Direito do Trabalho: confira 4 opções de carreira

O curso de Direito é uma das graduações superiores com mais possibilidades de atuação no mercado. O bacharel terá a liberdade de escolher qual ramo mais lhe agrada e buscar se especializar no assunto. O Direito do Trabalho é uma dessas áreas e promete uma carreira promissora para os profissionais que se destacarem. Pensando nisso, preparamos o post de hoje com as opções de atuação em 4 carreiras trabalhistas. Acompanhe.

1. Juiz do trabalho

A magistratura é uma carreira muito sonhada por bacharéis e estudantes do curso de Direito, principalmente porque oferece um plano de carreira excepcional e vencimentos atrativos. Entretanto, é necessário ter muito foco, esforço e dedicação para alcançar esse objetivo.

O concurso público que dá acesso ao cargo é um dos mais difíceis do país e conta com várias fases. Após aprovado, o juiz atuará como substituto por um período de 10 anos até obter a progressão de carreira e tornar-se juiz titular.

A função do juiz do trabalho é julgar conflitos e garantir que os direitos trabalhistas sejam integralmente respeitados. Sua função é de grande responsabilidade e de extrema relevância para a sociedade.

A vantagem do juiz do trabalho em relação aos outros magistrados reside no edital do concurso, que tem um conteúdo programático muito mais específico, dispensando o estudo de muitas disciplinas diferentes.

2. Procurador do trabalho

Outra carreira muito almejada pelos profissionais do Direito é a de procurador do trabalho. Esse cargo faz parte das funções do Ministério Público do Trabalho (MPT) e tem como escopo central fiscalizar o cumprimento da legislação trabalhista, principalmente por parte dos empregadores.

Dessa forma, o procurador do trabalho pode promover ações públicas em defesa dos interesses coletivos, manifestar-se em processos trabalhistas e mediar conflitos grevistas.

Tanto o concurso de juiz do trabalho como o de procurador exigem uma experiência mínima de 3 anos de prática jurídica. O concurso de procurador também é composto por diversas fases de provas objetivas, subjetivas e orais, assim como provas de títulos.

O cargo oferece excelentes vencimentos, condizentes com a grande responsabilidade da função.

3. Advogado trabalhista

Saindo das carreiras públicas, o advogado trabalhista é um profissional que atua defendendo os interesses das empresas e de seus colaboradores.

Ele atua nas relações empregatícias regidas pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a exemplo dos casos de rescisão trabalhista, cálculo de direitos, pagamento de comissões e acidente de trabalho.

A carreira de advogado trabalhista é bastante promissora, uma vez que a demanda por profissionais da área é sempre alta, principalmente em períodos de crise econômica, em que o número de demissões aumenta. O advogado que se destaca no mercado pode obter salários consideráveis e, até mesmo, maiores que os oferecidos pelas carreiras públicas.

Outra opção de atuação nessa área é a de advogado correspondente, profissional que faz diligências para escritórios trabalhistas de outras comarcas e tem a possibilidade de aumentar seu networking, incrementar a renda, trabalhar em horário flexível, além de ganhar experiência.

Se interessou sobre a correspondência? Para que você possa se especializar nessa área de atuação, não deixe de baixar nosso e-book: O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

4. Consultoria em Direito do Trabalho

Finalmente, uma carreira que tem se destacado nos últimos anos é a de consultoria em Direito do Trabalho. As funções dos profissionais desse ramo estão relacionadas à identificação de melhorias e de vulnerabilidades no setor de RH das empresas.

Além disso, o consultor trabalhista poderá auxiliar na negociação e na elaboração dos contratos de trabalho, indicar a forma mais eficiente de gerenciar os funcionários e evitar que a empresa seja alvo de multas e processos trabalhistas.

Esse tipo de consultoria tem um forte viés preventivo e garante que uma organização não comprometa a sua saúde financeira com indenizações trabalhistas que podem chegar a ser milionárias. Com isso, a empresa também ganha em credibilidade e fidelização de clientes, já que pode construir para si uma imagem de socialmente responsável.

O consultor trabalhista tem surpreendentes perspectivas de salários, principalmente se atuar de forma estratégica e buscar sempre por atualizações.

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3 opções de carreira para advogados na área do Direito Civil

O Direito Civil é uma das áreas mais atraentes do mundo jurídico. É nessa vertente que são tratadas as relações mais comuns da sociedade, estabelecidas entre particulares.

Casamentos, divórcios, falecimentos, contratos de compra e venda: tudo isso é estudado e trabalhado por esse ramo do Direito.

A seguir, conheça 3 boas opções de carreira na área para você se especializar:

Do que trata o Direito Civil?

O Direito Civil regulamenta as relações estabelecidas entre particulares, pessoas físicas ou jurídicas, no âmbito privado.

Dentro desse ramo do Direito, podemos citar algumas divisões: Contratos, Família, Direito do Consumidor e Direitos Reais. E são exemplos de relações regidas por esta área: compra e venda, locação, casamento e divórcio, abertura de inventários, dentre outras.

