos mais cobrados em cada matéria

Além de verificar quais são as matérias que deverá estudar mais, ao entrar em contato com as provas anteriores da OAB o candidato perceberá também quais são os assuntos mais cobrados em cada matéria.

Com essa constatação, os estudos poderão ser mais direcionados aos conteúdos que são cobrados com maior frequência, como a Lei de Licitações, Lei nº 8.666/90, em Direito Administrativo e o controle de constitucionalidade, em Direito Constitucional.

8. Praticar a elaboração de peças para a 2ª fase

A segunda etapa do Exame da Ordem é dissertativa e apresenta caráter mais prático, que aproxima o candidato do dia a dia da advocacia. Em razão disso, uma das questões desta etapa consiste na elaboração de uma peça processual, específica para a situação jurídica apresentada na prova.

De acordo com a área eleita pelo bacharel, ele deverá apresentar a peça de acordo com todos os requisitos legais previstos em nosso ordenamento. Como o tempo de resolução da prova é limitado, terão mais sucesso os candidatos que já estão acostumados a elaborar peças processuais.

Dessa maneira, para se preparar, o estudante deve incluir na sua rotina de estudos a elaboração das peças que poderão ser cobradas na prova.

6. Depois de passar no exame, como proceder?

Aprovado no Exame da Ordem, o candidato estará apto a se inscrever nos quadros da OAB. No entanto, essa inscrição só é permitida após emissão do certificado de aprovação do Exame.

Esse documento é disponibilizado, no geral, entre 15 e 30 dias após a divulgação do resultado pela banca organizadora do Exame. Para buscar o certificado, o futuro advogado deve aguardar a convocação oficial, que é feita via e-mail.

Além do certificado de aprovação, o candidato deverá juntar também uma série de documentos para apresentar à sua seccional, no ato da inscrição. A lista de documentos pode variar de seccional para seccional mas, via de regra, são exigidos os seguintes:

a) Requerimento de inscrição;

b) Declaração de que o candidato não responde a processo criminal e certidões criminais da justiça comum e da justiça federal do estado da seccional e dos locais de seu domicílio nos últimos 10 anos;

c) Diploma ou comprovante de conclusão do curso de Direito, registrado no MEC;

d) Certificado de aprovação no Exame da Ordem;

e) Comprovante de residência atualizado;

f) Título de eleitor e quitações com a justiça eleitoral, de todos os turnos, da última eleição;

g) Certificado de reservista;

h) 03 fotografias 3×4 recentes (homens vestidos de terno e gravata e mulheres com traje condizente com a profissão);

i) Carteira de identidade civil;

j) CPF;

k) Comprovante de pagamento da taxa de inscrição;

l) Comprovante de pagamento da taxa de cartão e carteira de identidade profissional.

Depois de apresentados à OAB, os requerimentos de inscrição passam por uma verificação interna. Se estiver tudo de acordo, os candidatos aprovados serão convocados para a cerimônia de entrega das carteirinhas, o que normalmente leva um prazo de um a dois meses para acontecer.

Quanto aos valores para se obter a carteira de identidade profissional do advogado, eles costumam ser altos. É preciso pagar uma taxa para emissão do cartão e da carteira, uma taxa de inscrição e a primeira anuidade.

E ainda que, para essa anuidade, muitas seccionais concedam descontos para os jovens advogados inscritos, o valor continua bastante elevado.

O Exame da Ordem ainda desperta muitas dúvidas e temores aos bacharéis de Direito, que dependem dele para exercer a profissão de advogado. Mas com este guia completo sobre a prova, será mais fácil para o candidato se preparar e realizar uma prova mais preparado, mais tranquilo e com foco exclusivo na aprovação.

Para os jovens advogados, que estão iniciando os trabalhos na advocacia, nada melhor do que receber dicas e conselhos para as primeiras etapas de suas carreiras. Um conteúdo interessante e muito completo para se inteirar sobre o assunto está disponível no e-book Guia Definitivo para o Advogado Recém-Formado. Boa leitura!

 

8 principais possibilidades que a OAB de estagiário garante

No curso de Direito, depois que o ciclo básico acaba, o estudante só pensa em uma coisa: prática jurídica. Ainda sem saber nada sobre o cotidiano do Constitucional, do Tributário ou de qualquer outra área da jurisprudência, o aprendiz sonha em ir ao Fórum e escrever peças. Essa força de vontade é muito justa, porém, alguns escritórios e instituições exigem o credenciamento do estudante na OAB, o que aumenta as possibilidades de tarefas. Continue lendo o nosso texto e confira as oportunidades que a OAB de estagiário garante!

Como obter a OAB de estagiário?

Em primeiro lugar, é preciso entender como obtê-la! O estudante deve estar cursando o 7º período ou seguintes — estar nos últimos dois anos do curso — e deve dirigir-se ao Conselho Seccional do seu estado — há locais de representação em vários municípios.

Para realizar a inscrição, o estudante deverá atender a alguns requisitos exigidos pelo Estatuto da OAB (Lei nº 8.906/94), como apresentar dados pessoais, admissão em estágio profissional de advocacia, apresentar documentos relativos à faculdade, dentre outros.

A carteira de OAB de estagiário pode ser requerida, inclusive, por bacharel em Direito que queira se inscrever na Ordem. Quando a OAB do estado deferir o pedido de inscrição, o estagiário receberá um número de inscrição (certidão) que o permite exercer suas funções mesmo sem a carteira. A carteira será entregue em sessão solene na seccional, na qual o estagiário prestará compromisso estatutário.

