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Como iniciar seu networking na advocacia

networking para advogados

Uma das maiores dificuldades dos profissionais que estão ingressando no mercado de trabalho é conseguir estabelecer seu networking. E, no caso dos profissionais jurídicos, essa necessidade é ainda mais importante. Afinal, com uma boa rede de contatos, o advogado pode conseguir um cargo trabalhando num escritório, ou mesmo receber clientes indicados por seus colegas. Porém, essa tarefa nem sempre é fácil, o que pode complicar o início da carreira do jovem profissional, de forma que muitos decidam optar por concursos públicos, por exemplo.

Por isso, nós do Blog Juris Correspondente preparamos algumas dicas que podem te ajudar a iniciar seu próprio networking, especialmente se você for um recém-formado em Direito. Acompanhe conosco!

Manter contato com seus professores e colegas da Faculdade

A Faculdade é um ótimo lugar para começar a fazer seu networking. Primeiro, sonde seus professores, em especial aqueles de quem você é mais próximo, como o orientador de sua tese, o responsável por algum grupo de pesquisa de que você participou, ou mesmo aquele que foi seu preferido na faculdade. Muitas vezes, eles podem te indicar para possíveis empregos, ou mesmo colocar você em contato com possíveis empregadores.

E não se esqueça de seus colegas também: se você conhecer alguém que já esteja mais inserido no mercado, esse amigo também pode ajudar você a ingressar num emprego. Lembre-se: o importante aqui é não perder o contato com ninguém.

Participe de círculos e grupos de advogados nas redes sociais

Você costuma passar muitas horas do seu dia (principalmente nos momentos de lazer) nas redes sociais? Que tal aproveitar esse período também para criar seu networking? Felizmente, as redes sociais também oferecem diversas oportunidades para quem quiser conhecer e contatar outros profissionais de seu setor. No Facebook e no WhatsApp, por exemplo, você pode participar de grupos sobre advocacia, interagindo e trocando experiências com outros profissionais. Quem sabe um deles não está procurando alguém com o seu perfil? Mesmo que isso não ocorra, no mínimo você poderá aprender alguma coisa conversando com colegas advogados de todo o Brasil, e com experiências de vida e mentalidades muito diferentes.

Por outro lado, se os seus objetivos forem estritamente profissionais, a melhor pedida é o LinkedIn, que é uma rede social corporativa, voltada justamente para o mercado. Nela, você cria seu cadastro e o preenche com foto e suas informações profissionais: formação acadêmica, áreas de estudo, conhecimentos em língua estrangeira, especializações, artigos publicados, empregos anteriores, trabalhos voluntários… Depois, participe de alguns grupos de sua área, pois o lado mais corporativo do LinkedIn permite que os grupos sejam mais focados que os de outras redes sociais. Quanto mais você participar, mais seu perfil será exibido para outros colegas do Direito.

Participe de eventos de sua área

Não fique sentado em casa, esperando alguém te ligar: fique atento aos eventos de sua área, tais como cursos, feiras e palestras. Além de contribuírem para sua formação profissional, eles permitem que você entre em contato com vários outros colegas. Aproveite esses eventos para conhecer pessoas novas, trocar experiências e, claro, pegar o contato delas. Não seja tímido: aproxime-se dos outros participantes, apresente-se, tente fazer amizade. Quanto mais colegas de sua área você conhecer, maior e mais dinâmica será sua rede profissional.

Trabalhe como advogado correspondente

Porém, se mesmo assim você quiser trabalhar no meio jurídico, e ainda fazer seu networking, a melhor opção é atuar como advogado correspondente (ou de apoio). Nessa modalidade, o advogado não atua por si próprio, mas sim a favor de outro profissional ou mesmo de um escritório.

Muitas vezes, os escritórios de advocacia precisam realizar tarefas como protocolos, despachos e mesmo audiências em outras localidades. Assim, ao invés de enviar um de seus advogados, eles utilizam a internet para encontrar e contatar profissionais residentes na própria cidade onde será realizada a diligência. Para os escritórios, isso representa uma economia de tempo e dinheiro e, para os advogados correspondentes, significa oportunidade de trabalho remunerado e, claro, networking com outros profissionais de diversas regiões do Brasil.

Afinal, o correspondente receberá ofertas de serviços vindas de vários lugares e ganhará o contato com outros profissionais estabelecidos. Se estes apreciarem sua atuação como correspondente, poderão contratá-lo novamente caso necessitem de outras diligências na mesma cidade, afinal, terão construído uma relação de confiança – o que é exatamente o ponto do networking.

Se interessou sobre o assunto? Para que você possa se especializar nessa área de atuação, não deixe de baixar nosso E-book: O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

Gostou das dicas? Quer acrescentar mais alguma? Comente abaixo!

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