O profissional do Direito que optar por se especializar no Direito Civil terá uma vasta gama de opções de carreira, tanto na advocacia quanto em cargos públicos. Falaremos, a seguir, sobre 3 opções de carreira. Confira.

1. Advocacia privada

Nesse caso, o profissional poderá trabalhar como advogado autônomo ou como funcionário de um escritório ou no setor jurídico de uma empresa.

Poderá, ainda, como um advogado correspondente, ou simplesmente como assessor jurídico de empresas e pessoas físicas em geral, oferecendo aconselhamento e orientações na forma da Lei.

Na esfera do Direito Civil, o advogado tem a função de defender os seus clientes em casos que envolvam questões particulares relacionadas a situações jurídicas como as que citamos acima.

Seja o cliente pessoa física ou jurídica, a figura do advogado é muito importante, pois esse profissional será necessário não só para acompanhar o cliente em audiências e acordos extrajudiciais e para representá-lo e orientá-lo juridicamente, mas também no planejamento estratégico para evitar o surgimento do conflito.

Vale lembrar que, para atuar como advogado, é imprescindível que o bacharel em Direito tenha sido aprovado na prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), esteja regularmente inscrito nos quadros da Ordem e em dia com as suas obrigações.

Além disso, é interessante que o advogado que deseja trabalhar com Direito Civil se especialize em uma das vertentes que integram a área, que, como já vimos, é muito abrangente.

A preparação para o trabalho pode ser feita por meio de cursos de pós-graduação, como especialização, mestrado e doutorado.

2. Advocacia pública

Há também oportunidade de carreira em cargos públicos para advogados voltados para as causas do Direito Civil.

Um exemplo é a profissão de defensor público, o bacharel poderá representar clientes designados pelo Estado que não dispõem de recursos para arcar com assessoria jurídica.

É um cargo que exige, a aprovação em concurso público, de provas e títulos, mas não precisa estar inscrito no quadro da OAB para exercer as suas funções.

3. Assessoria jurídica pública

Outra opção interessante para os bacharéis em Direito e advogados que pretendem trabalhar com Direito Civil no setor público, é a assessoria jurídica.

O assessor jurídico presta esclarecimentos e auxílio técnico a diversos cargos de chefia dos órgãos públicos, como desembargadores, juízes, procuradores e promotores.

Ele é o profissional que zela pela aplicação e observação da lei em diversos casos analisados e julgados pelo órgão para o qual foi designado, por meio da emissão de pareceres técnicos.

Ademais, elabora ainda minutas das peças, dos documentos oficiais e dos contratos e acordos próprios do órgão para o qual trabalha.

 

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Como o advogado deve agir em uma audiência de conciliação?

Durante uma audiência de conciliação, o advogado deve atuar no sentido de encontrar a melhor opção para o seu cliente, assim ele não terá prejuízos em detrimento do processo judicial. Mas como deve agir o advogado nesse tipo de audiência para atingir esses objetivos? Conheça agora todas as dicas que preparamos sobre a postura e a atuação do advogado nessa etapa da ação jurídica!

O que é uma audiência de conciliação?

A audiência de conciliação é a fase do processo em que as partes tentarão firmar um acordo, que tem força de decisão judicial, a fim de evitar o ajuizamento da ação ou a audiência de instrução e julgamento.

É uma fase preliminar em que o juiz atua como conciliador e orienta o autor e o réu a conversar sobre a demanda e tentar acordar a melhor solução para o conflito. Esse tipo de audiência também poderá ser mediada por um outro profissional, não necessariamente um juiz, chamado de conciliador, mediador ou juiz leigo, com treinamento específico para essa função.

Caso as partes não cheguem a um acordo, uma nova fase da lide será iniciada, chamada de audiência de instrução e julgamento, com apresentação de provas e argumentos cuja finalização se dará com a decisão judicial da ação proposta.

Vale ressaltar que a audiência de conciliação ocorre necessariamente na presença dos advogados das partes, de acordo com regra mais atual trazida pelo novo CPC. Isso significa que esses profissionais terão um papel crucial e obrigatório no firmamento do acordo.

Com orientações e aconselhamentos, o advogado deverá conduzir o seu cliente a tomar a melhor decisão.

Conheça abaixo as principais dicas sobre como atuar em uma audiência de conciliação:

Observe os interesses do cliente

Postura essencial em qualquer tipo de relação jurídica, o advogado sempre deve observar os interesses de seu cliente para defendê-lo nos processos judiciais.

No caso da audiência de conciliação, o advogado deverá conversar previamente com o seu cliente e apresentar a ele todas as possibilidades de acordo e o que poderá ser oferecido pelo advogado da parte contrária.

Diante dessas opções, o cliente explicará ao advogado a sua posição e quais são os seus objetivos com a demanda em questão. É preciso que o advogado atente-se para a posição exposta pelo cliente, mas que estabeleça com ele limites mínimos e máximos de negociação.

Caso contrário, na hipótese de não comparecimento do cliente e representação por procuração, o advogado ficará engessado para negociar os termos do acordo e possivelmente não conseguirá o melhor resultado.