Mas quais as possibilidades que a carteira garante?

Quais as possibilidades garantidas pela OAB de estagiário?

O estagiário de Direito regularmente inscrito na OAB tem 8 principais possibilidades de prática jurídica garantidas pelo Regulamento Geral e pelo Estatuto da OAB. Essas tarefas sempre serão exercidas sob a supervisão e a responsabilidade de um advogado:

  1. Comparecer isoladamente, quando receber autorização ou substabelecimento do advogado, em atos extrajudiciais;
  2. Retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;
  3. Recolher junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em curso ou terminados;
  4. Aprovar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos;
  5. Em conjunto com o advogado, poderá postular em órgãos do Poder Judiciário e nos juizados especiais, além de prestar atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
  6. Verificar andamentos processuais, acompanhar os julgamentos nos tribunais e ser preposto em audiências;
  7. Realizar cópias, protocolos, consultas e outras diligências;
  8. Elaborar peças (sob supervisão do advogado), retirar alvarás, emitir guias e obter certidões.

Como você pode perceber, os estagiários podem exercer algumas das atividades exclusivas da advocacia, mas sempre sob a supervisão de advogados. A supervisão de um profissional é necessária para resguardar todas as partes e para contribuir com o aprendizado do estudante.

As possibilidades garantidas por uma carteira de estagiário da OAB permitem que o estudante de Direito atue em uma das mais interessantes e modernas modalidades do Direito: a correspondência! Prestando serviços como correspondente, o estudante pode ganhar experiência prática no mercado de trabalho e mais visibilidade na carreira jurídica, pois atuará prestando diligências para escritórios de todo o país. E tudo isso sem perder a independência na carreira.

Saiba mais sobre os benefícios da advocacia correspondente para estudantes de Direito em nosso artigo: Você é estudante de direito e precisa de experiência? Seja um correspondente!

O que achou das possibilidades? Existe alguma outra que você acha fundamental? Comente conosco!

 

Por que vale a pena tirar a carteira da OAB antes de formar

No fim do curso de Direito, muitas preocupações começam a incomodar os futuros bacharéis, como a monografia, a finalização dos estágios e o mercado profissional. Em meio a tantas obrigações, pensar no temível Exame da Ordem pode ser bem improvável. Porém, acredite: vale a pena tirar a carteira da OAB antes de se formar e ficar mais tranquilo! Quer saber por quê? Confira!

Para começar a construir uma rede de contatos

Com mais tempo disponível para se dedicar às atividades práticas do Direito, é possível começar a ampliar os contatos para além daqueles conseguidos durante a faculdade (colegas e professores) ou durante o estágio (servidores públicos e advogados). Com a carteira já garantida, é possível investir em palestras, congressos e encontros casuais com os profissionais da área.

Para conseguir um emprego com mais facilidade

Quem conquista a carteira da OAB antes de terminar a faculdade sai na frente daqueles que ainda estão em busca de aprovação no exame. Além de poder se dedicar a ampliar a rede de contatos e incrementar sua atuação profissional antes de ser bacharel, o recém-formado pode colocar em prática mais rapidamente seus planos para se inserir no mercado de trabalho.

Abrir um escritório ou entrar em uma sociedade e investir em mais qualificação profissional ao estender os estudos (e assim melhorar o currículo) são algumas possibilidades que viabilizam um emprego com mais facilidade.

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Para tornar-se um advogado correspondente

Tanto o estudante (carteira de estágio) quanto o recém-formado (carteira de advogado) precisam exercer atividades jurídicas para aprender na prática o que foi estudado. Algumas atribuições, como diligências, cópias, protocolos de processos e participação como preposto em audiência contribuem para a formação de um bom profissional.

Quando falamos em se tornar um advogado correspondente ainda na faculdade, queremos incentivá-lo a ampliar sua renda — caso já possua uma bolsa de estágio — ou a ter seus primeiros pagamentos. As tarefas são simples e não prejudicariam outras funções complementares.

Por isso, nada melhor do que tornar-se um advogado correspondente no último ano da faculdade ou assim que sair dela. Por meio da advocacia de apoio o profissional representará escritórios de outras localidades, ampliando sua rede de contatos, seus conhecimentos de prática jurídica e aprimorando sua postura profissional.

Lembrando que existem algumas atividades exclusivas dos advogados inscritos na Ordem, mas existem outras que você pode fazer. Para te ajudar, o  temos um material completo dos serviços os quais quem não é advogado pode fazer: O guia completo de serviços que estudantes de Direito, estagiários e bacharéis podem fazer.

Tentei e não passei! E agora?

Se o estudante se arriscou no início do 9º período no exame da OAB e não passou, não é motivo de preocupação ou desespero. A prova ocorre três vezes ao ano e, antes de concluir o curso, ele poderá tentar uma segunda vez no meio do ano — e, se precisar, uma terceira, no final.

É preciso encarar uma possível primeira reprovação de forma positiva: nenhum estudo é em vão. Conhecer o formato da prova, a maneira como as questões são cobradas e toda a dinâmica dela servirão para preparar o futuro profissional para adquirir a carteira da OAB na próxima oportunidade. Enquanto isso, aproveite sua carteira de estagiário para exercitar suas habilidades como advogado correspondente!

Ficou convencido em tirar a carteira da OAB no 9º período? Excelente!

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