Como montar meu escritório de advocacia?

Muitas pessoas pensam que as opções do advogado estão limitadas ou a prestar concurso e seguir carreira pública, ou ir trabalhar em um escritório de advocacia. Porém, a grande dificuldade e a fortíssima concorrência em ambas as opções de carreira, acabam estimulando um grande número de profissionais do Direito a abrirem seus próprios escritórios. É uma opção válida, porém arriscada, para quem ainda não tem muita experiência com o gerenciamento de empresas e do capital investido – uma questão que, apesar de importante para muitos jovens profissionais, acaba sendo tristemente relegada em muitos cursos de Direito. Pensando nisso, preparamos este post com informações vitais para quem quer aprender como montar um escritório de advocacia, mas não tem capital ou mesmo o know-how necessário para seguir em frente com o investimento. Confira!

1 – Espaço

É equivocada a ideia de que o advogado iniciante deve gastar muito dinheiro com o aluguel de uma sala. A estrutura física deve acompanhar o crescimento do profissional, e não o contrário. Ou seja, se você ainda está no início da carreira advocatícia, não precisa se preocupar muito em montar um escritório grande e opulento. Este virá depois, conforme você e seu escritório forem avançando na carreira.

Além disso, muitos advogados têm trabalhado em um sistema de coworking, isto é, dividindo uma sala com dois ou três profissionais ou equipes de profissionais, reduzindo em muito os custos para cada um. É importante chegar num acordo para que as instalações do escritório não consumam o capital investido mais do que o necessário.

2 – Equipamentos

Todo advogado precisa de um conjunto básico de equipamentos, que deve ser levado em consideração como um investimento indispensável durante a etapa de planejamento. Não há uma lista mágica que funcione para todos, mas entre os equipamentos de primeira necessidade podemos destacar: um computador, uma impressora, um scanner com bandeja de rolamento, uma mesa ou estação de trabalho, uma cadeira para o advogado, um par de cadeiras para os clientes, uma estante para livros, um arquivo ou baú para os processos e um telefone celular preferencialmente dual chip. Além disso, é importante ter algum capital de giro para adquirir material de escritório, como papel A4, e para pagar as contas da sala, como os gastos com internet, eletricidade, IPTU, a taxa de condomínio (caso o escritório fique num prédio), entre outros.

Além disso, é importante ter um ambiente minimamente acolhedor e confortável, tanto para os profissionais que lá vão trabalhar, quanto para os clientes que serão atendidos. Assim, todos ficarão mais felizes, aumentando a produtividade e a possibilidade de se fechar negócios!

Você sabia que existe uma tecnologia que pode proporcionar o menor gasto com equipamentos possível? Quer saber mais sobre o assunto? Acesse nosso artigo sobre Computação em Nuvem: como essa nova tecnologia pode revolucionar a sua advocacia!

Financiamento

Caso o advogado não tenha uma reserva especificamente direcionada para o investimento em seu escritório, é possível que tenha acesso a linhas de crédito diferenciadas para profissionais liberais com juros menores do que os praticados no mercado e período de carência de até seis meses.

Entre outras iniciativas podemos citar o PROGER Urbano – Profissional Liberal, um programa do Governo Federal de incentivo ao pequeno empresário e ao profissional liberal. Basta que o advogado tenha o nome limpo, conta corrente em um banco público e um fiador.

OAB

Muitas seccionais da OAB oferecem cursos e palestras sobre o tema, além de suporte em geral na forma de programas e facilidades, como escritórios compartilhados e convênios. É sempre válido procurar se informar na OAB de seu Estado a respeito do assunto. Ademais, se a sua intenção é formar uma sociedade de advogados, saiba que os atos constitutivos da sociedade devem ser registrados na OAB e que a entidade conta com profissionais qualificados para orientar o advogado durante o processo.

Conclusão

Sempre é importante acrescentar, claro, que, antes de montar seu escritório, o advogado deve primeiro fazer uma avaliação completa dos prospectos do mercado de trabalho para o meio jurídico em sua região. Ele deve ter em mente quais as oportunidades de emprego disponíveis e, caso decida seguir em frente com o próprio escritório, estudar primeiro qual o investimento que será feito e quais as possibilidades de retorno.

Apesar disso, o sonho de montar o próprio escritório de advocacia certamente é possível, desde que o advogado faça um bom planejamento e estude bem as suas possibilidades. Certamente terá uma longa jornada de muito trabalho pela frente, principalmente no início, mas, com determinação e foco, é possível crescer e conquistar mercado.

E você, pretende montar ou já tomou a iniciativa de abrir seu próprio escritório de advocacia? Se você disse sim a essa pergunta, preparamos um e-book com dicas para maximizar o seu lucro e reduzir seus gastos: Guia de redução de custos para escritórios de advocacia.

 

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2 comentários em “Como montar meu escritório de advocacia?”

  1. Montei meu escritório de advocacia assim que eu sai da faculdade e definitivamente inscrito na OAB como advogado. A experiencia esta incrível, pois eu peguei a malicia inicial como estagiario e assim tive muita vontade de crescer e assim vou crescendo sempre.

    1. Oi Gustavo,
      Poderia me dá algumas dicas, sobre o material que preciso, desde a impressora ideal, bem como uma forma de divulgar? O passo a passo de coo montar sem gastar muito.

      Desde já agradeço a atenção.

      Anne

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