Entenda os preceitos básicos do Direito

Para qualquer matéria de Direito e para qualquer tipo de demanda judicial, também é importantíssimo que o ordenamento jurídico seja observado pelo advogado. Lembre-se: não é porque o acordo é realizado na presença de um conciliador e não há processo estabelecido que as regras do Direito brasileiro não devem ser cumpridas.

E todos sabemos que assegurar o cumprimento das leis e das regras vigentes é uma das funções primordiais do advogado, seja qual for a situação.

Leve em conta a celeridade processual

Além de verificar os interesses de seu cliente, o advogado deverá considerar que, caso o acordo seja firmado, as partes resolverão o conflito de forma mais rápida e efetiva, afinal de contas, no meio jurídico, não é novidade para ninguém que o judiciário está sobrecarregado e as ações têm demorado cada vez mais para serem julgadas.

Questões relativamente simples, que poderiam ser resolvidas com diálogo e ponderação entre as partes, têm demorado longos anos para chegar a uma solução. Diante disso, é preciso deixar claro para o cliente que um acordo pode trazer mais agilidade e eficácia para a resolução do conflito, tendo em vista que, possivelmente, o processo levará muitos anos para ser decidido.

Agora, depois de aprender como agir em uma audiência de conciliação, que tal assistir a série de vídeos feitas pelo Juiz de Direito José de Andrade Neto e se tornar Expert em audiências! Aproveite também para ganhar experiência prática vendo a atuação real de outros profissionais através do nosso parceiro Audiências Online.

Tem alguma dica ou conselho para os advogados que nunca participaram de uma audiência de conciliação ou tem pouco conhecimento sobre o assunto? Comente conosco.

 

3 opções de carreira na área do Direito do consumidor

O curso de Direito é bastante dinâmico e oferece uma variedade de opções para seus bacharéis. São várias as áreas e oportunidades de trabalho que o profissional formado neste curso deverá analisar para escolher aquela que mais lhe agrada. Mas para auxiliá-lo nessa escolha, falaremos hoje sobre uma dessas áreas jurídicas que está cada vez mais em alta no mercado: o Direito do consumidor. Conheça a seguir todas as possibilidades!

Sobre o que se trata o Direito do consumidor?

O Direito do consumidor, regido pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) e pelo Código Civil, é a vertente jurídica que trata das relações de consumo. Essas relações são firmadas entre o consumidor e o fornecedor de produtos ou de serviços, que estabelecem entre si direitos e obrigações mútuas. O advogado consumerista poderá atuar em defesa do consumidor ou do fornecedor, de acordo com a posição ocupada por seu cliente.

São exemplos de relações regidas pelo Direito do consumidor a compra e venda de qualquer bem, pessoalmente ou via internet, a troca de produtos, o direito de arrependimento e a responsabilidade civil das administradoras em danos causados em estacionamento.

Há também as relações que envolvem a aquisição de serviços de qualquer espécie, como a contratação de guias turísticos, de aulas particulares e a relação entre cliente e advogado.

O profissional especializado no Direito Consumerista também poderá atuar em atividades administrativas, como consultor de empresas do ramo do consumo, como na elaboração de contratos, termos de acordo, pareceres etc.

Agora que elaboramos um panorama sobre o Direito do consumidor, confira abaixo as opções de carreira nessa área:

1. Defesa do Consumidor

O Código de Defesa do Consumidor é, de maneira geral, protetivo quanto àquele que adquire o bem ou o serviço oferecido pelo fornecedor. Isso acontece porque o consumidor é visto como a parte mais vulnerável da relação de consumo, aquela que necessita da proteção e da defesa de seus direitos.

Ao adquirir um produto ou contratar um serviço, o consumidor pode se deparar com uma série de problemas, desde vícios ocultos, até má prestação dos serviços contratados. O advogado que atua na defesa do consumidor deverá direcionar os seus trabalhos à busca pela reparação dos danos causados pelo fornecedor.

Um exemplo de descumprimento de deveres na relação de consumo é o inadimplemento no pagamento da contraprestação ajustada entre as partes. Neste caso, será necessário que o advogado ajuíze uma ação de cobrança, dentro do âmbito do Direito de Consumidor, para cobrar do consumidor o pagamento das parcelas em atraso, acrescidas de juros e correção monetária.

2. Defesa do Fornecedor

Do outro lado da relação jurídica e consumerista, o fornecedor, como o próprio nome diz, é aquele que fornece o produto ou o serviço adquirido pelo consumidor.

As suas obrigações consistem em entregar o bem ou prestar a atividade contratada na forma requisitada pelo adquirente, e de acordo com as normas e os preceitos legais do CDC e do ordenamento brasileiro.

O advogado do fornecedor atuará na parte contrária ao consumidor, a fim de defendê-lo das acusações propostas na ação, bem como no pedido de sanções e reparações para os casos em que a outra parte não cumprir com as suas obrigações.

3. Consultoria jurídica

Além de atuar como advogado em processos que envolvem o Direito do consumidor, o profissional dessa área também poderá prestar consultoria para empresas, estabelecimentos comerciais e empresários.

São atividades que envolvem o aconselhamento, a elaboração de contratos, a emissão de pareceres e a realização de funções administrativas em órgãos públicos, como registro de marcas, obtenção de alvará de funcionamento, dentre outras atividades administrativas.

Vale lembrar que, para atuar como advogado, é imprescindível que o bacharel em Direito tenha sido aprovado na prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), esteja regularmente inscrito nos quadros da Ordem e em dia com as suas obrigações.

Gostou das opções de carreira que explicamos envolvendo o Direito do consumidor? Quer saber mais sobre áreas e possibilidades de trabalho no mundo jurídico?

 

O que fazer em uma audiência de justificação?

Ao longo de um processo, o advogado pode atuar em alguns tipos de audiência. Uma delas é a audiência de justificação, modalidade que aparece em situações mais raras, se comparada às audiências de instrução e julgamento ou conciliação.

Por ser específica, muitos profissionais ficam em dúvida sobre como se portar perante o juiz ou como fazer a apresentação de documentos e a intimação de testemunhas. Por isso, no post de hoje, trazemos para você todas as informações sobre a audiência de justificação. Acompanhe.

A audiência de justificação

Esse tipo de audiência ocorre em dois momentos do processo e serve para que o juiz obtenha informações adicionais acerca das alegações do autor. As duas situações em que ocorre a audiência de justificação são:

  1. Ação de reintegração ou manutenção de posse: nesse caso, o juiz designa a audiência de justificação para que o autor prove sua posse e o esbulho por parte do réu, uma vez que a petição inicial e os documentos que a acompanham não foram suficientes. O réu é chamado para comparecer e participar, caso queira, mas não se defende na oportunidade;
  2. Tutela de urgência: designada nos casos em que os pressupostos para a concessão da tutela não foram suficientemente demonstrados na petição inicial. Dessa forma, confere maior segurança à concessão da medida cautelar.

O papel do advogado na audiência de justificação

A boa postura do advogado na audiência de justificação é fundamental. A sua função é garantir a igualdade de condições entre o réu e o autor, promovendo a defesa de seu cliente. Em alguns casos, o Código de Processo Civil (CPC) dispensa a oitiva de testemunhas.

Um desses casos acontece, por exemplo, na audiência de justificação da ação de reintegração de posse. Nessa situação, a audiência é designada exclusivamente para que o autor faça prova do que foi alegado, o que fundamentaria a reintegração. O réu não pode produzir provas. Com isso, fica prejudicado o contraditório, a defesa do réu, já que o juiz pode conceder a reintegração.

O advogado do réu, na ação de reintegração, ao receber a intimação para a audiência de justificação, deve juntar aos autos o rol de testemunhas e os documentos que fundamentarão o debate em audiência. Isso deve ser feito para que seja possível conferir paridade às partes.

É comum, porém, que o juiz siga a norma do CPC e ignore o pedido de intimação das testemunhas do réu. O que fazer nesse caso? Comparecer com as testemunhas, independentemente de intimação. Dessa forma, a decisão do juiz respeitará o contraditório, o que evita prejuízos ao cliente enquanto parte do processo.

O comportamento do advogado perante o juiz

O magistrado pode negar a oitiva das testemunhas do réu, ainda que elas compareçam à audiência. O poder de persuasão do advogado pode não ser suficiente para mudar o ponto de vista do juiz.

Ainda que essa seja uma atitude enérgica pelo advogado, ele deve se portar de maneira firme, porém educada, sem manifestar sua desaprovação de forma ríspida, grosseira. O indicado é que o advogado registe os protestos na ata da audiência. Dessa forma, transmite credibilidade ao juiz e ao cliente e demonstra respeito pelas decisões jurídicas.

Um argumento interessante a ser usado — sempre de maneira respeitosa — é dizer que o juiz deve buscar as medidas que melhor atendam aos interesses das partes no processo. A oitiva de testemunhas e a apresentação de documentos contribuem para uma decisão mais bem fundamentada.

Acredite: a boa postura nas audiências é levada em consideração pelos magistrados ao longo da vida profissional dos advogados!

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3 opções de carreira para advogados na área criminal

A advocacia oferece uma variedade de opções de áreas para as quais o profissional poderá direcionar os seus estudos e serviços. Uma delas é a área criminal, na qual o advogado terá a opção de trabalhar com direito público e privado, além de também como correspondente. Pensando nisso, falaremos hoje sobre 3 possibilidades de carreira para os advogados na área criminal. Acompanhe!

1. Carreira criminal pública

Depois de se formar, o bacharel em Direito tem a opção de seguir a carreira pública, na qual ele poderá se especializar em diversas áreas. Uma delas é a área penal, que é alcançada por meio de concursos públicos, de provas e títulos. Em alguns casos, há a exigência de atuação prévia na advocacia.

A área criminal pública é representada pela atuação do Ministério Público, da Polícia e dos Tribunais. O objetivo do Direito Penal no âmbito público é proteger direitos e bens jurídicos fundamentais da sociedade e dos cidadãos, que são assegurados pelo ordenamento brasileiro, ou seja: o direito à vida, à liberdade, à integridade física, ao patrimônio, dentre outros.

São exemplos de profissões que atuam no âmbito do direito criminal público: delegado, policial civil ou militar, juiz ou promotor alocados nas diversas varas do Direito Penal, perito criminal, investigador, defensor público, além de outras atividades de apoio desses profissionais.

Se quiser saber um pouco mais sobre as vantagens da carreira pública, clique aqui.

2. Carreira criminal privada

O bacharel que optar por se especializar na advocacia criminal atuará no âmbito do direito privado, em defesa de seus clientes diante de questões que envolvam o Direito Penal.

Ajuizamento por contravenções penais, como a provocação de tumulto, e prisões em flagrante delito em crimes como o homicídio, são alguns dos exemplos de situações em que o advogado especializado nessa área deverá ser requisitado.

A sua atuação poderá se dar em defesa do réu ou do autor, dependendo da posição processual em que o cliente se encontrar.

No caso do cliente que é réu, a sua culpa ou a sua inocência no crime não são levadas em consideração. Aqui, o dever do advogado, enquanto criminalista, é realizar a sua defesa em conformidade com os preceitos do ordenamento jurídico brasileiro.

Por fim, vale lembrar que, para atuar como advogado, é imprescindível que o bacharel em Direito tenha sido aprovado na prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), esteja regularmente inscrito nos quadros da Ordem e em dia com as suas obrigações.

3. Advocacia correspondente

O advogado correspondente atua de forma remota como um auxiliar de um escritório de advocacia ou de um advogado autônomo. Por meio da realização de diversos atos que fazem parte do processo judicial, o advogado de apoio pode direcionar às suas atividades somente para a área criminal.

A sua atuação poderá se dar em atos típicos de todos os processos judiciais, como o protocolo de petições, a realização de despachos junto aos juízes e de cópias dos processos e de cumprimento de diligências.

Mais especificamente, executará também atividades específicas do processo penal, tais como o acompanhamento do cliente na realização de depoimentos, na reconstituição do crime, nas reuniões em penitenciárias etc.

A especialização do correspondente na área penal fará com que os serviços sejam prestados com mais qualidade, dinamicidade e agilidade, além de apresentar melhores resultados para os escritórios e advogados que optam por contratar a advocacia por correspondência.

Esses contratantes terão, ainda, mais economia de tempo, porque poderão se dedicar ao atendimento dos clientes em seus escritórios e à elaboração de peças mais complexas, além de reduzir os gastos com deslocamento e hospedagem de seus funcionários.

Se você possui interesse em ser Advogado Correspondente, não deixe de conferir nosso e-book O Guia Definitivo da Advocacia Correspondente.

Já atuou ou atua em uma das profissões citadas? Tem dicas e experiências para compartilhar com os bacharéis que querem atuar como advogados na área criminal? Deixe um comentário!

 

Outros 7 Filmes para Advogados Disponíveis no Netflix

No Netflix, existem muitos filmes e séries, dos mais diversos gêneros, que abordam o universo jurídico. Estrelados por grandes astros do cinema hollywoodiano e sucessos de crítica e público, tais longas, ao mesmo tempo em que são um grande divertimento para aquela sessão de cinema em casa, também podem ajudar os advogados e advogadas a refletirem sobre sua profissão.

Pensando nisso, resolvemos fazer uma continuação daquele post, trazendo mais filmes disponíveis atualmente no serviço de streaming mais famoso do mundo para você assistir, se divertir e se emocionar. Confira:

Testemunha de Acusação

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Começaremos nossa lista com um verdadeiro clássico dos filmes jurídicos. Lançado em 1957, Testemunha de Acusação foi dirigido por Billy Wilder e estrelado por Tyrone Power, Marlene Dietrich, e Charles Laughton. Na trama, Power interpreta Leonard Vole, um homem acusado do assassinato de uma rica viúva, que é defendido nos tribunais por Sir Wilfrid Robarts (Laughton), um veterano advogado que enfrenta problemas de saúde. O único álibi do réu é sua esposa fria e calculista, Christine (Dietrich), que concorda em testemunhar – não pela defesa, mas sim pela acusação.

Baseado numa peça de Agatha Christie, o longa é repleto de suspense do começo ao fim. Seu final é tão surpreendente que, após a exibição do longa nos cinemas americanos, uma voz em off pedia aos espectadores, durante os créditos finais, que não revelassem a reviravolta final para os amigos e familiares – o que, hoje, chamaríamos de spoilers.

O Cliente

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Baseado no livro homônimo de grande sucesso do autor John Grisham, este drama de suspense conta a história de um menino de 11 anos (Brad Renfro), que testemunha o suicídio de um advogado da máfia. Antes de morrer, o advogado lhe revela que seu cliente havia assassinado um senador, e onde o corpo estava escondido. Pressionado pelo FBI, pela Máfia e por um promotor (Tommy Lee Jones), o garoto decide contar com a ajuda da advogada Reggie (Susan Sarandon), uma alcoólatra em recuperação. No entanto, conforme as investigações avançam, tanto a vida de Reggie como a de seu jovem cliente passam a correr perigo nas mãos dos mafiosos.

O longa foi dirigido por Joel Schumacher, e, apesar de sua temática sombria, também foi um sucesso de bilheteria, tendo rendido quase 120 milhões de dólares nas bilheterias mundiais em seu lançamento. Além disso, por sua performance como Reggie, Sarandon foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz.

Hart’s War

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Estrelado por Bruce Willis e Colin Farrell, este drama foi lançado nos cinemas brasileiros como A Guerra de Hart, embora, na Netflix, ele apareça com seu título original. O longa conta a história de Tommy Hart (Farrell), um estudante de Direito que se alista no Exército para lutar na 2ª Guerra Mundial. Entretanto, ele acaba capturado pelos nazistas e levado para um campo de concentração, onde um soldado negro foi acusado de assassinar um branco. Outro prisioneiro, William McNamara (Willis), convence as autoridades do campo a ministrar um julgamento no local. Assim, enquanto Hart usa seu conhecimento para defender o soldado, McNamara elabora um plano de fuga. Misturando filmes jurídico e drama de guerra, o longa foi elogiado pelas atuações do elenco principal.

O Juri

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Também baseado numa obra de John Grisham, O Juri traz um grande elenco, que inclui John Cusack, Gene Hackman, Dustin Hoffman e Rachel Weisz. O longa gira em torno de um julgamento, em que uma viúva decide processar uma poderosa companhia, que ela acredita ser a responsável pela morte de seu marido. Para isso, ela contrata o advogado Wendell Fohr (Hoffman). Entretanto, um dos jurados, Nicholas Easter (Cusack), em parceria com Marlee (Weisz), tem seus próprios planos ao manipular o júri com seus próprios objetivos.

O roteiro do filme altera levemente a trama original de Grisham, substituindo a indústria de tabaco pela de armas, com o objetivo de evitar comparações com o thriller O Informante, que também girava em torno de uma fabricante de cigarros. Ainda assim, o longa foi elogiado pelo próprio autor, que disse que era um filme “inteligente e repleto de suspense”.

Um Crime de Mestre

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Mais conhecido por seu papel como Hannibal Lecter, o premiado ator Anthony Hopkins interpreta aqui um personagem quase tão sinistro quanto o icônico vilão de O Silêncio dos Inocentes: o rico Ted Crawford, acusado de assassinar a esposa após descobrir que ela o traía. Ele terá de enfrentar o jovem e ambicioso promotor público Willy Beachum (Ryan Gosling), uma estrela em ascensão com 97% de vitória nos casos em que atuou. Parecia mais um caso simples para Beachum antes de assumir um cargo na agência Wooton Sims. Entretanto, ele não contava com a inteligência e o poder de manipulação de Crawford, que cria um complexo labirinto com o objetivo de conseguir sua absolvição.

O longa baseia-se no embate psicológico entre os dois protagonistas, que se torna ainda mais intenso graças às elogiadas performances de Gosling e Hopkins. Outro destaque também é a direção de Gregory Hoblit, especialista em dramas legais, que já havia comandado outro longa desta lista, A Guerra de Hart, bem como o clássico As Duas Faces de um Crime, também disponível na Netflix.

O Leitor

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Ambientado na Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, o longa conta a história do jovem Michael (David Kross), que se envolve com a misteriosa Hanna Schmitz (Kate Winslet). Ela seduz o impressionável adolescente, e ela o pede que leia seus livros para ele. Quase uma década depois, Michael, já um estudante de Direito, assiste aos julgamentos de várias mulheres nazistas acusadas de crimes de guerra. O jovem fica surpreso ao descobrir que uma das rés é ninguém menos que Hanna, a quem ele não via há anos. Durante o julgamento, várias revelações chocantes irão revelar a verdade sobre o violento passado de Hanna.

Por sua excelente performance como Hanna, Kate Winslet ganhou o Oscar, o Globo de Ouro, o BAFTA e o SAG de Melhor Atriz. Além disso, o longa ainda recebeu indicações ao Oscar de Melhor Filme, Diretor, Fotografia e Roteiro Adaptado.

A Condenação

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Este tocante drama conta a história dos irmãos Betty Anne (Hilary Swank) e Kenny (Sam Rockwell). Quando uma jovem é assassinada, Kenny acaba preso pela polícia. Mesmo com vários depoimentos a seu favor, Kenny acaba condenado à prisão perpétua. Sem poder pagar por um advogado, Betty Anne decide ela mesma retomar os estudos e se formar em Direito, a fim de inocentar o irmão.

Baseado numa história real, A Condenação é um belo conto sobre amor fraternal e perseverança, conduzido pelas ótimas atuações de Swank e Rockwell.

Gostou das dicas de hoje? O seu filme preferido não entrou na lista?

Se quiser outras indicações, não deixe de conferir nosso e-book com 50 Filmes e 10 Séries que Todo Advogado Precisa Conhecer.

O papel do advogado em uma audiência de instrução e julgamento

Uma das principais atividades do dia a dia de qualquer advogado é a realização de audiências de instrução e julgamento. Em quase todas as áreas do Direito, elas fazem parte da rotina advocatícia: em juizados especiais, na justiça do trabalho, nas varas criminais e até mesmo na rotina do fórum cível.

Mas quais são exatamente as expectativas em relação à atuação do advogado nessas audiências? Como ela funciona e quais são as melhores estratégias a se adotar? Confira nossas respostas para essas e outras perguntas!

Afinal, o que é uma audiência de instrução e julgamento?

Basicamente, essa é uma fase do processo na qual o juiz não apenas ouve argumentos orais das partes e testemunhos necessários para a solução do caso, como também soluciona eventuais problemas que o impedem de sentenciá-lo. Ou seja, é uma audiência que visa preparar o processo para que se possa elaborar uma solução adequada, ou até mesmo propor acordos em alguns casos.

Com as metas de produtividade do CNJ, as constantes reformulações no andamento do processo (para torná-lo mais célere) e o aumento de demandas judiciais, essa fase oral tem ganhado cada vez mais importância. Oralmente, não há tantos entraves burocráticos, as partes podem se expressar livremente e as decisões são tomadas imediatamente pelo juiz.

Quais são as melhores práticas para se adotar nessas audiências?

1. Estude previamente suas teses

O advogado deve chegar na audiência extremamente preparado. Isso significa, entre outras coisas, conhecer bem todos os fatos e fases já ocorridas no processo, saber se é possível realizar um acordo e, mais importante, estudar bem suas teses de defesa ou acusação.

Seja o cliente autor ou réu, existe a possibilidade de o advogado ter que realizar atos orais durante a audiência — agravos, protestos, impugnações, etc —, por isso é imprescindível conhecer os artigos pertinentes para o caso e poder levantá-los naquele momento. Despreparo é um dos piores erros que um advogado pode cometer em audiências. Se quiser saber quais são as outras falhas, leia nosso artigo com 5 coisas que advogados recém-formados fazem errado em audiências.

2. Conheça bem o caso em mãos

Além disso, é essencial conhecer o caso com o qual se está lidando. Na audiência de instrução, o advogado poderá levantar aquelas petições e argumentos ignorados pelo juiz, ou não respondidos pela parte contrária. Além disso, é preciso que ele seja rápido na defesa de seu cliente, especialmente em áreas de tradição mais oral, como a justiça do trabalho. O profissional de Direito deverá estudar bem o seu caso e conhecer as súmulas e jurisprudência mais atualizadas.

3. Desqualifique ações da outra parte

Caso perceba ações de má-fé da outra parte, como recursos claramente protelatórios para atrasar o processo, não deixe de evidenciá-los para o juiz. É importante prestar atenção a cada ato praticado pelo outro advogado, já que eles podem influir na decisão final do juiz sobre o caso.

4. Trate o juiz com muito respeito

Jamais, em hipótese alguma, desrespeite o juiz em uma audiência. Além de ser a pessoa que decidirá o futuro de seu cliente, essa cortesia também serve para assegurar seu futuro e reputação profissional.

Não se deixe levar pelo mau humor do juiz, ou a má conduta da outra parte. Tenha paciência e faça o possível para registrar em ata todas os seus argumentos e discordâncias com os fatos ocorridos em audiência.

5. Agrave, proteste e exerça suas prerrogativas advocatícias

O advogado tem diversas prerrogativas para assegurar recursos futuros e registrar suas discordâncias. Na justiça do trabalho, é fundamental protestar em audiências de instrução e julgamento, já que isso abre caminho para novas discussões no tribunal.

No fórum cível, o agravo de instrumento sofreu modificações recentemente com o novo Código de Processo Civil, mas ainda é essencial para assegurar os direitos de seu cliente. Na dúvida, inclua essas ações na ata ou na defesa.

Agora que você já sabe quais são as melhores estratégias para se adotar em uma audiência de instrução e julgamento, que tal assistir a série de vídeos feitas pelo Juiz de Direito José de Andrade Neto e se tornar Expert em audiências! Aproveite também para ganhar experiência prática vendo a atuação real de outros profissionais através do nosso parceiro Audiências Online.

 

Quais as vantagens que o advogado pode obter com a Carteira da OAB?

Muitos bacharéis, recém-formados em Direito e, ainda em dúvida sobre quais rumos tomar na carreira, ficam indecisos quanto a tirar ou não a carteira da OAB. É importante que eles saibam que as vantagens de ter esse documento são inúmeras. Primeiramente, existem certas atividades que são exclusivas de quem estiver inscrito na Ordem. Não basta se graduar na faculdade e passar no exame, peças processuais e certas diligências de correspondência jurídica só poderão ser feitas e assinadas caso o bacharel esteja regularmente inscrito emitido com a carteira da OAB.

A segunda principal vantagem está na proteção conferida pelo órgão de classe aos advogados inscritos. O profissional é valorizado pelo seu trabalho e os valores mínimos a serem cobrados pelas diligências são tabelados. No post de hoje, destacaremos outros benefícios, como convênios de descontos, que o advogado passa a ter quando obtém a carteira da OAB. Siga a leitura e confira!

Convênios de saúde

As Seccionais da OAB espalhadas por todo o país oferecem uma grande variedade de benefícios quando o assunto é saúde. O inscrito tem direito a pacotes especiais para planos de saúde e odontológico. Os descontos, muitas vezes, abrangem exames laboratoriais, diárias em hospitais e compra de medicamentos. Profissionais liberais como fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas também firmam parcerias com a OAB e oferecem melhores preços aos seus pacientes inscritos nas seccionais.

Parcerias educacionais

Para incentivar o aprimoramento e a valorização dos profissionais da advocacia, o órgão de classe tem, a cada ano, aumentado suas parcerias com instituições educacionais. O leque de descontos do advogado é enorme: varia desde cursos de pós-graduação e especializações, até cursos de idiomas e preços mais baixos na escola para os filhos do portador da carteira. Os descontos podem chegar a 50%, o que faz uma diferença significativa no orçamento do profissional. Só nesse quesito, já vale a pena pensar em alavancar a sua carreira e tirar a carteira da OAB.

Descontos

Além das áreas da saúde e da educação, a OAB busca firmar outras parcerias interessantes. Confira algumas:

Entretenimento

Os advogados têm incontáveis benefícios na redução de preços para ingressos de cinemas, teatros, shows, palestras e boates. Sem falar em descontos em livrarias, academias, hotéis, bares, restaurantes, locação de veículos, salões de beleza e lojas dos mais diversos ramos. Além disso, as seções e subseções da OAB sempre buscam promover festas, churrascos e outros eventos a preços de custo ou até mesmo de forma gratuita para integração e lazer dos advogados inscritos.

Postos de combustíveis

O bacharel ou estagiário que obtém a carteira da OAB também poderá pagar menos para abastecer o carro. Os descontos podem chegar a R$ 0,10 no preço do litro de gasolina e 5% na troca de óleo. Esse é um benefício e tanto para o bolso, especialmente para o profissional que mora em grandes cidades onde há vários fóruns, delegacias e penitenciárias em locais afastados.

Passagens aéreas

Recentemente, o Conselho Federal da OAB firmou uma parceria incrível com a Companhia Aérea LATAM (a antiga TAM). Advogados, estagiários e familiares passarão a contar com descontos de até 12% para passagens aéreas com destinos nacionais e internacionais. A empresa também oferece descontos em pacotes de viagens com hospedagem e aluguel de carros. As compras podem ser feitas online ou nas lojas físicas da LATAM em todo o Brasil.

Além de todas essas vantagens, o advogado poderá usufruir das salas da OAB para elaboração de petições, acompanhamentos processuais e atendimento ao cliente.

Esses convênios e parcerias entre o órgão de classe e as diversas instituições são apenas mais um atrativo para obter a carteira da OAB, dado que o documento é de extrema relevância para que o bacharel conquiste reconhecimento e tenha um diferencial para atuar em um mercado que é cada vez mais concorrido.

Cadastro no Juris Correspondente

Advogados, Sociedades de Advogados e Estagiários associados à Caixa de Assistência aos Advogados de diversas Seccionais da OAB ganham descontos de até 30% na assinatura dos planos do Juris Correspondente (exceto plano mensal). Para adquirir agora um plano com o valor especial acesse nosso link de Convênios.

É importante que o advogado portador da carteira da OAB não se esqueça de consultar sua seção ou subseção para verificar quais convênios e parceiras estão disponíveis. Lembrando que estes descontos variam muito de estado para estado.

Gostou de ficar sabendo as vantagens de tirar a carteira OAB? Então, o que acha de compartilhar este post nas redes sociais para que seus amigos também saibam desses benefícios?

 

Advogado correspondente: OAB-RJ aprova proposta de piso para audiências

No último dia 06 de outubro de 2016, o Conselho Pleno da OAB do Rio de Janeiro aprovou uma proposta que estipula um piso para a realização de audiências de conciliação ou instrução de julgamento por advogados correspondentes em R$ 150,00. Segundo a proposta, este é o valor mínimo que correspondentes devem cobrar para realizar serviços do tipo.

Além disso, caso o advogado deva realizar outras audiências no período de um mês, haverá um ajuste decrescente no valor dos honorários, respeitando-se a regra abaixo:

  • a) de 5 a 10 audiências: desconto de até 20%;
  • b) de 11 a 20 audiências: até 35%;
  • c) de 21 a 40 audiências: até 50%;
  • d) acima de 40 audiências: até 65%;

Valor fixo para pagamento mensal

Além disso, o texto também diz que buscadores e correspondentes poderão “dispor em contrato um valor fixo para pagamento mensal dos trabalhos de correspondência realizados, independentemente da natureza ou quantidade de atos realizados” sendo o valor mínimo fixo de R$ 3.089,75, que deve ser pago ao profissional, com assistência total na comarca da sede do advogado.

Como uma das grandes dificuldades de qualquer advogado é a precificação de seus serviços, não deixe de conferir algumas dicas imperdíveis nos artigos: Precificação: o que considerar ao calcular seus honorários e Como cobrar seus primeiros honorários como advogado?

Fontes: ConJur e site da OAB/RJ.

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